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A COMUNIDADE DE DEUS

(SOCIEDADE PERFEITA)

I. A PROMESSA DO REINO DE DEUS


1. Um reino que não passará (Dn. 2.42-45)
Como os dedos dos pés eram em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e
por outra será frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, mistrurar-se-ão
mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não mistura com o
barro. Mas nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais
destruído; este reino não passará a outro povo: esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas
ele mesmo subsistirá para sempre, como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio
de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e ou ouro. O grande Deus fez saber
ao rei o que há de ser futuramente. Certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.
Deus nesta profecia promete que irá inaururar após a sucessão de vários reinos construídos
pelo homem, um reino. O profeta afirma que este Reino será eterno, não será mais sucedido.
Deus atrevés desta revelação descortina para o orgulhoso e arrogante rei da Babílônia, o futuro
da história da humanidade até seu desfecho final, onde o próprio Deus, o Criador do Universo,
transferirá seu trono para este planeta e estabelecerá Seu reino, a luta não será entre homens em
busca de domínio universal, mas o próprio Deus se levantará de Seu lugar para vir conquistar a
terra. Quando é que isto irá se suceder? Quem serão os súditos deste Reino de Deus?

II. O ANÚNCIO DA CHEGADA DO REINO DE DEUS


1. João Batista (Mc. 1.15)
Quando João Batista surgiu o Povo de Deus que estava sob o jugo do Império Romano,
ansiava fervorosamente pelo cumprimento da promessa: a chegada do Reino de Deus, que seria
inaugruada com a presença do Messias. Eles imaginavam que o Messias lutaria com o romanos,
os venceria e inauguraria o Reino de Deus. Por isso quando João Batista se levantou no deserto
pregando que o Reino de Deus estava próximo, estava perto de se realizar, as multidões de todas
as classes afluíram para ouvirem seus discursos inflamados: O tempo está cumprido e o reino de
Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho (nesta boa notícia).
O tempo estava cumprido, ou seja, todas as profecias apontavam que havia chegado o
momento, que era aquela época, que era naquela geração, em que o Reino de Deus haveria de ser
inaugurado. Pode acontecer a qualquer momento.
2. Jesus Cristo
Jesus fora indicado por João Batista de que Ele era o Messias prometido e agora a atenção
de todos começou a se voltar para Jeusus.
A. O Reino de Deus: conteúdo principal da pregação de Jesus. (Lc. 4.43)
Ele afirmava para as multidões na judéia que instavam para que Ele não os dexasse: É
necessário que eu anuncie o evangelho (a boa notícia) do reino de Deus também às outras
cidades, pois para isto é que fui enviado. Com esta declaração Jesus deixou claro que o conteúdo
principal de sua pregação era sobre o Reino de Deus.
B. O Reino de Deus: Jesus declara que já está presente. (Mt. 12.28; Lc. 11.20)
Ao responder uma acusação dos fariseus de que ao expulsar demônios Jesus o fazia pelo
poder do principal dos demônios, Jesus dá a sequinte resposta: Se porém, eu expulso demônios
pelo dedo de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós. Com estas palavras Jesus
deixou claro que Ele era o Messias e que o Reino de Deus já estava presente, já havia sido
inaugurado com a Sua presença.
C. O Reino de Deus: Jesus declara que ainda está no futuro. (Lc. 22.18)
Quando por ocasião da santa ceia Jesus fez a seguinte declaração: pois vos digo que de
agora em diante não mais beberei do fruto da videira, até que venha o reino de Deus. Com esta
afirmação entedemos que apesar de o Reino de Deus haver sido inaugurado na primeira vinda de
Jesus ele só será plenamente estabelecido e concluído após a Sua segunda vinda. Então o Reino
de Deus está em processo? Está sendo estabelecido? Como é isto?

III. CARACTERÍSTICAS DO REINO DE DEUS


1. Não está focalizado em coisas. (Lc. 17.20)
Ao ser interrogado pelos fariseus, que não entederam ou não quiseram entender a
declaração de Jesus ao responder a acusação de que Ele expulsava demônios pelo maioral dos
demônios, sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus
com visível aparência. Como também quando interrogado por Pilatos se Ele era rei Jesus
confirmou porém esclareceu que seu Reino não era deste mundo (Jo. 18.36). Com isto Ele
esclareceu que o reino de Deus não está focalizado em coisas e muito menos numa vida
preocupada apenas por exterioridades.
A.Como o apego a magníficas construções.
Magníficas construções eram muito valorizadas e era o orgulho dos reis e súditos dos
reinos dominadores. Como o próprio Nabucodonosor expressou: Não é esta a grande Babilônia
que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder, e para glória da minha
majestade? (Dn. 4.30).
B. Como o apego a conquistas (dominação).
Os reis faziam questão em suas crônicas de relatarem a conquista de outros reinos,
fazendo relatos detalhados de suas vitórias colocando um por um o nome dos reis dominados.
C. Como o apego ao luxo.
O luxo e a pompa das cortes reais caracterizaram todos os reinos.
D. Como o apego ao poder.
Poder, poder para dominar o mundo era o desejo e o objetivo de todos os
conquistadores, e para isso e por causa disso eles não exitavam de cometer as maiores atrocidades
a todos aqueles os ameaçassem de tirar-lhes o poder ou colocassem barreiras para que não o
alcançasse, mesmo que estes fossem seus entes mais próximos como pai, mãe, filhos, esposa etc.
2. Está focalizado em pessoas (Lc. 17.21)
Jesus continuou descrevendo as características do Reino de Deus: Nem dirão Ei-lo aqui!
ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro em vós. Com isso Jesus mostra que o Reino de
Deus está focalizado em pessoas e especialmente numa vida preocupada com o interior, pois é
isto que determina o modo de ser.
A. O Erro do Marxismo.
Quando em 1848 Karl Marx redigiu o famoso Manifesto Comunista, onde encotram-
se esboçadas suas principais idéias filosóficas e políticas, ele colocou ali uma teoria que se fosse
entendia e aplicada pela humanidade, resolveria todos os problemas das pessoas, segundo ele. E
realmente o marxismo e uma solução quase perfeita (não estou aqui defendendo o socialismo),
pois segundo ele com o fim da luta entre o capital e o trabalho, desapareceria a miséria, os
ladrões, todos gozariam de paz e tranquilidade. Porém o erro fatal de Marx foi não considerar o
pecado.

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