1) A sociedade em nome coletivo é uma sociedade onde todos os sócios respondem de forma ilimitada, solidária e subsidiária pelas dívidas sociais.
2) Só podem ser sócios pessoas físicas e a administração só pode ser exercida por sócios.
3) A firma social é o nome empresarial da sociedade em nome coletivo e só pode ser composto pelo nome de um ou mais sócios.
1) A sociedade em nome coletivo é uma sociedade onde todos os sócios respondem de forma ilimitada, solidária e subsidiária pelas dívidas sociais.
2) Só podem ser sócios pessoas físicas e a administração só pode ser exercida por sócios.
3) A firma social é o nome empresarial da sociedade em nome coletivo e só pode ser composto pelo nome de um ou mais sócios.
1) A sociedade em nome coletivo é uma sociedade onde todos os sócios respondem de forma ilimitada, solidária e subsidiária pelas dívidas sociais.
2) Só podem ser sócios pessoas físicas e a administração só pode ser exercida por sócios.
3) A firma social é o nome empresarial da sociedade em nome coletivo e só pode ser composto pelo nome de um ou mais sócios.
DIREITO DIREITO EMPRESARIAL II - 5º PERÍODO NOTURNO – TURMA “A” AULA Nº 9 EM 08 09 2022 – Professor Eduardo Barbosa
TEMA 1: O que é sociedade em nome coletivo?
Muito usada no século anterior aqui no Brasil,
principalmente nas décadas de 70 e 80, porém a tendência é o desuso, mas mantida pelo CCivil 2002.
No Código Comercial Brasileiro de 1.850 a
sociedade em nome coletivo era tratada pelos artigos 315 e 316, seguindo o Código Civil de 2002 o mesmo esquema básico daquele. As disposições específicas do CC/2002 sobre a sociedade em nome coletivo são contempladas, no que couber, pelo disposto a respeito das sociedades simples, art. 1.040.
Seus sócios somente podem ser pessoas físicas – o
que limita a formação de grupos societários com a utilização desse tipo.
Todos os sócios respondem perante terceiros de
forma subsidiária, solidária e ilimitadamente pelas dívidas sociais (arts. 1.023 e 1.039, § único). Internamente, podem os sócios regular, no ato constitutivo, ou por modificação unânime posterior, a limitação de suas responsabilidades. Esta possibilidade traz algum benefício a sócios minoritários, mas apenas se vier a ser alcançado um efeito positivo de uma ação de regresso contra outros sócios por dívida social que houverem pago.
Esse tipo de sociedade não mais se justifica na
sociedade atual em vista da responsabilidade ser ilimitada. A meu ver parece fora de propósito que podendo as pessoas realizar empreendimentos sem o comprometimento de seus bens particulares e familiares, optem pela responsabilidade ilimitada, total e solidária. Daí porque são poucos os casos de registros desta modalidade societária. Os beneficiários desta modalidade são os credores, pois todo o patrimônio particular dos sócios garante as obrigações assumidas.
Além dos requisitos previstos no art. 997, o
contrato social deve, necessariamente, indicar a firma social (antigamente também chamada de “razão social”), que é o tipo de nome empresarial passível de adoção pelas sociedades em nome coletivo.
Somente sócios podem exercer a administração da
sociedade em nome coletivo o que é outro fator limitativo de sua utilidade no campo empresarial. O uso da firma social é privativo dos administradores designados no contrato social. Diante do silêncio do contrato social, qualquer sócio poderá administrar a sociedade isoladamente. Art. 1.013.
Como regra geral, o credor particular do sócio não
pode requerer a liquidação da cota deste para a satisfação de seu crédito. Em caráter excepcional, a lei abre esta possibilidade nas seguintes hipóteses (relação fechada): a - se o contrato social, originariamente de prazo determinado, for prorrogado tacitamente; ou b – se, tendo ocorrido prorrogação do contrato por prazo determinado, aprovada pelos sócios, for acolhida judicialmente oposição pelo credor, efetuada no prazo do 90 dias do ato dilatório.
A sociedade em nome coletivo dissolve-se por
qualquer das causas previstas para a sociedade simples, além de chegar a tal resultado também pela decretação de sua falência.
A sociedade em nome coletivo é considerada o tipo
societário mais simples, genérico, de modo que, se no contrato social não ficar estipulado qual o tipo social, considerar-se-á a mesma em nome coletivo.
A sociedade em nome coletivo é a sociedade mais
simples, tanto nas estruturas como nas funções, por isso ela é considerada o protótipo das sociedades empresariais em geral. Se os sócios não demonstrarem expressamente a opção por determinado tipo societário, pode-se considerar que estamos diante de uma sociedade em nome coletivo.
É regida pelos arts. 1.039 a 1.045 do Código Civil,
sendo que na omissão desses dispositivos, será regulada em cará ter supletivo pelas normas da sociedade simples, conforme menciona o art. 1.040 do Código Civil.
Trata-se de uma sociedade estritamente de pessoal,
uma vez que a pessoa física de seus sócios, com seus atributos característicos é importantíssima para o desenvolvimento da sociedade e para as boas relações negociais com terceiros. A responsabilidade dos sócios é sempre solidária e ilimitada pelas obrigações sociais. Ilimitada porque ultrapassa os limites do patrimônio social quando este é insuficiente. Solidária em razão de responderem todos os sócios pelo que faltar para a total satisfação dos credores sociais, ou, na conformidade da lei: “quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda”.
Esgotados os bens sociais, os credores poderão
acionar um, alguns ou todos os sócios indistintamente, sem obedecer a qualquer ordem de prioridade na cobrança, pois a solidariedade se contrapõe ao benefício de ordem entre os sócios. Essa solidariedade é a característica distintiva da sociedade em nome coletivo, desde sua origem, abraçada não só pelo Código Comercial (art. 317) como também pelo Código Civil, art. 1.039).
Em regra, os credores particulares dos sócios
solidários não podem pretender a liquidação da cota que seu devedor possuir em sociedade em nome coletivo, ou mesmo como comanditado, em sociedade em comandita simples, porque a qualidade de sócio é pessoal, não podendo outra pessoa estranha ingressar no quadro social para substituir a retirada dos fundos do sócio executado, e, ainda, porque essa retirada implica a redução do capital na liquidação da sociedade, com grave prejuízo à empresa e aos sócios remanescentes. Somente na liquidação da sociedade, quando a empresa não se encontra em exercício, torna-se possível apurar a parte atribuível ao sócio devedor e sua execução, para pagamento de sua dívida particular.
Entretanto, o Código Civil previu duas possibilidades
para a execução dos bens do sócio em nome coletivo (ou solidário) por parte de seu credor particular:
a)Na prorrogação tácita do exercício da sociedade
(art. 1.043, § único, I). b)Na prorrogação contratual, em havendo oposição judicial de credor no prazo de 90 dias da data da publicação do ato dilatório (art. 1.043, § único, II).
Explica-se:
As sociedades constituídas por prazo determinado
extinguem-se quando esgotado o estabelecido no contrato ou nos estatutos. O código civil previu, entretanto, a hipótese de prorrogação tácita quando, vencido o prazo de duração, a sociedade não entrar em liquidação, sem oposição de sócio (art. 1.033) Nessa ocorrência, os credores poderão não concordar em se sujeitar à prorrogação e exigir seus créditos como se a sociedade estivesse em liquidação, promovendo a cobrança contra os bens comuns até o limite da participação do sócio devedor. Igualmente, os credores poderão opor-se judicialmente à prorrogação do contrato firmado por tempo determinado dentro do prazo de 90 dias, contados da publicação realizada pela Junta Comercial, por ocasião da averbação da dilação do Registro Público das Empresas.
O Código Comercial era omisso quanto à
possibilidade de limitação da responsabilidade entre os sócios, mas a doutrina a admitia: “Os sócios podem limitar a responsabilidade entre si, repartindo-a em proporções distintas. Exemplo: podem estipular no contrato que um ou mais sócios não serão obrigados para com os outros sócios, senão até a concorrência das suas cotas ou de certa quantia”. O Código Civil de 2002 tornou expressa a possibilidade de convenção a esse respeito (art. 1.039).
Observe-se que o acordo produz efeito somente
entre os sócios. Os credores, que não são parte no acordo de limitação recíproca de responsabilidade, não perdem o direito de executar os sócios na hipótese de o patrimônio não ser suficiente. Dessa forma, esgotados os bens da sociedade e verificando-se a insuficiência para pagamento de seu crédito, o credor pode valer-se da solidariedade entre os sócios, executando-os independentemente de qualquer ordem de precedência entre eles.
Somente depois de pagos os credores sociais é que
os sócios farão uso da convenção limitativa de sua responsabilidade, no exercício do direito de regresso uns contra os outros: aquele que pagou além do estipulado poderá exigir dos demais a diferença para reaver o quanto excedeu em pagamentos. A regra prevê a possibilidade de subtração do valor da parte de sócio que se tornou insolvente, assunto que será objeto de estudos no tema Falência.
A sociedade em nome coletivo, como ocorria na
legislação comercial, pode adotar exclusivamente firma social (art. 1.041). Firma, nome de pessoa; assinatura completa ou abreviada. No sentido técnico, é um nome comercial, pessoa jurídica, que não se confunde com a sociedade nem casa de comércio ou empresa. Pode ser individual ou singular, quando o empresário usa o seu próprio nome. Goza da personalidade jurídica depois de registrada, quando adquire direitos e assume obrigações própris e autônomos, diferentes daqueles de pessoa da vida civil; social ou coletiva, quando designa sociedade, companhia mercantil ou industrial, que adquire personalidade ao se registrar e em seu contrato, antecessora, a que já existia e foi substituída por outra; sucessora a que adquire todo o patrimônio da firma antecessora.
Dessa forma, o nome da sociedade somente pode
ser composto pelo nome de um ou alguns dos sócios, por extenso ou abreviadamente, acrescidos da expressão “e companhia” de forma abreviada ou por extenso. Se todos os nomes dos sócios que a compõem forem utilizados, nenhum acréscimo poderá ser usado, em obediência ao princípio da veracidade, previsto no artigo 34 da Lei n. 8.934/94.
A administração da sociedade sempre cabe à pessoa
física que, necessariamente ostentando a qualidade de sócio, é designada no contrato social. Na ausência desta designação, todos os sócios respondiam, na previsão da lei comercial (art. 316) pelo uso da forma social. A mesma regra foi mantida pelo CC 2002, na parte comum às sociedades (art. 1.013), aplicável por força do art. 1.040.
É da tradição do direito pátrio a impossibilidade de
pessoa estranha figurar como órgão de administração da sociedade em nome coletivo, mas é possível que o sócio administrador outorgue mandato a terceiros em situaç
Conforma-se tal premissa no fato de que pra
cederem suas cotas a terceiros estranhos, os sócios precisam da concordância dos demais (art. 1.003 do Código Civil), bem como pelo fato de que apenas sócios podem se tornar administradores da sociedade.
A sociedade em nome coletivo é um tipo societário
onde todos os sócios são solidários e todos respondem ilimitadamente pelas dívidas da sociedade, ou seja, a dívida da sociedade pode atingir os bens dos sócios. De acordo com o art. 1.039 do Código Civil, essa sociedade é constituída, necessariamente, por pessoas físicas. A administração desta sociedade cabe exclusivamente aos sócios, não podendo um terceiro exercer este papel administrativo (art. 1.042, Código Civil).
A sociedade em nome coletivo deve ser registrada
no órgão competente, motivo pelo qual tem personalidade jurídica e tem nome empresarial. O nome empresarial é composto pelo patronímico dos sócios ou alguns dos patronímicos, constando, ao final do nome, “& companhia” (& Cia).
Desta forma, o contrato social deve conter as
cláusulas previstas no artigo 997, com os devidos ajustes relativos ao nome empresarial que na sociedade em nome coletivo deve ser adotada a firma (composta pelo nome dos sócios), não podendo usar denominação social.
A sociedade em nome coletivo não é uma invenção
brasileira. Ela existe desde a idade média. Sua origem se deu no meio familiar daquela época em que as pessoas se associavam para o exercício de suas atividades e o patrimônio da sociedade se confundia com dos membros da família. Todos respondiam pelas dívidas da sociedade.
A constituição deste tipo de sociedade é restrita às
pessoas naturais (pessoas físicas, podendo ser empresário individual ou não), não sendo admitido que outras sociedades (pessoas jurídicas) participem do quadro societário de uma sociedade em nome coletivo.
Os sócios respondem ilimitadamente e
solidariamente entre eles pelas obrigações financeiras e fiscais. Contudo, considerando que há personalidade jurídica, há o benefício de ordem que deverá ser respeitado em caso de execução promovida por credores.
Esse tipo de sociedade também permite que os
sócios limitem entre si as suas responsabilidades no momento de elaboração do Contrato Social.
No que se refere ao objeto social, este tipo
societário pode explorar atividade econômica, comercial ou civil, na qual perante terceiros, os sócios respondem solidária e ilimitadamente.
Além disso, é possível utilizar a desconsideração da
personalidade jurídica.
Muito usado no século anterior aqui no Brasil,
principalmente nas décadas de 70 e 80, era costumeiro o patriarca colocar o nome da empresa Fulano de Tal & Filhos Cia. O fato dos bens particulares dos sócios ficarem sujeitos a responder pelas dívidas da sociedade em decorrência da responsabilidade ser ilimitada, certamente é o ponto principal para a sua quase inexistência na prática do mercado nacional.
Quais são as espécies de sociedade em nome
coletivo?
Tipo sociedade empresária:
-Deve ser registrada na Junta Comercial da
circunscrição local; -Esta sujeita a Lei das Falências, em caso de falência da sociedade, os sócios também serão considerados falidos.
Tipo sociedade simples:
-Registrada no RTDCPJ - Registro de Títulos e
Documentos e Civil de Pessoa Jurídica;-Registrada na OAB se sociedade de advogados; -Não pode falir.
Diferente do que ocorre na sociedade simples, se a
sociedade estiver funcionando normalmente o credor particular de sócio não pode, antes de dissolver-se a sociedade, pretender a liquidação da quota do devedor. Isto só será possível quando a sociedade houver sido prorrogada tacitamente, nos casos de sociedade com prazo determinado ou tendo ocorrido prorrogação contratual, for acolhida judicialmente oposição do credor, levantada no prazo de noventa dias, contado da publicação do ato dilatório (artigo 1.043). Embora não tenha validade perante terceiros, entre os sócios pode haver a limitação de responsabilidade, desde que prevista no contrato social ou em aditivo assinado por todos.
O incapaz não poderá ser sócio desta espécie de
sociedade, pois não há proteção patrimonial mínima necessária (art. 974 do CC).
As quotas dos sócios na sociedade em nome
coletivo, sendo a sociedade por tempo indeterminado, não são sujeitas à liquidação para pagamento de dívidas particulares dos sócios. Este é talvez o único atrativo para a constituição de uma sociedade em nome coletivo, haja vista que estando as quotas livres de liquidação em decorrência de dívidas pessoais dos sócios, dependendo das circunstâncias e não estando sujeita a desconsideração da pessoa jurídica, poderá ser utilizado este tipo societário como proteção ou blindagem patrimonial de sócios de boa fé, sujeito a dificuldade potencial.
No contrato deve conter também uma cláusula que
imponha responsabilidade ilimitada dos sócios, não sendo possível excluir qualquer sócio da responsabilidade subsidiária.
Destaca-se que neste tipo de sociedade é permitida
a participação de sócios sem que seja necessário contribuir com dinheiro ou bens para a integralização do capital social. Sua contribuição poderá ser efetivada com prestação de serviços (artigo 997, V).
O código civil faz poucas referências em termos de
regras para este tipo de sociedade (artigos 1.039 a 1.044). Para complementar sua constituição, funcionamento e administração, o código determina que devem ser aplicadas as normas da sociedade simples, isto naturalmente no que não conflitar com sua especificidade.
TEMA 2: O que é Sociedade em conta de
participação?
A sociedade em conta de participação (direito
brasileiro) ou conta da metade (direito português) é uma sociedade empresária que vincula, internamente, os sócios . É composta por duas ou mais pessoas, sendo que uma delas necessariamente deve ser empresário ou sociedade empresária.
A sociedade em conta de participação (direito
brasileiro) ou conta da metade (direito português) é uma sociedade empresária que vincula, internamente, os sócios . É composta por duas ou mais pessoas, sendo que uma delas necessariamente deve ser empresário ou sociedade empresária. Atualmente, os artigos de 991 a 996 do Código Civil brasileiro dispõem sobre essa modalidade societária.
Por ser apenas uma ferramenta existente para
facilitar a relação entre os sócios, não é uma sociedade propriamente dita, ela não tem personalidade jurídica autônoma, patrimônio próprio e não aparece perante terceiros.
O empreendimento é realizado por dois tipos de
sócios: o sócio ostensivo e o sócio participativo (esta denominação surgiu com o CC/2002, antes esse sócio era conhecido como sócio oculto). O sócio ostensivo (necessariamente empresário ou sociedade empresária) realiza em seu nome os negócios jurídicos necessários para ultimar o objeto do empreendimento e responde pelas obrigações sociais não adimplidas. O sócio participativo, em contraposição, não tem qualquer responsabilidade jurídica relativa aos negócios realizados em nome do sócio ostensivo.
Por estar prevista no Código Civil brasileiro e este
ser integrante da Constituição Federal, caracteriza- se por ser um instrumento legal de constituição de sociedades a partir de duas ou mais pessoas.
Antes da publicação da IN, a Coordenação-Geral de
Tributação (COSIT), órgão responsável por solucionar as consultas formuladas pelos contribuintes, consolidou seu entendimento na Solução de Consulta n° 121 de que as SCPs estariam desobrigadas de tal inscrição, mas que nada impediria que a RFB determinasse que todas as SCP se inscrevessem no CNPJ.
É importante salientar que a IN RFB Nº 1634/16
também estabelece que a inscrição das entidades perante o CNPJ pode se dar de ofício pela Administração, porém sem prever sanções mais severas do que a aplicação de multas pelo não cumprimento.
Fonte: Instrução Normativa RFB nº 1634, de 06 de
Maio de 2016
Reucuperação Judicial (lei 11.101/2005) - As
sociedades em conta de participação não têm legitimidade para requerer sua recuperação judicial, ainda que comprovem o devido registro de seus atos no órgão competente. Certa porque não tem legitimidade as pessoas impedidas de comerciar e as empresas sujeitas ao processo de liquidação extrajudicial como: transportes aéreos, seguradoras, instituições financeiras em geral. Também não podem requerer à concordata as sociedades irregulares o de fato e as sociedades em conta de participação. [Direito Empresarial (Comercial)Falência e Recuperação de Empresas ,Recuperação Judicial].