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DO POSSÍVEL,

O BELO

Por: Carolina Marinho


A escolha da peça afetiva foi esse casaco de
tricot usado pela minha mãe durante a lua
de mel dela e meu pai. Naquela época
ambos não tinham um poder aquisitivo
muito favorável, mas conseguiram fazer do
que era possível a eles naquele momento,
belo. Hoje em dia, o casaco é usado por
mim e eu sempre amei a história por trás
dele.
Cada filósofo segue uma linha de raciocínio sobre o que de fato é o belo,
e se eles podem definir de tantas formas, por que nós não poderíamos?
O belo é o que nos inspira, mas também é fazer o que está ao nosso
alcance. É conseguir tirar de um momento ruim, boas risadas. É conseguir
tirar de um armário antigo, bons looks. E acima de tudo, é sentir prazer no
que te rodeia. “Do possível, o belo” é um conceito próprio de beleza que
traz harmonia com a realidade das mulheres que vivem nas classes mais
baixas da sociedade, mas ainda assim, enxergam beleza. Como diz Johann
Goethe “Quem tem bastante no seu interior, pouco precisa de fora.” Um
projeto que vem desafiar a desigualdade social, mostrando para o mundo
a força da mulher de classe D/E.
Sexo: Feminino
Faixa etária: Jovens entre 20-30 anos
Localidade: Periferia do Rio de Janeiro
Classe: D/E
Interesses: Que buscam se sentir bem sem
precisar gastar muito e que conseguem
enxergar o que é belo por trás das
dificuldades.
Estilo de vida: Mulheres que batalham por
um lugar na sociedade e que muitas vezes
trabalham para pagar seus estudos.

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