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PROCEDIMENTO

OPERACIONAL PADRÃO
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

RAZÃO SOCIAL: MOACIR RIBAS CZECK FILHO LTDA


NOME FANTASIA: DROGARIA CZECK
INSCRIÇÃO NO C.N.P.J.: 35.556.242/0001-40
INSCRIÇÃO ESTADUAL: 90833489-22
ENDEREÇO: AVENIDA CÂNDIDO HARTMANN Nº3573
E-MAIL: drogariaczeck@gmail.com
RESPONSÁVEL TÉCNICO: ALEXANDRA MARTINS DE OLIVEIRA
CRF:27494
ASSISTENTE TÉCNICO: JOELMA DE SOUZA CRF:10082

ELABORADO POR: ALEXANDRA MARTINS DE OLIVEIRA

DATA:26/01/2020
REVISADO POR: JOELMA DE SOUZA

DATA: 28/01/2020
APROVADO POR: REPRESENTANTE LEGAL

DATA: 28/01/2020
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

CONTROLE DE TEMPERATURA E UMIDADE

OBJETIVO

Estabelecer normas para a metodologia de verificação de temperatura e


umidade do ambiente, utilizando-se do termo-higrômetro que é um aparelho
utilizado para determinar a temperatura e umidade. Considerando-se a faixa de
horário para medida considerando aquela na qual há maior probabilidade de se
encontrar a maior temperatura e umidade do dia. Este procedimento será
utilizado para garantir a manutenção da integridade, qualidade, segurança e
eficácia de todas as categorias de produtos.

Adotar medidas de correção a serem tomadas quando forem verificadas


alterações de temperatura e umidade diferentes dos valores padrões normais,
que são de até 25° C para a temperatura e até 60% U.R. para a umidade do
ambiente.

ALCANCE

Setores de dispensação e área de perfumaria.

RESPONSABILIDADE

Farmacêuticos responsável.

PROCEDIMENTO
Escolher o horário para se realizar a leitura do termo-higrômetro considerado
o de maior probabilidade de se encontrar a maior temperatura e umidade do
dia.
Anotar o horário na ficha de controle de Temperatura e Umidade;
Verificar a temperatura e umidade marcadas no aparelho e anotá-la na ficha de
controle de Temperatura e Umidade (o visor superior indica a temperatura em
°C ou °F, a seleção da unidade desejada é feita pela chave na parte superior
traseira, o visor inferior indica a umidade relativa do ar em %);
Verificação da temperatura máxima e mínima: Pressione o botão MAX/MIN,
serão exibidos os valores mínimos da temperatura e da umidade. Pressionando
novamente o botão MAX/MIN, serão exibidos os valores máximos da
temperatura e umidade. Para retornar a temperatura e umidade ambiente do
momento, pressione o botão MAX/MIN novamente;
Comparar se os valores obtidos no dia para a temperatura e umidade do
ambiente estão de acordo com os valores padrão, que são de no máximo 25 °
C para a temperatura e de no máximo 60 % para a umidade relativa do ar;
Caso os valores obtidos não estejam de acordo com os valores padrão,
deverão ser tomadas medidas corretivas para o ajuste dos valores que não
estejam em conformidade;
Deverão ser anotados na ficha de medidas corretivas qual o procedimento
utilizado para a correção da temperatura e/ ou umidade que não se
encontraram em conformidade com os valores padrões.
Se a umidade ambiente estiver acima da recomendada, e isto persistir será
necessário a instalação de um desumidificador de ambientes.
Os termo-higrometros deverão ser calibrados anualmente por órgão
fiscalizador regulamentado pelo INMETRO.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Portaria SVS/MS no 344 de 12 de maio de 1998.


Portaria SVS/MS no 6 de 29 de janeiro de 1999.
Resolução RDC Anvisa no 58 de 05 de setembro de 2007.
Resolução SESA-PR no 225 de 15 de abril de 1999.
Resolução n° 44 de 17 de agosto de 2009.

ELABORADO POR: ALEXANDRA MARTINS DE OLIVEIRA

DATA: 26/01/2020
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

LIMPEZA DO ESTABELECIMENTO

ORIENTAÇÕES GERAIS

Para assegurar a proteção do funcionário, dos produtos de contaminação ou


de danos à saúde, a fim de evitar acidentes, serão disponibilizados aos
funcionários envolvidos na limpeza: jalecos, luvas de borracha e botas de
borracha que são os equipamentos de proteção individual (EPI’S), segundo
orientações da RDC 44/2009.

VARREÇÃO

OBJETIVOS
É uma operação de higiene que visa remover a sujidade do chão. Em
ambiente farmacêutico, esta operação só deve ser feita com pano úmido. O
uso de vassouras em qualquer outra área farmacêutica é contra indicado, pois,
ao se usar vassoura levantam-se microrganismos juntamente com a poeira,
pode-se aspirá-los, contaminar artigos e equipamentos presentes nesta área,
ou até mesmo desenvolver processos alérgicos nos funcionários.

Descrição da técnica:
Umedecer um pano para limpeza de chão;
Envolvê-lo em um rodo ou vassoura;
Passá-lo em todo o chão do estabelecimento no sentido de remover poeira e
demais sujidades;
Recolher as sujidades com o auxílio de uma pá e descartá-las em saco próprio
para lixo comum;
Anotar na ficha de limpeza a data, horário e funcionário que realizou a tarefa.
LIMPEZA DO CHÃO

OBJETIVOS
É a operação de limpeza que visa esfregar ou limpar uma área do chão ou
móveis, com um pano úmido.

Descrição da técnica:
Preparar dois baldes, os dois com a mesma solução detergente ou
desinfetante;
Levar o material para o local a ser limpo ou desinfetado;
Molhar o pano na solução preparada e passá-lo em movimentos retos para
frente e para trás;
Mergulhar sempre que necessário, o pano no balde número 1, que é o que
contém a solução mais suja, torcer e mergulhar no balde número 2, que
contém a solução mais limpa e torcer; trocar a água sempre que estiver suja;
Se for utilizado desinfetante basta usar esta solução; porém se a solução for
feita com sabão líquido, deve-se enxaguar o chão com água limpa;
Lavar os baldes e encaminhar os panos para a lavanderia;
Anotar na ficha de limpeza a data, horário e funcionário que realizou a
tarefa.

LIMPEZA DE PAREDES E TETO


OBJETIVO
remoção de poeira

Descrição da técnica:
Preparar o equipamento: balde com água, pano úmido, sabão neutro e luvas
de borracha;
Limpar primeiro o teto e depois a parede com movimentos de cima para
baixo;
Afastar os móveis do local a ser limpo para não danificá-los; retorná-los para o
lugar ao final da limpeza.
Anotar na ficha de limpeza a data, horário e funcionário que realizou a
tarefa.
LIMPEZA DE PIAS
OBJETIVO
Desinfecção

Descrição da técnica:
Levar o material de limpeza para junto das pias;
Retirar detritos da abertura;
Umedecer uma esponja de limpeza com água e sabão;
Esfregar a pia;
Enxaguá-la com água;
Passar um pano úmido com desinfetante ou álcool 70 °.
Anotar na ficha de limpeza a data, horário e funcionário que realizou a
tarefa.

LIMPEZA DOS VASOS SANITÁRIOS


OBJETIVO
Desinfecção

Descrição da técnica:
Preparar o equipamento necessário: pano, escovas de plástico, baldes, sabão,
desinfetantes, luvas de borracha;
Encher um balde com água limpa e outro com solução de água e sabão;
Levantar o assento;
Dar a descarga;
Lavar o exterior do vaso, o assento de ambos os lados, dobradiças e partes
próximas do chão;
Esfregar o interior do vaso com a escova, inclusive a área sobre a borda;
Enxaguar com água limpa, secar com pano limpo o exterior do vaso, assento e
dobradiça;
Dar nova descarga;
Passar pano com solução de hipoclorito de sódio sobre o assento e a tampa
do vaso;
Recolher, limpar e guardar o material. Anotar na ficha de limpeza a data,
horário e funcionário que realizou a tarefa.
LIMPEZA DAS BANCADAS, PRATELEIRAS E GÔNDOLAS

OBJETIVO

Desinfecção

Descrição da técnica:
Passar pano úmido com água e sabão;
Passar pano embebido em água para enxaguar;
Secar com pano limpo e seco;
Friccionar com álcool 70%:

Diária Semanal Quinzenal Mensal Semestral

Pisos Paredes Prateleiras Luminárias Dedetização e


desratização

Lixeiras Portas Gôndolas Interruptores Limpeza da caixa


d’água

Bancadas Janelas Medicamentos Tomadas


e correlatos

Ralos, pias e Suporte para Artigos de Teto


sanitários água mineral perfumaria

Balcões de Armário med.


atendimento Controlados

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Portaria SVS/MS no 344 de 12 de maio de 1998.
Portaria SVS/MS no 6 de 29 de janeiro de 1999.
Resolução RDC Anvisa no 58 de 05 de setembro de 2007.
Resolução SESA-PR no 225 de 15 de abril de 1999.
Resolução n° 44 de 17 de agosto de 2009.
Instrução normativa n° 9 e 10 de 17 de agosto de 2009.

ELABORADO POR: ALEXANDRA MARTINS DE OLIVEIRA

DATA: 26/01/2020

TABELA DE LIMPEZA DA FARMACIA Mês ___________


Ano ___________

FARMÁCIA
Data Horário Procedimento Realizado Funcionário

Responsável pelo serviço: _______________________________________

Farmacêutico Responsável: ______________________________________


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

CONTROLE DE ESTOQUE E VALIDADE

EXPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS PRODUTOS

OBJETIVOS
Garantir a estocagem e armazenamento correto e seguro dos produtos, e
proporcionar a organização e integridade das mercadorias que está sob a
responsabilidade do farmacêutico. Proporcionar a disposição das mercadorias
de modo que permita um melhor arranjo físico, boa circulação de ar e proteção
contra roedores. Proporcionar a facilidade no momento da dispensação e
limpeza.

GUARDA DE MEDICAMENTOS E OUTROS PRODUTOS

(orientações segundo a RDC 44 de 17 de agosto de 2009 e instrução


normativa n° 9 e 10 de 17 de agosto de 2009)
Os medicamentos deverão permanecer em área de circulação restrita a
funcionários, não sendo permitida a sua exposição direta ao alcance dos
usuários. Deverá ser exposto na área destinada aos medicamentos um cartaz,
em local visível ao público, contendo a seguinte orientação:”
MEDICAMENTOS PODEM CAUSAR EFEITOS INDESEJADOS, EVITE A
AUTO MEDICAÇÃO: INFORME-SE COM O FARMACÊUTICO”.
Os demais produtos (perfumarias) permanecerão expostos em área de
circulação comum. Porém estes produtos deverão ser guardados
separadamente, cada produto de acordo com a sua classificação.

Guarda de Medicamentos
Guardar os medicamentos nas prateleiras em ordem alfabética do nome
comercial;
Medicamentos com o mesmo nome e substância deverão ser guardados em
ordem de concentração e/ ou forma farmacêutica;
Os medicamentos de vencimento mais próximo deverão ser dispostos à frente
dos de vencimento mais distante;
Os medicamentos deverão ser guardados de forma que facilite a visibilidade
dos mesmos;
Os medicamentos deverão ser dispostos na prateleira de modo que permitam
uma boa circulação de ar.
Deverão obedecer a regra do PVPS (Primeiro que Vence, Primeiro que Sai)
Os produtos que apresentarem validade inferior a 90 dias (noventa dias) serão
acondicionados em área específica para facilitar o monitoramento de seu
vencimento.
Os produtos que apresentarem validade inferior a 30 dias (trinta dias) serão
retirados da área de venda e encaminhados para devolução ao fabricante ou
distribuidora, conforme estabelece a Lei estadual n.º 13.039 de 11.01.2001.
Os produtos que não se enquadrarem no item anterior serão encaminhados
para destruição em local devidamente autorizado pela Vigilância Sanitária.
Deverá ser observado, atentamente, o nome do medicamento, sem deixar se
influenciar pelo formato e cor da caixa. A temperatura de armazenagem já
deverá ser conhecida;
Quando se tratar de produtos novos certificar-se se todos os dados em tela, se
estes estão dentro dos padrões exigidos por lei.
Os demais produtos deverão ser identificados em seus detalhes, como por
exemplo, no caso de uma linha de xampus que difere quanto à embalagem,
somente ao público que se destina: cabelos secos, normais e oleosos;
Cuidar com fontes de calor próximas à prateleira. Medicamentos a base de
glicerina, por exemplo, são mais susceptíveis a alterações detectáveis nesta
condição;
Injetáveis fracionados não deverão ter suas caixas cortadas, o que deixaria
exposto o medicamento à ação da luz;
É de grande importância a forma de armazenagem dos medicamentos e
demais produtos, a fim de serem evitadas trocas por medicações com
embalagens semelhantes e também a garantia de atuação do produto no que
se refere à preocupação com a conservação.
MEDICAMENTOS CONTROLADOS

Os medicamentos sujeitos a controle especial (portaria 344) obedecem a


critérios mais rígidos, devendo seu vencimento ser registrado no SNGPC –
Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – e sua
segregação feita em armário chaveado até o recolhimento, devendo ser
colocado em saco plástico preto ou caixa, lacrado e devidamente identificado
com os dizeres “MEDICAMENTO VENCIDO - PROIBIDA A VENDA”.
Guardar os medicamentos no armário para medicamentos de controle especial
em ordem alfabética do nome comercial;
Medicamentos com o mesmo nome e substância deverão ser guardados em
ordem de concentração e/ ou forma farmacêutica;
Os medicamentos de vencimento mais próximo deverão ser dispostos à frente
dos de vencimento mais distante;
Os medicamentos deverão ser guardados de forma que facilite a visibilidade
dos mesmos;
Os medicamentos deverão ser dispostos no armário de modo que permitam
uma boa circulação de ar;
O armário para estes medicamentos deverá manter-se fechado com chaves,
que ficarão de posse do farmacêutico responsável pelo período de trabalho.

MEDICAMENTOS VENCIDOS
Quando ocorre o vencimento do prazo de validade do produto, o mesmo é
retirado da prateleira (ou da área de comercialização) e colocado em recipiente
isolado, identificado como impróprio para comercialização.
A caixa ou recipiente contendo estes produtos vencidos é recolhida das
dependências da farmácia nos dias de coleta, encaminhada para o veículo da
empresa autorizada e devidamente contratada (responsável pela incineração
dos mesmos).
MEDICAMENTOS DA PORTARIA 344/98 VENCIDOS (DANIFICADOS ou
QUEBRADOS)

Relacionar em 3 vias anotando o nome do produto, apresentação,


concentração, número de lote, laboratório e MS.

Dar baixa no sistema de venda do estabelecimento, no POD1 e no SNGPC;

Segregá-los no próprio depósito de produtos controlados em recipiente ou


caixa com identificação de Produto Vencido.

Comunicar através de ofício a Autoridade Sanitária o ocorrido, enviando junto à


relação dos produtos

Solicitar o documento vistado pelo órgão fiscalizador arquivando na Empresa


após dar baixa nos produtos

A caixa ou recipiente contendo estes produtos vencidos é recolhida das


dependências da farmácia nos dias de coleta, encaminhada para o veículo da
empresa autorizada e devidamente contratada (responsável pela incineração
dos mesmos).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Portaria SVS/MS no 344 de 12 de maio de 1998.

Portaria SVS/MS no 6 de 29 de janeiro de 1999.

Resolução RDC Anvisa no 58 de 05 de setembro de 2007.

Resolução SESA-PR no 225 de 15 de abril de 1999.

ELABORADO POR: ALEXANDRA MARTINS DE OLIVEIRA

DATA: 26/01/2020
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS


(CORRETA INTERCAMBIALIDADE ENTRE ELES COM
OS MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA)

OBJETIVO

Dispensação de medicamentos genéricos dentro das normas técnicas e de


segurança sob a responsabilidade do farmacêutico responsável. Somente o
farmacêutico poderá permitir a substituição do medicamento prescrito,
exclusivamente, pelo medicamento genérico correspondente. O medicamento
genérico deverá conter o mesmo princípio ativo, a mesma concentração e
forma farmacêutica do medicamento de referência, para garantir as mesmas
propriedades farmacodinâmicas e farmacocinéticas do medicamento,
garantindo assim os mesmos efeitos ou efeitos muito parecidos com os do
medicamento referência.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA DE DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS


GENÉRICOS
O farmacêutico presente no período deverá analisar na prescrição o nome do
medicamento, forma farmacêutica e quantidade a ser dispensada;
Neste caso, o profissional farmacêutico deve indicar a substituição realizando
na prescrição a intercambialidade;
Indicar no verso da prescrição a substituição realizada, citando o nome
genérico do medicamento, a indústria produtora, no caso de prescrição
utilizando o nome genérico, utilizando seu carimbo onde conste o n° de
inscrição no CRF, datar e assinar;
Somente será permitida a dispensação de medicamento de referência ou de
um genérico correspondente; e vice-versa;
No momento da entrega do medicamento o farmacêutico deverá orientar o
paciente quanto ao uso correto do medicamento seguindo a posologia descrita
pelo médico.
O farmacêutico não deverá indicar ou dispensar medicamentos similares em
substituição à prescrição dos medicamentos genéricos, registrados e
comercializados, mesmo que não possua genéricos em estoque.
A substituição genérica deverá ser baseada na relação de medicamentos
genéricos atualizada, aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
cuja relação está disponibilizada no sítio eletrônico no endereço
www.anvisa.gov.br e cujos registros tenham sido publicados no DOU.
Não deverão ser dispensados medicamentos cujas receitas estiverem
ilegíveis ou que possam induzir a erro ou confusão.
No momento da dispensação deve ser feita a inspeção visual para verificar o
prazo de validade e integridade da embalagem.
No atendimento em farmácia, é importante conhecer a classificação dos
medicamentos por seu tipo. Essa é uma classificação atribuída pelo Ministério
da Saúde com a finalidade de orientar sua origem. Qualquer medicamento em
circulação e aprovado para comercialização passa por testes e comprovações,
bem como por boas práticas de fabricação, definidas pelo Ministério da Saúde.

OS MEDICAMENTOS OBEDECEM A SEGUINTE CLASSIFICAÇÃO, POR


TIPO:

Medicamentos de referência (ou de marca): são medicamentos registrados


na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e comercializados no país
cuja eficácia e qualidade foram comprovadas cientificamente por ocasião do
registro. Esse medicamento pode servir de padrão de cópia, após a expiração
do prazo de patente, para a produção de medicamentos genéricos, similares e
alternativas farmacêuticas. São produtos inovadores, resultantes de anos de
pesquisa e protegidos pela Lei de Patentes. Esses medicamentos possuem
nomes comerciais, dados pelos fabricantes.

Medicamentos genéricos: são medicamentos copiados de um produto de


referência e pretende ser com este intercambiável. É produzido após a
expiração de direitos de exclusividade. Contêm a mesma substância ativa,
concentração de dose, esquema posológico, apresentação e efeito
farmacológico; e passam por testes de bioequivalência e biodisponibilidade.
Tem em sua embalagem a inscrição: “Medicamento Genérico – Lei 9.787/99”.
Os nomes dados a esses medicamentos baseiam-se na Denominação Comum
Brasileira – DCB que permite comparar os diversos medicamentos existentes
nos mercados e saber quais têm a mesma composição ou quais são as
diferenças.

Medicamentos similares: são produtos que possuem a mesma substância


ativa, concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e
indicação terapêutica, mas podem diferir em tamanho, forma, prazo de
validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos. São identificados pelo
nome comercial ou marca.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RDC 44, de 17 de agosto de 2009;
Instrução normativa n° 9 e 10, de 17 de agosto de 2009.

ELABORADO POR: ALEXANDRA MARTINS DE OLIVEIRA

DATA: 26/01/2020
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DISPENSAÇÃO PARA A VENDA DE MEDICAMENTOS


DE CONTROLE ESPECIAL

OBJETIVO
Dispensação de medicamentos psicotrópicos dentro das normas técnicas e
de segurança sob a responsabilidade do farmacêutico responsável.

Descrição da Técnica de Dispensação de Psicotrópicos:

O cliente que deseja adquirir o medicamento deverá estar de posse do


receituário de controle especial: Entorpecentes A1/A2; Psicotrópicos A3/B1/B2;
Retinóides C2; Anabolizantes C1/C5; Imunossupressores C3;
O cliente também deverá possuir seu RG, endereço completo e telefone;
O farmacêutico atendente deverá analisar na receita o nome do médico
assistente, assinatura, data, endereço e telefone. Deverá observar também o
nome do medicamento, forma farmacêutica e quantidade a ser dispensada;
Se estiverem descritos corretamente, o farmacêutico poderá dispensar
somente o medicamento prescrito igual ou menor em quantidade, e igual à
substância, forma farmacêutica e concentração descrita pelo médico no
receituário de controle especial
Caso não conste na receita a quantidade a ser dispensada, o farmacêutico
poderá vender uma quantidade mínima liberada pela vigilância sanitária que é:
 Ampolas: pode ser vendido no máximo cinco ampolas para
entorpecentes, psicotrópicos, retinóides, imunossupressores e
anabolizantes;
 Comprimidos ou Cápsulas: pode ser vendida no máximo a quantidade
prescrita para tratamento de 30 dias para os anorexígenos,
entorpecentes, retinóides e imunossupressores; e no máximo a
quantidade prescrita para tratamento de 60 dias para o psicotrópicos e
anabolizantes, e 180 dias para anticonvulsivantes.
 No momento da entrega do medicamento o farmacêutico deverá
orientar o paciente quanto ao uso correto do medicamento seguindo
a posologia descrita pelo médico;
 É obrigatório que farmacêutico registre na receita de controle
especial o nome completo, RG, endereço e telefone do paciente;
 É obrigatório também que conste na receita de controle especial
informações sobre o emitente, nome do médico, endereço, CRM e
telefone;
 É necessário também que o farmacêutico responsável assine e
carimbe a receita de controle especial;
 Depois de dispensar o medicamento o farmacêutico deverá fazer o
registro de saída do medicamento no programa específico, e enviar
os relatórios para a ANVISA.

PROCEDIMENTO PARA REGISTRO DE MEDICAMENTOS DE


CONTROLE ESPECIAL

OBJETIVO
Controlar a entrada e saída de medicamentos controlados.

Descrição da Técnica:

O farmacêutico deverá registrar cada receita de controle especial e cada


nota medicamento de controle especial em programa específico;
Deverá registrar a entrada ou saída de cada medicamento segundo o
nome
comercial ou genérico, concentração e quantidade e forma farmacêutica;
No caso das saídas: registrar o nome completo do paciente; registrar a
quantidade que foi dispensada; data da dispensação; estoque final;
No caso de entradas: registrar o nome da distribuidora do medicamento; n°
da nota fiscal; data da chegada do medicamento (data que consta na nota
fiscal); quantidade de medicamento que chegou; estoque final; Após o
registro deverá ser enviado diretamente para a Anvisa, no SNGPC
diariamente podendo acumular arquivos de até no máximo 7 dias, os
arquivos gerados no sistema específico da farmácia. Acrescentando ou
diminuindo no inventário do SNGPC. Após aguardar relatório de resposta da
Anvisa, para verificar alguma inconsistência ou irregularidades;
Entregar relações trimestrais e anuais, juntamente com as NR originais dos
medicamentos sujeitos a controle especial.
Em relações mensais de NR A1 e NR B2, juntamente com as NR A1 original
(notificações de receita A1) e NR B2 original (notificações de receita B2), à
Vigilância Sanitária do distrito sanitário da área de abrangência do
estabelecimento para conferência e avaliação, segundo a RDC 58/2007.

DISPENSAÇÃO DE COMERCIALIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS


ANOREXÍGENO

O cliente que deseja adquirir o medicamento deverá estar de posse da


notificação de receita B2, de cor azul, específica para medicamentos
psicotrópicos anorexígenos;
O cliente também deverá possuir seu RG, endereço completo e telefone;
O farmacêutico atendente deverá analisar na receita o nome do médico
assistente, assinatura, data, endereço e telefone. Deverá observar também o
nome do medicamento, forma farmacêutica e quantidade a ser dispensada;
Se estiverem descritos corretamente, o farmacêutico poderá dispensar
somente o medicamento prescrito em quantidade suficiente para 30 dias de
tratamento, com exceção de Sibutramina que poderá ser dispensada para
tratamento para 60 dias, e igual à substância, forma farmacêutica e
concentração descrita pelo médico no receituário de controle especial;
O farmacêutico, não poderá dispensar associações entre substancias
psicotrópicas anorexígenas, ou entre elas qualquer outra substancia com
ação
medicamentosa; deverá também respeitar a dose máxima diária prevista na
RDC 133/2016.
No momento da entrega do medicamento o farmacêutico deverá orientar o
paciente quanto ao uso correto do medicamento seguindo a posologia
descrita
pelo médico;
É obrigatório que o farmacêutico registre na receita de controle especial o
nome completo, RG, endereço e telefone do paciente;
É obrigatório também que conste na receita de controle especial informações
sobre o emitente, nome do médico, endereço, CRM e telefone;
É necessário também que o farmacêutico responsável assine e carimbe a
receita de controle especial;
Depois de dispensar o medicamento o farmacêutico deverá fazer o registro de
saída do medicamento no programa específico;
Após o registro deverá ser enviado diretamente para a ANVISA, no SNGPC
(Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados), a cada sete
dias, os arquivos gerados no sistema específico da farmácia. Acrescentando
ou diminuindo no inventário do SNGPC. Após aguardar relatório de resposta
da
ANVISA, para verificar alguma inconsistência ou irregularidades;
Entregar relações mensais de NR B2, juntamente com as NR B2 originais
(notificações de receita B2), à Vigilância Sanitária do distrito sanitário da área
de abrangência do estabelecimento para conferência e avaliação, segundo a
RDC 133/2016.

Doses diárias recomendadas de substâncias anorexígenas:


Sibutramina: 15 mg/dia.
Femproporex: 50 mg/dia;
Fentermina: 60 mg/dia;
Anfepramona (dietilpropiona): 120 mg/dia;
Mazindol: 3 mg/dia.

ELABORADO POR: ALEXANDRA MARTINS DE OLIVEIRA

DATA: 26/01/2020
TIPO DE RECEITAS DE CONTROLE ESPECIAL
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

DISPENSAÇÃO PARA A VENDA DE ANTIBIÓTICOS

OBJETIVO
Dispensação de antibióticos dentro das normas técnicas e de segurança sob a
responsabilidade do farmacêutico responsável.

Descrição da Técnica de Dispensação de Antibióticos:

O cliente que deseja adquirir o medicamento deverá estar de posse do


receituário de controle especial branca, em duas vias:
O cliente também deverá possuir seu RG, endereço completo e telefone;
O farmacêutico atendente deverá analisar na receita o nome do médico
assistente, assinatura, data, endereço e telefone. Deverá observar também o
nome do medicamento, forma farmacêutica e quantidade a ser dispensada;
Se estiverem descritos corretamente, o farmacêutico poderá dispensar
somente o medicamento prescrito igual ou em maior quantidade, para que o
cliente complete exatamente os dias e a quantidade prescrita pelo médico, e
igual à substância, forma farmacêutica e concentração descrita pelo médico no
receituário de controle especial;
Caso não conste na receita a quantidade a ser dispensada, o farmacêutico
poderá vender uma quantidade conforme a posologia prescrita pelo médico
independente da quantidade que compõe a caixa do mesmo, liberada pela
vigilância sanitária que é:
Ampolas: pode ser vendida a quantidade que está na receita;
Comprimidos ou Cápsulas: pode ser vendida a quantidade prescrita para
tratamento da receita respeitando o prazo de 10 dias.
No momento da entrega do medicamento o farmacêutico deverá orientar o
paciente quanto ao uso correto do medicamento seguindo a posologia descrita
pelo médico;
É obrigatório que farmacêutico registre na receita de controle especial o nome
completo, RG, endereço e telefone do paciente;
É obrigatório também que conste na receita de controle especial informações
sobre o emitente, nome do médico, endereço, CRM e telefone;
É necessário também que o farmacêutico responsável assine e carimbe a
receita de controle especial nas 2 vias e reter a 2ª via, entregando a 1ª via ao
cliente devidamente carimbada;
Depois de dispensar o medicamento o farmacêutico deverá fazer o registro de
saída do medicamento no programa específico, e enviar os relatórios para a
ANVISA.

EXCEÇÃO PARA DISPENSAÇÃO DE ANTIBIÓTICOS DE USO


CONTINUO

Caso o paciente preciso utilizar os medicamentos antibióticos continuamente


este poderá comprá-lo no prazo máximo de 3 meses, obedecendo algumas
regras:
 Deverá constar na receita a quantidade utilizada mês a mês, e estar
escrito elo medico que é de uso continuo;
 O Farmacêutico deverá ficar com uma cópia carimbada da receita e
o cliente ficará com a original também carimbada com a quantidade
dispensada naquele mês.
 Ao terceiro mês o farmacêutico retém a receita original com os dois
carimbos dos meses anteriores e carimba normalmente a
dispensação do mês vigente, obrigando o paciente retornar ao
médico caso seja necessário o uso do antibiótico.
PROCEDIMENTO PARA REGISTRO DE ANTIBIOTICOS

OBJETIVO
Controlar a entrada e saída de antibióticos.

Descrição da Técnica:
O farmacêutico deverá registrar cada receita de controle especial e cada nota
de antibióticos em programa específico;
Deverá registrar a entrada ou saída de cada medicamento segundo o nome
comercial ou genérico, concentração e quantidade e forma farmacêutica;
No caso das saídas: registrar o nome completo do paciente; registrar a
quantidade que foi dispensada; data da dispensação; estoque final;
No caso de entradas: registrar o nome da distribuidora do medicamento; n° da
nota fiscal; data da chegada do medicamento (data que consta na nota fiscal);
quantidade de medicamento que chegou; estoque final;
Após o registro deverá ser enviado diretamente para a Anvisa, no SNGPC
(Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados), diariamente
podendo acumular arquivos de até no máximo 7 dias, os arquivos gerados no
sistema específico da farmácia. Acrescentando ou diminuindo no inventário do
SNGPC. Após aguardar relatório de resposta da Anvisa, para verificar alguma
inconsistência ou irregularidades;
Entregar relações trimestrais e anuais, juntamente com as NR originais dos
medicamentos sujeitos a controle especial.

ELABORADO POR: ALEXANDRA MARTINS DE OLIVEIRA


DATA: 26/01/2020
TIPO DE RECEITAS DE ANTIBIÓTICOS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

CONTROLE DE VETORES

OBJETIVOS

Este procedimento estabelece os critérios para contratação de empresas de


desinsetização e na execução do serviço dentro das instalações da farmácia,
objetivando higienizar toda a área.

Campo de Aplicação

Aplica-se em toda a área interna da empresa e, se possível, arredores.

Responsabilidade

É de responsabilidade do farmacêutico responsável pela farmácia a seleção da


empresa a realizar a dedetização e também o acompanhamento do serviço.

Documentos de Referência

Procedimentos técnicos específicos relacionando os produtos aprovados pela


Secretaria de Saúde Municipal (ou Vigilância Sanitária) para serem utilizados
nas instalações da farmácia pelas empresas cadastradas para o serviço.

Empresas Cadastradas

Os serviços de dedetização devem ser efetuados por empresas autorizadas


pela Secretaria de Saúde Municipal (ou Vigilância Sanitária), capacitadas
tecnicamente para realizar o serviço com produtos adequados. As empresas
devem fornecer endereço, CGC, inscrição estadual e Registro na Secretaria de
Saúde Municipal (ou Vigilância Sanitária).

Execução das Atividades

Dedetização contra barata

 Periodicidade de 6 (seis) meses ou sempre que houver necessidade;


 Desinsetizar com gel nas partes de baixo das pias, rodapés, ralos, armários
e gavetas.

Descupinização

 Periodicidade de 2 (dois) anos ou sempre que houver necessidade;


 Aplicar em todo madeiramento fixo e mobiliário;
 Esvaziar os móveis;
 Perfurar a madeira para infiltrar o cupinicida;
 Manter o local sem contato humano por no mínimo 48 horas.

Desratização

 Periodicidade: verificar no rótulo do produto utilizado ou realizar quando


necessário;
 Fazer aplicação onde houver toca ou trilhas de roedores;
 Execução das atividades: colocar iscas preparadas com rodenticida nas
superfícies de circulação.

Contra traças

 Periodicidade: verificar no rótulo do produto utilizado ou realizar quando


necessário;
 Aplicar em livros e papéis;
 Execução das atividades: aplicar por meio de nebulização. Esvaziar
armários e proteger aparelhos eletrônicos. Arejar o ambiente.
Contra formigas

 Periodicidade: verificar no rótulo do produto utilizado ou realizar quando


necessário;
 Aplicar por meio de pulverização e injeção em frestas e orifícios de paredes
e pisos;
 Execução das atividades: esvaziar completamente os armários, gavetas e
prateleiras. Arejar o ambiente.
Após a realização da desinfecção do local, deve-se preencher devidamente o
Registro de Controle de Vetores e arquivá-lo em pasta própria, juntamente com
o Certificado de Garantia e Nota Fiscal da empresa prestadora do serviço.

OBSERVAÇÃO:

A farmácia deve ter o menor número possível de ralos e estes devem estar
constantemente fechados, pois são a principal porta de entrada de alguns
insetos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Apostilas Treinamento para Implantação das Boas Práticas de Fabricação,


Fundação BIO RIO, dez/98 a fev/99.
ELABORADO POR: ALEXANDRA MARTINS DE OLIVEIRA

DATA: 26/01/2020
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS E DESCARTE


APÓS O USO

Todos os materiais utilizados em um estabelecimento geram resíduos que


deverão ser acondicionados em locais específicos até seu descarte final e
coleta por empresas licenciadas e especializadas.

Os resíduos foram divididos em grupos (A, B, C, D e E) para melhor controle,


portanto é importante antes de começar a criar o plano de gerenciamento
saber quais são os resíduos que a unidade de saúde produz, depois
colocaremos cada um deles em seu devido grupo, desta maneira fica mais
fácil sabermos qual será o procedimento a ser tomado o resíduo “X”. Depois
desta fase terá que quantificar estes materiais gerados por grupo e designar
qual será seu destino, quem coleta, quando coleta, como irá coletar, descrever
o procedimento em função do grupo e para onde será transportado.

Classificação dos Resíduos Gerados no Estabelecimento


Os resíduos gerados no estabelecimento, de acordo com a legislação
vigente são classificados em grupos.

Resíduos Gerados

Grupo B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem


apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente. Os resíduos
químicos gerados em uma farmácia de dispensação são: medicamentos
vencidos, contaminados, interditados, parcialmente utilizados e demais
medicamentos impróprios para o consumo. Materiais destinados à
limpeza como os saneantes e domissanitários. Os resíduos do grupo B
devem ser acondicionados em embalagens rígidas e identificadas, até o
descarte final realizado por empresa especializada.
Grupo D: Resíduos comuns. Resíduos que não apresentam risco biológico,
químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente. Suas características são
similares às dos resíduos domiciliares. Papel de uso sanitário e fralda,
absorventes higiênicos. Restos alimentares. Material utilizado em anti-sepsia.
Resíduos provenientes das áreas administrativas. Resíduos de varrição, etc.

Forma de Acondicionamento

Descrição do acondicionamento conforme o grupo de resíduos:

Grupo B: São acondicionados em caixa plástica, identificada “Medicamentos e


produtos vencidos ou avariados – Proibida a Venda”.
Grupo D: (Comum): São acondicionados em sacos de lixo pretos.

Forma de Armazenamento

Grupo B: São armazenados em local separado da área de dispensação de


produtos ou da área de estoque, até o recolhimento pela empresa
especializada em coleta.

Grupo D (comum): São armazenados em lixeiras comuns com pedal e tampa,


identificados “Lixo Comum”.
ELABORADO POR: ALEXANDRA MARTINS DE OLIVEIRA

DATA: 26/01/2020
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS E RECEBIMENTO


DE MERCADORIAS

OBJETIVO

Estabelecer uma sistemática para a aquisição de medicamentos.

PROCEDIMENTO

Realizar diariamente a aquisição dos medicamentos pelo método da demanda.


Os medicamentos devem ser repostos para estoque diário sempre igual à
quantidade vendida ou de acordo com a necessidade. Realizar a compra
conforme a Lista de Aquisição de Medicamentos e a Lista de Aquisição de
Medicamentos Controlados.

OBSERVAÇÕES

Conferir o nome do medicamento, concentração, volume e associações,


principalmente das encomendas dos pacientes, para evitar a troca ou
inviabilizar a compra do produto.

RECEBIMENTO DE MERCADORIAS

OBJETIVOS

Padronizar os procedimentos para o recebimento de mercadorias entregues no


estabelecimento para minimizar a ocorrência de desvios ou erros, garantindo
desta forma a origem e qualidade dos produtos adquiridos.

PROCEDIMENTOS
Conferir a nota fiscal quanto à razão social, quantidade, preço, condições de
pagamento e se a remessa corresponde à encomendada.

Conferir:

 Nome do produto farmacêutico


 Data de fabricação
 Data de validade (verificar legibilidade)
 Número de lote a que a unidade pertence (verificar legibilidade)
 Quantidade de unidades recebidas
 Integridade da embalagem (estado de conservação)
 Nome do fabricante

Assinar o canhoto da nota fiscal, devolvendo-a ao entregador.

Encaminhar a nota fiscal conforme orientação da Empresa.

No caso de medicação controlada, guardar a segunda via da nota fiscal no


armário destinado aos medicamentos da Portaria 344/98 para que sejam
registradas.

Encaminhar a mercadoria recebida para armazenamento.

* Caso haja suspeita de que os produtos sujeitos às normas de vigilância


sanitária tenham sido falsificados, corrompidos, adulterados, alterados ou
impróprios para o uso, estes devem ser imediatamente separados dos demais
produtos, identificados e devolvidos à distribuidora ou encaminhados à
Vigilância Sanitária. O farmacêutico deve notificar imediatamente a autoridade
sanitária competente, informando os dados de identificação do produto, de
forma a permitir as ações sanitárias pertinentes. A nota fiscal deve ser
separada e encaminhada à administração da Empresa.
ELABORADO POR: ALEXANDRA MARTINS DE OLIVEIRA

DATA: 26/01/2020
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES

OBJETIVOS

Padronizar os procedimentos a serem atendidos para qualificação de


fornecedores a fim de manter os padrões de qualidade requeridos.

RESPONSABILIDADE

Setor de compras.

PROCEDIMENTO

Fazer lista dos possíveis fornecedores. Cada fornecedor deverá apresentar


alguns requisitos para possível compra. Realizada a compra verificar e
preencher a ficha de avaliação. Se a avaliação for satisfatória o fornecedor será
qualificado.

AVALIAÇÃO PARA SELEÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDOR


IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR: _______________________________
(S) Atende aos (AP) Atende parcialmente aos (N) Não atende aos
requisitos requisitos requisitos
1. PARÂMETROS A SEREM CONSIDERADOS PARA A SELEÇÃO DE FORNECEDORES:
( ) Apresenta autorização para funcionamento junto ao órgão competente
( ) Apresenta certificado de boas práticas de armazenamento e distribuição
( ) Garante qualidade dos produtos
( ) Apresenta variedade de produtos
( ) Apresenta preços competitivos
( ) Apresenta condições do transporte adequadas
( ) Cumpre prazo de entrega dos produtos
( ) Fornece produtos acompanhados de NF
( ) Outros ___________________________

2. PARÂMETROS A SEREM CONSIDERADOS PARA A QUALIFICAÇÃO DE FONRECEDORES:


2.1 Divergência(s) verificada(s) entre os dados constantes na NF e a(s) mercadoria(s) recebida(s)
( ) Divergência de itens
( ) Divergência de quantidade
( ) Divergência de lote
( ) Divergência de laboratório fabricante
( ) Divergência de apresentação
( ) Divergência de dados do comprador
( ) Não há divergência
( ) Outros

2.2 Condições de transporte de mercadoria(s)


( ) Veículo adequado que garanta a integridade da(s) mercadoria(s)
( ) Veículo higienizado e com pallets para permitir a circulação de ar
( ) Veículo refrigerado que garanta a temperatura ideal à(s) mercadoria(s) *
( ) Outros ____________________________

2.3 Condição de entrega de mercadoria(s)


( ) Atraso na entrega
( ) Divergência de destinatário
( ) Necessidade de devolução
( ) Outros _____________________________

2.4 Condição da(s) mercadoria(s) recebida(s)


( ) Embalagem terciária íntegra, isenta de sujidades, amassados e/ou rasgaduras
( ) Embalagem terciária devidamente lacrada
( ) Embalagem terciária livre de umidade
( ) Embalagem terciária devidamente identificada
( ) Embalagem secundária livre de umidade
( )Embalagem secundária com selo holográfico
( ) Embalagem primária e/ou secundária íntegra, isenta de sujidades, amassados e/ou rasgaduras
( ) Embalagem primária e/ou secundária com lacre inviolável
( ) Embalagem primária e/ou secundária com legibilidade Nº de lote
( ) Embalagem primária e/ou secundária com legibilidade de data de fabricação e validade
( ) Produto(s) quebrado(s)
( ) Produto(s) com validade próxima
( ) Produto(SP com validade expirada
( ) Produto(s) suspeito(s) (falsificados, corrompidos, adulterados, alterados ou impróprios para o uso)
( ) Outros ____________________________________
*
Temperatura de Refrigeração Ideal (entre 2 a 8ºC) e Temperatura Ambiente Ideal (entre 15 a 30ºC)

_________________________ ___________________________________
LOCAL E DATA RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RDC Nº 44 de agosto de 2009
Resolução Sesa-PR nº 590 de setembro 2014

ELABORADO POR: ALEXANDRA MARTINS DE OLIVEIRA


DATA:26/01/2020

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

CALIBRAÇÃO E MANUTENÇÃO DE
EQUIPAMENTOS

OBJETIVO

Estabelecer o procedimento para calibração e/ou manutenção dos


equipamentos.

ALCANCE

Setores de dispensação e área de perfumaria.

RESPONSABILIDADE

Farmacêuticos responsável.

EQUIPAMENTOS

Termohigrômetro digital INCOTERM modelo: 7666.02.0.00

Ar Condicionado SPLIT Consul 12.000 BTUs

CALIBRAÇÃO / MANUTENÇÃO

A calibração do termohigrômetro deverá ser realizado anualmente por órgão


fiscalizador regulamentado pelo INMETRO. (POP Controle de temperatura e
umidade).
A limpeza e manutenção do Ar Condicionado ocorrerá mensalmente conforme
instruções do fabricante.
Procedimento para Limpeza/Manutenção do Ar Condicionado

Limpeza do painel frontal:


1 - Para remover o painel frontal, puxe-o para fora.
2 - Limpe o painel frontal com um pano macio e seco ou aspirador de pó. Em
caso de sujeira de remoção mais difícil, use um pano úmido e sabão neutro.
Não use produtos químicos ou água diretamente sobre o painel. Caso haja
entrada de água, o aterramento poderá ser prejudicado, ocasionando
faiscamento com perigo de fogo ou choque elétrico.
3 - Volte a montar e feche o painel frontal empurrando-o para baixo

Limpeza do filtro de ar

1 - Abra o painel frontal.


2 - Pressione ligeiramente a trava do filtro de ar, para que este se desencaixe.
3 - Puxe o filtro para fora e retire a sujeira com um aspirador de pó. Se o filtro
estiver muito sujo limpe-o com água morna e detergente neutro, depois seque-
o ao ar livre.
4 - Volte a colocar o filtro na sua posição original depois de limpar e feche o
painel frontal.
Este procedimento dever ser seguido mensalmente e registrado na planilha de
controle de limpeza do Ar Condicionado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Resolução Sesa-PR nº 590 de setembro 2014
Manual do consumidor Ar Condicionado Consul
REGISTRO DE LIMPEZA DO AR CONDICIONADO
DATA MÊS RESPONSÁVEL
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO

ELABORADO POR: ALEXANDRA MARTINS DE OLIVEIRA

DATA:26/01/2020
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

Gerência:

 Responsável pela organização geral do estabelecimento;


 Planejamento;
 Execução;
 Responsabilidades financeiras;
 Coordenação e controle de todos os processos comerciais da loja;
 Demais atividades burocráticas.

Farmacêutico/Responsável técnico - cabe ao profissional:

 Supervisionar e proporcionar a correta dispensação de medicamentos;


 Avaliar a prescrição médica, e contestar o médico sempre que se fizer
necessário, pois o farmacêutico é o único profissional com
conhecimento amplo e completo sobre os diversos fármacos, classes
terapêuticas, dosagem, posologia, interações medicamentosas e
alimentares, dentre outras informações técnicas;
 Prestar assistência farmacêutica necessária ao consumidor;
 Atenção farmacêutica;
 Desenvolvimento de rotinas e POP’S (procedimentos operacionais
padrão) que deverão ser seguidos por todos os funcionários do
estabelecimento;
 Único e exclusivo responsável pela dispensação, aquisição, registro e
balanço de medicamentos psicotrópicos. Supervisionar a aquisição e
conferência e a guarda de medicamentos,
 Manter os medicamentos e demais produtos sob a guarda com pleno
controle de estoque, garantindo o reconhecimento do lote e fornecedor;
 Supervisionar as atividades de organização, de higiene e limpeza do
estabelecimento, prateleiras, balcões e demais dependências;
 Armazenamento e controle da temperatura de medicamentos
termolábeis;
 Supervisionar o controle da temperatura e umidade ambiente;
 Controlar da validade de medicamentos e correlatos;
 Organizar as atividades da farmácia;
 Supervisão do gerenciamento de resíduos;
 Supervisão da desinsetização e sanitização;
 Informar às autoridades sanitárias e ao Conselho Regional de Farmácia
irregularidades observadas no estabelecimento, como fraudes e
falsificação de medicamentos; e denunciar constrangimentos durante o
exercício de suas funções.
 Manter a guarda dos produtos sujeitos a controle especial de acordo
com a legislação específica; manter arquivos, que podem ser
informatizados, com a documentação correspondente aos produtos
sujeitos a controle especial; bem como registrar a sua entrada e saída,
enviando relatórios periódicos à ANVISA.
 Conhecer, interpretar e estabelecer condições para o cumprimento da
legislação pertinente;
 Utilizar crachá de identificação de farmacêutico, com nome, registro no
CRF e foto;
 Respeitar o código de ética da profissão farmacêutica.

Farmacêutico/Assistente técnico - cabe ao profissional:

 Auxiliar ao Farmacêutico Responsável Técnico em todas as suas


atribuições acima discriminadas.

ELABORADO POR: ALEXANDRA MARTINS DE OLIVEIRA


DATA:26/01/2020

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