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1. O que é relativismo cultural?


É a postura de tolerância e respeito em relação a costumes e traços
culturais diferentes dos nossos. O que justifica, durante o século XIX,
a percepção dos antropólogos de que a sociedade europeia era
homogênea e integrada?
R.: É o fato de eles não terem percebido que por trás da aparente
uniformidade da vida social europeia existiam insuperáveis diferenças.
Não conseguiam diferenciar, por exemplo, o analfabetismo de certos
grupos europeus da ausência da escrita nas sociedades iletradas.

3. Explique o significado da sentença “a antropologia é a


ciência da alteridade”.
R.: Significa que a antropologia busca investigar o outro, aquele que
é essencialmente diferente de nós.

4. O que é aculturação? O fato de os imigrantes italianos


terem introduzido no Brasil o consumo de massas nas refeições
regulares, um importante aspecto da sua cultura original, indica
que houve aculturamento do povo brasileiro? Justifique sua
resposta.
R.: Aculturação é o processo por meio do qual sociedades diferentes,
entrando em contato, tendem a intercambiar traços culturais e
costumes. No caso dos imigrantes italianos, o fato de eles terem
introduzido no Brasil o consumo de massas nas refeições regulares
significa que houve sim aculturamento do povo brasileiro, uma vez
que a chegada e fixação dos italianos no Brasil desencadeou um
processo de interação entre as cozinhas brasileira e italiana, levando
o Brasil a incorporar pratos típicos da Itália em sua alimentação.
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1.Por que o preconceito da sociedade europeia, em relação


às culturas exóticas no século XIX, se mantem até a atualidade?
Pelo fato do euro centrismo ainda ser algo muito recorrente nos dias
atuais, apesar de toda a disseminação para que
o preconceito diminuísse e fosse esquecido pelas pessoas.
O euro centrismo consiste na ideia que
os ideais, valores e modos de viver da cultura europeia estão acima
das demais culturas e povos, assim, muitos europeus se acham
superiores a outros povos.
Por conta disso, o preconceito vindo dos europeus não diminui,
pelo contrário, faz com que essas pessoas sejam cada vez mais
intolerantes com as demais pessoas de outros países.

2. O que estimula o preconceito em relação ao “índio”?


R.: Na Europa parece existir toda uma serie de influências culturais
e históricas que incentiva os indivíduos a focalizar sua cultura e sua
própria personalidade em contraposição ao que se pensa ser mais
distante da civilização. Em outras palavras, é como se a única forma
possível ainda hoje em dia compara-se com as ‘Tribos’ mais
estranhas e exóticas, ainda que saibamos que elas plasticamente já
não existem atualmente.

3. Nas sociedades pluralistas o preconceito em relação aos


grupos diferentes {minorias} é menor? Por que?
R.: Contrariamente ao que costuma se pensar o pluralismo não traz
maior tolerância ou, seja como for, essa tolerância não se exercita
por igual com todos os membros da sociedade. Com as minorias em
nenhum caso. O preconceito de grupo só parte na sociedade
diferenciada pluralista.
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3.
R.: A cultura. Na obra " As estruturas elementares de Parentesco" o
autor ressalta que o homem nasceu com características incestuosas,
que seriam inerentes à sua natureza.
Portanto, a cultura preenche uma universalidade vaga, como está, e
a transforma em regra. Neste sentido, a cultura tem um caráter
interventivo, estabelecendo uma base de equilíbrio.
Ele afirma também, que o casamento deixa de ser algo erótico, mas,
que faz parte da economia e divisão de trabalho entre os sexos.
A cultura tem a obrigação tem o dever de substituir o acaso e
impor organização.

4.
R.: Levi Strauss defende a teoria do estruturalismo, que é
representada pelo conceito da estrutura social. Porém a
organização de dados empíricos, entende que a estrutura social
organiza, conecta e relaciona os elementos entre os grupos e
instituições.

5.
R.: Levi Strauss discorda de uma sociedade ser arcaica ou sem
história, pelo fato do observador não conhecer a história a li existente,
se não há conhecimento das histórias e crenças, não se pode julgar
ultrapassada. Mesmo havendo poucos traços, não se pode julgar
a inexistência de uma história. O desconhecimento não torna a
sociedade sem história, deve-se interagir e buscar a história ali
presente.
6.
R: As diferenças entre as sociedades só podem ser explicadas pela
sua própria história, segundo Strauss os indígenas são
representados pela sua cultura e crenças adquiridas, representam
o modelo de sua sociedade. Conforme o texto “Os estruturalistas
aceitavam a existência de diferentes sociedades: aquelas mais
simples ou tradicionais, e aquelas complexas, ou modernas.
Distinguiram essas sociedades também como capitalistas e não
capitalistas, mas afirmavam que essa diferença só poderia ser
explicada em função de sua própria história e da relação que cada
sociedade mantém com o meio natural e social. Deslocavam a
ênfase metodológica da observação - principal pedra de toque do
funcionalismo para a construção teórica e abstrata de um conceito.”

7.
R: Lévi Strauss utiliza o princípio que a estrutura é uma elaboração
teórica, onde possui a capacidade de dar sentido a dados empíricos
de certa realidade. Assim a estrutura social, estabelece diversas
relações entre os elementos.

8.
R: O método estruturalista busca a relação existente entre como o
homem vive e a prende a realidade e como organiza os dados desta
percepção.

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