Geográfica
Profª. Regina Luiza Gouvea
Indaial – 2021
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Profª. Regina Luiza Gouvea
G719s
ISBN 978-65-5663-690-0
ISBN Digital 978-65-5663-691-7
Impresso por:
Apresentação
Neste livro didático vamos tratar de um tipo de tecnologia que vem
crescendo muito nos últimos anos, deixando de ser um tema restrito ao meio
acadêmico: os Sistemas de Informações Geográficas (SIG).
Boa aprendizagem!
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 60
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 132
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 208
UNIDADE 1 —
ASPECTOS CONCEITUAIS,
FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS
LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO
GEOGRÁFICA (SIG)
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
1
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada
tópico, você encontrará autoatividades com o objetivo reforçar o conteúdo
estudado.
CHAMADA
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
3
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
De acordo com Garcia (2014, p. 54), “Os SIGs são uma tecnologia es-
pecífica, cujo arcabouço de ferramentas está direcionado às análises de dados
espaciais, referenciados no espaço”. Segundo o autor, é perceptível que o con-
ceito de SIG evoluiu ao longo do tempo, especialmente após sua “origem” ou
uso mais intensificado desse conjunto de ferramentas durante os anos de 1980.
Segundo Silvan (2019) foi a partir do final da década de 1980 que se ampliaram
os aplicativos com o aparecimento de softwares específicos para as áreas meio
ambiente, segurança pública, transportes, telecomunicações, agricultura, obras
de engenharia, turismo e serviços de emergência. O autor salienta que, após 30
anos de desenvolvimento tecnológico, o SIG se tornou um fenômeno global,
envolvendo usuários de diferentes profissões desde arquitetos até bombeiros.
Quanto aos aplicativos, destaca, variam de cadastro técnico municipal a atendi-
mento de emergência a ataques terroristas.
Para Silvan (2019, p. 9) o SIG pode ser definido como “um sistema
computacional que permite a associação de dados gráficos (mapas) e banco
de dados que serve de base à gestão espacial e consequentemente a soluções
a problemas de determinada área da superfície terrestre”, ou, também, “como
o ambiente que permite a integração e a interação de dados referenciados
espacialmente com vistas a produzir análises espaciais como suporte à decisão
técnica ou política” (SILVAN, 2019, p. 9).
E
IMPORTANT
5
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
6
TÓPICO 1 — CONCEITOS E HISTÓRIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
De acordo com Lacruz e Souza Filho (2019) apud Mello (2015), SIG é um
conjunto de planos de informação que contém a localização geográfica de dados
geográficos, que nasceu como solução para representar um grande volume de
informação geográfica procedente das mais variadas fontes, estruturando e
unificando essa informação de forma eficaz, de forma a possibilitar a captura,
armazenamento, manipulação, análise, visualização, apresentação, busca e
seleção de informações constantes em um mapa, produzindo resultados confiáveis
sobre assuntos relacionados a dados geográficos, além de construir um banco de
dados frequentemente atualizado, composto por esses dados e informações. Para
Maguire (1991 apud Mello, 2015), a característica mais importante dos SIGs está
no seu amplo poder de análise, distinguindo-o de quaisquer outros sistemas.
Outro ponto abordado por Mello (2015) diz respeito à visão de alguns
autores sobre o uso dos SIGs em países de dimensões continentais com o
Brasil. De acordo com o autor, alguns estudiosos afirmam que, em um país de
dimensões continentais como o Brasil, o uso dos SIGs como ferramentas para a
implementação de mapeamento básico é bem-vinda, mas muitas empresas que
utilizam esta tecnologia não mantém uma base digital dos seus resultados.
7
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
TUROS
ESTUDOS FU
De acordo com Fonseca (2005, p. 19), uma das mais antigas definições de
ciência da informação teve origem na conferência realizada no Georgia Institute of
Technology (1961-1962), ganhando aceitação básica, tendo em vista que a maioria
das outras definições, constituíam-se em variações.
8
TÓPICO 1 — CONCEITOS E HISTÓRIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
Quanto aos critérios podem ser usados para selecionar uma representação,
Ferreira (2006) destaca a acurácia da representação; a acurácia de predições,
e decisões baseadas em representação; a minimização do volume de dados; a
maximização da velocidade de processamento; a compatibilidade com outros
projetos, usuários e programas computacionais; e a existência de compatibilidade
com a percepção que as pessoas têm do mundo.
9
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
DICAS
10
TÓPICO 1 — CONCEITOS E HISTÓRIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
11
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
que apenas esses foram relatados. Segundo o autor, as falhas seriam de grande
utilidade, mas, na comunidade científica isso não é comum, pois, um relato de
falha certamente poderia condenar o pesquisador ao descrédito.
12
TÓPICO 1 — CONCEITOS E HISTÓRIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
Segundo Bolfe (2011), no início dos anos 1960, com a evolução dos sistemas
computacionais, vários grupos acadêmicos se formaram com a finalidade de
desenvolver programas automatizados dentro do conceito de sistemas de
informação, destacando-se o conceito de Matriz Geográfica proposto por Berry
(1964), no âmbito da análise espacial. De acordo com Bolfe (2011), esse arcabouço
teórico-metodológico levou aos conceitos de sítio e situação, que possuem
significados importantes para a análise espacial e as operações de modelagem de
mapas realizadas nos atuais SIGs.
13
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
14
TÓPICO 1 — CONCEITOS E HISTÓRIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
Segundo Bolfe (2011) foi na década de 1990 que o uso dos SIGs se
consolidou definitivamente como instrumento de apoio à tomada de decisão,
saindo do meio acadêmico e científico e sendo incorporado pelo setor
comercial, não apenas em aplicações corporativas. De acordo com Ferreira
(2006), esta década foi marcada pela integração entre usuários e SIGs, através
da simplificação dos aplicativos disponíveis. Para o autor, essa década foi
marcada pelo fato de o usuário da tecnologia SIG não necessitar mais ser um
especialista em geotecnologias. Mas, foi no fim dos anos 1990, afirma Ferreira
(2006), que a utilização da web foi consolidada, e grandes corporações passaram
a adotar esse instrumento de forma expressiva, sobretudo para a comunicação e
disseminação de dados e informações.
De acordo com Bolfe (2011), entre 2000 e 2009, observou-se uma elevada
massificação do uso de SIG, com aplicações em distintos setores da sociedade e o
surgimento do Google Maps e o Google Earth, que propiciaram uma verdadeira
revolução no perfil dos usuários de informações geográficas.
15
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
16
TÓPICO 1 — CONCEITOS E HISTÓRIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
17
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
18
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• O SIG evoluiu ao longo do tempo, mas foi no final da década de 1980 que se
ampliaram os aplicativos com o aparecimento de softwares específicos para
aplicações em diversas áreas do conhecimento.
• Entre 2000 e 2009, observou-se uma elevada massificação do uso de SIG, com
aplicações em distintos setores da sociedade e o surgimento do Google Maps e
o Google Earth.
19
AUTOATIVIDADE
20
( ) As primeiras tentativas de fundamentação teórica dos SIGs foram
observadas somente na década de 1990.
( ) Na década de 1950, ocorreram as representações dos fenômenos
ocorrentes na superfície terrestre de forma precisa e única para a época.
( ) Na década de 1940 foi criado o Canadian Geographical Information
System (CGIS), considerado historicamente o primeiro SIG desenvolvido.
( ) No Brasil, muitos grupos de pesquisa e desenvolvimento em SIG, como
o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), surgiram nos anos
de 1980.
a) ( ) V – V – V – F.
b) ( ) F – F – V – V.
c) ( ) F – V – F – V.
d) ( ) V – F – F – V.
21
22
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
DESENVOLVIMENTO E OPERACIONALIDADE
DE UM SIG
1 INTRODUÇÃO
23
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
"O que
Tendência "Esta terra era produtiva há 5 anos atrás?"
mudou...?"
Roteamento "Por onde ir... ?" "Qual o melhor caminho para o metrô?"
"Qual o
Padrões "Qual a distribuição da dengue em Fortaleza?"
padrão...?"
E
IMPORTANT
“Os processos de análise espacial tratam dados geográficos que possuem uma
localização geográfica (expressa como coordenadas em um mapa) e atributos descritivos
(que podem ser representados num banco de dados convencional)” (INPE, 2009, s.p.). De
acordo como INPE, dados geográficos não existem sozinhos no espaço e que, além de
localizá-los, é muito importante descobrir e representar as relações entre os diversos dados.
24
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO E OPERACIONALIDADE DE UM SIG
DICAS
25
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
uma lógica e aritmética e uma outra de controle. De acordo com Matias (2001),
embora a área de SIG tenha iniciado utilizando-se computadores de grande por-
te, o uso de microcomputadores e computadores de médio porte, em grande
parte workstations, passaram a ser predominantes.
26
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO E OPERACIONALIDADE DE UM SIG
Segundo Davis e Câmara (2001, p. 2), “no nível mais próximo ao usuário,
a interface homem-máquina define como o sistema é operado e controlado.
No nível intermediário, um SIG deve ter mecanismos de processamento de
dados espaciais (entrada, edição, análise, visualização e saída)”. No nível mais
interno, um sistema de gerenciamento de bancos de dados geográficos oferece
armazenamento e recuperação dos dados espaciais e seus atributos (DAVIS,
CÂMARA, 2001).
27
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
28
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO E OPERACIONALIDADE DE UM SIG
29
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
• SIG baseado em CAD: sobre este tipo de arquitetura, Davis e Câmara (2001)
destacam que apresentam dois grandes problemas principais: a grande
facilidade em introduzir inconsistências no banco de dados geográfico, de
forma semelhante à Arquitetura Dual, pois basta algum usuário acessar os
dados gráficos, usando diretamente o software CAD para acessar os arquivos
gráficos, assim, se alguma entidade gráfica for excluída, o registro alfanumérico
correspondente ficará isolado; da mesma forma, os autores ressaltam que um
usuário com acesso ao SGBD relacional pode deletar algum registro relacionado
a um dado gráfico, gerando o efeito inverso. Exemplos: MGE/MicroStation,
AutoCAD Map, dBMapa.
30
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO E OPERACIONALIDADE DE UM SIG
E
IMPORTANT
Para saber sobre o sistema Open GIS, outra categoria de SIG, acesse a leitura
complementar ao final desta unidade. O Open GIS Consortium (OGC) foi criado em 1994 a
partir da associação de representantes dos desenvolvedores de software, das universidades
e dos diversos níveis de governo, provenientes de diversos países, com o objetivo de buscar
uma solução para alguns problemas dos SIGs disponíveis até então. Vamos conhecer as
características deste sistema?
31
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
4 FUNCIONALIDADE DE UM SIG
De acordo com Garcia (2014), primeiramente o usuário de um SIG deve
organizar os dados coletados ou o BD. Esta é uma etapa que, segundo o autor,
deve demandar a maior parte do tempo e dos esforços (físicos, intelectuais e
financeiros) empreendidos da produção de um mapa. É a partir do momento em
que o BD está organizado que se utilizam as funções de um SIG para a elaboração
dos mapas desejados (GARCIA, 2014).
Outro ponto que Garcia (2014) destaca como de grande relevância refere-
se à qualidade dos dados de que se dispõem. Segundo Garcia (2014, p. 62), “É
imprescindível que as relações topológicas (relacionamentos matemático-espaciais
entre os dados geográficos) sejam satisfeitas”, entre elas a disjunção, adjacência,
contingência, igualdade, intersecção e cruzamento, conforme podemos observar
na Figura 6.
32
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO E OPERACIONALIDADE DE UM SIG
Cruzamento entre um
Limites municipais e a rede de
Intersecção elemento linear e um dos
drenagem de uma localidade.
contornos de certo polígono.
4.1 CONSULTA
A consulta consiste no acesso às informações presentes no BD, ou seja,
para obter informações de um objeto geográfico, basta clicar sobre o mesmo e
consultar as informações disponíveis. Esta consulta permite adquirir informações
sobre a localização, como as coordenadas geográficas, por exemplo, além de
permitir ao usuário o conhecimento sobre o comprimento, perímetros e áreas
(GARCIA, 2014).
4.2 RECLASSIFICAÇÃO
Garcia (2014) pontua que a reclassificação é uma das funções mais
empregadas em SIG, o que permite ao usuário produzir novas informações
especializadas, com base nas informações contidas do BD. Uma das suas
utilidades é a reclassificação de classes de declividade e cruzamento entre mapas
de declividade e ou uso do solo, por exemplo.
33
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
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TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO E OPERACIONALIDADE DE UM SIG
35
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
Moivre, Bayes e os irmãos Bernoulli, Lapalce, em sua obra Essai sur lês
probalités, em 1814, sistematizou os resultados de seus antecessores.
Vale ressaltar que todas essas pesquisas resultaram na teoria dos erros,
teoria da amostragem e teoria do traçado de curvas e seu ajustamento
(método dos mínimos quadrados). O desenvolvimento do assunto
atingiu seu clímax com o matemático russo Kolmogorov que, em 1933,
apresentou a teoria das probabilidades de modo axiomático, entre
outros, propôs o “espaço de probabilidade, amostral” ou de “eventos”.
Aliás, essa área continua atual, com pesquisadores da ciência espacial
estudando erros em SIG com o uso de probabilidades.
Miranda (2015, p. 286) destaca que “A teoria dos conjuntos difusos foi
desenvolvida para tratar dos problemas do processamento de informações da
linguagem natural, na qual existem conceitos centrais bem definidos”, porém,
Miranda (2015) ressalta que esta fronteira é vaga. Na álgebra de Boole, um membro
pode assumir dois estados: falso (0) ou verdadeiro (1), enquanto, na lógica difusa,
existem diversos membros entre a negação absoluta (0) e a verdade absoluta (1).
Dessa forma, eliminadas as situações intermediárias entre os extemos, a lógica de
Boole torna-se um caso específico da lógica difusa (MIRANDA, 2015).
37
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
Segundo Câmara e Davis (2001, p. 1), “Se onde é importante para seu
negócio, então Geoprocessamento é sua ferramenta de trabalho”. Conforme
Câmara e Davis (2001, p. 1), ainda, “sempre que o onde aparece, dentre as
questões e problemas que precisam ser resolvidos por um sistema informatizado,
haverá uma oportunidade para considerar a adoção de um SIG”.
38
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO E OPERACIONALIDADE DE UM SIG
Segmentos do
Características/aplicações
Geoprocessamento
39
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
40
TÓPICO 2 — DESENVOLVIMENTO E OPERACIONALIDADE DE UM SIG
Códigos:
ANG = análise geográfica
BDG = consulta a BD georreferenciados
PDI = processamento digital de imagens
MAP = produção cartográfica
MNT = modelos numéricos de terreno
GEO = geodésia e fotogrametria
RED = modelagem de redes
Chegamos ao final deste tópico, mas ainda temos uma síntese dos
conteúdos abordados até aqui e autoatividades para autoavaliar a compreensão
dos assuntos sobre desenvolvimento e operacionalidade de um SIG. No próximo
tópico, conheceremos as tecnologias utilizadas para o desenvolvimento de um
SIG, incluindo o conceito e aplicações das geotecnologias e a visão geral da
tecnologia de SIG.
41
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• SIG é um sistema composto por uma interface com usuário; pela entrada e
integração de dados; por funções de consulta e análise espacial; pela visualização
e plotagem; e pelo armazenamento e recuperação de dados que se relacionam
de forma hierárquica.
42
AUTOATIVIDADE
43
( ) Intersecção se caracteriza pelo cruzamento entre um elemento linear e
um dos contornos de certo polígono.
( ) O cruzamento se caracteriza pela intersecção no qual os elementos
cruzam completamente os polígonos.
a) ( ) F – V – V – V.
b) ( ) F – V – F – V.
c) ( ) V – V – F – V.
d) ( ) V – F – V – V.
4 O termo ‘simultâneo’ indica algo que se realiza ao mesmo tempo (ou quase)
que ao mesmo tempo. As operações algébricas não cumulativas, uma das
funções dos SIGs, é bastante utilizada em SIG. Neste sentido, descreva que
tipo de operação ela realiza e um exemplo desta operação.
44
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
2 GEOTECNOLOGIAS
De acordo com Miranda e Oliveira (2018), a maioria das cidades apresen-
tam crescimento populacional rápido e as estruturas urbanas não acompanharam
esse ritmo, o qual, além de não ser planejado, pode causar problemas como inun-
dações, deslizamento de encostas e desabamentos de construções (MIRANDA;
OLIVEIRA, 2018).
46
TÓPICO 3 — TECNOLOGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM SIG
47
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
48
TÓPICO 3 — TECNOLOGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM SIG
Os autores destacam, ainda, que estes eram sistemas que seguiam os requisitos
de interoperabilidade, de modo a permitir o acesso de informações espaciais
por SIGs distintos, e eram sistemas orientados para troca de informações entre
uma instituição e os demais membros da sociedade (“society-oriented GIS”). Para
Matias (2001) esta nova geração se caracterizou pela adoção de sistemas abertos,
em termos de hardware e software, e arquiteturas computacionais distribuídas e
interligadas em redes.
50
TÓPICO 3 — TECNOLOGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM SIG
DBMapa
Vetorial Vetorial Windows Apoiado no MaxiCAD
MaxiData
51
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
O TransCAD,
GIS Plus especializado em
Vetorial Relacional Windows
Caliper transportes, é baseado
no GISPlus
DRISI
Muito voltado para
Clarkk Matricial Proprietário Windows
Aplicações Ambientais
University
Principalmente
MapInfo Proprietário, utilizado como
Vetorial Windows
MapInfo xBASE ferramenta de Desktop
Mapping
52
TÓPICO 3 — TECNOLOGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM SIG
Mas, o que se entende por um software de código aberto ou livre? Por que
eles foram criados? De acordo com Miranda (2015, p. 374).
4.1.1 gvSIG
De acordo com a Embrapa (2021b), o gvSIG é um projeto Open Source
criado em java para a gestão da informação geográfica. Entre os diferentes
produtos gvSIG, estão: gvSIG Desktop, produto de escritório que pode ser
operado nas plataformas Linux, Windows e Mac; o gvSIG Mobile, voltado para
dispositivos móveis; e o gvSIG Mini, que permite a visualização de mapas em
telefones celulares Android e java.
53
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
4.1.2 QGIS
Sobre o QGIS, Dalla Corte et al. (2020, p. 8) salientam que “é livre (segundo
a Licença Pública Geral GNU) e de código aberto construído a partir do Free
and Open Source Software (FOSS)”. De acordo com informações do site oficial, o
QGIS disponibiliza um número de funcionalidades em constante crescimento por
meio das funções nativas e de complementos. Esta ferramenta permite visualizar,
gerir, editar, analisar dados, e criar mapas para impressão.
4.1.3 SPRING
De acordo com o INPE (2018, n. p.), o SPRING é um “Sistema de
Informações Geográficas (SIG), um banco de dados geográfico de 2ºgeração,
para ambientes Windows, Linux e Mac”. De acordo INPE (2018, s.p.), ainda, os
“sistemas desta geração são concebidos para uso em conjunto com ambientes
cliente-servidor, geralmente acoplados a gerenciadores de bancos de dados
relacionais, operando como um banco de dados geográfico”.
4.1.4 TerraView
De acordo com o INPE (2009, s.p.), o TerraView é um aplicativo produzido
sobre a biblioteca de geoprocessamento TerraLib. De acordo com o referido
instituto, seus principais objetivos são: “apresentar à comunidade um fácil
visualizador de dados geográficos com recursos de consulta a análise avançada
destes dados e exemplificar a utilização da biblioteca TerraLib”. Segundo o INPE
(2009, s.p.), o TerraView “manipula dados vetoriais (pontos, linhas e polígonos)
e matriciais (grades e imagens), ambos armazenados em SGBD relacionais ou
georrelacionais de mercado, incluindo ACCESS, PostgreSQL, MySQL e Oracle”.
54
TÓPICO 3 — TECNOLOGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM SIG
LEITURA COMPLEMENTAR
Clodoveu Davis
Gilberto Câmara
55
UNIDADE 1 — ASPECTOS CONCEITUAIS, FUNCIONALIDADES E TECNOLOGIAS LIVRES PARA O DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA DE OPERAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
• Open Geodata Model (OGM), que busca uma maneira comum de representar
a Terra e fenômenos relacionados a ela, matematicamente e conceitualmente;
DAVIS, C.; CÂMARA, G. Arquitetura de sistemas de informação geográfica. In: CÂMARA, G.; DAVIS,
C.; MONTEIRO, A. M. V. (Orgs.). Introdução à ciência da geoinformação. São José dos Campos:
INPE, 2001 (p. 21-23).
56
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• Os SIGs de acesso livre não são tão versáteis como suas versões comerciais,
mas oferecem muitas das funções estudadas, tornando-os úteis como ferra-
menta de aprendizado e como opção possível para uso em projetos reais.
CHAMADA
57
AUTOATIVIDADE
58
4 O Brasil possui uma grande extensão territorial, diversidade e complexi-
dade de biomas o que torna um desafio para o conhecimento e o uso do
território nacional. Neste sentido, disserte sobre a relevância do uso das
geotecnologias para esta finalidade.
59
REFERÊNCIAS
BOLFE, É. L. et al. A evolução histórica dos Sistemas de Informações
Geográficas. Campinas: Embrapa, 2011.
60
FILHO, J. L.; IOCHPE, C. Introdução a Sistemas de Informações Geográficas
com ênfase em banco de dados. Universidade Federal de Viçosa. Viçosa, 1996.
61
MATIAS, L. F. Sistema de Informações Geográficas (SIG): teoria e método para
representação do espaço geográfico. Tese (Doutorado em Geografia Humana)
– Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001.
62
UNIDADE 2 —
AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO,
GERENCIAMENTO, ANÁLISE E
APRESENTAÇÃO DE DADOS
GEOESPACIAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
63
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
64
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
DADOS GEORREFERENCIADOS
1 INTRODUÇÃO
Será feita uma breve explanação sobre a fonte de dados geográficos e sobre
os métodos de aquisição de dados. Nesse caso, trataremos dos métodos mais
utilizados: a digitalização manual; a leitura ótica realizada através de dispositivos
de varredura tipo “scanner”; a digitação feita através de teclado.
65
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
E
IMPORTANT
66
TÓPICO 1 — DADOS GEORREFERENCIADOS
67
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
Cabe ressaltar que existe uma distinção entre Banco de Dados Espaciais e
Banco de Dados Geográficos. Segundo Filho e Iochpe (1996, p. 3-4):
68
TÓPICO 1 — DADOS GEORREFERENCIADOS
69
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
2.1.1 Mapa
Segundo Oliveira (1993) apud Filho e Iochpe (1996), a origem da palavra
mapa é cartaginesa, cujo significado é “toalha de mesa”. A origem do termo foi
dada porque as rotas de viagem dos antigos comerciantes e navegadores eram
definidas desenhando-se diretamente sobre as toalhas (mappas). De acordo com
Menezes e Fernandes (2013, p. 21):
70
TÓPICO 1 — DADOS GEORREFERENCIADOS
De acordo com Filho e Iochpe (1996, p. 6), entre outras coisas, a confecção
de um mapa requer a escolha “das características a serem incluídas no mapa, a
classificação dessas características em grupos, a simplificação para representação,
a ampliação de certas características para que possam ser representadas e a
escolha de símbolos para representar diferentes classes”.
2.1.2 Escala
Segundo o IBGE (1999, p. 23), “a escala é a relação entre a medida de
um objeto ou lugar representado no papel e sua medida real”. Para Filho e
Iochpe (1996), a escala é a razão entre as distâncias no mapa e suas distâncias
correspondentes no mundo real. Em um mapa de escala de 1:50.000, por exemplo,
um centímetro no mapa corresponde a 50.000 cm (ou 500 m) na superfície terrestre
(FILHO; IOCHPE, 1996). Para Menezes e Fernandes (2013, p. 50) isso significa que
“as medidas de comprimento e área efetuadas no mapa terão representatividade
direta sobre os seus valores reais no terreno”. De acordo com Menezes e Fernandes
(2013 p. 50-51):
• EL= d/D
Em que:
71
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
2.1.3 Projeção
A transformação projetiva é “um processo transformação cartográfica em
que um sistema de projeção é adotado para que uma informação geográfica seja
plotada em uma representação bidimensional plana e associada a um sistema de
coordenadas” (MENEZES; FERNANDES, 2013).
72
TÓPICO 1 — DADOS GEORREFERENCIADOS
73
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
74
TÓPICO 1 — DADOS GEORREFERENCIADOS
75
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
76
TÓPICO 1 — DADOS GEORREFERENCIADOS
DICAS
78
TÓPICO 1 — DADOS GEORREFERENCIADOS
79
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
80
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• Dados geográficos possuem uma componente espacial, razão pela qual são
conhecidos como dados espaciais. Esses dados buscam representar a superfície
da Terra e possuem atributos relacionados com sua localização geográfica,
dentro de um sistema de coordenadas.
81
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Dados espaciais.
b) ( ) Dados pictóricos.
c) ( ) Dados convencionais.
d) ( ) Dados segmentados.
a) ( ) Dados pictóricos.
b) ( ) Dados espaciais.
c) ( ) Dados convencionais.
d) ( ) Dados segmentados.
82
FONTE: Adaptada de Câmara (2005)
a) ( ) Razão.
b) ( ) Nominal.
c) ( ) Ordinal.
d) ( ) Intervalo.
83
84
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
86
TÓPICO 2 — ARMAZENAMENTO E GERENCIAMENTO DE DADOS ESPACIAIS
87
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
88
TÓPICO 2 — ARMAZENAMENTO E GERENCIAMENTO DE DADOS ESPACIAIS
2.2.1 Ponto
Segundo Miranda (2015, p. 113) “um ponto é a representação gráfica mais
simples de um objeto”. O autor afirma que, de modo geral, um ponto representa
um fenômeno espacial que acontece em apenas um local no espaço, como, por
exemplo, uma árvore que “só pode existir uma delas no local em certo período de
tempo, pois ela pode vir a ser cortada” (MIRANDA, 2015, p. 113).
2.2.2 Linha
Segundo Miranda (2015, p. 113) “Linhas conectam, no mínimo, dois
pontos e são usadas para representar objetos que podem ser definidos em uma
dimensão”.
De acordo com Filho e Iochpe (1996, p. 17), “As entidades que são
representadas por objetos do tipo linha são aquelas que possuem uma distribuição
espacial (na escala em uso), por exemplo, as ruas, rodovias, estradas de ferro,
cabos telefônicos, rios etc.” ou, de acordo com Miranda (2015), a linha não
apresenta uma largura verdadeira, a menos que, segundo Garcia (2014), que esta
informação seja incluída como um atributo verdadeiro na tabela de atributos do
dado geográfico em questão.
Peuquet (1990 apud MIRANDA, 2015), destaca que, no caso de uma divisão
política ou dos paralelos ou meridianos, não se pode imaginar uma largura
para as linhas. Além disso, o autor pontua que, em um SIG, as linhas podem
desempenhar diferentes funções como: elementos isolados, em que as linhas não
são conectadas, como as falhas geológicas; elementos de estrutura em forma de
árvore, como rios; e elementos de estrutura de redes, como sistema viário.
89
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
Sobre os atributos dos dados de uma rede Filho e Iochpe (1996, p. 17),
destacam que:
“Os atributos dos dados em uma rede podem estar relacionados aos
nós ou às ligações. Como exemplo de atributos de ligações pode-se
citar: direção do sentido do tráfego em uma rua, distância entre duas
cidades, diâmetro de uma tubulação, voltagem da rede elétrica etc.
Para atributos associados aos nós da rede pode-se citar: existência de
semáforo em um cruzamento, tipo de válvula em um nó de rede de
água, tipo do transformador de voltagem em uma rede elétrica etc.”
(FILHO; IOCHPE, 1996, p. 17).
2.2.3 Polígono
De acordo com Miranda (2015, p. 113):
92
TÓPICO 2 — ARMAZENAMENTO E GERENCIAMENTO DE DADOS ESPACIAIS
93
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
94
TÓPICO 2 — ARMAZENAMENTO E GERENCIAMENTO DE DADOS ESPACIAIS
95
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
De acordo com Câmara e Davis (2001), nos SGBD relacionais, o SQL é uma
linguagem de consulta. Os referidos autores afirmam que, para incluir operadores
geográficos, como “contém”, “contido em”, ou “vizinho a”, é necessário estender
o SQL tradicional.
96
TÓPICO 2 — ARMAZENAMENTO E GERENCIAMENTO DE DADOS ESPACIAIS
97
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
FONTE: O autor
98
TÓPICO 2 — ARMAZENAMENTO E GERENCIAMENTO DE DADOS ESPACIAIS
99
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
100
TÓPICO 2 — ARMAZENAMENTO E GERENCIAMENTO DE DADOS ESPACIAIS
101
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
FONTE: O autor
Para carregar a consulta SQL no mapa foi necessário clicar em “Criar uma
visão. Neste caso, ela foi nomeada como “una”. Na sequência, a lista de camadas
foi atualizada através do ícone ilustrado, para que a visão criada apareça na lista.
Para torná-la visível como camada, foi necessário clicar com o botão direito e
escolher “Adicionar à tela”, conforme mostra a Figura 24, intitulada “Adição da
visão criada à tela” (IBGE, 2019).
102
TÓPICO 2 — ARMAZENAMENTO E GERENCIAMENTO DE DADOS ESPACIAIS
FONTE: O autor
FONTE: O autor
103
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
104
TÓPICO 2 — ARMAZENAMENTO E GERENCIAMENTO DE DADOS ESPACIAIS
105
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
106
TÓPICO 2 — ARMAZENAMENTO E GERENCIAMENTO DE DADOS ESPACIAIS
107
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
108
TÓPICO 2 — ARMAZENAMENTO E GERENCIAMENTO DE DADOS ESPACIAIS
109
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
E
IMPORTANT
110
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
111
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Dado geoespacial.
b) ( ) Informação descritiva.
c) ( ) Sistema de referência.
d) ( ) Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais.
3 Sabe-se que o fenômeno espacial foi abstraído nas classes ponto, linha e
área. Sobre como os objetos do tipo ponto, linha, área ou superfície são
empregados para representar as diferentes entidades da realidade,
classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
112
( ) Um polígono é a representação gráfica mais simples de um objeto,
representando um fenômeno espacial que acontece em apenas um local
no espaço.
( ) Entidades como postes elétricos, hidrantes, nascentes de rios, pontos de
ônibus, entre outros, podem ser representados pontualmente em mapas
de escalas grandes.
( ) Linhas podem desempenhar diferentes funções como elementos isolados,
em que as linhas não são conectadas, e elementos de estrutura em forma
de árvore, como rios.
a) ( ) V – V – F – F.
b) ( ) F – V – V – F.
c) ( ) F – V – V – V.
d) ( ) V – F – V – V.
FONTE: O autor
113
114
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
2 DADOS ESPACIAIS
Vimos, no Tópico 1, que os dados espaciais descrevem a geometria, a
localização e as relações topológicas dos objetos geográficos. Segundo Calijure e
Loures (2006, p. 10), “qualquer fenômeno gráfico pode ser reduzido a um dos três
conceitos topológicos básicos: pontos, linhas e polígonos.”
115
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
116
TÓPICO 3 — ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS ESPACIAIS
117
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
118
TÓPICO 3 — ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS ESPACIAIS
119
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
FIGURA 39 – MAPA DE LONDRES COM ÓBITOS POR CÓLERA IDENTIFICADOS POR PONTOS E
POÇOS DE ÁGUA REPRESENTADO POR CRUZES
De acordo com Câmara et al. (2004), a partir da divisão dos tipos de dados
em análise espacial, é possível verificar que os problemas de análise espacial
estão relacionados com dados ambientais e com dados socioeconômicos. Nestes
casos, afirmam os autores, a análise espacial é composta por um conjunto de
120
TÓPICO 3 — ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS ESPACIAIS
121
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
122
TÓPICO 3 — ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS ESPACIAIS
123
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
124
TÓPICO 3 — ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS ESPACIAIS
125
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
DICAS
126
TÓPICO 3 — ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS ESPACIAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
127
UNIDADE 2 — AQUISIÇÃO, ARMAZENAMENTO, GERENCIAMENTO, ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS GEOESPACIAIS
128
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
129
AUTOATIVIDADE
130
3 Os problemas de análise espacial podem estar relacionados com dados
ambientais e com dados socioeconômicos. Quando os dados são resultantes
de levantamentos populacionais como censos, estatísitcas de saúde e
cadastramento de imóvies, as áreas são normalmente delimitadas por:
a) ( ) Triangulação.
b) ( ) Interpolação.
c) ( ) Distribuição pontual.
d) ( ) Polígonos fechados.
131
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, A. L. de J.; CHAGAS, E. F.; PIZZOL, R. J. O uso do SIG no tratamento
da informação em saúde. In.: ENCONTRO DE GEÓGRAFOS DA AMÉRICA
LATINA., 5., 2005, São Paulo, Anais [...] São Paulo, 2005.
132
GOODCHILD, J. Conjugates of oligonucleotides and modified oligonucleotides:
a review of their synthesis and properties. Bioconjugate Chemistry, v. 1, n. 3, p.
165-187, 1990.
133
134
UNIDADE 3 —
ESTRUTURAS DE DADOS
E REPRESENTAÇÃO DE
DADOS AMBIENTAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
135
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da
unidade, você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o
conteúdo apresentado.
TÓPICO 4 – SAÍDAS
CHAMADA
136
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
MODELOS DE DADOS
1 INTRODUÇÃO
137
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
De acordo com Miranda (2015), pontos não têm dimensão, mas podem
ser indicados em mapas através do uso de símbolos e por serem discretos,
sempre ocorrerão em locais distintos. Segundo Garcia (2014), pontos representam
unidades discretas, o que significa que só pode haver uma escola no mesmo
lugar – em determinado tempo. Para o autor, o tempo é considerado importante,
porque a escola pode ser demolida, dando lugar a outra estrutura.
138
TÓPICO 1 — MODELOS DE DADOS
139
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
Garcia (2014) pontua que, as matrizes podem ser apresentadas sob forma
geométrica de um quadrado ou retângulo e, em SIG, são constituídas por índices
chamados células, que são representações numéricas de fenômenos geográficos
abstraídos da realidade. De acordo com Miranda (2015, p. 116):
140
TÓPICO 1 — MODELOS DE DADOS
141
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
Miranda (2015) pontua que existem coberturas para cada tema (uso da
terra, cobertura vegetal, hidrologia, entre outros) de modo que os atributos
sejam facilmente identificados (um para cada tema) e uma cobertura ou plano
de informação (matriz bidimensional) é criada e o SIG manipula o cruzamento
destes planos, conforme mostra a Figura a seguir.
142
TÓPICO 1 — MODELOS DE DADOS
143
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
144
TÓPICO 1 — MODELOS DE DADOS
Na estrutura vetorial Miranda (2015, p. 124) ressalta que “há uma combi-
nação entre a entidade dado espacial com o seu atributo, o dado não espacial”. De
acordo com o referido autor, de modo geral, o atributo é mantido em um arquivo
separado ou em um SGBD disponível no mercado. Estas informações devem ser
ligadas de alguma forma (MIRANDA, 2015). Dessa forma, ressalta o autor, neste
modelo, há duas estruturas de armazenamento ao invés de uma, como no modelo
matricial, conforme representado na Figura a seguir.
145
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
Neste tipo de modelo, “uma cidade pode ser representada por uma
entidade ponto em um nível continental de resolução, mas como uma entidade
polígono em um nível regional” (MIRANDA, 2015, p. 125). No caso da entidade
linha, consiste em dois ou mais pares de coordenadas, cujos atributos são
armazenados em arquivo separado. Esta entidade implica na “representação da
extensão geográfica do objeto por conjuntos de coordenadas (x,y) que definem
um caminho conectado através do espaço, mas sem nenhuma largura verdadeira,
a menos que especificada em termos de atributos em anexo” (MIRANDA, 2015,
p. 125). Segundo o autor, as linhas mais complexas abrangem um número maior
de segmentos de retas, que começam e terminam em um par de coordenadas.
Elas exigem mais espaço no disco do computador do que as entidades pontos.
Insto acontece, de acordo com Miranda (2015), porque elas podem ser compostas
de 3 ou 3.000 pontos, conforme suas extensões e sinuosidades.
146
TÓPICO 1 — MODELOS DE DADOS
147
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
148
AUTOATIVIDADE
149
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) V – V – V – F.
b) ( ) F – F – V – V.
c) ( ) F – V – V – V.
d) ( ) V – F – F – V.
150
5 No modelo de representação vetorial, cada elemento é representado por
um objeto que pode ser identificado, com geometria própria de pontos,
linhas, polígonos e áreas, de forma que todas as posições, comprimentos
e dimensões possam ser exatamente determinados (GARCIA, 2014). Neste
contexto, disserte sobre as vantagens e desvantagens do modelo de dados
vetorial na representação espacial.
151
152
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Uma pontuação feita por Miranda (2015) é que existe uma dificuldade
de rever todas as estruturas disponíveis para implementar os modelos matricial
e vetorial, pois a literatura é muito extensa e sempre há alguém fazendo novas
implementações para otimizar o uso de espaço em disco ou capacitação das
estruturas matriciais.
153
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
154
TÓPICO 2 — ESTRUTURA DE DADOS GEOGRÁFICOS
DICAS
155
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
156
TÓPICO 2 — ESTRUTURA DE DADOS GEOGRÁFICOS
157
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
orientação de uma imagem matricial Filho e Iochpe (1996, p. 25), eles destacam
que “corresponde ao ângulo entre o norte verdadeiro e a direção definida pelas
colunas da imagem. Normalmente, a localização geográfica verdadeira de um ou
mais vértices da imagem é conhecida”.
Parece uma escala, mas não é, pois este número não se relaciona ao
tamanho físico de nenhuma imagem gráfica (TOMLIN, 1990). Por
exemplo, a resolução de um plano de informação poderia ser 20m
x 20m. Esta era a menor unidade de referência endereçada no mapa
em relação a um objeto no chão. Objetos menores que esta resolução
não poderiam ser identificados no plano de informação (MIRANDA,
2015, p. 134).
E
IMPORTANT
158
TÓPICO 2 — ESTRUTURA DE DADOS GEOGRÁFICOS
DICAS
159
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
160
TÓPICO 2 — ESTRUTURA DE DADOS GEOGRÁFICOS
161
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
Ainda tratando sobre os arcos e nós, Miranda (2015, p. 158) pontua que:
162
TÓPICO 2 — ESTRUTURA DE DADOS GEOGRÁFICOS
Para uma melhor compreensão da Figura 10, Miranda (2015) explica que
as Identidades únicas são atribuídas a todos os arcos (L1, L2, ...), nós (N1,N2, ...),
polígonos (A, B, ...) e dados de atributos, que não mostrados na Figura a seguir. A
topologia pode ser descrita em três tabelas principais e uma secundária contendo
as coordenadas, observadas na Figura a seguir.
163
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
164
TÓPICO 2 — ESTRUTURA DE DADOS GEOGRÁFICOS
165
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
166
TÓPICO 2 — ESTRUTURA DE DADOS GEOGRÁFICOS
De acordo com Silva (1999 apud GARCIA, 2014, p. 85) “No processo de
conversão, dados pontuais podem ser transformados em superfícies contínuas –
dados raster – por métodos de interpolação; já dados que são escaneados podem
ser convertidos em informações vetoriais pelo processo de vetorização”.
167
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
168
TÓPICO 2 — ESTRUTURA DE DADOS GEOGRÁFICOS
169
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
170
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – V – F – F.
b) ( ) F – F – V – V.
c) ( ) F – V – V – V.
d) ( ) V – F – F – V.
171
Assinale a alternativa CORRETA:
I- Estrutura spaghetti.
II- Estrutura topológica.
a) ( ) I – II – II .
b) ( ) II – I – I.
c) ( ) I – II – I.
d) ( ) II – II – I.
172
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
SISTEMA DE REFERÊNCIA
1 INTRODUÇÃO
2 SISTEMA DE COORDENADAS
“O posicionamento terrestre somente é possível mediante um sistema
de coordenadas que possibilite a localização espacial do elemento desejado na
superfície” (DOMPIERI; SILVA; JÚNIOR, 2015, p. 10).
Sobre a importância destes sistemas Garcia (2014, p. 30) destacam que “os
sistemas de coordenadas são necessários para expressar a posição de pontos sobre
uma superfície, seja um elipsoide, seja uma esfera, seja um plano”. É com base
173
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
Contudo, salienta Garcia (2014), para que a posição de um ponto possa ser
estabelecida de forma correta, é necessário determinar, uma terceira coordenada,
a altitude. “Há dois tipos de altitude: tipo (h), cuja distância é contata a partir
do geoide (superfície de referência para contagem das altitudes) e tipo (H),
também chamado de altitude geométrica, em que a distância é contada a partir
da superfície do elipsoide” (GARCIA, 2014, p. 85).
E
IMPORTANT
174
TÓPICO 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA
175
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
Segundo o IBGE (1999), o ideal seria construir uma carta que reunisse
todas as propriedades representando uma superfície rigorosamente semelhante
à superfície terrestre. Dessa forma, essa carta deveria apresentar as seguintes
propriedades: manutenção da verdadeira forma das áreas a serem representadas,
ou conformidade; inalterabilidade das áreas, ou equivalência; constância das
relações entre as distâncias dos pontos representados e as distâncias dos seus
correspondentes, ou equidistância.
176
TÓPICO 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA
177
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
4 SISTEMAS DE REFERÊNCIA
De acordo com Menezes e Fernandes (2013), esses sistemas são utilizados
para caracterizar a posição de objetos segundo suas coordenadas. Quando
a posição que se deseja identificar é a de uma informação sobre a superfície
terrestre (MENEZES; FERNANDES, 2013), afirma-se que os sistemas de
referência terrestres ou geodésicos são empregados. “Tais sistemas são associados
a uma superfície geométrica que mais se aproxime da forma da Terra e sobre a
qual serão desenvolvidos todos os cálculos das suas coordenadas” (MENEZES;
FERNANDES, 2013, p. 75). Sobre a obtenção das coordenadas pelo sistema de
referência terrestre, Menezes e Fernandes (2013, p. 75) destacam que:
178
TÓPICO 3 — SISTEMA DE REFERÊNCIA
179
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
180
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
181
AUTOATIVIDADE
FONTE: IBGE. Atlas geográfico escolar. Introdução à cartografia. 6. ed. Rio de Janeiro:
IBGE, 2012.
182
( ) Sistemas que, para obtê-los, é necessário a adoção de uma plataforma de
referência que represente a forma e as dimensões da Terra. As plataformas
são conhecidas como sistemas geodésicos de referência (SGR).
( ) Sistema geodésico de referência que define um elipsoide de revolução ade-
quadamente adaptado à área e à sua orientação no espaço, estabelecendo a
origem para as coordenadas geodésicas referenciadas a esse elipsoide.
a) ( ) I – II – II – I.
b) ( ) II – I – II – I.
c) ( ) I – II – II – II.
d) ( ) II – I – I – I.
3 Segundo o IBGE (1999), o ideal seria construir uma carta que reunisse todas
as propriedades representando uma superfície rigorosamente semelhante à
superfície terrestre. Considerando o exposto, disserte sobre as propriedades
que essa carta deveria apresentar.
183
184
TÓPICO 4 —
UNIDADE 3
SAÍDAS
1 INTRODUÇÃO
2 MAPAS TEMÁTICOS
Sobre a Cartografia Temática, Menezes e Fernandes (2013) destacam
que é aquela que realiza o inventário, análise ou síntese dos fenômenos físicos
ou humanos. De acordo com os referidos autores, não há limitação, pois pode
representar qualquer tipo de fenômeno que possa ser distribuído espacialmente.
De acordo com Miranda (2015, p. 318):
185
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
186
TÓPICO 4 — SAÍDAS
Miranda (2015) afirma que é preciso lembrar que o mapa temático tem o
objetivo de ser lido, analisado e interpretado e não deve haver a preocupação de
“embelezar” o mapa, mas sim de se comunicar com quem vai lê-lo. Entretanto,
como cumprir isso? Segundo o autor, com a seguinte regra básica: eliminando as
informações desnecessárias. “Toda informação colocada no mapa deveria dizer
alguma coisa acerca do interesse final da análise. Mapas temáticos produzidos
por análise em SIG são para apresentar a forma de distribuição de um conjunto
específico de saídas analíticas” (MIRANDA, 2015, p. 319) Portanto, o autor
destaca que a simplicidade é muito importante e não deve haver nenhum objeto
estranho ou floreado fantasioso.
“Os créditos podem incluir a fonte de dados para o mapa, uma indicação
de sua confiabilidade, data ou outras informações que ajudem a identificar
claramente fontes usadas” (MIRANDA, 2015, p. 319).
187
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
3 LAYOUT DE MAPAS
O layout de mapas se refere a sua apresentação final, com os elementos
que um mapa temático deve apresentar.
188
TÓPICO 4 — SAÍDAS
189
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
1. Abra o QGIS.
2. Clique em Camada > Adicionar camada > Adicionar camada vetorial >
selecionar “talhoes.shp”, “limites.shp” e ”pontos_aleatorios.shp”.
190
TÓPICO 4 — SAÍDAS
191
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
192
TÓPICO 4 — SAÍDAS
10. Adicione uma nova Grade, e clique em Modificar Grade, conforme figura a
seguir.
193
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
194
TÓPICO 4 — SAÍDAS
195
UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
22. Selecione qual camada deseja renomear e clique no lápis para editar o item de
texto da legenda.
24. Forrmate a Fonte do Título, para Times New Roman, Normal e tamanho 20,
conforme mostra figura a seguir.
25. Formate a Fonte do Item para Times New Roman, Normal, tamanho 16,
conforme mostra figura a seguir.
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UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
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TÓPICO 4 — SAÍDAS
30. Selecione Adiciona forma > Retângulo em seguida crie uma borda sobre o
mapa.
31. Nas propriedades dessa forma, clique em Mudar na opção Estilo > Preen-
chimento Simples e mude o preenchimento > Preenchimento Transparente,
conforme mostra figura a seguir.
FIGURA 37 – PREENCHIMENTO
32. Exporte o mapa clicando no ícone exportar como imagem, conforme mostra
Figura a seguir.
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UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
Sugerimos que você acesse e pesquise sobre as obras de Dalla Corte et al.
(2020), que trazem explicações detalhadas do uso do QGIS. Além de mostrar os
passos necessários e links de acesso para download do programa, você conhecerá
diversas ferramentas do programa que proporciona acesso a todas as funções
principais e complementos. Inclusive, alguns tópicos de suas obras são destinados
à análise espacial e geoestatística e aplicações ambientais e florestais.
200
TÓPICO 4 — SAÍDAS
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UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
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TÓPICO 4 — SAÍDAS
• Sistema SAD69
• Sistema SIRGAS2000
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UNIDADE 3 — ESTRUTURAS DE DADOS E REPRESENTAÇÃO DE DADOS AMBIENTAIS
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RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
205
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – F – F – V.
b) ( ) V – F – V – V.
c) ( ) F – V – V – V.
d) ( ) F – V – F – F.
206
3 Segundo Martinelli (2008), o mapa temático deve apresentar um tema,
declarado no título; uma legenda que contenha todo o raciocínio, reflexão
e organização mental acerca do tema; a escala, que também é um elemento
fundamental no mapa; a fonte dos dados utilizados na elaboração do mapa;
entre outros. Sobre os elementos gráficos presentes no mapa, assinale a
alternativa CORRETA:
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REFERÊNCIAS
CÂMARA, G. MONTEIRO, A. M. V. Conceitos básicos em ciência da
geoinformação. In: CÂMARA, G.; DAVIS, C. MONTEIRO, A. M. V. (Ogs).
Introdução à ciência da geoinformação. São José dos Campos: INPE, 2001.
IBGE. O que é cartografia? Rio de Janeiro: IBGE, 2020. Disponível em: https://
atlasescolar.ibge.gov.br/conceitos-gerais/o-que-e-cartografia/convenc-o-es-
cartogra-ficas.html. Acesso em: 27 out. 2020.
IBGE. Atlas geográfico escolar. In: Introdução à cartografia. 6. ed. Rio de Janeiro:
IBGE, 2012.
208
IBGE. Noções cartográficas para base operacional geográfica. Rio de Janeiro:
IBGE, 1985.
209