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Universidade Federal de Lavras - UFLA

Departamento de Engenharia

GNE 294 – Estradas II

P r o f . Ke o m a De f á ve r i d o C ar m o e S i l va
De p ar t am e n to d e E n g en h ar i a – DE G
E - ma il : ke o m a . sil v a @uf la . br
GNE294 – Estradas II

Aula II – Ensaios e Classificação (Part. I)


GNE294 – Estradas II
• Introdução

• Ensaios e Propriedades

• Classificação dos Solos

• Ensaio de CBR

• Metodologia MCT

• Diferenças entre as Classificações


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• Solos – Mais antigo, mais usado, mais complexo e mais desconhecido dos materiais de
construção.
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• Ensaios e Propriedades – Granulometria, equivalente de areia,

i) Granulometria

ii) Equivalente de areia

iii) Limites de consistência

iv) Compactação

v) Controle de compactação

vi) Índice de grupo


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i) Granulometria – A maneira mais simples de classificar um solo, objetivando sua
aplicação em trabalhos de pavimentação é levar em conta sua granulometria (DNER-ME
051/94 e ME 080/94).
GNE294 – Estradas II
i) Granulometria
GNE294 – Estradas II
i) Granulometria
GNE294 – Estradas II
ii) Equivalente de Areia – A
maneira mais simples de classificar um solo,
objetivando sua aplicação em trabalhos de
pavimentação é levar em conta sua
granulometria (DNER-ME 054/97).
GNE294 – Estradas II
ii) Equivalente de Areia

Relação volumétrica entre a altura


de areia depositada após 20 minutos de
sedimentação e a altura total de areia
depositada mais a de finos em suspensão,
após aquele mesmo tempo de
sedimentação, numa solução aquosa de
Cloreto de Cálcio.
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ii) Equivalente de Areia

O equivalente de areia (EA) é


calculado:

𝑳𝒆𝒊𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒏𝒐 𝒕𝒐𝒑𝒐 𝒅𝒂 𝒂𝒓𝒆𝒊𝒂


𝑳𝒆𝒊𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒏𝒐 𝒕𝒐𝒑𝒐 𝒅𝒂 𝒂𝒓𝒈𝒊𝒍𝒂
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iii) Limites de Consistência – A influência das frações finas do solo não fica
definida apenas pela granulometria (DNER-ME 122/94).
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iv) Compactação – É a operação da qual resulta o aumento da massa específica
aparente de um solo pela aplicação de pressão, impacto ou vibração (DNER-ME 129/94).
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iv) Compactação
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iv) Compactação
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v) Controle de Compactação –
Nas especificações de terraplanagem, a
contratada é instruída a obter uma massa
específica seca de compactação de campo
de 90% a 95% da massa específica máxima
(laboratório).

v.i) Método do Frasco de Areia

v.ii) Speedy Test

v.iii) Agulha de Proctor


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v) Controle de Compactação

v.i) Método do Frasco de Areia –


Para determinação da massa específica
seca máxima no campo (DNER ME 092/94).
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v) Controle de Compactação

v.i) Método do Frasco de Areia


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v) Controle de Compactação

v.i) Método do Frasco de Areia

𝑴𝒉 × 𝟏𝟎𝟎
𝒔 𝒂𝒓𝒆𝒊𝒂 𝑴𝟏𝟎 (𝟏𝟎𝟎 𝒉)

Onde,

gs = massa específica aparente seca do solo in situ (g/cm3)

gareia = massa específica aparente da areia (g/cm3)

Mh = massa do solo extraído da cavidade (g)

M10 = massa da areia que preencheu a cavidade no terreno (g)

h = teor de umidade do solo extraído da cavidade (%)


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v) Controle de Compactação

v.ii) Speedy Test – Para determinação do teor de umidade.


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v) Controle de Compactação

v.iii) Agulha de Proctor – Para determinação da resistência.


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vi) Índice de Grupo – Empregado
no sistema TRB (HRB) e BRP, corresponde
a um número inteiro que varia de 0 a 20.
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vi) Índice de Grupo

Onde,

a = % do material que passa na peneira n° 200 (p), menos 35. Se p for maior que 75, adota-se
75; se for menor que 35, adota-se 35.

b = % de material que passa na p, menos 15. Se p for maior que 55, adota-se 55; se p for maior
que 15, adota-se 15.

c = valor do LL menos 40. Se LL maior que 60, adota-se 60; se for menor que 40 adota-se 40.

d = valor de IP menos 10. Se IP maior que 30, adota-se 30; se for menor que 10, adota-se 10 .
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vi) Índice de Grupo

𝟏 𝟐
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• Classificação dos Solos – Existem diversos sistemas de classificação podendo cada
um deles ser específico ou não.

i) Classificação Triangular BPR

ii) Classificação BPR

iii) Classificação TRB


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ii) Classificação BPR – Baseadas na granulometria do solo e nos limites de
consistência.
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iii) Classificação TRB – Baseada em alterações feitas na classificação BRP,
granulometria e limites de consistência.
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iii) Classificação TRB
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iii) Classificação TRB

Grupo A-1 – Material graúdo, como


pedra e pedregulho e areia, média e fina,
com graduação bem distribuída. Tem ainda
um ligante de baixa plasticidade.

A-1-a, predominam os materiais


graúdos, pedra e pedregulho, com ligante.
Não apresentam areia fina.

A-1-b, predominam a areia média,


bem graduada. Pode apresentar ou não
ligante.
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iii) Classificação TRB

Grupo A-2 – Inclui todos os solos


com menos 36% passando na peneira
n° 200, seu comportamento está também
condicionado à porcentagem que passa na
peneira n° 40. Contém grande variedade de
solos granulares misturados com solos finos.

Sem dúvida, uma das mais


importantes faixas de solos, quer pelo
comportamento com subleito, quer pela
possibilidade de estabilização com ligantes
(cimento Portland).
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iii) Classificação TRB

Subgrupos A-2-4 e A-2-5 – Incluem


solo contendo 35% ou menos, passando na
peneira n° 200, com uma porção retida na
peneira n° 40, possuindo as características
dos grupos A-4 e A-5. Contém alguma
quantidade de pedregulho e silte. O silte tem
IP maior que o IP dos solos A-1 e pode estar
misturado com areia fina, sendo que o silte,
neste caso, é um silte não plástico, com
porcentagem acima do solo A-3.
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iii) Classificação TRB

Subgrupos A-2-6 e A-2-7 – Incluem


solos semelhantes aos descritos nos
subgrupos A-2-4 e A-2-5 (n° 40), exceção
feita da porção de finos que contem argila
plástica com características dos grupos A-6
ou A-7. Os efeitos combinados dos IP
maiores que 10 e percentagem passando na
peneira n° 200, maiores que 15, estão
refletidos nos valores dos índices do grupo
de 0 a 4.
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iii) Classificação TRB

Grupo A-3 – O material típico deste


grupo é areia fina de praia ou de deserto,
sem ligante (argila e silte), ou possuindo
pequena quantidade de silte não plástico.

Grupo A-4 – O material


característico é um silte não plástico ou
moderadamente plástico, geralmente com
75% passando na peneira n° 200.
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iii) Classificação TRB

Grupo A-5 – São semelhantes aos


solos A-4. Pela presença de mica ou
equivalentes, têm elevado LL e baixo IP.

Grupo A-6 – O solo típico deste


grupo é argiloso, plástico, tendo,
geralmente, 75% ou mais de material
passando na peneira n° 200. As variações
de volume, no estado seco e úmido,
representam alto grau de instabilidade, que
dá condições para que sejam considerados
solos fracos quanto ao comportamento
como subleito.
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iii) Classificação TRB

Grupo A-7 – Em termos de


estabilidade, são os solos mais sujeitos a
variações de volume. Têm características
semelhantes às dos solos A-5.

Subgrupo A-7-5 – Têm moderado


IP, em relação ao LL, ou seja LL – 30 >= IP.

Subgrupo A-7-6 – Inclui materiais


com elevados IP em relação aos LL, ou seja
LL - 30 < IP.
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• Ex. 1 – Em obra, procedeu-se à execução de um aterro experimental onde se ensaiaram camadas
com : espessura de 0,25 m, submetida a 2,4 e 8 passagens do cilindro compactador; espessura de
0,40 m, submetida a 4, 8 e 10 passagens. Na Figura a seguir, é apresentado os resultados obtidos
para os diversos teores em água. Indique o modo que escolheria para proceder a obra à compactação
das camadas de forma a garantir GC = 97% e Hot ± 2% (Dados: gd,ot = 17,3 kN/m3 e Hot = 18%).
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• Ex. 2 – Classifique os solos, de acordo com a classificação do TRB, cujas curvas granulométricas e
limites de consistência se apresentam, considerando as seguintes classificações. Calcule o índice de
grupo.
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Muito Obrigado!

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