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Treinamento de NR 05 - CIPA

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Índice

Objetivo..................................................................................................04
Origem e Evolução da CIPA.................................................................05
Circulo virtuoso para a CIPA...............................................................09
Perigos, Riscos e a Percepção............................................................10
Conceitos e Definições........................................................................17
Teorias da Prevenção de CIPA............................................................22
A Legislação e a CIPA...........................................................................25
Responsabilidade Civil e Criminal......................................................26
Leitura e interpretação da NR 5...........................................................29
Riscos Ambientais................................................................................53
Formas de Prevenção...........................................................................64
Mapa de Riscos Ambientais................................................................71
Inspeção de Segurança da CIPA.........................................................74
Equipamentos de Proteção Individual................................................77
Plano de Trabalho da CIPA..................................................................81
Telefones Úteis
Os telefones relacionados abaixo é padrão em toda nação Brasileira.
• Polícia Militar......................................................................................................190
• Polícia Rodoviária Federal..................................................................................191
• SAMU.................................................................................................................192
• Bombeiro / SIATE...............................................................................................193
• Polícia Federal....................................................................................................194
• Defesa Civil........................................................................................................199

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Objetivo

A CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes


atendendo a norma regulamentadora nº 05, tem por objetivo
capacitar o CIPEIRO para atuar na prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador.

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Origem e evolução da CIPA

Em 1921, a OIT – Organização Internacional do Trabalho,


organizou uma comissão para pesquisar a situação da
segurança e da higiene do trabalho nas indústrias dos países a
ela filiados. Como parte das conclusões dessa pesquisa, a
comissão propôs que fossem criados comitês de segurança do
trabalho que teriam atribuições voltadas à prevenção de
acidentes nas indústrias.

A OIT expediu instrução aos governos dos países membros


para que legislassem sobre a criação de comitês de segurança
do trabalho, sugerindo que fossem tornados obrigatórios em
indústrias com vinte e cinco ou mais empregados. Alguns
países adotaram os comitês já nos anos vinte, outros só mais
tarde.

Tendo origem a versão brasileira que é a nossa tradicional


CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

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Origem e evolução da CIPA

Fundamentação Legal.
• 1943 - No governo Getúlio Vargas foi criada a C.L.T.
Consolidação das Leis do Trabalho, através do decreto-lei
5452 em primeiro de Maio, reunindo em um só Diploma
Legal todas as Leis Trabalhistas até então existentes.
• 1944 - Através do decreto-lei 7036 de 10 de novembro, é
instituída a obrigatoriedade da criação da CIPA em todas as
empresas que admitem trabalhadores como empregados.
• 1975 - Primeira formação de profissionais na Área de
Segurança e Medicina do Trabalho.
• 1978 - Portaria 3.214 de 8 de Junho institui as Normas
Regulamentadoras do trabalho urbano, e dessa forma
regulamentam os artigos 154 a 201 da CLT (
Especificamente Artigos 163 à 165 embasamento a NR-05
CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)).
• 1994 - Em Dezembro, ocorreram alterações legais
importantes nas normas: NR 7 – PCMSO (Programa de
Controle Médico do Serviço Ocupacional) e na NR 9 – PPRA
(Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) onde se
institui também o Mapa de Riscos.

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Origem e evolução da CIPA

Só em 1944 que o governo brasileiro adotou a recomendação


da OIT, através do decreto-lei n.º 7.036, de 10 de novembro,
que trazia o seguinte enunciado no “ART. 82”.
“ART. 82 – Os empregadores, cujo número de empregados
seja superior a 100, deverão providenciar a organização, em
seus estabelecimentos, de comissões internas com
representantes dos empregados, para fim de estimular o
interesse pelas questões de prevenção de acidentes,
apresentar sugestões quanto à orientação e fiscalização das
medidas de proteção ao trabalhador, realizar palestras
instrutivas, propor a instituição de concursos e prêmios e tomar
outras providências tendentes a educar o empregado na
prática de prevenir acidentes”.
A evolução institucional da CIPA foi um tanto sinuosa, em
etapas demarcadas por Portarias do Ministério ou órgão que
mudou de nome com muita frequência.
A CIPA tem demonstrado que pode ser de grande utilidade na
prevenção dos acidentes do trabalho, não tanto pela sua
existência institucional, mas pelo interesse das empresas e
pela dedicação de seus membros junto aos empregados
visando a segurança de todos.

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Origem e evolução da CIPA

Das alterações que ocorreram no texto original a mais


importante foi introduzida pela Lei n.º 6.514 de 22.12.77, que
assegurou a garantia provisória de emprego ao titular da
representação dos empregados na CIPA (Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes).

• Aplicar o contido no Item I da SUMULA 339 TST e Artigo


10,II, a do ADCT.
• De acordo com o relator, a garantia no emprego é estendida,
de igual modo, para o respectivo membro suplente, conforme
disposto no item I da Súmula 339 do TST:
• O suplente da CIPA goza de garantia de emprego prevista no
art. 10, II, a, do ADCT a partir da promulgação
da Constituição Federal de 1988.

Se um CIPEIRO se calar diante de uma situação de risco,


que ele viu ou ouviu, acidentes NÃO serão evitados.

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Circulo virtuoso para a CIPA

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Perigos, Riscos e a Percepção

O que é PERIGO?

Potencial de gerar DANO (Lesão, doença, morte);

Para todo perigo observado no ambiente de trabalho devemos:

1º. Qualificar = > 2º Reconhecer / Perceber > 3º Nomina-los


QUALIFICAR = (reconhecer/perceber) dar NOME

• Máquinas
• Equipamentos
• Produtos
• Materiais
• Atividades
• Pessoas
• Energias
• Projetos
• Condições
• Situações
• Atos (ações)

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Perigos, Riscos e a Percepção

QUALIFICAR = (reconhecer/perceber) dar NOME

• Pessoas
• Máquinas
• Equipamentos Hierarquia da Prevenção
• Produtos
• Materiais 1ª Eliminar
• Atividades 2ª Reduzir ou Substituir
3ª Controles de Engenharia
• Projetos
4ª Controles Administrativos
• Condições 5ª EPI
• Situações
• Atos (ações)

O que é RISCO?
É a relação matemática de:
Exposição X Probabilidade X Gravidade

O que é Risco? = E x P x G de gerar DANO (Lesão, doença,


morte);
Quantificar = > E x P x G = Atribuir número / Grandeza
Quantificar = Número ou Grandeza: Nível de Risco
(1° Aceitável, 2º Baixo, 3º Médio, 4º Alto e 5º Intolerável)

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Perigos, Riscos e a Percepção

O que é Risco? = E x P x G de gerar DANO (Lesão, doença,


morte);

PERIGO = FACA
Fator: Exposição

ACIDENTE = CORTE
Fator: Probabilidade

DANO = HEMORRAGIA
Fator: Gravidade

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Perigos, Riscos e a Percepção

Risco? = (Lesão, doença, morte)


Atividade: (Alimentar o Leão)

PERIGO

Exposição
Probabilidade
Gravidade

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Perigos, Riscos e a Percepção

Risco? = (Lesão, doença, morte)


Atividade: (Alimentar o Leão)
PERIGO

FONTE: Barreiras, grades, anteparos, guarda-corpo, fosso;


TRAJETÓRIA: Supervisão, auditorias, inspeções,
fiscalizações, avaliações, sinalizações, ferramentas, bloqueios,
alarmes e alertas;
TRABALHADOR: habilitação, qualificação, autorização,
capacitação, procedimentos, EPIs e EPCs.

Nível de Ações = CONTROLES

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Perigos, Riscos e a Percepção

Nível das Percepções Nível de Controle

Hierarquia da Prevenção
Pessoas
Máquinas 5º Intolerável
Equipamentos 4º Alto
Produtos 1ª Eliminar 3º Médio
Materiais 2ª Reduzir ou Substituir 2º Baixo
Atividades 3ª Controles de Engenharia 1º Aceitável
Projetos 4ª Controles Administrativos 5ª EPI
Condições 5ª EPI
Situações
Atos (ações)

O que é PERCEPÇÃO?
É a capacidade de tomada de CONSCIENCIA

Audição Sensorial

Visão Olfato

Paladar Tato

Filtros representacionais
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Perigos, Riscos e a Percepção

O que é PERCEPÇÃO?
É a capacidade de tomada de CONSCIENCIA

PERIGO RISCO
Fonte ou Exposição
Potencial Probabilidade
de DANO Gravidade

A percepção varia de indivíduo


para indivíduo

...a pior coisa na PERCEPÇÃO do risco é não fazer nada...

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Conceitos e Definições

Segurança do Trabalho: É o conjunto de medidas que são


adotadas visando antecipar, identificar situações para eliminar
ou minimizar os efeitos dos acidentes de trabalho, doenças
ocupacionais, bem como proteger a integridade do trabalhador
e sua capacidade de trabalho.

Acidente: Acidente é toda ocorrência inesperada e não


programada que interfere no andamento normal do trabalho
dos quais resultem, separadamente ou em conjunto, lesões,
danos materiais ou perda de tempo.

Acidente de Trabalho: Conforme dispõe o art. 19 da Lei nº


8.213/91
É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional
que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho.

Doença Profissional: É aquela produzida ou desencadeada


pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e
constante da respectiva relação elaborada pela Secretaria
Especial de Previdência e Trabalho.
Exemplo: Tendinite nos digitadores.

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Conceitos e Definições

Doença do Trabalho: É aquela adquirida ou desencadeada


em função de condições especiais no ambiente de trabalho,
e com ele se relacione diretamente, e constante da relação
mencionada no item anterior.
Exemplo: Surdez por trabalhem em ambientes ruidosos.

Acidente por força maior: Oriunda de fenômenos da


natureza, incêndios, inundações, descargas elétricas (raios),
desmoronamentos, vendavais, tornados desde que ocorridas
no local e horário de trabalho.

Acidente fora do local de trabalho: Na execução de ordem


ou na realização de serviço sob ordem ou autoridade da
empresa.

Acidente de Trajeto: é aquele que ocorre no caminho da


residência para o local de trabalho, e do local de trabalho para
a residência. ... (...) o acidente sofrido no percurso da
residência para o local de trabalho ou deste para aquela,
qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive o veículo de
propriedade do trabalhador.

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Conceitos e Definições

CAT: A Comunicação de Acidente do Trabalho é um


documento usado para comunicar o acidente ou doença de
trabalho ao INSS. Hoje em dia é emitida Online. Após a
emissão, vai imediatamente constar no banco de dados do
INSS.

Quando não são Doença do Trabalho?


• As doenças degenerativa
• As doenças inerentes ao grupo etário
• As que não produzam incapacidades laborativas

O que é Acidente por Ato de Terceiro?

Quando outra pessoa provoca o acidente:


- Culposo – Sem intenção:
(por negligência, imprudência, imperícia e omissão).
- Doloso – Com intenção:
(por sabotagem e premeditação).
- Dolo eventual – Sem a intenção:
(mais assumindo a condição de gerar dano).

O que é Acidente por Força Maior?


Oriunda de fenômenos da natureza, incêndios, inundações,
descargas elétricas (raios), desmoronamentos, vendavais,
tornados desde que ocorridas no local e horário de trabalho.
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Conceitos e Definições

O que é o acidente Fora do Local de Trabalho?


Na execução de ordem ou na realização de serviço sob sob
ordem ou autoridade da empresa.
Exemplo: Em viagens à serviço da Empresa, sob qualquer
meio de locomoção ou se caminho habitual ou
preestabelecido.

O que pode Descaracterizar o Acidente de Trajeto?


Interromper ou alterar o trajeto habitual entre residência /
trabalho e vice e versa
• Exceder o tempo habitual (por motivo pessoal) - Realização
do percurso além do tempo habitual
• Se ocorrer uma parada (por motivo pessoal) entre esses dois
pontos (residência/trabalho – trabalho/residência) o acidente
de trajeto poderá ser descaracterizado, sendo de
responsabilidade do acidentado e não da empresa, qualquer
despesa salvo, se em jurisprudência for decidido em
contrário.

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Conceitos e Definições

O que envolve a CAT?


De acordo com a legislação, todo acidente do trabalho deve
ser imediatamente comunicado à previdência social por meio
de formulário:
CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho.

A empresa por sua vez, deve comunicar o acidente do trabalho


à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da
ocorrência.
Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à autoridade
policial via BO.
A comunicação do acidente poderá ser realizada pela
empresa, pelo acidentado ou por qualquer pessoa que dele
tiver conhecimento.

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Teorias da Prevenção de CIPA

Prevenção Passiva
Também conhecida como “Prevenção de Repetição”, é
aquela que após a ocorrência de uma lesão, perda de tempo
e/ou danos materiais, tomam-se medidas para evitar outra
ocorrência semelhante.

Prevenção Ativa
É aquela em que se trabalha antes da ocorrência do
acidente e, nesse trabalho preventivo, dá-se importância a
qualquer ocorrência isolada ou não, com potencialidade de
causar danos pessoais ou materiais.

Quase Acidente:
É um evento não desejado que se não for bloqueado poderá
causar acidente. Ou,
É qualquer evento não desejado que sob circunstâncias
ligeiramente diferentes teria causado lesão ao homens ou
danos materiais.

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Teorias da Prevenção de CIPA

Como identificar um QUASE ACIDENTE:


Fazer as três perguntas:

• Houve lesão? NÃO


• Houve danos materiais? NÃO
• Houve perda de tempo? NÃO

Se a resposta for NÃO para as três questões o evento é um


Quase-acidente
Se a resposta for SIM para apenas uma das questões o
evento é um Acidente

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Teorias da Prevenção de CIPA

Para que tenhamos um melhor entendimento sobre quase


acidente, vamos observar o estudo / pesquisa de Frank E. Bird
Jr.
A pesquisa baseou-se em:
• 12 anos de mapeamento.
• 297 empresas envolvidas.
• 2 milhões de empregados mapeados.
• 1.753.498 acidentes ocorridos.

Após tabulados os dados chegaram à seguinte conclusão:


• Existência de inter-relações entre os acidentes.
• Possível quantificar perdas decorrentes dos mesmos

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A Legislação e a CIPA

Onde está a CIPA na legislação?

Constituição Federal - CF
Consolidação das Leis Trabalhistas

Portarias

Normas Regulamentadoras

Convenções Coletivas

Pirâmide da Implantação das Normas Regulamentadoras

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Responsabilidade Civil e Criminal

Quando se caracteriza a Responsabilidade CIVIL e


CRIMINAL?

É QUANDO ALGUÉM:
Pessoa ou Empresa, age com CULPA, ou Dolo ou DOLO
EVENTUAL e comete um ato ilícito.

CIVIL - Quando o DANO atingir apenas bens materiais, a


responsabilidade será CIVIL.

CRIMINAL - Quando o DANO atingir pessoas, ocasionando-


lhes lesões leves, médias ou graves ou morais, a
responsabilidade será CRIMINAL.

A Criminal se caracteriza quando a lesão decorre de CULPA


(negligência, imprudência, imperícia ou omissão)
O crime será Culposo e julgado pelo juiz criminal.

Se o acidente resultar em morte decorrente de DOLO


(intensão de matar ou gerar dano)
O crime será Doloso o processo será julgado pelo tribunal do
júri.

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Responsabilidade Civil e Criminal

Se o acidente resultar em morte decorrente DOLO


EVENTUAL (sem intenção de matar ou gerar dano mais
assumindo o risco).
O crime será de Dolo Eventual o processo será julgado pelo
tribunal do júri.

Modalidade da culpa e a CIPA

Negligência
É a omissão irresponsável, falta de diligência, implica desleixo,
preguiça, ausência de reflexão necessária, caracterizando-se
também pela inação, indolência, inércia e passividade.

Imperícia
Está ligada a questões técnicas. É a falta de aptidão especial,
conhecimento, habilidade ou experiência, força, destreza, ritmo
e/ou cadência no exercício de determinada função ou profissão
ou atividade.

Imprudência
Ato de agir perigosamente, com falta de moderação ou
precaução - Temeridade.
Um comportamento de precipitação, de falta de cuidados. É
uma ação irresponsável.

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Responsabilidade Civil e Criminal

Omissão
É deixar de fazer o que deveria ser feito.

Ação Regressiva: pode recuar no tempo.

Ação Indenizatória: Requer reparação.

Perigo para a vida ou saúde de outrem

Responsabilidade criminal

Art. 132 - CP: “constitui crime expor a vida ou a saúde de


outrem a perigo direto e eminente”.

Pena: prisão de 03 meses a 01 ano, sujeito ao aumento da


pena em 1/3, se o fato constituir-se de crime mais grave.

Exemplo: Permitir o não cumprimento das normas de


segurança.

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Leitura e interpretação da NR 5

DA CONSTITUIÇÃO

5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em


regular funcionamento as empresas privadas, públicas,
sociedades de economia mista, órgãos da administração direta
e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas,
cooperativas, bem como outras instituições que admitam
trabalhadores como empregados.

5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que


couber, aos trabalhadores avulsos e às entidades que lhes
tomem serviços, observadas as disposições estabelecidas em
Normas Regulamentadoras de setores econômicos
específicos.

5.4 (Revogado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de


2011)

5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial


estabelecerão, através de membros de CIPA ou designados,
mecanismos de integração com objetivo de promover o
desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso
coletivo, podendo contar com a participação da administração
do mesmo.
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Leitura e interpretação da NR 5

DA ORGANIZAÇÃO

5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e


dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto
no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas
em atos normativos para setores econômicos específicos.

5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e


suplentes, serão por eles designados.

5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes,


serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem,
independentemente de filiação sindical, exclusivamente os
empregados interessados.

5.6.3 O número de membros titulares e suplentes da CIPA,


considerando a ordem decrescente de votos recebidos,
observará o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR,
ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos de
setores econômicos específicos.
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30
Leitura e interpretação da NR 5

5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro


I, a empresa designará um responsável pelo cumprimento dos
objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de
participação dos empregados, através de negociação coletiva.

5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de


um ano, permitida uma reeleição.

5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do


empregado eleito para cargo de direção de Comissões
Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato.
5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não
descaracterizem suas atividades normais na empresa, sendo
vedada a transferência para outro estabelecimento sem a sua
anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e
segundo do artigo 469, da CLT.

5.10 O empregador deverá garantir que seus indicados tenham


a representação necessária para a discussão e
encaminhamento das soluções de questões de segurança e
saúde no trabalho analisadas na CIPA.

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31
Leitura e interpretação da NR 5

5.11 O empregador designará entre seus representantes o


Presidente da CIPA, e os representantes dos empregados
escolherão entre os titulares o vice-presidente.

5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão,


empossados no primeiro dia útil após o término do mandato
anterior.

5.13 Será indicado, de comum acordo com os membros da


CIPA, um secretário e seu substituto, entre os componentes ou
não da comissão, sendo neste caso necessária a concordância
do empregador.

5.14 A documentação referente ao processo eleitoral da CIPA,


incluindo as atas de eleição e de posse e o calendário anual
das reuniões ordinárias, deve ficar no estabelecimento à
disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e
Emprego.

5.14.1 A documentação indicada no item 5.14 deve ser


encaminhada ao Sindicato dos Trabalhadores da categoria,
quando solicitada.

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Leitura e interpretação da NR 5

5.14.2 O empregador deve fornecer cópias das atas de eleição


e posse aos membros titulares e suplentes da CIPA, mediante
recibo.

5.15 A CIPA não poderá ter seu número de representantes


reduzido, bem como não poderá ser desativada pelo
empregador, antes do término do mandato de seus membros,
ainda que haja redução do número de empregados da
empresa, exceto no caso de encerramento das atividades do
estabelecimento.

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Leitura e interpretação da NR 5

DAS ATRIBUIÇÕES

5.16 A CIPA terá por atribuição:

a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o


mapa de riscos, com a participação do maior número de
trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;

b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação


preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no
trabalho;
c) participar da implementação e do controle da qualidade das
medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação
das prioridades de ação nos locais de trabalho;

d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e


condições de trabalho visando a identificação de situações que
venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores;

e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das


metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações
de risco que foram identificadas;

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Leitura e interpretação da NR 5

f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança


e saúde no trabalho;

g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões


promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de
alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à
segurança e saúde dos trabalhadores;

h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a


paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco
grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO
e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e
saúde no trabalho;

j) divulgar e promover o cumprimento das Normas


Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e
convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e
saúde no trabalho;

l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com


o empregador, da análise das causas das doenças e acidentes
de trabalho e propor medidas de solução dos problemas
identificados;

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Leitura e interpretação da NR 5

m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre


questões que tenham interferido na segurança e saúde dos
trabalhadores;

n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;

o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde


houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - SIPAT;

p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de


Campanhas de Prevenção da AIDS.

5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA


os meios necessários ao desempenho de suas atribuições,
garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas
constantes do plano de trabalho.

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Leitura e interpretação da NR 5

5.18 Cabe aos empregados:

a) participar da eleição de seus representantes;


b) colaborar com a gestão da CIPA;
c) indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de
riscos e apresentar sugestões para melhoria das condições de
trabalho;
d) observar e aplicar no ambiente de trabalho as
recomendações quanto à prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho.

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Leitura e interpretação da NR 5

5.19 Cabe ao Presidente da CIPA:

a) convocar os membros para as reuniões da CIPA;


b) coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao
empregador e ao SESMT, quando houver, as decisões da
comissão;
c) manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
d) coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
e) delegar atribuições ao Vice-Presidente;

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Leitura e interpretação da NR 5

5.20 Cabe ao Vice-Presidente:

a) executar atribuições que lhe forem delegadas;


b) substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou
nos seus afastamentos temporários;

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Leitura e interpretação da NR 5

5.21 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto,


terão as seguintes atribuições:

a) cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias


para o desenvolvimento de seus trabalhos;
b) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando
para que os objetivos propostos sejam alcançados;
c) delegar atribuições aos membros da CIPA;
d) promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando
houver;
e) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do
estabelecimento;
f) encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da
CIPA;
g) constituir a comissão eleitoral.

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Leitura e interpretação da NR 5

5.22 O Secretário da CIPA terá por atribuição:

a) acompanhar as reuniões da CIPA e redigir as atas


apresentando-as para aprovação e assinatura dos membros
presentes;
b) preparar as correspondências; e
c) outras que lhe forem conferidas.

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Leitura e interpretação da NR 5

DO FUNCIONAMENTO

5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o


calendário preestabelecido.

5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o


expediente normal da empresa e em local apropriado.

5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes


com encaminhamento de cópias para todos os membros.

5.26 As atas devem ficar no estabelecimento à disposição da


fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.

5.27 Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:

a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que


determine aplicação de medidas corretivas de emergência;
b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
c) houver solicitação expressa de uma das representações.

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42
Leitura e interpretação da NR 5

5.28 As decisões da CIPA serão preferencialmente por


consenso.

5.28.1 Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de


negociação direta ou com mediação, será instalado processo
de votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião.

5.29 Das decisões da CIPA caberá pedido de reconsideração,


mediante requerimento justificado.

5.29.1 O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA


até a próxima reunião ordinária, quando será analisado,
devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar os
encaminhamentos necessários.

5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído


por suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões
ordinárias sem justificativa.

5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o


mandato, será suprida por suplente, obedecida a ordem de
colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo
os motivos ser registrados em ata de reunião.

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43
Leitura e interpretação da NR 5

5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o


empregador indicará o substituto, em dois dias úteis,
preferencialmente entre os membros da CIPA.

5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os


membros titulares da representação dos empregados,
escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.

5.31.3 Caso não existam suplentes para ocupar o cargo vago,


o empregador deve realizar eleição extraordinária, cumprindo
todas as exigências estabelecidas para o processo eleitoral,
exceto quanto aos prazos, que devem ser reduzidos pela
metade.
5.31.3.1 O mandato do membro eleito em processo eleitoral
extraordinário deve ser compatibilizado com o mandato dos
demais membros da Comissão.

5.31.3.2 O treinamento de membro eleito em processo


extraordinário deve ser realizado no prazo máximo de trinta
dias, contados a partir da data da posse.

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44
Leitura e interpretação da NR 5

DO TREINAMENTO

5.32 A empresa deverá promover treinamento para os


membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da posse.

5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será


realizado no prazo máximo de trinta dias, contados a partir da
data da posse.

5.32.2 As empresas que não se enquadrem no Quadro I,


promoverão anualmente treinamento para o designado
responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.

5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo,


os seguintes itens:

a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como


dos riscos originados do processo produtivo;
b) metodologia de investigação e análise de acidentes e
doenças do trabalho;
c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes
de exposição aos riscos existentes na empresa;

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Leitura e interpretação da NR 5

d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida -


AIDS, e medidas de prevenção;
e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária
relativas à segurança e saúde no trabalho;
f) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de
controle dos riscos;
g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao
exercício das atribuições da Comissão.

5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas,


distribuídas em no máximo oito horas diárias e será realizado
durante o expediente normal da empresa.

5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado,


inclusive quanto à entidade ou profissional que o ministrará,
constando sua manifestação em ata, cabendo à empresa
escolher a entidade ou profissional que ministrará o
treinamento.

5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas,


distribuídas em no máximo oito horas diárias e será realizado
durante o expediente normal da empresa.

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Leitura e interpretação da NR 5

5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado,


inclusive quanto à entidade ou profissional que o ministrará,
constando sua manifestação em ata, cabendo à empresa
escolher a entidade ou profissional que ministrará o
treinamento.

DO PROCESSO ELEITORAL

5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha


dos representantes dos empregados na CIPA, no prazo
mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término do mandato em
curso.

5.38.1 A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o


início do processo eleitoral ao sindicato da categoria
profissional.

5.39 O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituirão


dentre seus membros, no prazo mínimo de 55 (cinqüenta e
cinco) dias antes do término do mandato em curso, a
Comissão Eleitoral - CE, que será a responsável pela
organização e acompanhamento do processo eleitoral.

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Leitura e interpretação da NR 5

5.39.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a


Comissão Eleitoral será constituída pela empresa.

5.40 O processo eleitoral observará as seguintes condições:

a) publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso


e visualização, no prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias
antes do término do mandato em curso;
b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo
para inscrição será de quinze dias;
c) liberdade de inscrição para todos os empregados do
estabelecimento, independentemente de setores ou locais de
trabalho, com fornecimento de comprovante;
d) garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;
e) realização da eleição no prazo mínimo de 30 (trinta) dias
antes do término do mandato da CIPA, quando houver;
f) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando
os horários de turnos e em horário que possibilite a
participação da maioria dos empregados.
g) voto secreto;
h) apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com
acompanhamento de representante do empregador e dos
empregados, em número a ser definido pela comissão eleitoral;

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48
Leitura e interpretação da NR 5

i) faculdade de eleição por meios eletrônicos;


j) guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos
à eleição, por um período mínimo de cinco anos.

5.41 Havendo participação inferior a cinqüenta por cento


dos empregados na votação, não haverá a apuração dos
votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra
votação, que ocorrerá no prazo máximo de dez dias.

5.42 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser


protocolizadas na unidade descentralizada do MTE, até
trinta dias após a data da posse dos novos membros da
CIPA.

5.42.1 Compete a unidade descentralizada do Ministério do


Trabalho e Emprego, confirmadas irregularidades no
processo eleitoral, determinar a sua correção ou proceder
a anulação quando for o caso.

5.42.2 Em caso de anulação a empresa convocará nova


eleição no prazo de cinco dias, a contar da data de ciência,
garantidas as inscrições anteriores.

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49
Leitura e interpretação da NR 5

5.42.3 Quando a anulação se der antes da posse dos


membros da CIPA, ficará assegurada a prorrogação do
mandato anterior, quando houver, até a complementação do
processo eleitoral.

5.43 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes,


os candidatos mais votados.

5.44 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior


tempo de serviço no estabelecimento.

5.45 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados


na ata de eleição e apuração, em ordem decrescente de votos,
possibilitando nomeação posterior, em caso de vacância de
suplentes.

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Leitura e interpretação da NR 5

DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS


5.46 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas
prestadoras de serviços, considera-se estabelecimento, para
fins de aplicação desta NR, o local em que seus empregados
estiverem exercendo suas atividades.

5.47 Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um


mesmo estabelecimento, a CIPA ou designado da empresa
contratante deverá, em conjunto com as das contratadas ou
com os designados, definir mecanismos de integração e de
participação de todos os trabalhadores em relação às decisões
das CIPA existentes no estabelecimento.

5.48 A contratante e as contratadas, que atuem num mesmo


estabelecimento, deverão implementar, de forma integrada,
medidas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho,
decorrentes da presente NR, de forma a garantir o mesmo
nível de proteção em matéria de segurança e saúde a todos os
trabalhadores do estabelecimento

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Leitura e interpretação da NR 5

5.49 A empresa contratante adotará medidas necessárias para


que as empresas contratadas, suas CIPA, os designados e os
demais trabalhadores lotados naquele estabelecimento
recebam as informações sobre os riscos presentes nos
ambientes de trabalho, bem como sobre as medidas de
proteção adequadas.

5.50 A empresa contratante adotará as providências


necessárias para acompanhar o cumprimento pelas empresas
contratadas que atuam no seu estabelecimento, das medidas
de segurança e saúde no trabalho.

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Riscos Ambientais

O que são os Riscos Ambientais?


Riscos Ambientais são agentes presentes nos ambientes de
trabalho, capazes de afetar o trabalhador a curto, médio e
longo prazo, provocando acidentes com lesões imediatas e/ou
doenças profissionais ou doenças do trabalho, que se
equiparam a acidentes do trabalho.

Quais as atribuições da CIPA?


• Identificar e relatar os riscos existentes nos setores e
processos de trabalho.
• Solicitar medidas para que os mesmos possam ser
eliminados e/ou neutralizados.
• Transcrever parte dos riscos no Mapa de Riscos.

Como se classificam os Riscos Ambientais?

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Riscos Ambientais

Fatores de Influência

Natureza de risco
Concentração Tempo de exposição
Intensidade

Sensibilidade Individual

Vias de Ingresso no organismo

Respiratória Cutânea Digestiva

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Riscos Ambientais

Riscos Físicos

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Riscos Ambientais

Riscos Químicos

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Riscos Ambientais

Riscos Biológicos

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Riscos Ambientais

Riscos Ergonômicos

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Riscos Ambientais

Riscos de Acidente

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Riscos Ambientais

PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

Norma Regulamentadora nº 09 – Lei: 6.514/77


Portaria: 3.214/78 do MTE.
Estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação,
por parte de todos os empregadores e instituições que
admitem trabalhadores como empregados, visando à
preservação da saúde e integridade dos trabalhadores,
mediante:
• Antecipação.
• Reconhecimento.
• Avaliação.
• Controle.
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, deve levar
em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos
naturais.
As ações do PPRA, devem ser desenvolvidas no âmbito de
cada estabelecimento da empresa sob a responsabilidade do
empregador.
Deverá haver a participação dos trabalhadores, sendo sua
abrangência e profundidade dependentes dos riscos e das
necessidades de controle.

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Riscos Ambientais

Qual a obrigação Legal da CIPA?

Alínea I do Item 5.16 da NR 5: A CIPA, deve colaborar no


desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de
outros programas relacionados à Segurança e Saúde no
Trabalho.

Subitem 9.2.2.1 da NR 09: O documento base e suas


alterações e complementações deverão ser apresentadas e
discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo
com a NR 5, sendo sua cópia anexada ao livro de Ata desta
Comissão.

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Riscos Ambientais

Formas de Prevenção

Medidas Médicas

Desenvolver o Programa de Controle Médico de Saúde


ocupacional (PCMSO), responsável por promover a prevenção,
o rastreamento e o diagnóstico precoce dos agravos à saúde
relacionados ao trabalho, além da constatação da existência
de doenças profissionais ou de danos à saúde dos
trabalhadores.

Submeter os trabalhadores a exames médicos: Admissional,


Demissional, Periódico, Retorno ao Trabalho e Mudança de
Função.

Submeter os trabalhadores expostos ao ruído ocupacional a


exames de audiometria para prevenir a PAIRO.

Promover campanhas de vacinação contra Gripe, Hepatite, etc.


Controlar e avaliar as causa de Absenteísmo.

Realizar atendimento de primeiros socorros.

Trabalhar em conjunto com o SESMT na investigação e análise


dos acidentes do Trabalho.

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Riscos Ambientais

Medidas Educativas

São programas de treinamentos, palestras, cursos, seminários,


campanhas, congressos, oficinas de estudos, simulados e
outros destinados a informar e capacitar os trabalhadores na
execução segura de suas atividades.

Medidas Administrativas

São ações administrativas para controlar a exposição dos


trabalhadores aos agentes ambientais, tais como:
• Revezamento e rodízio de atividades;
• Pausas programadas;
• Mudança de layout;
• Realização de exercício Laboral;
• Outras...

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Formas de Prevenção

Campanhas de prevenção.
Campanhas de segurança são eventos voltados para a
educação e sensibilização dos funcionários, transmitindo
conhecimentos sobre segurança e saúde no trabalho.
• Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:
• Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho -
SIPAT;
• Antitabagismo;
• Semana de Segurança no transito;
• PcD e AIDS;
• Outubro Rosa;
• Novembro Azul.

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Formas de Prevenção

Inspeção de Segurança.
Usar dados estratificados de relatórios anteriores (da mesma
modalidade), podem ajudar a conhecer, estabelecer ou definir
a evolução dos potenciais acidentes ou reconhecer incidentes
recorrente.
Os dados históricos, se bem relatados, podem demonstra a
evolução e tendências, além de deixar mais claro se as
medidas de controles estabelecidas estão sendo seguidas.
É de fundamental importância que a CIPA utilize os dados dos
relatórios anteriores como forma de planejamento e priorização
das novas inspeções

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Formas de Prevenção

Analises de Riscos

• APR: Estudo inicial que possibilita antecipar os riscos


presentes em determinado processo, tarefa ou ambiente.
• Análise: Ato de verificar, conferir.
• Preliminar: Ato de realizar antes.
• Risco: Resultado entre a combinação da probabilidade da
ocorrência de um fato e a consequência caso ocorra.

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Formas de Prevenção

Analise de Acidentes - ADC


Leva em consideração FATORES isolados ou combinados que
podem variar (modificar-se), e contribuírem para a ocorrência
de acidentes:

• Mão de Obra:
Fatores psicossociais, competências, biótipos, físicos e outros
ligados ao trabalhador.

• Meio Ambiente:
Fatores ligados á frente de trabalho (painel, circuito, sala, pátio
e o seu entorno.

• Método:
Fatores ligados aos procedimentos, instruções, passo a passo
e/ou a falta deles.

• Material:
Fatores ligados aos insumos, ferramentas, utensílios, produtos,
insumos.

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Formas de Prevenção

Técnica da Arvore de Causas – ADC


Ferramenta que propicia analises ricas, aprofundadas e úteis á
prevenção. Ferramenta de diálogo entre os autores sociais da
empresa, reduzindo os riscos de polêmicas sobre as causas de
acidentes.
Por representar graficamente o acidente, este método pode ser
qualificado como uma ferramenta de comunicação entre os
que fazem a analise e aqueles que descobrem a historia do
acidente analisado.

Foi suficiente ? Foi necessário ? O que mais precisou ?

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Formas de Prevenção

Investigação e Analise de Acidentes

Etapas da Investigação
✓Coletar os fatos, descrevendo detalhadamente o ocorrido;
✓Observar a dinâmica do acidente;
✓Identificando suas causas (concorrentes, raiz e fundamental);
✓Definir as medidas preventivas (Corretivas, Preventivas);
✓Acompanhando sua execução das ações (Ativas, Passivas);
✓Medir o desempenho.

CAT – Como ferramenta de Estudos e Controles.


A estratificação das CATs podem ajudar a conhecer,
estabelecer ou definir a evolução dos acidentes com base no
histórico das ocorrências.
Uma CAT tem cerca de 67 campos importantes, dos quais se
pode coletar cerca de 39 itens estatísticos, sem levar em conta
as correlações.

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Formas de Prevenção

CAT – Como ferramenta de Estudos e Controles


As correlações podem oferecer um amplo e melhor
entendimento das ocorrências e dar maior assertividade nas
recomendações passivas, a saber:

Pareto, Histograma, Dispersões, Sequencial, Desvio Padrão,


Curvas de Tendências entre outros...

Outros exemplos: de ferramentas: Fluxograma, Diagrama de


Ishikawa, Socio Gramas, Cartas de Verificação, por exemplo...

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Mapa de Riscos Ambientais

O que é e Quando deve ser elaborado?

É a representação gráfica do reconhecimento dos riscos


existentes nos locais de trabalho, por meio de círculos de
diferentes cores e tamanhos.
Deve ser elaborado e refeito a cada gestão da CIPA.

Quais os objetivos do Mapa de Riscos?

Reunir as informações necessárias para estabelecer o


diagnóstico da situação;
Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de
informações entre os funcionários.

Qual a Justificativa Legal?

• Cumprir exigência da Norma Regulamentadora nº 5, item


5.16 – alínea “a”
• Portaria nº 25, de 29/12/1994.

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Mapa de Riscos Ambientais

Etapas de elaboração

• Conhecer o processo de trabalho no local analisado;


• Identificar os riscos existentes no local analisado;
• Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;
• Identificar os indicadores de saúde;
• Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no
local;
• Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa,
indicando através de círculos, colocando em seu interior o
risco levantado (cor), agente especificado e número de
trabalhadores expostos.
Exemplo de mapa de risco

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Mapa de Riscos Ambientais

Etapas de elaboração

Deve ainda...
✓Discutir e aprovar o Mapa de Riscos na CIPA.
✓Encaminhar cópia para a Gerência da área.
✓Repassar as informações aos empregados.
✓Providenciar a fixação do Mapa em local visível.
✓Atualizar anualmente ou quando necessário.

Quem deve elaborar?


✓CIPA.
✓Trabalhadores.

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Inspeção de Segurança da CIPA

Inspeção de Segurança.

É a parte do controle do risco que consiste em efetuar vistorias


nas áreas e meio de trabalho com o objetivo de descobrir e
corrigir situações que comprometam a segurança dos
trabalhadores.
Uma verificação para ser bem aproveitada, precisas ser
planejada, e o primeiro passo é definir o que se pretende com
a inspeção e como faze-la.

Tipos de Inspeção

Inspeção geral:
Realizada quando se quer ter uma visão panorâmica de todos
os setores da empresa.
Pode ser realizada no início do mandato da CIPA.

Inspeção parcial:
Realizada onde já se sabe da existência de problemas, seja
por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de doenças e
acidentes do trabalho.
Deve ser uma inspeção mais detalhada e criteriosa.

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Inspeção de Segurança da CIPA

Inspeção específica:
É uma inspeção em que se procura identificar problemas ou
riscos determinados.
Como exemplo podemos citar o manuseio de produtos
químicos, postura de trabalho, esforço físico, em uma máquina
especifica, em um setor especifico, etc.

Inspeção especializada:
Realizada por profissionais qualificado e habilitado.
• Engenheiro;
• Médio;
• Sanitarista;
• Químico.

Inspeção de Legislação:
Realizada por pessoa Legalmente Qualificado e Habilitado –
PH
• Requisitos de Legislação;
• Requisitos de NRs;
• Requisitos Trabalhista;
• Etc...

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Inspeção de Segurança da CIPA

Etapas da Inspeção

✓Escolha ou seleção do agente de inspeção;


✓Definição de roteiro, check list, relatório de coleta das
informações;
✓Planejamento de quando, onde, porque da inspeção;
✓Observação do ambiente e dos meios de trabalho;
✓Coleta de informações;
✓Registro de dados e elaboração do relatório ou parecer
técnico;
✓Apresentação nas reuniões da CIPA;
✓Encaminhamento do relatório através do Presidente da CIPA;
✓Acompanhamento da implantação das medidas
recomendadas.

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Equipamentos de Proteção Individual

O que são os EPIs?


Equipamentos de Proteção Individual - EPI são os artefatos de
uso pessoal, por cada um dos trabalhadores expostos à
condição de riscos à segurança e saúde, que visam preservar
a integridade física ou minimizar danos em caso de acidentes.

O que são os EPIs conforme definição da NR 6?


EPI é “todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado
pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos susceptíveis
de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.”

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Equipamentos de Proteção Individual

Responsabilidade do Empregador
• Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
• Exigir seu uso;
• Fornecer ao empregado somente os equipamentos
aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho;
• Orientar e treinar o empregado sobre o uso adequado,
guarda e conservação;
• Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
• Responsabilizar-se pela higienização e manutenção
periódica; e,
• Comunicar ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego)
qualquer irregularidade observada.

Responsabilidade dos Empregados

• usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


• responsabilizar-se pela guarda e conservação;
• comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para uso; e,
• cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado.

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Equipamentos de Proteção Individual

Certificado de Aprovação
O Certificado de Aprovação - CA é emitido pelo Ministério do
Trabalho e Emprego ou por entidade Certificadora.
Os EPIs, de fabricação nacional, ou importados, deverão
possuir tal certificado, expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do
Ministério do Trabalho e Emprego.

Link para consulta:


http://caepi.mte.gov.br/internet/ConsultaCAInternet.aspx
http://www.consultaca.com

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Equipamentos de Proteção Individual

IMPORTANTE
Lembrar que na hierarquia da prevenção os EPIs são a última
barreira:

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Plano de Trabalho da CIPA

Contemplando todos os grupos

Modelo 5W 2H

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Plano de Trabalho da CIPA

• O QUE: Descrever detalhadamente a ação que será


desenvolvida, permitindo que qualquer pessoa possa
reconhecer a ação. Iniciar a descrição pelo verbo da ação no
infinitivo: reunir, elaborar, definir, etc.
• POR QUE: Justificar o motivo para a execução da ação. As
justificativas podem ser de ordem filosófica, legal,
operacional ou técnica, permitindo que qualquer pessoa
entenda o que se pretende com a ação descrita. Iniciar a
descrição pelo verbo no infinitivo: acompanhar, atender,
identificar, reduzir, permitir, atualizar, etc.
• ONDE: Informar o local onde a ação será desenvolvida. Detalhar
sala, ambiente, área, região etc.
• COMO: Descrever detalhadamente a forma como a ação
será desenvolvida, permitindo que outra pessoa designada
possa dar continuidade a ação. Iniciar a descrição com o
verbo no gerúndio: reunindo, elaborando, definindo,
validando, etc.
• QUANDO: Informar data prevista de conclusão (dia/mês/ano)
ou período para a execução da ação;
planejamento/cronograma, quando envolver várias etapas.
• QUEM: Informar o nome e lotação das pessoas que
executarão a ação.
• QUANTO: Informar, quando possível, os investimentos
necessários para executar a ação.

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Parceiros

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83
Referências Bibliográficas

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego,


NR-1 DISPOSIÇÕES GERAIS, Portaria MTb n.º 3.214, de 08
de junho de 1978, atualizada pela Portaria SEPRT n.º 915, de
30 de julho de 2019.
NR-5 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES, Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978,
atualizada pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de
2019.
NR-6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, Portaria
MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978, atualizada Portaria
MTb n.º 877, de 24 de outubro de 2018.
NR-9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS
AMBIENTAIS, Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978,
atualizada Portaria SEPRT n.º 1.359, de 09 de dezembro de
2019.
Decreto-Lei nº 7.036, de 10 de Novembro de 1944
LEI Nº 6.514, DE 22 DE DEZEMBRO DE 1977
Pesquisa:
Gvit Consultoria e Treinamento
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