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Coisas pelas quais vale a pena lutar

Direitos. Liberdade. Igualdade. Fraternidade. Esses ideais são projetados


desde a Revolução Francesa e são considerados o lema da mesma, tendo
base ideológica o Iluminismo,porém nunca foram totalmente alcançados e
assim continuam as lutas na atualidade por esses. Anteriormente, a busca se
sucedia através das guerras, diferente de hoje que se dá por meio de
manifestos e interferências no setor judicial.

Como disse Paulo Coelho : "Existem coisas que valem a pena lutar até o fim" e
entre elas está uma sociedade mais justa, em que os direitos e deveres
prevaleçam igualmente, independente da classe social, cor, etnia,
religião,como dita lei pela Constituição Federal. Assim existe a igualdade
perante a lei, no entanto, essa regra não é totalmente eficaz na prática.

A falta de segurança e da liberdade de expressão ainda prevalecem, como o


caso ocorrido em Paris em que jornalistas fizeram uma charge inferindo uma
crítica aos islâmicos e foram assassinados por os mesmos de maneira brutal e
degradante, causando assim uma grande repercussão entre os franceses e
consequentemente uma insegurança e medo ao se expressar.

A juventude, tem ganhado destaque e tem sido a liderança em manifestações


atuais como a ocorrida em Junho de 2014, referente ao aumento de preço dos
transportes públicos e contra a Copa da Fifa, eles tem procurado através dessa
a defesa da construção de um país que priorize a educação, a saúde, a
segurança dos membros, e a realização de seus sonhos

Entretanto, é necessário ir atrás de suas conquistas, tanto pessoais quanto


universais, a união de pessoas é que move o mundo em busca de ideais
semelhantes e que só serão atingidos se houver perseverança e foco no que
deseja alcançar, muitos direitos já foram alcançados e isso é um processo
contínuo. Existem leis que geram punições para desrespeito aos direitos,
porém é preciso que haja fiscalização das mesmas para e consequentemente
eficácia.
Biografia de Patativa do Assaré

Patativa do Assaré (1909-2002) foi um poeta e repentista brasileiro, um dos


principais representantes da arte popular nordestina do século XX. Com uma
linguagem simples, porém poética, retratava a vida sofrida e árida do povo do
sertão. Projetou-se nacionalmente com o poema "Triste Partida" em 1964,
musicado e gravado por Luiz Gonzaga. Seus livros, traduzidos em vários
idiomas, foram tema de estudos na Sorbonne, na cadeira de Literatura Popular
Universal.

Infância e Adolescência

Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva) nasceu no sítio Serra de


Santana, pequena propriedade rural, no município de Assaré, no Sul do Ceará.
Foi o segundo dos cinco filhos dos agricultores Pedro Gonçalves da Silva e
Maria Pereira da Silva.

Com seis anos, perdeu a visão do olho direito em consequência do sarampo.


Órfão de pai aos oito anos de idade teve que trabalhar no cultivo da terra, ao
lado do irmão mais velho, para sustentar a família.

Com a idade de 12 anos, Patativa do Assaré frequentou uma escola durante


quatro meses onde aprendeu um pouco da leitura e se tornou apaixonado pela
poesia. Com 13 anos começou a fazer pequenos versos. Com 16 anos
comprou uma viola e logo começou a fazer repentes com os motes que lhe
eram apresentados.

O Apelido de Patativa do Assaré

Descoberto pelo jornalista cearense José Carvalho de Brito, Patativa publicou


seus textos no jornal Correio do Ceará. O apelido de Patativa surgiu porque
suas poesias eram comparadas com a beleza do canto dessa ave nativa da
Chapada do Araripe.

Com vinte anos, Patativa do Assaré começou a viajar por várias cidades do
Nordeste e diversas vezes se apresentou na Rádio Araripe. Viajou para o Pará
em companhia de um parente José Alexandre Montoril, que lá morava.

Patativa passou cinco meses cantando ao som da viola em companhia dos


cantadores locais. Nessa época, incorpora o Assaré ao seu nome. Patativa do
Assaré que foi casado com D. Belinha, teve nove filhos.

A poesia de Patativa do Assaré traz uma visão crítica da dura realidade social
do povo sertanejo o que lhe valeu o título de “Poeta Social”. Um exemplo é o
poema “Brasi de Cima e Brasi de Baixo:

Meu compadre Zé Fulô,


Meu amigo e companheiro,
Faz quage um ano que eu tou
Neste Rio de Janeiro;
Eu saí do Cariri
Maginando que isto aqui
Era uma terra de sorte,
Mas fique sabendo tu
Que a miséra aqui no Su
É esta mesma do Norte.

Tudo o que procuro acho,


Eu pude vê neste crima,
Que tem o Brasi de Baxo
E tem tem o Brasi de Cima.
Brasi de Baxo, coitado!
É um pobre abandonado;
O de Cima tem cartaz,
Um do ôtro é bem deferente;
Brasi de Cima é pra frente,
Brasi de Baxo é pra trás. (...)

Mesmo longe dos grandes centro, Patativa estava sempre atento com os fatos
políticos do país, a política também foi tema de sua obra. Durante o regime
militar, ele criticou os militares e chegou a ser perseguido. Participou da
campanha das Diretas Já, e em 1984 publicou o poema "Inleição Direta 84".

Patativa do Assaré publicou inúmeros folhetos de cordel, viu seus poemas


serem publicados em jornais e revista. Suas poesias foram reunidas em
diversos livros, entre eles: “Cantos da Patativa” (1966), “Canta lá Que Eu Canto
Cá” (1978), “Aqui Tem Coisa” (1994), entre outros. Com a produção de Fagner,
gravou o LP “Poemas e Canções” (1979). Em 1981 lançou o LP  "A Terra é
Naturá".

Últimos Anos

Ao completar 85 anos, Patativa do Assaré foi homenageado com o LP


"Patativa do Assaré - 85 Anos de Poesia" (1994), com participação das duplas
de repentistas Ivanildo Vila Nova e Geraldo Amâncio e Otacílio Batista e
Oliveira de Panelas.

Os livros de Patativa do Assaré foram traduzidos em diversos idiomas e seus


poemas tornaram-se temas de estudo na Sorbonne, na cadeira da Literatura
Popular Universal, sob a regência do Professor Raymond Cantel.

Patativa do Assaré, sem audição e totalmente cego desde o final dos anos 90,
faleceu em consequência de falência múltipla dos órgãos, em sua casa em
Assaré, Ceará, no dia 8 de julho de 2002.
INTRODUÇÃO

A arte é uma das melhores e mais criativas maneiras de se expressar do ser


humano. A partir dela, a humanidade guarda para a posteridade elementos da
sua cultura, das emoções do artista, do momento político e social da época,
sempre imprimindo valores críticos e estéticos às obras.

No vestibular e, em especial, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), questões


relativas à arte vêm sendo cobradas já há alguns anos como um dos tópicos da prova
de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Pensando nisso, preparamos este
guia completo sobre Artes especialmente para você. Confira!

O que é arte?

De modo geral, as artes referem-se ao desenvolvimento de símbolos e simbolismos,


sendo praticadas pelo ser humano desde a pré-história. Podemos incluir nesse grupo
a arquitetura, a literatura, a música, a dança, o cinema e o teatro, por exemplo. Mas, é
claro, não podemos deixar de fora as artes plásticas (escultura, desenho e pintura).

A arte e a história estão intimamente ligadas. Ao longo de sua existência, o ser


humano procurou se expressar através de linguagens artísticas, sejam elas visuais ou
não.

Se antes a arte era muito valorizada, hoje em dia tem sido, infelizmente, deixada de
lado pela população, em especial no Brasil. Mas o que muitos não compreendem é
que a arte, em si, não está presente apenas nas pinturas e estátuas de museus. As
inúmeras formas de se fazer arte estão espalhadas no cotidiano da população, sendo
expressada nas mais diversas linguagens.

Podemos dividir as artes de várias maneiras. Entretanto, existem três grandes grupos
em que a maioria das formas de arte pode se classificar. São eles:

 Artes plásticas: relacionada a escultura, artesanato, artes gráficas e


arquitetura;
 Artes visuais: todo tipo de arte que busca retratar a realidade ou a imaginação
por meio da visão como recurso principal de estudo. Envolve pintura, cinema,
decoração, entre outras;
 Artes cênicas: estuda todas as formas de expressão presentes na música, no
teatro ou dança.

Além dessa classificação, adotada por autores como Hegel e Ricciotto Canudo —
sendo o segundo o responsável pela nomeação do cinema como a sétima arte, em
1912 —, teóricos e estudiosos da arte, é possível estabelecer uma lista de 11 itens
que podem ser classificados atualmente como arte, inclusive considerando-se o uso
da tecnologia:

1. Música: arte que se baseia no ritmo e nos sons emitidos em um determinado período


de tempo;
2. Dança: dentro das artes cênicas, é uma forma de movimento realizado com o corpo;
3. Pintura: uso das cores e suas variações nas mais diversas formas de expressão em
uma superfície;
4. Escultura: criação de imagens plásticas em três dimensões, independentemente do
tipo de material utilizado;
5. Teatro: encenação de uma história ou situação por atores;
6. Literatura: expressão artística que conta histórias por meio de palavras;
7. Cinema: arte criada para reproduzir histórias em imagens com movimento em tela;
8. Fotografia: imagens e técnicas para a captura de paisagens, momentos, retratos,
etc.;
9. Quadrinhos: arte de utilização de cor, palavra e imagem para se contar uma história;
10. Jogos: criação de jogos reproduzidos eletronicamente que permitem a interação do
usuário;
11. Arte digital: artes gráficas produzidas por meio de softwares de computador.

História da arte

A arte e a história da humanidade se entrelaçam profundamente, desde os seus primórdios.


A história da arte é o estudo das inúmeras manifestações artísticas elaboradas pelo homem,
com a finalidade estética ou comunicativa, buscando expressar ideias, emoções e visões do
mundo.

A história da arte acompanha, de perto, o desenvolvimento e o desenrolar da própria história


da humanidade, criando laços profundos com a cultura dos inúmeros povos espalhados pelo
mundo. Busca compreender as manifestações que aconteceram ao longo do tempo e as que
acontecem atualmente, correlacionando-as ao contexto histórico de cada época.

Ciência multidisciplinar, a história da arte procura classificar as diferentes formas de cultura,


estabelecendo um período e especificando características artísticas que se destacam e
influenciam o resto do mundo. Os estudos dessa história tiveram início no Renascimento,
limitados apenas às produções do ocidente.

Entretanto, ao longo do tempo, foram se expandindo, buscando compreender a arte de todas


as civilizações, sempre sob a ótica da cultura de cada uma. Hoje em dia, a arte tem uma rede
de estudos bastante ampla, com o grande objetivo de preservar e difundir o legado artístico
de toda a história da humanidade.

Basicamente, a história da arte é segmentada em cinco grandes períodos de tempo:

 Pré-história: considera os períodos do Paleolítico, Neolítico e da Idade dos metais;


 Arte Antiga: focada nas produções artísticas da Mesopotâmia e do Egito antigo,
abrange o extenso período de 4.000 a.C. ao ano 300 d.C.;
 Arte Medieval: compreende o milênio entre os anos 300 e 1350;
 Arte Moderna: período mais curto, mas altamente produtivo, do ano 1350 a 1950;
 Arte Contemporânea: considera todas as produções artísticas do ano de 1950 até
hoje.

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