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9641 - Cuidados de

saúde primários
para crianças e
jovens
Objetivos
• Identificar os determinantes da
promoção da saúde e prevenção da
doença.
• Identificar os principais problemas de
saúde das crianças e do jovem.
• Implementar medidas de prevenção e
atuação em situação de doença.

Conteúdos
• Conceito de saúde
• Abordagem holística de saúde
• Capacitação dos cuidadores
• Saúde mental e prevenção da violência
• Alimentação saudável
• Atividade física
• Mobilidade segura e sustentável
• Alteração do estado de saúde – sinais
• Prevenção de comportamentos aditivos e dependências
• Conceito de saúde
• Abordagem holística da saúde
• Capacitação dos cuidadores
• Saúde mental e prevenção da violência
• Alimentação saudável
• Atividade física
• Mobilidade segura e sustentável
• Alteração do estado de saúde- sinais
• Prevenção de comportamentos aditivos e
dependências
• Estratégias de promoção da inclusão de crianças
e jovens com necessidades de saúde especiais.
• Desenvolvimento de competências sociais e
emocionais para a tomada de decisões
responsáveis em saúde.
• Plano nacional de vacinação
• Estratégias de atuação do/a cuidador/a em casos
de doenças não transmissíveis e doenças
transmissíveis.
• Medida de prevenção e atuação
• Alterações respiratórias
• Alterações gastrointestinais
• Casos de desidratação
• Febre/convulsões
• Parasitoses
• Intoxicações
• Infeções urinárias
• Pediculose
• Doenças infectocontagiosas
• Outras

• Medidas de prevenção e atuação para


crianças e jovens co necessidades de
saúde especificas
• Crianças e jovem com doença cronica
complexa
• Criança e jovem com doença aguda
• Criança e jovem com alergias e intolerância
alimentares
• Criança e jovem com diabetes
• Evicção escolar
• Linhas de aconselhamento de
saúde
• Linha de saúde 24
• Outras linhas de apoio e aconselhamento
Conceito de saúde
O conceito de saúde foi definido em 1946
pela Organização Mundial de Saúde (OMS)
como, “um estado de completo bem estar
físico, mental social, e não apenas
ausência de doença ou enfermidade”. No
entanto, a sua definição pelos peritos está
longe de ser uma tarefa fácil, porque tanto
o conceito de saúde como o conceito de
doença diferem de pessoa para pessoa
consoante o seu projeto «pessoal de vida e
d elaboração do que são as suas próprias
experiencias de saúde-doença-cuidado
(Ayres,2007)

Bordagem holística da
saúde
• O debate sobre visão cientifica e
holística da saúde está ai. Por todo o
mundo, desde a Califórnia ao Brasil, ao
Mediterrâneo, ao Oriente, este tema,
está na ordem do dia. Cuidar de todos
os aspetos que influenciam a saúde é
cada vez mais importante. Os temas
dos debastes atuais vão cada vez mais
no sentido de amor a atenção para
compreender e tratar a saúde de uma
forma ampla e integrada. Para tratar
bem os doentes é necessário
compreender esta abrangência,
compreende como as terapias
completares podem estar ao lado dos
tratamentos científicos, associados a
tratamentos ditos “naturais” e “do
espírito”.

Segundo o paradigma holístico, a saúde


apresenta-se como uma abordagem global
da pessoa. A doença, nessa visão, tem um
carater multifatorial e o próprio tratamento
deve alavancar a reposição do equilíbrio do
corpo e do espirito. António Damásio,
cientista de nível mundial, dá exemplos de
inter-relação entre o corpo e a mente, que
constituem uma unidade.

Saúde mental e
prevenção da violência
• A saúde mental e prevenção da violência
considera-se de inevitável abordagem nas
escolas, uma vez que é transversal a todas as
outras áreas prioritárias da educação par a
saúde. Os termos do Plano Nacional de Saúde
Mental (2007-2016), os estabelecimentos de
ensino devem ter como preocupação e
implementação de programas de prevenção
validados, direcionados para as áreas e grupos
mais vulneráveis.
• Objetivos:
• Identificar os vários tipos de comportamentos
relacionados com a violência;
• Apoiar ações de sensibilização e de promoção da
saúde mental;
• Promover uma intervenção continuada e baseada
no conhecimento, em parceria com instituições
competentes na matéria.
Problemas de saúde
mental: o que são?
A definição de Saúde Mental da
Organização Mundial de Saúde salienta as
seguintes características:
• “as crianças e adolescentes com saúde
mental são capazes de alcançar e
manter o bem estar, bem como um
funcionamento psicológico e social
ótimo. Tem uma imagem positiva e
valoriza se si mesmos relações como
familiares e com os pares, capacidades
de serem produtivas e de aprender,
bem como de lidar com desafios típicos
do desenvolvimento e de usar os
recursos culturais para maximizar o seu
crescimento.”
• Numa perfectiva de
desenvolvimento, podemos dizer
que a saúde mental se traduz
numa relação satisfatória com o
próprio (construção ode uma
identidade e autoconceito
positivos), como os outros
(família, pares, amigos, colegas,
etc) e com os ambientes onde
desenvolve o seu quotidiano (casa,
bairro, escola, centro de formação,
etc).
• Ao longo do crescimento a criança
realiza um conjunto de
aprendizagens que lhe permitem
responder adequadamente aos
desafios que o meio lhe coloca, de
forma cada vez mis autónoma.
• Se neste percurso a criança se
deparar com exigências para as
quais ainda não se encontra capaz
de responder e se o ambiente não
lhe proporcionar apoios adequados
para o fazer, isso constitui um fator
de risco ao aparecimento de um
problema de saúde mental.
• Alguns problemas traduzem-se em
experiencias internas como
alterações do foro emocional
(ansiedade ou tristeza elevada, etc)
ou ao nível do pensamento
(dificuldades de atenção ou
concentração, na compreensão dos
estados emocionais e intenções dos
outrs, tc).
• Outros assumem formas mais
externalizantes como por
exemplo, problemas do
comportamento, abuso de
substancias, entre outros.
• No entanto, não é nenhum destes
sintomas que permite o
diagnóstico de um problema de
saúde mental.
• Para falarmos em problemas de
saúde mental terão que estar
presentes mais duas condições:
existir sofrimento e o
funcionamento da crianças ou
jovens se encontrar afetado.
• Cada uma destas dimensões tem
que estar significativamente afetas,
quer seja pela frequência,
intensidade ou pela abrangência de
ambientes e situações em que se
manifesta o sintoma.

OMS
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca
de 20% das crianças e adolescentes apresente pelo
menos um problema de saúde mental antes de atingir aos
18 anos de idade. No entanto, os diferentes problemas
manifestam-se em determinados intervalos de idade ao
longo do desenvolvimento. A título de exemplo,
consultemos o seguinte quadro:

Fatores de risco e
proteção em saúde
mental no contexto
escolar
• Existe um conjunto de fatores que
podem afetar a saúde mental da
criança ou adolescente.
• Estes fatores podem ser designados
genericamente de fatores de risco e de
proteção.
• Os primeiros referem-se a condições
que aumentam a probabilidade de
ocorrência de problemas de saúde
mental, enquanto os segundos
moderam os efeitos da exposição ao
risco.
Podemos encontrar
fatores de risco e de
proteção ao nível
biológico, psicológico e
social, apresentando de
seguida um quadro
Em síntese, podemos
encontrar os seguintes
fatores de risco e de
proteção no espaço
Alimentação saudável
• A prático de uma alimentação saudável
supõe que esta deva ser completa,
variada e equilibrada, proporcionando
energia adequada e bem-estar físico ao
longo do dia. Além disso, a sua pratica
esta associada à prevenção de doenças
cronicas.
• Todos os dias, somos seriamente
confrontados com a necessidade de
realizar escolhas alimentares em
situações como a visita ao nosso
restaurante favorito ou a ida ao
supermercado. Nessas alturas é
necessários de uma alimentação
saudável.
• Uma alimentação salutar apresenta
variados benefícios, como fornecer
a energia e nutrientes necessários
ao bom funcionamento do
organismo, ajudar à manutenção
do nosso estado de saúde físico e
mental, contribuir para o adequado
crescimento e desenvolvimento
das crianças e adolescentes, entre
outros.
• Nas ultimas décadas, a informação
disponível parece indicar m
consumo crescente de produtos de
origem animal (nomeadamente
carne e gordura) e da ingestão
energética, com consequente
aumento da proporção das doenças
cronicas (obesidade, diabetes,
doença cardiovascular, Entre
outras). Assim torna-se urgente
alterar os padrões alimentares
atuais, sendo que o principal
objetivo de espaço consiste na
divulgação de
recomendações/orientações que
permitem fornecer ao leitor as
bases necessárias para a
implementação de uma
alimentação saudável.
Alimentação nas
escolas
• A escola é um local privilegiado e
decisivo para a modelação da saúde,
nomeadamente para o ensino e prática
diária de uma alimentação saudável e
de atividade fica. Os documentos
orientadores que se apresentam,
refletem o esforço das comunidades
educativas para a que a oferta aliematr
em meio escolar seja cada vez mais
adequada nutricionalmente.
• Nos últimos anos, diversas
orientações forma produzidas pelo
Ministério da educação em
conjunto com a Saúde para que a
oferta de alimentos no interior das
escolas seja cada vez mais
saudável, sem perder contudo o
seu sabor e diversidade.
• A capacitação dos jovens para a
toada de decisões saudáveis no
momento da escola e consumo de
alimentos pode não ser suficiente.
Em particular, se o ambiente que
os rodeia dificultar essa escolha.
Se as escolas forem locais onde
existe uma oferta alimentar
contraria ao que é ensinado e
preconizado no interior das salas e
aula, torna-se difícil a missão do
professor e da própria escola.
• Atividade física é qualquer
movimento corporal produzido
pela musculatura que resulte num
gasto de energia acima do nível de
repouso. exemplos: caminhar para
a deslocar de um lugar a outro,
passear com o cachorro, dançar,
entre outros.
• Podemos acrescentar que é
também qualquer esforço muscular
pré determinado, destinado a
executar uma tarefa, seja ela um
“piscar dos olhos”, um
deslocamento dos pés, e até um
movimento complexo de fintar em
alguma competição esportiva.
• A OMS (2010), apresenta
diferentes recomendações para a
pratica de atividade físicas, de
acordo com cada faixa etária.
• Para as crianças e adolescentes
com idades compreendidas entre
os 5 e os 17 anos a recomendações
passam por, pelo menos, 60
minutos diários de atividade física
moderada e vigorosa. A maioria
desta atividade deverá ser aeróbia,
no entanto pelo menos 3 vezes por
semana, deverão ser realizadas
exercícios que fortaleçam o
músculos e o osso.

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