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RESUMO DA UNIDADE
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
SUMÁRIO
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
O presente módulo tem por objetivo estudar sobre a Jornada de Trabalho com
todas suas especificidades, da Necessidade de Registro do Labor Diário, Cartão de
Ponto, aos Intervalos e demais Descansos Concedidos, por Lei, pelo Empregador.
Destarte, no primeiro capítulo o estudo voltou-se para a Análise da Jornada
Móvel ou Variável, ou seja, ao Labor Intermitente que, em que pese, tenha sido
estudado na unidade sobre Contrato de Trabalho, aqui será dado ênfase à questão
das Horas Efetivamente Trabalhadas.
É missão do primeiro capítulo ainda estudar sobre o Tempo à Disposição do
Empregador, sobre o Controle de Jornada e o Registro de Ponto, bem como sobre
quais os Empregados que não estão submetidos ao Controle de Jornada, como é o
caso, do aluno leitor bem se lembra da unidade sobre Contrato de Trabalho, do
Teletrabalhador.
Terminando o capítulo primeiro estudar-se-á o Regime por Tempo Parcial, os
Turnos Ininterruptos de Revezamento, o Trabalho Noturno e a Prontidão e o
Sobreaviso.
Indo para o segundo capítulo, será analisada como ficaram as famigeradas
Horas In Itinere com o advento da Lei 13.467/2017 Reforma Trabalhista e quais são
as Hipóteses de Prorrogação de Jornada permitidas por Lei ou Pela Jurisprudência,
como é o caso da Necessidade Imperiosa.
Será feito um breve estudo sobre o Instituto da Compensação, que muitos
ainda possuem dúvidas como ocorre e quais as hipóteses legais para que uma
Jornada seja considerada Compensada, dispensando-se o Pagamento de Horas
Extras. Aproveitando o tema, o capítulo dois será fechado com a Análise da Jornada
12x36 com os novos contornos dados pela Lei 13.467/2017.
Fechando a unidade, com o capítulo três serão tratados sobre os Períodos de
Descanso concedidos pelo Empregador, como são o caso dos Intervalos Legais,
notadamente os Conhecidos Intrajornada e Interjonada.
Abordou-se sobre a figura do Descanso Semanal Remunerado, sobre os
Feriados e a Concessão de Férias.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a
compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
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Como pode ser observado acima, os incisos estão relacionadas com atividades
particulares do empregado, sendo casos em que, de fato, não ocorrem a prestação
de serviços pelo empregado, tampouco o aguardo de recebimento de ordens para
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Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de
ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse
limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado tempo
à disposição do empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do tempo
residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal, etc).
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A Jornada de Trabalho como regra, deve ser anotada em cartão de ponto, até
mesmo para aferir a quantidade de horas laboradas e a contraprestação financeira
dada pelo empregador.
Ocorre, contudo, que a anotação somente passa a ser obrigatória caso o
estabelecimento do empregador conte com mais de 20 empregados, sendo inferior a
este número o registro de ponto se torna facultativo.
O registro de ponto compreende o horário de entrada e saída e pode ser feito
em meio manual, mecânico ou eletrônico, podendo os intervalos intrajornadas serem
pré-assinalados.
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§ 1o Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro
de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários.
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Súmula nº 429 do TST: TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR. ART. 4º DA CLT. PERÍODO DE
DESLOCAMENTO ENTRE A PORTARIA E O LOCAL DE TRABALHO - Res. 174/2011, DEJT divulgado
em 27, 30 e 31.05.2011. Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT, o tempo
necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o
limite de 10 (dez) minutos diários.
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Destaca-se que, caso o cartão de ponto não seja devidamente preenchido nos
moldes obrigatórios, ou seja, para estabelecimentos com mais de 20 funcionários,
ou seja, anotado de forma uniforme cartões britânicos o empregador atrai para si o
Ônus Probrandi de comprovar o horário efetivamente prestado pelo empregado e
afastar eventual alegação em Reclamação Trabalhista de prestação de labor
extraordinário sem a devida contraprestação financeira.
Nesse sentido ensina o professor Amauri Mascaro Nascimento:
A questão está diretamente relacionada com as horas extraordinárias e tem
a principal finalidade de evidenciar se foram prestadas e em que dimensão.
A regra tradicional do ônus da prova atribuído àquele que alega tem sido
modificada, tendo em vista a posição inferior do empregado na relação de
emprego e a maior facilidade do empregador em se aparelhar para fazer a
prova dos fatos, o que influiu, também, na prova do tempo trabalhado, que
tem nos meios de marcação acima indicados o seu instrumento normal.
Na prática das audiências é comum a exigência da apresentação das
marcações do tempo do trabalho pelas empresas, sob a presunção de que,
não existindo, cabe-lhe o ônus da prova da inexistência das horas
extraordinárias. (NASCIMENTO, 2014, p. 593).
É importante ainda analisar que com a alteração do art. 74 da CLT pela Lei
13.874/2019 tornou-se faculdade do empregador deixar pré-assinalado o horário de
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almoço do empregado, além de manter registro de ponto por exceção, desde que
firmado por acordo individual escrito, convenção ou acordo coletivo de trabalho.
O registro por exceção foi e tem sido um dos pontos mais polêmicos da
chamada “Lei da Liberdade Econômica”, isso porque permite ao empregador que
anote somente fatos extraordinários exceções, ou seja, atrasos, férias, a realização
de horas extras, etc. Sendo a jornada realizada da forma geral, ou seja, como
pactuada, no mesmo horário de entrada e saída, com a realização de intervalos, não
será necessário que o empregador faça qualquer anotação, presumindo-se pela não
realização de labor extraordinário, portanto.
Embora a alteração seja recente 20/09/2019, existe muita discussão acerca da
legitimidade desse sistema de controle de jornada, notadamente quanto à questão
da divisão do ônus da prova. Contudo, é necessário ressaltar que a Lei 13.467/2019
Reforma Trabalhista abriu precedentes para que isso ocorresse vide art. 611-A,
inciso X, da CLT e o sistema do controle de jornada não são tidos pela doutrina e
jurisprudência majoritárias como direito indisponível.
Ademais, no início de 2019, mais precisamente em março, o TST já havia se
posicionado sobre a validade do registro de ponto por exceção, contudo naquele
momento por negociação coletiva. Vejamos:
A) AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA
INTERPOSTO PELA RECLAMADA. ACÓRDÃO REGIONAL PUBLICADO
NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. 1. PONTO POR EXCEÇÃO.
ESTIPULAÇÃO POR NORMA COLETIVA. TEORIA DO
CONGLOBAMENTO. VALIDADE. APLICAÇÃO DO ART. 7º, XXVI, DA CF.
PROVIMENTO. I. A Corte Regional entendeu pela invalidade da norma
coletiva em que se adotou sistema de registro de ponto por exceção,
segundo o qual são consignadas apenas as exceções à jornada ordinária
de trabalho, com a dispensa do controle formal de horários de entrada e
saída do empregado. II. O entendimento adotado pela Corte de origem viola
o disposto no art. 7º, XXVI, da CF, razão pela qual o processamento do
recurso de revista é medida que se impõe. III. Agravo de instrumento de que
se conhece e a que se dá provimento, para determinar o processamento do
recurso de revista, observando-se o disposto na Resolução Administrativa
nº 928/2003 do TST. B) RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO PELA
RECLAMADA. ACÓRDÃO REGIONAL PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI
Nº 13.015/2014. 1. PONTO POR EXCEÇÃO. ESTIPULAÇÃO POR NORMA
COLETIVA. TEORIA DO CONGLOBAMENTO. VALIDADE. APLICAÇÃO
DO ART. 7º, XXVI, DA CF. CONHECIMENTO E PROVIMENTO. I. O
processo de negociação coletiva consiste em concessões recíprocas, de
forma que o resultado do instrumento constitui condição benéfica às partes.
Tendo presente esta premissa, as cláusulas decorrentes da negociação
coletiva não podem ser analisadas de forma atomizada, pois cada uma se
vincula ao equilíbrio da negociação coletiva. A vantagem compensatória é
inerente à negociação coletiva, sendo desnecessária sua identificação
pormenorizada. II. A esse respeito, ressalte-se que, por ocasião dos
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jornada não pode ser controlada pelo empregador. De igual forma não haverá o
controle de eventual jornada noturna e dos intervalos, assim como a inexistência de
pagamento de tais períodos com adicionais.
Tem-se ainda o caso dos gerentes que exercem cargos de gestão, desde que
percebam gratificação de função não inferir a 40% de seu salário.
Nesse caso, é necessário observar, contudo, que não basta o recebimento da
gratificação de função, sendo necessário que o gerente exerça de fato cargos de
gestão, podendo contratar e dispensar empregados, dar ordens, controlar a
empresa, e etc, ser em sua esfera de poder a figura do empregador mais próxima do
empregado.
Ressalta-se que são equiparados ao gerente, o cargo de diretor e chefe de
departamento.
Pelo narrado, resta evidente que é impossível, controlar a jornada de um
gestor, vez que incompatível com a natureza do próprio cargo já que possuem
ampla liberdade de entrada e saída.
Como não se limitam à jornada de 8 (oito) horas, consequentemente não fazem
jus ao pagamento de horas extras, adicional noturno ou intervalos, já que o próprio
empregado diferenciado, em tese, faz sua jornada.
O último caso é o empregado em Regime de Teletrabalho5, que com o advento
da lei 13.467/2017 foram excluídos do controle de jornada, vez que exercem, na
teoria, seus serviços fora do domínio e controle do empregador.
Antes da Reforma Trabalhista o teletrabalhador, provando a consecução de
seus serviços em labor extraordinário, ou seja, ultrapassando o módulo de 8 horas e
44 semanais, poderia ter a seu favor o recebimento de horas extras, o que caiu com
a entrada em vigor da nova legis.
Importante que o aluno rememore e revise o tema referente ao teletrabalho,
como visto na unidade referente ao estudo do contrato de trabalho, sendo indicada a
leitura dos artigos 75-A a 75-E da CLT.
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Art. 75-B da CLT - Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das
dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua
natureza, não se constituam como trabalho externo.
Parágrafo único. O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas
que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho.
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Ainda necessário enfatizar que, conforme art. 58-A, §1º da CLT, o salário a ser
pago aos empregados sob o regime de tempo parcial deverá ser proporcional à
jornada prestada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções,
tempo integral. Logo impossível aqui qualquer distinção entre os empregados em
razão da jornada que cumprem.
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Consta no artigo 7º, inciso XIV que é direito do trabalhador jornada de 6 (seis)
horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo
negociação coletiva. Ocorre, contudo, que devido a essa permissão contida no final
do inciso, não é incomum que as jornadas em turnos ininterruptos em que pese sua
regra de ser de 6 (seis) horas, acabarem ocorrendo da forma tradicional, ou seja,
jornadas de 8 (oito) horas, o que desgasta e muito o trabalhador.
A jornada reduzida para essa modalidade de labor se justifica, notadamente, na
questão do maior desgaste físico do empregado e na instabilidade de seu convício
social e com sua família, vez que programar coisas triviais do dia a dia, ficam
praticamente impossíveis.
Em todo caso é assegurado direito ao intervalo intrajornada, ou seja, aquele
destinado ao repouso e alimentação do empregado e sua não observância gerará o
dever do empregador indenizar o período acrescido de 50%, tendo em vista que a lei
13.467/2017 retirou a natureza salarial da supressão do intervalo intrajornada.
Em caso de labor noturno será devido o respectivo adicional, além da jornada
reduzida de 52 minutos e 30 segundos, conforme OJ 395 da SDI-1 do TST6.
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O trabalho em regime de turnos ininterruptos de revezamento não retira o direito à hora noturna reduzida, não
havendo incompatibilidade entre as disposições contidas nos arts. 73, § 1º, da CLT e 7º, XIV, da Constituição
Federal.
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Com relação à jornada noturna tem-se esta caracterizada como sendo aquela
onde os serviços são prestados entre as 22h00min de um dia e as 05h00min do dia
seguinte.
Sobre o tema o brilhante professor Maurício Godinho Delgado explana:
A prestação de trabalho pode concretizar-se, em princípio, em qualquer fase
do dia ou da noite. Contudo, a prestação noturna de trabalho é, obviamente,
mais desgastante para o trabalhador, sob o ponto de vista biológico, familiar
e até mesmo social.
De fato, o trabalho noturno provoca no indivíduo agressão física e
psicológica intensas, por supor o máximo de dedicação de suas forças
físicas e mentais em período em que o ambiente físico externo induz ao
repouso. Somado a isso, ele também tende a agredir, com substantiva
intensidade, a inserção pessoal, familiar e social do indivíduo nas micro e
macrocomunidades em que convive, tornando especialmente penosa para o
obreiro a transferência de energia que procede em benefício do
empregador. (DELGADO, 2017, p. 1.063)
O labor noturno deve ser remunerado com acréscimo de, no mínimo, 20%
(vinte por cento) sobre o valor da hora diurna. Sendo certo que, por este adicional
possuir natureza salarial, haverá reflexos nas demais verbas, tais como décimo
terceiro salário, férias, depósitos de FGTS, e etc.
Importante rememorar que a hora noturna é reduzida, também conhecida como
hora ficta, sendo de 52 minutos e 30 segundos, o que representa a diminuição de
uma hora, caso da jornada do empregado seja integralmente noturna (52’30’’ X 8 =
420’ = 7h).
Frisa-se que os trabalhadores rurais não possuem direito à jornada reduzida ou
ficta, sendo que para o caso daqueles que laboram na pecuária o horário noturno é
compreendido entre às 20h00min de um dia e às 04h00min do dia seguinte, já na
lavoura o labor vai das 21h00min até às 05h00min. Em ambos os casos o adicional
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Faz jus à jornada especial prevista no art. 7º, XIV, da CF/1988 o trabalhador que exerce suas atividades em
sistema de alternância de turnos, ainda que em dois turnos de trabalho, que compreendam, no todo ou em parte, o
horário diurno e o noturno, pois submetido à alternância de horário prejudicial à saúde, sendo irrelevante que a
atividade da empresa se desenvolva de forma ininterrupta.
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é maior que o do rural, sendo de 25% (vinte e cinco por cento), no mínimo, superior
ao da hora diurna.
Em caso de horários mistos, ou seja, àqueles em que o empregado trabalha
parte em horário diurno e parte em horário noturno, além do empregado ter direito
do respectivo adicional e redução da hora noturna a partir das 22h00min (no caso do
urbano) em caso de prorrogação, ou seja, de continuidade do labor após às
05h00min o empregado continuará recebendo as horas laboradas com o adicional
noturno.
A prorrogação acima exposta, contudo, não é aplicável no caso da jornada
12x36, vez que nesta o labor já se considera compensadas as prorrogações.
Art. 59-A, Parágrafo único, da CLT - A remuneração mensal pactuada pelo
horário previsto no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo
descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão
considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho
noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 desta
Consolidação.
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Bem por isso, a CLT8 estipulada que nessa hipótese o tempo a disposição
integra o tempo de serviço, mas o empregador ficará obrigado a remunerar o
empregado à base de 2/3 (dois terços) do salário hora normal.
Frisa-se que, o limite máximo em regime de prontidão é de 12 horas
consecutivas.
Cumpre observar ainda que, conforme art. 244, §4º da CLT, quando, no
estabelecimento ou dependência em que se achar o empregado, houver facilidade
de alimentação, as doze horas do regime de prontidão, poderão ser contínuas.
Quando não existir essa facilidade, depois de seis horas de prontidão, haverá
sempre um intervalo de uma hora para cada refeição, que não será, nesse caso,
computada como de serviço.
No caso dos aeronautas, o tempo de prontidão é nominado de reserva e a
remuneração ocorre como uma hora normal de trabalho, não tendo a limitação de
2/3, nos termos da Lei 13.475/2017, art. 44, §1º.
Já o Sobreaviso é o período em que o trabalhador permanece em sua
residência aguardando o chamado do empregador para que preste serviço.
Embora tenha limitada a disponibilidade de seu tempo este encontra-se em sua
casa, portanto as horas em sobreaviso são remuneradas na base de 1/3 da hora
normal. O limite, contudo, é maior, sendo permitido que o empregado fique por até
24 horas aguardando o chamado do empregador.
Nas palavras do professor Amauri Mascaro Nascimento pode ser conceituado
da seguinte forma:
Sobreaviso é a jornada em que o trabalhador fica de plantão à disposição
do empregador na própria residência, para atendimento de ocorrências que
possam surgir e em dias que não se confundem com aqueles em que presta
serviços na empresa. Sua fonte é o art. 244, § 2º, da CLT, texto no qual
devem ser identificados os requisitos básicos do instituto: “Considera-se de
sobreaviso o empregado efetivo, que permanecer em sua própria casa,
aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço. Cada escala
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Art. 244. As estradas de ferro poderão ter empregados extranumerários, de sobreaviso e de prontidão, para
executarem serviços imprevistos ou para substituições de outros empregados que faltem à escala organizada.
[...]
§ 2º Considera-se de "sobreaviso" o empregado efetivo, que permanecer em sua própria casa, aguardando a
qualquer momento o chamado para o serviço. Cada escala de "sobreaviso" será, no máximo, de vinte e quatro
horas, As horas de "sobreaviso", para todos os efeitos, serão contadas à razão de 1/3 (um terço) do salário
normal.
§ 3º Considera-se de "prontidão" o empregado que ficar nas dependências da estrada, aguardando ordens. A
escala de prontidão será, no máximo, de doze horas. As horas de prontidão serão, para todos os efeitos, contadas
à razão de 2/3 (dois terços) do salário-hora normal.
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privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado
expressamente outro limite”, ou seja, a regra é não realização de horas extras.
Ainda assim, em pese a regra, a própria CLT limitou o próprio limite ao estipular
em seu art. 59 que: “A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas
extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção
coletiva ou acordo coletivo de trabalho”.
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acordo individual entre as partes; e (ii) prorrogação máxima de duas horas extras
diárias.
Contudo, nos casos de necessidade imperiosa, nos termos do art. 61 da CLT o
empregado será obrigado a prestar horas extras independentemente de sua
autorização ou de acordo prévio, destacando as seguintes hipóteses:
a) força maior nesse caso não há estipulação de limite legal diário de horas
extras a serem realizadas, sendo o serviço prestado até que a situação que ensejou
a força maior passe.
b) para atender à realização de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa
acarretar prejuízo manifesto, mas nesse caso o limite máximo é de 12 horas diárias.
Art. 61 da CLT – Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do
trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a
motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de
serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.
§1º - O excesso, nos casos deste artigo, pode ser exigido
independentemente de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
§2º - Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a
remuneração da hora excedente não será inferior à da hora normal. Nos
demais casos de excesso previstos neste artigo, a remuneração será, pelo
menos, 25% (vinte e cinco por cento) superior à da hora normal, e o
trabalho não poderá exceder de 12 (doze) horas, desde que a lei não fixe
expressamente outro limite.
§3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas
acidentais, ou de força maior, que determinem a impossibilidade de sua
realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo
necessário até o máximo de 2 (duas) horas, durante o número de dias
indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de
10 (dez) horas diárias, em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias
por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade
competente.
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Art. 60 - Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros mencionados no capítulo
"Da Segurança e da Medicina do Trabalho", ou que neles venham a ser incluídas por ato do Ministro do
Trabalho, Industria e Comercio, quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas mediante licença prévia das
autoridades competentes em matéria de higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos
necessários exames locais e à verificação dos métodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por
intermédio de autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento para
tal fim.
Parágrafo único. Excetuam-se da exigência de licença prévia as jornadas de doze horas de trabalho por trinta e
seis horas ininterruptas de descanso.
11
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre
outros, dispuserem sobre:
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
28
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do
Ministério do Trabalho;
12
Norma coletiva não pode autorizar regime de 12x36 em atividade insalubre, diz TST. Disponível em:
https://www.conjur.com.br/2018-out-10/norma-coletiva-nao-autorizar-regime-12x36-area-insalubre.
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29
FIQUE POR DENTRO: O bombeiro civil tem sua jornada, em decorrência de Lei15,
fixada em regime 12x36, limitada, contudo há 36 horas semanais, assim a
compensação não exige acordo individual ou coletivo.
13
Parágrafo único. A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de compensação de
jornada e o banco de horas.
14
Art. 413 - É vedado prorrogar a duração normal diária do trabalho do menor, salvo:
I - Até mais 2 (duas) horas, independentemente de acréscimo salarial, mediante convenção ou acordo coletivo
nos termos do Título VI desta Consolidação, desde que o excesso de horas em um dia seja compensado pela
diminuição em outro, de modo a ser observado o limite máximo de 48 (quarenta e oito) horas semanais ou outro
inferior legalmente fixada;
15
Lei 11.901/2011 - Art. 5º A jornada do Bombeiro Civil é de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis)
horas de descanso, num total de 36 (trinta e seis) horas semanais.
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30
Não sendo compensadas as horas extras dentro dos limites estipulados, seja
no caso de seis ou doze meses, deverão as horas serem pagas ao trabalhador com
o acréscimo mínimo de 50% ou ainda no caso de rescisão, sendo as horas extras
calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.
Art. 59, §3º da CLT - Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem
que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na
forma dos §§ 2o e 5o deste artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento
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Além disso, é importante observar que com a revogação mencionada e não ser
mais devidas às horas de percurso horas in itinere na existência de norma coletiva
prevendo o pagamento ou a fixação das horas médias percurso, restam superadas
pelo advento da nova lei.
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16
JORNADA DE TRABALHO. NORMA COLETIVA. LEI. ESCALA DE 12 POR 36. VALIDADE. - Res.
185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 - republicada em decorrência do despacho proferido no
processo TST-PA-504.280/2012.2 - DEJT divulgado em 26.11.2012
É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em
lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho,
assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem direito ao pagamento de
adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas.
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17
Art. 224 da CLT - A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa
Econômica Federal será de 6 (seis) horas continuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total
de 30 (trinta) horas de trabalho por semana.
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Dessa forma, caso o empregado trabalhe 6 horas por dia, o divisor utilizado
será 180 (30 dias x 6 horas = 180), caso seja de 8 horas por dia, será o 220 (44
horas semanais x 5 semanas = 220 *vide início do capítulo a explicação da
professora Vólia Bomfim).
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3.1 Os Intervalos
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
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18
Art. 5º Em qualquer trabalho contínuo de duração superior a seis horas, será obrigatória a concessão de um
intervalo para repouso ou alimentação observados os usos e costumes da região, não se computando este
intervalo na duração do trabalho. Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas
consecutivas para descanso.
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
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44
Em conformidade com a CLT em seu art. 6619, entre uma jornada e outra
deverá haver intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para repouso integral do
trabalhador, não podendo esse intervalo ser interrompido.
Caso o intervalo não seja respeitado pelo empregador, causando prejuízos
notáveis ao empregado, deverá ser pagas as horas subtraídas do intervalo com o
acréscimo, mínimo de 50%, aplicando ao caso de forma extensiva o art. 71, §4º da
CLT20 em decorrência do que dispõe a OJ 355 da SDII-1 do TST e Súmula 110 do
TST, no que se refere ao intervalo interjornada somado ao descanso semanal
remunerado nos casos de regime de revezamento.
OJ 355 SDI-1 DO TST. INTERVALO INTERJORNADAS.
INOBSERVÂNCIA. HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO
SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO § 4º
DO ART. 71 DA CLT (DJ 14.03.2008)
O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT
acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da
CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a integralidade das
horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional.
19
Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para
descanso.
20
§ 4o A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a
empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com
acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.
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21
Dispõe sobre o repouso semanal remunerado e o pagamento de salário nos dias feriados civis e religiosos.
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Assim, como visto, os empregados que possuam salários sem descontos por
motivo de feriado civis ou religiosos são considerados já remunerados nesses dias
de repouso, desde que possuem direito à remuneração do domingo.
Também se consideram remunerados os dias de repouso semanal do
trabalhador mensalista ou quinzenalista que possuem o cálculo de seu salário
mensal ou quinzenal ou mesmo os descontos por falta efetuados na base de número
de dias do mês ou 30 (trinta) e 15 (quinze) diárias, respectivamente.
Embora a regra constante na CF/88 traga que o descanso deve ocorrer
preferencialmente aos domingos, é possível ser fruído em outro dia da semana no
caso da empresa ser autorizada a funcionar aos domingos.
Art. 68 da CLT - O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do
art. 67, será sempre subordinado à permissão prévia da autoridade
competente em matéria de trabalho.
Parágrafo único - A permissão será concedida a título permanente nas
atividades que, por sua natureza ou pela conveniência pública, devem ser
exercidas aos domingos, cabendo ao Ministro do Trabalho, Industria e
Comercio, expedir instruções em que sejam especificadas tais atividades.
Nos demais casos, ela será dada sob forma transitória, com discriminação
do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60 (sessenta)
dias.
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Importante ressaltar que, conforme OJ 410 da SDI-1 do TST: “Viola o art. 7º,
XV, da CF a concessão de repouso semanal remunerado após o sétimo dia
consecutivo de trabalho, importando no seu pagamento em dobro”.
No caso dos empregados que desempenham jornada de trabalho de 12 x 36,
como já estudado, a remuneração mensal pactuada abrange o pagamento devido
pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em feriados, e serão
considerados compensados os feriados, conforme art. 59-A, § 1º, CLT.
3.3 Feriados
Os Feriados são dias de descanso estipulados por força de lei, podendo ser
civis ou religiosos e sua concessão e forma de cálculo observa os mesmo requisitos
do descanso semanal remunerado.
Ainda assim, importante não confundir feriado com o descanso semanal, pois
mesmo parecidos em suas regras, o motivo justificante de sua concessão é
diferente.
As regras estão previstas também na Lei 605/1949 e no Decreto n° 27.048/49,
sendo obrigatória a concessão do dia de descanso sob de pena de pagamento em
dobro, caso não compensado dentro da semana.
A Lei 9.093/1995 trata sobre os feriados, destacando que:
Art. 1º São feriados civis:
I - os declarados em lei federal;
II - a data magna do Estado fixada em lei estadual.
III - os dias do início e do término do ano do centenário de fundação do
Município, fixados em lei municipal.
Nesse diapasão, tanto os dias em que não ocorre labor por costume local ou
por previsão em lei, mas que ultrapassa o número-limite (quatro) de feriados
previstos pela Lei 9.093/95, não são feriados para fins trabalhistas, podendo o
empregador validamente exigir trabalho nestes dias. (ROMAR, 2018, 403).
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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Como salientado o labor exercido em feriado civil ou religioso, que não seja
compensado em outro dia, ou seja, dado em descanso/folga ao trabalhador, será
remunerado em dobro, conforme art. 9º da Lei n. 605/49 e Súmula 146 do TST22.
Importante mencionar que a Reforma Trabalhista, a negociação coletiva de
trabalho (ACT ou CCT) tem prevalência sobre a lei quando dispuserem sobre troca
de dia de feriado, nos termos do art. 611-A, XI da CLT.
No caso dos empregados em atividades de comércio é possível o labor em
feriados desde que autorizado por negociação coletiva de trabalho e observada a
legislação municipal nos termos do art. 6º-A da lei 10.101/2000.
Assim como no caso do descanso semanal remunerado, nas jornadas 12 x 36,
a remuneração mensal ajusta abrange o pagamento devido pelo descanso semanal
remunerado e pelo descanso em feriados, e serão considerados compensados os
feriados, nos termos do art. 59-A, § 1º, CLT.
3.4 Férias
22
TRABALHO EM DOMINGOS E FERIADOS, NÃO COMPENSADO (incorporada a Orientação
Jurisprudencial nº 93 da SBDI-1) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser pago em dobro, sem prejuízo da
remuneração relativa ao repouso semanal.
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49
Importa esclarecer, assim, que a natureza jurídica das férias é dúplice, como
observa a professor Carla Tereza (ROMAR, 2018, p 403), pois ao passo que
constitui um direito do empregado de gozá-las nos prazos e pelo período previsto
em lei, representa também um dever de não trabalhar para outro empregador nesse
período, a menos que esteja obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho
regularmente mantido com aquele art. 138, CLT, vez que função social das férias é
justamente a saúde do empregado.
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50
A previsão legal das Férias vem capitulada no art. 7º, inciso XVII da CF,
asseverando que é direito do trabalhador urbano, rural e doméstico “gozo de férias
anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal”.
A previsão infraconstitucional vem na CLT nos arts. 129 e seguintes, e no
Decreto n° 3.197/99, responsável pela promulgação da Convenção n° 132 da OIT,
sobre Férias.
As férias são irrenunciáveis, sendo, como já visto, dever do empregado se
manter em repouso e se abster de prestar serviços para outro empregador. Não
podendo, dessa forma, substituir o direito a férias integralmente por dinheiro venda
de férias, observada a possibilidade de conversão tão somente de 1/3 abono
pecuniário, conforme art. 143 da CLT.
Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de
férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que
lhe seria devida nos dias correspondentes.
§ 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do
término do período aquisitivo.
§ 2º - Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este
artigo deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato
representativo da respectiva categoria profissional, independendo de
requerimento individual a concessão do abono.
O direito ao gozo de férias surge com o período aquisitivo art. 130 da CLT, ou
seja, após um ano de prestação de serviço ao empregador contado da admissão,
após se inicia um novo período aquisitivo. Já o período concessivo art. 134 da CLT é
o período de 12 meses subsequentes ao período aquisitivo que o empregador tem
para conceder as férias.
A proporção de dias de férias a que o empregado possui direito vem prevista
no art. 130 da CLT:
Art. 130 - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de
trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5
(cinco) vezes;
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
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gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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Outrossim, nos termos do art. 131 da CLT não será considerada falta ao
serviço, para os efeitos da proporção de férias a ser concedida ao empregado, ou
seja, serão consideradas como faltas justificadas, a ausência do empregado:
a) Nos casos referidos no art. 47323;
b) Durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de
maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepção do salário-
maternidade custeado pela Previdência Social;
c) Por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS), excetuada a hipótese do inciso IV do art. 133;
d) Justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver
determinado o desconto do correspondente salário;
e) Durante a suspensão preventiva para responder a inquérito administrativo ou
de prisão preventiva, quando for impronunciado ou absolvido;
23
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa
que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;
II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente
comprovada
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos da lei respectiva.
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art.
65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em
estabelecimento de ensino superior
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver
participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.
X - até 2 (dois) dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de
gravidez de sua esposa ou companheira
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica.
XII - até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização de exames preventivos de
câncer devidamente comprovada.
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f) Nos dias em que não tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso III do
art. 133.
Não obstante, o empregado perde ou não terá direito a férias se no curso do
período aquisitivo, nos moldes do art. 133 da CLT:
a) deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias
subsequentes à sua saída;
b) permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30
(trinta) dias;
c) deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias,
em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa;
d) tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou
de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
O fracionamento das férias, nos termos do art. 134, §1º da CLT24, pode ocorrer
em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a 14 dias corridos
e os demais não poderão ser inferiores a 5 dias.
24
§ 1º do art. 134 da CLT - Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até
três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser
inferiores a cinco dias corridos, cada um.
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54
REFERÊNCIAS
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 2015.
CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do Trabalho. 11. ed. São Paulo: Metódo, 2017.
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 16. ed. São Paulo:
LTr, 2017.
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito do trabalho. 8ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2017.
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 32. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
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