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3 B D
Se o movimento for retardado, a componente tangencial da for- C
ça resultante que age no carrinho em P será mais bem representada
pelo vetor:
a) I; b) II; c) III; d) IV; e) V.
6 No ponto B, a componente da força resultante que age na esfera
Resolução:
No movimento retardado, a componente tangencial da força resultan- pendular, na direção tangencial à trajetória, é mais bem caracterizada
te tem sentido oposto ao de V . pelo vetor:
Vetor V a) c) e) Nenhum dos
anteriores.
Resposta: e
b) d)
4 A intensidade da componente tangencial da força resultante
que age no carrinho em P vale:
a) zero; b) 2,0 N; c) 1,0 N; d) 0,50 N; e) 0,25 N.
Resolução:
Ponto B: movimento acelerado.
Resolução:
Ft tem a mesma direção e o mesmo sentido de V .
| at | = | γ | = 0,50 m/s2
Resposta: a
| Ft | = m | at | = m | γ |
170 PARTE II – DINÂMICA
7 No ponto C, a componente da força resultante que age na esfera 10 (Cesgranrio-RJ) Uma nave Mariner permanece alguns meses
pendular, na direção tangencial à trajetória, é mais bem caracterizada em órbita circular em torno de Marte. Durante essa fase, as forças que
pelo vetor: agem sobre a nave são, em um referencial inercial ligado ao centro do
a) c) e) Nenhum dos planeta:
anteriores.
b) d)
Resolução:
Ponto C: local de transição de movimento acelerado para movimento
retardado.
a) c) e)
at = 0 ⇒ Ft = 0
Resposta: e
b) d)
8No ponto D, a componente da força resultante que age na esfe-
ra pendular, na direção tangencial à trajetória, é mais bem caracteriza-
da pelo vetor:
a) c) e) Nenhum dos Resolução:
anteriores.
O movimento da nave é circular e uniforme sob a ação da força gravi-
tacional que faz o papel de resultante centrípeta.
b) d)
Resposta: c
No instante citado, é correto que: 12 Considere um carro de massa 1,0 · 103 kg percorrendo, com ve-
a) o movimento é acelerado e F1 = m α; locidade escalar constante, uma curva circular de 125 m de raio, conti-
b) o movimento é retardado e F1 = m α; da em um plano horizontal. Sabendo que a força de atrito responsável
c) o movimento é acelerado e F1 + F2 cos θ = m α; pela manutenção do carro na curva tem intensidade 5,0 kN, determine
d) o movimento é retardado e F1 + F2 cos θ = m α; o valor da velocidade do carro. Responda em km/h.
e) o movimento é retardado e F1 + F2 sen θ = m α.
Resolução:
Resolução: m v2
O movimento é retardado, pois a resultante de F1 e F2 na direção tan- Fcp = Fat ⇒ = Fat
R
gencial à trajetória tem sentido oposto a V . 3 2
1,0 · 10 v
Ft = m α = 5,0 · 103
125
F1 + F2 cos θ = m α Donde: v = 25 m/s = 90 km/h
(+)
tura da trajetória cresça uniformemente C Fcp P
1
com a coordenada de posição x. Sendo F a intensidade da resultante
das forças que agem na partícula, qual dos gráficos a seguir melhor
traduz F versus x?
a) c) e) b) No caso de o movimento ser retardado, a força resultante deve
F F F admitir uma componente tangencial (Ft ) de sentido contrário ao
2
do movimento.
Pelo fato de o movimento ser circular, a força resultante deve ad-
mitir uma componente centrípeta (Fcp ).
2
Fcp P
2
0 x 0 x C
F2
Ft
2
Resolução:
A resultante das forças que agem na partícula é centrípeta.
m v2
F=
R 15 A figura abaixo mostra a fotografia estroboscópica do movi-
Mas: R = Ro + kx
mento de uma partícula:
m v2
Logo: F = Normal
Ro + kx
Sendo m, v, Ro e k constantes, F é função decrescente de x.
Tangente V P I
Resposta: c
II
14 E.R. A figura representa uma partícula em movimento circu-
IV III
lar no instante em que ela passa por um ponto P de sua trajetória.
Sabendo que o movimento acontece no sentido anti-horário, repro-
duza a figura, desenhando o vetor que representa a força resultante
sobre a partícula nos seguintes casos:
A resultante das forças que atuam na partícula no ponto P é mais bem
representada pelo vetor:
a) I; b) II; c) III; d) IV; e) V.
Resolução:
C P Admitindo-se que o movimento ocorra da esquerda para a direita, ele
será acelerado e, nesse caso, a componente tangencial da força resul-
tante será dirigida para a direita.
Por outro lado, como o movimento é curvilíneo, a força resultante de-
a) quando o movimento é acelerado; verá admitir uma componente centrípeta.
b) quando o movimento é retardado.
Ft
Resolução: P Vetor l
a) No caso de o movimento ser acelerado, a força resultante deve
admitir uma componente tangencial (Ft ) de mesmo sentido que
1
o movimento. F
Pelo fato de o movimento ser circular, a força resultante deve ad- Fcp
mitir uma componente centrípeta (Fcp ).
1
A resultante total, nesse caso, é F1 , dada por:
F1 = Ft + Fcp Vetor lll Vetor ll
1 1
172 PARTE II – DINÂMICA
Fcp = P – FB
v v v
FB = P – Fcp
P F P P P
F Ponto C: FC
F
Fcp = FC – P
FC = P + Fcp
Nos casos I, II e III, a partícula está dotada de um dos três movimentos
citados abaixo: P
A — movimento uniforme;
B — movimento acelerado; Portanto:
C — movimento retardado. Fc > FA > FB
A alternativa que traz as associações corretas é:
a) I – A; II – B; III – C. d) I – B; II – C; III – A. Resposta: b
b) I – C; II – B; III – A. e) I – A; II – C; III – B.
c) I – B; II – A; III – C.
18 Uma pista é constituída por três trechos: dois retilíneos, AB e
Resolução: CD, e um circular, BC, conforme representa a vista aérea abaixo.
Caso I: F = Ft + Fcp
1 1
D
Ft tem o mesmo sentido de V e o movimento é acelerado.
1
Ft = 0 e o movimento é uniforme. O
2 C
Caso III: F = Ft + Fcp
3 3
Resposta: c A B
VA P
|ΔV | = V 2
Teorema de Pitágoras:
Resposta: 21 F2 = P2 + F2cp
F2 = (m g)2 + (m ω2 R)2
19 Considere uma partícula de massa M descrevendo movimento F2 = (4,0 · 10)2 + (4,0 · 102 · 7,5)2 ⇒ F = 50 N
circular e uniforme com velocidade de intensidade v. Se o período do
movimento é igual a T, a intensidade da força resultante na partícula é: Resposta:
d) π M v ;
F
a) M v ;
T T
b) 2M v ; e) 2π v. A
T T 0
c) 2π M v ;
T
Resolução: |F | = 50 N
A força resultante no MCU é centrípeta; logo:
2
Fcp = M v (I) 21 A partícula indicada na f igura descreve uma trajetória circu-
R
MCU: v = Δs = 2 π R lar de raio R e centro O. Ao passar pelo ponto A, verif ica-se que
Δt T sobre ela agem apenas duas forças: F1 e F2 .
R= v T (II)
2 π A
2
Substituindo (II) em (I): Fcp = M v
v T F1
2 π θ v
Fcp = 2 π M v
T
O F2
Resposta: c
Sendo m a massa da partícula e v a sua velocidade vetorial em A, é
20 Um ponto material de massa 4,0 kg realiza movimento circular
correto que:
2
O
A F1 + F2 = m v
r R
2
F1 + F2 cos θ = m v
P R
Resposta: d
174 PARTE II – DINÂMICA
22 Um bloco de massa 4,0 kg descreve movimento circular e uni- Desprezando o efeito do ar e supondo que E1 e E2 se mantenham
forme sobre uma mesa horizontal perfeitamente polida. Um fio ideal, sempre alinhadas com o centro, aponte a alternativa que traz o valor
de 1,0 m de comprimento, prende-o a um prego C, conforme ilustra o correto da relação T1/T2, respectivamente das forças de tração nos fios
esquema: (1) e (2):
a) 2; b) 3 ; c) 1; d) 2 ; e) 1 .
1,0 m 2 3 2
C
Resolução: T
MCU de E1: T1 = m ω2 2 L ⇒ 1 = m ω2 L (I)
2
MCU de E2: T2 – T1 = m ω2 · L (II)
De (I) e (II):
Se a força de tração no fio tem intensidade 1,0 · 102 N, qual a velocidade T1 3 T1 T1 2
angular do bloco, em rad/s? T2 – T1 = ⇒ T2 = ∴ =
2 2 T2 3
Resolução: Resposta: d
Fcp = T ⇒ m ω2 R = T
4,0 ω2 1,0 = 1,0 · 102 25 E.R. Um carro percorre uma pista circular de raio R, contida
ω = 5,0 rad/s em um plano horizontal. O coeficiente de atrito estático entre seus
pneus e o asfalto vale μ e, no local, a aceleração da gravidade tem
módulo g. Despreze a influência do ar.
Resposta: 5,0 rad/s
a) Com que velocidade linear máxima o carro deve deslocar-se ao
longo da pista, com a condição de não derrapar?
23 Na figura abaixo, uma esfera de massa m = 2,0 kg descreve so- b) A velocidade calculada no item anterior depende da massa do
bre a mesa plana, lisa e horizontal um movimento circular. A esfera está carro?
ligada por um fio ideal a um bloco de massa M = 10 kg, que permanece MCU
em repouso quando a velocidade da esfera é v = 10 m/s. Fn
m
r Orifício
C Fat
M
P
Resolução:
Sendo g = 10 m/s2, calcule o raio da trajetória da esfera, observando a a) Na figura, estão representadas as forças que agem no carro:
condição de o bloco permanecer em repouso. A reação normal da pista (Fn ) equilibra o peso do carro (P ):
Resolução: Fn = P ⇒ Fn = m g (I)
(I) Equilíbrio de M: T = M g ⇒ T = 10 · 10 (N)
Já a força de atrito ( Fat ) é a resultante centrípeta que mantém o
T = 100 N carro em movimento circular e uniforme (MCU):
2 2,0 (10)2
(II) MCU de m: T = m v ⇒ 100 = R Fat = Fcp ⇒ Fat = m v
2
(II)
R
R
R = 2,0 m
Como não há derrapagem, o atrito entre os pneus do carro e o
solo é do tipo estático.
Resposta: 2,0 m
Assim:
24 A figura representa duas esferas iguais, E e E , que, ligadas a fios Fat ≤ Fat ⇒ Fat ≤ μ Fn (III)
d
1 2
inextensíveis e de massas desprezíveis, descrevem movimento circular Substituindo (I) e (II) em (III), vem:
e uniforme sobre uma mesa horizontal perfeitamente lisa:
m v2 ≤ μ m g ⇒ v ≤ μ g R
R
L
L (2)
(1)
Logo: vmáx = μ g R
E2
E1
b) A velocidade calculada independe da massa do carro.
Tópico 3 – Resultantes tangencial e centrípeta 175
Direção inicial
26 (Unesp-SP) Numa calçada de uma rua plana e horizontal, um A
patinador vira em uma esquina, descrevendo um arco de circunfe-
rência de 3,0 m de raio. Admitindo-se g = 10 m/s2 e sabendo-se que
o coeficiente de atrito estático entre as rodas do patim e a calçada
é μe = 0,30, a máxima velocidade com que o patinador pode realizar a ma- 0
nobra sem derrapar é de:
v1
a) 1,0 m/s. c) 3,0 m/s. e) 9,0 m/s.
b) 2,0 m/s. d) 5,0 m/s.
27 Um carro deverá fazer uma curva circular, contida em um plano Vmáx = 12 m/s = 43,2 km/h
horizontal, com velocidade de intensidade constante igual a 108 km/h. O carro não conseguirá fazer a curva (irá derrapar), pois V ⬎ Vmáx
Se o raio da curva é R = 300 m e g = 10 m/s2, o coeficiente de atrito (60 km/h ⬎ 43,2 km/h).
estático entre os pneus do carro e a pista (μ) que permite que o veículo
faça a curva sem derrapar: b) Vmáx independe de m.
a) é μ ≥ 0,35;
b) é μ ≥ 0,30; Respostas: a) Não, pois a velocidade do carro (60 km/h) é maior que
c) é μ ≥ 0,25; a máxima permitida (43,2 km/h); b) Não, pois a velocidade máxima
d) é μ ≥ 0,20; independe da massa do carro.
e) está indeterminado, pois não foi dada a massa do carro.
29 E.R. Na figura seguinte, um carrinho de massa 1,0 kg descreve
Resolução: movimento circular e uniforme ao longo de um trilho envergado em
Atrito estático: forma de circunferência de 2,0 m de raio:
Fat ⭐ Fat ⇒ Fat ⭐ µ · Fn (I)
d
2
Fat = Fcp ⇒ Fat = m v (II) A
R
FN = P ⇒ FN = m g (III)
Substituindo (II) e (III) em (I), temos:
m v2 ⭐ µ m g ⇒ µ ⭓ v 2 2,0 m
R g R g
O
Sendo V = 108 km/h = 30 m/s, g = 10 m/s2 e R = 300 m, temos:
(30)2
µ⭓ ⇒ µ ⭓ 0,30
10 · 300
B
Resposta: b
28 (UFPel-RS – mod.) Um estudante, indo para a faculdade em A velocidade escalar do carrinho vale 8,0 m/s, sua trajetória pertence
a um plano vertical e adota-se |g | = 10 m/s2. Supondo que os pontos
seu carro, desloca-se num plano horizontal, no qual descreve uma A e B sejam, respectivamente, o mais alto e o mais baixo do trilho,
trajetória curvilínea de 48 m de raio, com uma velocidade constante determine a intensidade da força que o trilho exerce no carrinho:
em módulo. Entre os pneus e a pista, o coeficiente de atrito estático a) no ponto A; b) no ponto B.
é de 0,30.
176 PARTE II – DINÂMICA
Resolução: 30 (UFRJ) A figura representa uma roda-gigante que gira com ve-
Como o carrinho executa movimento circular e uniforme, em cada locidade angular constante em torno de um eixo horizontal fixo que
ponto da trajetória a resultante das forças que nele agem deve ser passa por seu centro C.
centrípeta. Calculemos a intensidade constante dessa resultante:
2
Fcp = m v
R
1,0 (8,0)2
Fcp = (N) ⇒ Fcp = 32 N
2,0
C
O peso do carrinho vale:
P = m g = 1,0 · 10 (N) ⇒ P = 10 N
a) No ponto A, o esquema das forças que agem no carrinho está
dado abaixo:
A
Fn = 22 N 2
A
Sendo Pap = 234 N e Pap = 954 N, temos:
A B
b) (I) + (II):
O Pap – Pap = 2 Fcp
B A
Fn = 42 N Avião B C
B
M
Tópico 3 – Resultantes tangencial e centrípeta 177
b) Pap – P = Fcp A
2
Pap – m g = m v
R
(250)2
Pap = 80 + 10 (N)
2 500
R
Pap = 2,8 · 103 N
C
Respostas: a) 15 s; b) 2,8 · 103 N Ao passar no ponto A, o mais alto do morro, a moto recebe da pista
uma força de reação normal 25% menor que aquela que receberia se
32 O pêndulo da figura oscila em condições ideais, invertendo su- estivesse em repouso nesse ponto. Se no local a aceleração da gravida-
cessivamente o sentido do seu movimento nos pontos A e C: de vale g, qual será o módulo da velocidade da moto no ponto A?
Resolução:
g
Fn
A C
v
B
A
A esfera tem massa 1,0 kg e o comprimento do f io, leve e inexten-
sível, vale 2,0 m. Sabendo que no ponto B (mais baixo da trajetória)
a esfera tem velocidade de módulo 2,0 m/s e que |g | = 10 m/s2, de- P
termine: R
a) a intensidade da força resultante sobre a esfera quando ela passa
pelo ponto B;
b) a intensidade da força que traciona o fio quando a esfera passa pelo C
ponto B.
Ponto A:
Resolução: P – FN = Fcp
a) No ponto B, ocorre a transição entre movimento acelerado e mo- P – 0,75 P = Fcp
vimento retardado; por isso, a componente tangencial da força 2
resultante é nula. Logo, no ponto B, a força resultante na esfera é 0,25 m g = m v
centrípeta. R
2
Fcp = m v ⇒ Fcp =
1,0 (2,0)2
(N) v= 1 g R
R 2,0 2
Fcp = 2,0 N
Resposta: 1 g R
2
A lata passa pelo ponto mais alto dos loopings com velocidade de g
5,0 m/s e adota-se, no local, |g |= 10 m/s2. Desprezando as dimensões
da lata e do bloco, determine a intensidade da força vertical que o blo-
co troca com o fundo da lata no ponto mais alto dos loopings.
Resolução:
No ponto mais alto dos loopings, temos:
2
Fn + P = Fcp ⇒ Fn = m v – m · g
R
2
Fn = 2,0 5,0 – 10 ⇒ O ponto A é o mais alto da trajetória e por lá o conjunto moto-pi-
Fn = 30 N
1,0 loto, que tem massa M, passa com a mínima velocidade admissível
Resposta: 30 N para não perder o contato com a superfície esférica. Supondo que
a aceleração da gravidade tenha módulo g, analise as proposições
a seguir:
35 E.R. No esquema abaixo, um homem faz com que um balde (01) No ponto A, a força vertical trocada pelo conjunto moto-piloto e
cheio de água, dotado de uma alça fixa em relação ao recipiente, o globo é nula.
realize uma volta circular de raio R num plano vertical. (02) No ponto A, a força resultante no conjunto moto-piloto tem in-
A tensidade M g.
(04) No ponto A, o peso do conjunto moto-piloto desempenha a fun-
ção de resultante centrípeta.
(08) No ponto A, a velocidade do conjunto moto-piloto tem módulo
gR .
g (16) Se a massa do conjunto moto-piloto fosse 2M, sua velocidade no
ponto A teria módulo 2 g R .
Dê como resposta a soma dos números associados às proposições
corretas.
Resolução:
(01) Correta.
Sabendo que o módulo da aceleração da gravidade vale g, respon- O conjunto moto-piloto não comprime o globo.
da: qual a mínima velocidade linear do balde no ponto A (mais alto
da trajetória) para que a água não caia? (02) Correta.
A única força atuante no conjunto moto-piloto no ponto A é a
Resolução: força peso (M g), que é a resultante.
Ao passar em A com a mínima velocidade admissível, a água não troca
forças verticais com o balde. Assim, a única força vertical que nela age é (04) Correta.
a da gravidade, que desempenha o papel de resultante centrípeta: No ponto A:
Ponto A: P = Fcp Ft = 0 e Fcp = P
m v2mín
mg=
R (08) Correta.
m v2mín vmín = g R
Donde: vmín = g R =m g ⇒
R
v (16) Incorreta.
A
A velocidade no ponto A independe da massa do conjunto
moto-piloto.
P = Fcp
Resposta: 15
O R
37 (Unicamp-SP) Uma atração muito popular nos circos é o “Globo
Nota: da Morte”, que consiste em uma gaiola de forma esférica no interior da
• vmín independe da massa de água. qual se movimenta uma pessoa pilotando uma motocicleta. Considere
um globo de raio R = 3,6 m.
Tópico 3 – Resultantes tangencial e centrípeta 179
IV II
III
A
C FC
FD FB
D B 0 t1 t2 t3 t
O
P P Com base neste enunciado, responda aos três testes seguintes:
FA
38 Qual das setas numeradas de I a V melhor representa a força
A
resultante em M num instante do intervalo de 0 a t1?
P
a) I. b) II. c) III. d) IV. e) V.
em que: Resolução:
F = força aplicada pelo apoio Intervalo de 0 a t1: movimento circular acelerado.
P = peso do conjunto
Ft
M Movimento
b) Ponto C: FC = 0
m V2mín
Fcp = P ⇒ =m g
R
F
Vmín = g R ⇒ Vmín = 10 · 3,6 (m/s) Fcp
Seta ll
Respostas: a)
FC
C Resposta: b
Seta lV
Fcp
O
Resposta: d
F Ft
FA B FE
C D 44 (Unifesp-SP) Antes de Newton expor sua teoria sobre a força da
gravidade, defensores da teoria de que a Terra se encontrava imóvel
Resposta: no centro do Universo alegavam que, se a Terra possuísse movimento
FB FD
de rotação, sua velocidade deveria ser muito alta e, nesse caso, os ob-
FC
jetos sobre ela deveriam ser arremessados para fora de sua superfície,
A
FA
B C D
FE
E a menos que uma força muito grande os mantivesse ligados à Terra.
Considerando-se o raio da Terra igual a 7 · 106 m, o seu período de rota-
ção de 9 · 104 s e π2 = 10, a força mínima capaz de manter um corpo de
42 Uma partícula de massa 3,0 kg parte do repouso no instante massa 90 kg em repouso sobre a superfície da Terra, num ponto sobre
t0 = 0, adquirindo movimento circular uniformemente acelerado. Sua a linha do Equador, vale, aproximadamente:
aceleração escalar é de 4,0 m/s2 e o raio da circunferência suporte do a) 3 N. d) 450 N.
movimento vale 3,0 m. Para o instante t1 = 1,0 s, calcule a intensidade b) 10 N. e) 900 N.
da força resultante sobre a partícula. c) 120 N.
Tópico 3 – Resultantes tangencial e centrípeta 181
T Fat = Fcp ⇒ µB mB g = mB ω2 20
B B
F = 4 π 2m R ⇒ F = 4 · 10 · 90 ·472 · 10 (N)
2 6
µB = ω 20
2
T (9 · 10 ) (II)
g
F ⯝ 3,1 N
Dividindo-se (I) por (II), obtém-se:
Resposta: a ω2 40
µA g µA
= ⇒ =2
µB ω 20 2 µB
45 Na situação esquematizada na f igura, a mesa é plana, ho-
g
rizontal e perfeitamente polida. A mola tem massa desprezível, Observe que as velocidades angulares de A e B são iguais.
constante elástica igual a 2,0 · 102 N/m e comprimento natural (sem
deformação) de 80 cm. vA µ
Respostas: a) = 2; b) A = 2
vB µB
90 cm
47 (Ufla-MG) Um dos fatores que influem no desempenho de um
carro de Fórmula 1 é o “efeito asa”. Esse efeito, que pode ser mais ou
menos acentuado, surge na interação do ar com a geometria do car-
ro. Quando se altera o ângulo de inclinação dos aerofólios, surge uma
força vertical para baixo, de forma que o carro fica mais preso ao solo.
Considerando-se um carro com “efeito asa” igual ao seu peso, coefi-
Se a esfera (massa de 2,0 kg) descreve movimento circular e uniforme, ciente de atrito estático μe = 1,25 entre pneus e asfalto e g = 10 m/s2,
qual o módulo da sua velocidade tangencial? esse carro pode fazer uma curva plana horizontal de raio de curvatura
100 m, sem deslizar, com velocidade escalar máxima de:
Resolução: a) 90 km/h.
2
Fe = Fcp ⇒ K Δx = m v b) 144 km/h.
R c) 180 km/h.
2,0 v2
2,0 · 102 · (0,90 – 0,80) = ⇒ v = 3,0 m/s d) 216 km/h.
0,90
e) 252 km/h.
Resposta: 3,0 m/s
Resolução:
46 O esquema seguinte representa um disco horizontal que, aco- Atrito estático:
Fat ⭐ Fat
plado rigidamente a um eixo vertical, gira uniformemente sem sofrer d
resistência do ar: m v2 ⭐ µ 2 m g
R e
ω v ⭐ 2 µe g R ⇒ vmáx = 2 µe g R
Sendo µe = 125, g = 10 m/s2 e R = 100 m, temos:
B A
vmáx = 2 · 1,25 · 10 · 100 (m/s)
vmáx = 50 m/s = 180 km/h
Resposta: c
Sobre o disco, estão apoiados dois blocos, A e B, constituídos de ma- 48 (Fuvest-SP) Um caminhão, com massa total de 10 000 kg, está
teriais diferentes, que distam do eixo 40 cm e 20 cm respectivamente. percorrendo uma curva circular plana e horizontal a 72 km/h (ou seja,
Sabendo que, nas condições do problema, os blocos estão na iminên- 20 m/s) quando encontra uma mancha de óleo na pista e perde com-
cia de deslizar, obtenha: pletamente a aderência. O caminhão encosta então no muro lateral
a) a relação vA/vB das velocidades lineares de A e de B em relação ao que acompanha a curva e que o mantém em trajetória circular de raio
eixo; igual a 90 m. O coeficiente de atrito entre o caminhão e o muro vale
b) a relação μA/μB dos coeficientes de atrito estático entre os blocos A 0,30. Podemos afirmar que, ao encostar no muro, o caminhão começa
e B e o disco. a perder velocidade à razão de, aproximadamente:
a) 0,070 m · s–2.
Resolução: b) 1,3 m · s–2.
a) v = ω R ⇒ v = ω 40 vA c) 3,0 m · s–2.
A A A
=2 d) 10 m · s–2.
vB = ω RB ⇒ vB = ω 20 vB
e) 67 m · s–2.
182 PARTE II – DINÂMICA
O
g
53°
Poça
de óleo
Muro
lateral
Resolução:
A força normal de contato exercida pelo muro lateral é a resultante No ponto A:
centrípeta que mantém o caminhão em trajetória circular. T – Pn = Fcp
2
A m v2A
Fn = Fcp ⇒ Fn = m v (II) T – m g cos 53° =
R L
3,0 (2,0)2
Substituindo (II) em (I), temos: T – 3,0 · 10 · 0,60 =
1,5
2
m α=µ m v T = 26 N
R
(20)2
α = 0,30 (m/s) ⇒ α ⯝ 1,3 m/s2 O
90 53°
Resposta: b T
O
Fat
O Fn
P
P
Resolução:
Céu
θ
F
Fcp
Mar
P Asa esquerda
do avião
Figura A
sen θ = 1 n2 – 1 (II)
n
Fcp
⇒ sen θ =
m v2 Asa esquerda
tg θ =
P cos θ R m g do avião
Donde: Figura B
2
R = cosθ v (III) Note e adote:
sen θ g π = 3; sen 30° = 0,50; cos 30° = 0,86; tg 30° = 0,60
Módulo da aceleração da gravidade: g = 10 m · s–2
Substituindo (I) e (II) em (III), temos: As distâncias envolvidas no problema são grandes em relação às
1 v2 dimensões do avião.
R=
n 1 n2 – 1 g
n a) Encontre uma relação entre θ, V, R e g para a situação descrita.
1 (40)2 b) Estime o módulo V da velocidade do avião, em m/s ou km/h.
R= · (m)
2 10 c) Estime o valor da altura H, acima do nível do mar, em metros, em
5 –1
3 que o avião estava voando.
Resolução:
Donde: R = 120 m
a) Durante a curva, o avião pode ser apresentado como fazemos a
seguir.
Resposta: 120 m
P = força da gravidade (peso)
52 (Fuvest-SP) Um avião voa horizontalmente sobre o mar com ve- Sy S = força de sustentação do ar
S
θ
locidade constante de módulo V, a ser determinado. Um passageiro,
sentado próximo ao centro de massa do avião, observa que a super- Sx R B
fície do suco de laranja, que está em um copo sobre a bandeja fixa ao θ
seu assento, permanece paralela ao plano da bandeja.
Estando junto à janela e olhando numa direção perpendicular à da
trajetória do avião, o passageiro nota que a ponta da asa esquerda do
avião tangencia a linha do horizonte, como mostra a figura A. O piloto
H
anuncia que, devido a um problema técnico, o avião fará uma curva de
180° para retornar ao ponto de partida. Durante a curva, o avião incli-
na-se para a esquerda, de um ângulo θ = 30°, sem que haja alterações Rochedo
no módulo de sua velocidade e na sua altura. O passageiro, olhando Mar
sempre na direção perpendicular à da velocidade do avião, observa C
Resolução:
53 No esquema a seguir, representa-se um pêndulo cônico ope-
rando em condições ideais. A esfera pendular descreve movimento
circular e uniforme, num plano horizontal, de modo que o afasta- 60° T
mento angular do f io em relação à vertical é θ. Sendo g o módulo
Fcp
do campo gravitacional do local e r o raio da circunferência descrita
pela esfera pendular:
θ θ
g Fcp
tg 60° =
P
m ω2 R
tg 60° = m · g
r ω2 0,10 3
3=
10
ω = 10 rad/s
a) calcule o período de revolução do pêndulo;
b) discuta, justificando, se o período calculado no item anterior seria
modificado se o pêndulo fosse levado para um outro local, de ace- Resposta: 10 rad/s
g
leração da gravidade igual a .
4 55 (Unicamp-SP) As máquinas a vapor, que foram importantíssimas
Resolução: θ FT na Revolução Industrial, costumavam ter um engenhoso regulador da
a) sua velocidade de rotação, como é mostrado esquematicamente na f i-
Fcp m ω2 r gura abaixo. As duas esferas afastavam-se do eixo em virtude de sua
tg θ = = Fcp
rotação e acionavam um dispositivo regulador da entrada de vapor,
m g m g
g controlando assim a velocidade de rotação, sempre que o ângulo θ
ω =
2
tg θ (I) atingia 30°. Considere hastes de massas desprezível e comprimento
r mg
L = 0,2 m, com esferas de massas m = 0,18 kg em suas pontas, d = 0,1 m
(2 π)2
ω = 2 π ⇒ ω2 = 2 (II) e 3 ⯝ 1,8. Adote g = 10 m/s2.
T T
Tópico 3 – Resultantes tangencial e centrípeta 185
F
L
θ
Fcp
m m
Eixo de P
rotação
F = força aplicada
pela haste
F P
em que:
P = força da gravidade (peso) b) 5,5 rad/s
F = força aplicada pela haste
P
56 Em alguns parques de diversões, existe um brinquedo chamado
rotor, que consiste em um cilindro oco, de eixo vertical, dentro do qual
b) (I) sen θ = R – d é introduzida uma pessoa:
L
R – d = L sen 30° ω
R – 0,1 = 0,2 · 1
2 R
R = 0,2 m
d
g
Suporte
Donde: ω = g tg θ
R Resolução:
Fat
Equilíbrio na vertical:
3
Sendo g = 10 m/s , tg θ = ⯝ 1,9 = 0,6
2
3 3
e R = 0,2 m, vem: Fat = m g Fn
m g ⭐ µ Fn (I)
Fat⭐ µ FN mg
ω = 10 · 0,6 (rad/s)
0,2
186 PARTE II – DINÂMICA
R g
ω=
C R
b)
α
Pap = m g
1
Pap = m ω2 (R – h)
2
Resolução: (R – h)
α Pap = m g
2 R
Fn
R 30°
vmáx = 50 m/s = 180 km/h
1,0 m
Os pilotos que entram na curva com velocidade superior a 180 km/h m
derrapam. 2,0
60 60
60°
T1
E’
Resolução:
60°
E
ω
T2 60°
O
O triângulo ABE é equilátero. R
Fn 60°
T1 1 = T2 1 + 10
2 2
T1 = T2 + 20 (I) E‘
188 PARTE II – DINÂMICA
Q Q
θ α
A A
Resolução:
O
O
θ
θ B
B R1 R2
Fn
Fn Figura 1 Figura 2
y
Note e adote:
Fn
Os atritos e a influência do ar são desprezíveis.
C x
A aceleração da gravidade tem módulo g = 10 m/s2.
Fat
sen θ ⯝ 0,4; cos θ ⯝ 0,9 e π ⯝ 3.
x
P Determine:
Fat
Fat θ y
a) a intensidade F da força de tração, admitida constante em toda a
extensão do fio, em função de M e g;
b) a razão K = sen α / sen θ entre os senos dos ângulos indicados na fi-
θ
gura 2;
c) o número de voltas por segundo que o conjunto deve realizar no
caso de o raio R2 da trajetória descrita pela bola B ser igual a 0,10 m.
• Equilíbrio na vertical:
Fn = Fat + P Resolução:
y y