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A Rachel Carson era bióloga, ecologista e ambientalista.

Ela defendia a
preservação do meio-ambiente a qualquer custo. Ela lutava pela causa
ambiental. Por isso a questão da sustentabilidade não era abordada, não havia
a pauta, não existia. A pauta e a luta da Rachel era o meio-ambiente e só. O
conceito de desenvolvimento sustentável e ecodesenvolvimento partiu dos
países de primeiro mundo, ricos e desenvolvidos, a partir da necessidade de se
manter o crescimento econômico e responsabilidade social sem prejudicar o
desenvolvimento do meio-ambiente. A revolução industrial 4.0 tem essa
proposta de aproveitamento inteligente dos recursos e avanços tecnológicos.
Ou seja, países ricos tentaram criar um equilíbrio entre as causas
fundamentalistas ambientais e as poderosas indústrias e comércio
internacionais. O entendimento é que a sustentabilidade é um tripé: sociedade,
economia, meio-ambiente. O conceito defende um equilíbrio, um acordo
aceitável entre as partes, sem deixar nenhuma delas controlar o discurso.
Maurice Strong defendia práticas voltadas a esse conceito, ele era empresário
e ambientalista. Ou seja, ambientalista raiz, como a Rachel, não defende
desenvolvimento sustentável: defende o meio-ambiente. A necessidade de
preservar o meio-ambiente é indiscutível. Mas, a ideia é que isso não vire
extremismo. Isso explica porque gigantes como a Petrobrás e a Natura estão
engajados na tríplice causa do desenvolvimento sustentável.

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