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LÓGICA
· Proposições
· Proposições categóricas
Regra das contraditórias (A-O; I-E) - duas proposições contraditórias não podem ser ambas
verdadeiras, nem podem ser ambas falsas ao mesmo tempo.
Regra das contrárias (A-E) - duas proposições contrárias não podem ser ao mesmo tempo
verdadeiras, podendo no entanto ser as duas falsas
Regra das sub-contrárias (I-O) - duas proposições sub-contrárias podem ser ao mesmo tempo
verdadeiras mas não podem ser ao mesmo tempo falsas.
Regra das sub-alternas (A-I;E-O) - duas proposições sub-alternas não podem ao mesmo tempo
ser ambas falsas ou ambas verdadeiras.
Se o suspeito do crime hesitar no interrogatório, então esconde alguma coisa. Como o suspeito
hesitou no interrogatório e ficou em silêncio, logo, podemos concluir que ele esconde alguma
coisa.
· Verdade e Validade
Verdade - Valor lógico que diz respeito ao conteúdo material, à relação com a realidade
Argumento sólido ou correcto: aquele que, possuindo forma válida, apresenta também
conteúdo verdadeiro.
Negação dupla :Não é verdade que o conhecimento não vem da experiência. Logo, o
conhecimento vem da experiência.
¬¬P
∴P
Modus ponens :Se Deus existir, a vida tem sentido. Ora, Deus existe. Logo, a vida tem sentido.
P→Q
P
∴Q
Modus tollens :Se Deus existir, a vida tem sentido. Dado que a vida não tem sentido, segue-se
que Deus não existe.
P→Q
¬Q
∴ ¬P
Contraposição :Se Deus existir, a vida tem sentido. Portanto, se a vida não tiver sentido, Deus
não existe.
P→Q
∴ ¬Q → ¬P
Silogismo disjuntivo: Deus existe ou a vida é absurda. Ora, Deus não existe. Daí que a vida seja
absurda.
P∨Q
¬P
∴Q
Silogismo hipotético: Se a arte agrada, então é bela. Se é bela, tem valor. Logo, se a arte agrada,
tem valor.
P→Q
Q→R
∴P→R
Leis de De Morgan:
Não é verdade que a arte é bela ou provocatória. Logo, a arte não é bela nem é provocatória.
¬(P ∨ Q)
∴ ¬P ∧ ¬Q
Não é verdade que a democracia e a ditadura sejam boas. Assim, ou a democracia não é boa ou
a ditadura não é boa.
¬(P ∧ Q)
∴ ¬P ∨ ¬Q
FALÁCIAS
· Falácias formais
Falácia da afirmação da consequente: Se Deus existir, a vida tem sentido. Dado que a vida tem
sentido, segue-se que Deus existe.
P→Q
∴P
Falácia da negação da antecedente: Se Deus existir, a vida tem sentido. Dado que Deus não
existe, segue-se que a vida não tem sentido.
P→Q
¬P
∴ ¬Q
· Falácias informais
Falácia da ignorância
Argumento que consiste em refutar um enunciado, só porque ninguém provou que é verdadeiro, ou em
defendê-lo, só porque ninguém conseguiu provar que é falso.
Ex: Ninguém conseguiu provar que Deus existe. Logo, ele não existe.
Ex: O gato miou quando eu abri a porta. Logo, o gato miou porque abria porta
consiste em adoptar, para premissa de um raciocínio, a própria conclusão que se quer demonstrar e não
acrescentar conhecimento.
Ex: Tudo o que a bíblia diz é verdade, porque foi escrita por inspiração divina. A bíblia diz que Deus
existe. Logo, Deus existe.
apresentação de duas alternativas como sendo as únicas existentes em dado universo, ignorando ou
omitindo outras possíveis.
Falácia da derrapagem:
Consiste em mostrar que uma proposição é inaceitável, extraem-se consequências dela e consequências
das consequências... chegando-se a uma consequência inaceitável.
Ex: Se eu abrir uma excepção ao João, depois o André também vai querer. E se abrir uma excepção ao
João e ao André, a Luísa também vai querer. E tenho de abrir excepções a todos. Logo, não posso abrir
qualquer excepção.
Falácia do espantalho:
Ex: Maria:É preciso repensar a política de combate às drogas. Pedro: Lá vem esse pessoal dizer que o
melhor é liberar as drogas.
Falácia Ad Populum:
Consiste em apelar à opinião da maioria (ou ao povo, do nome latino) para defender que uma dada
afirmação é verdadeira.
Ex: A maioria das pessoas pensa que só o que é natural é bom para a saúde. Logo, só o que é natural é
bom para a saúde.
Generalizar
Ex: Concluir que os portugueses são antipáticos depois de se conhecer três portugueses e de estes
serem antipáticos.