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EDUCAÇÃO JESUITICA ERA POMBAL

Ademir Antunes Branco


Prof. Volney Eller
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Licenciatura em História (HID0296) – Historia da Educação
12/06/2013

RESUMO

A Educação Jesuítica iniciou aos eventos dos movimentos reformistas, que marcaram a ruptura da
Igreja Católica na Idade Média, mas foi no campo religioso que as maiores mudanças
educacionais aconteceram. Os jesuítas que tinham como ideologia defender o catolicismo nos
países onde estivesse ameaçada pelo protestantismo, a formação de sacerdotes, acréscimo
intelectual aos leigos, ricos e poderosos e converte-los ao catolicismo. Para aplicação dos
ensinamentos na área educacional foi desenvolvido métodos organizados que recebeu nome de
“Ratio Studiorum” para que todo aprendizado fosse uniforme em sua aplicação. Com a
propagação da educação jesuítica fundaram escolas, seminários, novos valores culturais foram
aplicados, o fortalecimento da igreja católica nos territórios onde estavam instalados. Salienta-se
ainda que a origem e o desenvolvimento histórico da educação pública no Brasil são estritamente
ligados às ações reformistas empreendidas pelo Marquês de Pombal durante o seu governo de
Portugal e possessões  no período colonial, notadamente por meio do banimento do trabalho
missionário e catequético empreendidos pela Companhia de Jesus.

Palavras-chave: Educação Jesuíta. Marques de Pombal. Reforma da Educação Pombalina.

1. INTRODUÇÃO

No processo da chamada “Reforma e Contra Reforma Religiosa” que marcaram a Idade


Media, podemos dizer que neste período com o avanço Protestante por toda a Europa a Igreja
Católica reagiu contra toda esta movimentação dos grupos reformistas, tentando deter sua expansão
por todo o mundo; algumas medidas foram tomadas pela Igreja Católica para que as mudanças
começassem a acontecer; mais foi no ano de 1534 a criação da Companhia de Jesus por Inácio de
Loyola que as mudanças aconteceram, além de expandirem o catolicismo por vários continentes em
busca de catequizarem e instruírem as massas, mas foi na área Pedagógica uma de suas maiores
conquistas; havendo ainda conflitos políticos e educacionais que surgiram com o decorrer do tempo.
A chegada dos Jesuítas no Brasil e o trabalho com os indígenas e mais tarde a expulsão dos Jesuítas
de vários lugares em todo o mundo.
Ainda a reforma Pombalina é um importante marco na Historiografia da Educação Brasileira,
por ser contextual, pois não é possível compreendê-la senão por meio da própria História do Brasil
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enquanto Colônia de Portugal, espaço temporal onde foi criada. Isso passa necessariamente pelo
entendimento das ideias de quem a gerou, qual seja, um dos vultos históricos mais contundentes de
Portugal e da América Portuguesa, Sebastião José de Carvalho e Melo o Marquês de Pombal
(primeiro ministro de Portugal de 1750-1777). Tanto ele como o seu governo controverso
permanecem motivo de polêmica até hoje.

2 ORDEM DOS JESUITAS

Foi à criação da Companhia de Jesus, fundada pelo militar Inácio de Loyola e um pequeno
grupo de discípulos em 1534, e reconhecida pelo Papa Paulo III em 1540, Inspirando-se na estrutura
militar; os jesuítas fizeram a diferença em termo de educação, pois tinha como objetivo formar
"soldados da Igreja", sua estrutura chegou a ser conhecida como “Exercito de Cristo” cuja missão
era combater a expansão do protestantismo, e capazes de defendê-la das heresias e dos rebeldes em
todos os lugares do mundo. A criação de escolas religiosas também foi um dos instrumentos da
estratégia dos jesuítas. Era também aplicada a catequese dos não cristãos, com os jesuítas
empenhando-se em converter ao catolicismo os povos dos continentes recém-descobertos. O maior
objetivo era expandir o domínio católico para os demais continentes. Os Jesuítas não eram melhores
nem piores que os outros padres ou monges de outras ordens religiosas: eram apenas mais tenazes
engajados e tinham maior perspicácia. Foram uma organização militante, fechada, rigorosamente
centralizada e obediente.
A companhia de Jesus na educação exerceu grande influência, pois substituiu a ação de outras
instituições católicas que entraram em decadência por conta da Reforma Protestante, a exemplo das
escolas monásticas e catedralícias. Foram os colégios e as universidades dos jesuítas que, nesta
época, vão ser os mecanismos mais importantes para conter a saída de fiéis do catolicismo. Foi a
mais poderosa organização da Igreja católica durante muitos séculos e ainda na atualidade ocupa
posição de destaque no Vaticano.
A base do processo educativo empreendido pela Companhia de Jesus era regida pelo Ratio
Studiorum, trata-se de um detalhado manual com a indicação da responsabilidade, do desempenho,
da subordinação e do relacionamento dos membros dos colégios da Companhia de Jesus, de
professores a alunos. Além de ser também um manual de organização e administração escolar.
Estas normas iriam ordenar as instituições de ensino de uma única maneira, com vistas a permitir
uma formação uniforme a todos que frequentasse os colégios da ordem jesuítica em qualquer lugar
do mundo. O Ratio Studiorum seria a base comum que serviria de suporte de trabalho dos jesuítas e
assim, as movimentações dos colégios eram rigorosamente coordenadas pelo método, que
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estabelecia o currículo do colégio e deveria ser seguido por todas as unidades da Companhia, para
garantir a universalidade do trabalho dos mestres espalhados por todo o mundo. Sendo o primeiro
sistema organizado de educação minuciosa. Assim era a organização no campo educacional.
• estudos inferiores; latim e grego, gramática e matemática;
• estudos superiores (de caráter teológico e diplomava em nível universitário.) teologia, filosofia e
retórica. (Ratio Studiorum) - plano de estudos da Companhia de Jesus, aprovado em 1599, que
ainda hoje é o método ministrado nos colégios jesuítas.
A escola jesuítica enfatizava a, memorização e dava especial importância à retórica e à
redação, assim como à leitura dos clássicos e às artes cênicas. Entre os alunos a emulação e os
castigos físicos eram constantes, castigava-se ou premiava-se de acordo com a disciplina e o
rendimento escolar, o professor era considerado o detentor de todo o saber e o transmissor absoluto
dos conteúdos, cabendo aos alunos obedece-lo em todas as circunstâncias.

3 A CHEGADA DOS JESUITAS NO BRASIL.

Os primeiros jesuítas chegaram ao território brasileiro em março de 1549 juntamente com o


primeiro governador-geral, Tome de Souza. Eram comandados pelo padre Manuel da Nóbrega, e
edificaram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador, tendo como mestre o Irmão Vicente
Rodrigues, que tinha apenas 21 anos. Irmão Vicente tornou-se o primeiro professor nos moldes
europeus e durante mais de 50 anos dedicou-se ao ensino e a propagação da fé religiosa.
O mais conhecido e talvez o mais atuante foi o padre José de Anchieta que tornou-se mestre da
escola do Colégio de Piratininga; foi missionário em São Vicente, onde escreveu na areia os
"Poemas à Virgem Maria" (De beata virgine Dei matre Maria), missionário em Piratininga, Rio de
Janeiro e Espírito Santo; Provincial da Companhia de Jesus de 1579 a 1586 e reitor do Colégio do
Espírito Santo. Além disso, foi autor da Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil.
No Brasil os jesuítas se dedicaram a pregação da fé católica e ao trabalho educativo.
Perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e
escrever. De Salvador a obra jesuítica estendeu-se para o sul e em 1570 já era composta por cinco
escolas de instrução elementar: Porto Seguro, Ilhéus, São Vicente, Espírito Santo e São Paulo de
Piratininga, e três colégios: Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia.
Os jesuítas não se limitaram ao ensino das primeiras letras; além do curso elementar eles
mantinham os cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e
Ciências Sagradas, de nível superior, para formação de sacerdotes. No curso de Letras estudava-se
Gramática Latina, Humanidades e Retórica; e no curso de Filosofia estudava-se Lógica, Metafísica,
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Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Os que pretendiam seguir as profissões liberais
iam estudar na Europa, na Universidade de Coimbra, em Portugal, a mais famosa no campo das
ciências jurídicas e teológicas, e na Universidade de Montpellier, na França, a mais procurada na
área da medicina.
Com o descobrimento do Brasil os índios ficaram à mercê dos interesses alienígenas: as
cidades desejavam integrá-los ao processo colonizador; os jesuítas desejavam convertê-los ao
cristianismo e aos valores europeus; os colonos estavam interessados em usá-los como escravos. Os
jesuítas então pensaram em afastar os índios dos interesses dos colonizadores e criaram as missões
no interior do território. Nestas Missões, os índios, além de passarem pelo processo de
catequização, também são orientados ao trabalho agrícola, que garantiam aos jesuítas uma de suas
fontes de renda.
As Missões acabaram por transformar os índios nômades em sedentários, o que contribuiu
decisivamente para facilitar a captura deles pelos colonos, que conseguem, às vezes, capturar tribos
inteiras nestas Missões.
Os jesuítas permaneceram como mentores da educação brasileira durante duzentos e dez anos,
até 1759, quando foram expulsos de todas as colônias portuguesas por decisão de Sebastião José de
Carvalho, o marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777. No momento da
expulsão os jesuítas tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, além de
seminários menores e escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades onde havia casas da
Companhia de Jesus. A educação brasileira, com isso, vivenciou uma grande ruptura histórica num
processo já implantado e consolidado como modelo educacional.

4 PERÍODO POMBALINO (1760 - 1808)

MARQUES DE POMBAL (Sebastião José de Carvalho e Melo) foi o primeiro ministro de


Portugal de 1750 a 1777. Com a finalidade de fortalecer o poder real, Pombal não hesitou em
afastar os nobres do poder e os Jesuítas das colônias. Apos quebrar a resistência da nobreza voltou-
se contra os Jesuítas, cuja política era definida por objetivos próprios e não pelos interesses.
Desde que Pombal passou a ocupar o Cargo de Primeiro Ministro, os Jesuítas relevaram a
sua antipatia, acusando-o, em seus sermões, de causar cólera divina que se manifestou no terremoto
que arrasou Lisboa em 1755. O conflito com os Jesuítas era de natureza política, pois estes
ocupavam importantes cargos. Em Portugal controlavam praticamente todo o ensino e na América
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desafiavam as coroas portuguesa e espanhola dentro de suas missões. Pombal também dirigiu todo
o poder contra a Inquisição, ao perceber que a perseguição aos novos cristãos, aos suspeitos de
heresia e ao judaísmo contribuía para que grandes somas de capital fossem afastadas do reino. Sua
primeira atitude foi submeter o Tribunal de Santo Oficio ao governo expulsar os Jesuítas (1759) não
somente de Portugal e do Brasil, mas de todas as colônias, confiscando os seus bens. Usou de toda a
sua diplomacia para que outros países também fizessem o mesmo. A expulsão dos Jesuítas do Brasil
interferiu diretamente na educação e na população indígena.
A Europa passava por grandes transformações. Pombal queria que Portugal acompanhasse
tais avanços e via nos Jesuítas um entrave a tais propostas. Fazia parte de seus planos efetivarem as
reformas propagadas pela filosofia iluminista. Após a expulsão dos Jesuítas, foram criados cursos
para o ensino elementar e proibido o uso de qualquer manual e métodos associados aos Jesuítas. O
objetivo era formar as elites desde cedo e os pobres continuariam a receber instrução paroquial. No
Brasil, Pombal colocou as “aulas régias” de latim, grego e oratória que não tinham a qualidade
oferecida pela educação Jesuítica. Transformar a escola para os interesses do Estado e não mais da
igreja, era um dos objetivos de Pombal. No entanto, as aulas régias eram de baixo nível, pois os
professores eram improvisados e na maioria eram capelães nomeados pelos bispos.

“A organicidade da educação jesuítica foi consagrada quando Pombal os expulsou


levando o ensino brasileiro ao caos, através de suas famosas ‘aulas régias’, a despeito
da existência de escolas fundadas por outras ordens religiosas, como os Beneditinos, os
franciscanos e os Carmelitas”. (Niskier, 2001, p. 34)

Enquanto na Metrópole buscava-se construir um sistema público de ensino, mais moderno e


popular, na colônia, apesar das várias tentativas, através de sucessivos alvarás e cartas régias, as
Reformas Pombalinas no campo da educação, só logrou desarranjar a sólida estrutura educacional
construída pelos jesuítas, confiscando lhes os bens e fechando todos os seus colégios.
É importante destacar que a reforma pombalina no Brasil não foi implementada no mesmo
momento e da mesma forma que em Portugal. Foi de quase trinta anos o tempo de que o Estado
português necessitou para assumir o controle pedagógico da educação a ser oferecida em terras
brasileiras; da completa expulsão dos jesuítas e do desmantelamento sistemático de seu aparelho
educacional, dos métodos aos materiais didáticos, até a nomeação de um Diretor Geral dos Estudos
que deveria, em nome do Rei, nomear professores e fiscalizar sua ação na colônia.
“O Brasil não é contemplado com as novas propostas que objetivavam a modernização
do ensino pela introdução da filosofia moderna e das ciências da natureza, com a
finalidade de acompanhar os progressos do século. Restam no Brasil, na educação, as
aulas régias para a formação mínima dos que iriam ser educados na Europa”. (Zotti,
2004, p. 32)
 
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A preocupação básica era de formar o perfeito nobre, simplificando os estudos, abreviando o


tempo do aprendizado de latim, facilitando os estudos para o ingresso nos cursos superiores, além
de propiciar o aprimoramento da língua portuguesa, diversificar o conteúdo, incluir a natureza
científica e torná-los mais práticos.
Ainda podemos salientar que o objetivo em substituir o latim pela língua portuguesa era
basear o ensino na compreensão racional e não na memorização de regras. A reforma de Pombal
encontrou resistência, tanto por parte dos colonos como pela falta de professores de qualidade que
aceitassem as novas regras. Pombal foi rígido ao exigir o cumprimento das reformas: mandou
suspender todos os professores que estivessem ligados ainda ao sistema tradicional. As dificuldades
de adaptação provocaram a decadência do ensino no Brasil. Os alunos passaram a não freqüentar
mais as aulas.

“No período que se seguiu à expulsão dos Jesuítas (1759 – 1777), o Brasil ficou privado de
qualquer tipo de escola, mesmo as de ler, escrever, contar e tanger...”.

Duzentos e dez anos após a chegada e de serem os únicos responsáveis pela educação no
Brasil deixam a colônia cerca de Quinhentos padres jesuítas, expulsos pelo Marquês de Pombal,
Ministro de D. José I, paralisando 17 colégios, 36 missões, seminários menores e escolas
elementares.
Com a expulsão saíram do Brasil 124 jesuíta da Bahia, 53 de Pernambuco, 199 do Rio de Janeiro e
133 do Pará. Com eles levaram também a organização monolítica baseada no Ratio Studiorum.
Pouca coisa restou de prática educativa no Brasil. Continuaram a funcionar o Seminário episcopal,
no Pará, e os Seminários de São José e São Pedro, que não se encontravam sob a jurisdição
jesuítica; a Escola de Artes e Edificações Militares, na Bahia; e a Escola de Artilharia, no Rio de
Janeiro.
Cada aula régia era autônoma e isolada, com professor único e uma não se articulava com as
outras. Portugal logo percebeu que a educação no Brasil estava estagnada e era preciso oferecer
uma solução. Para isso instituiu o "subsídio literário" para manutenção dos ensinos primário e
médio. Criado em 1772 era uma taxação, ou um imposto, que incidia sobre a carne verde, o vinho, o
vinagre e a aguardente. Além de exíguo, nunca foi cobrado com regularidade e os professores
ficavam longos períodos sem receber vencimentos à espera de uma solução vinda de Portugal. Os
professores eram geralmente mal preparados para a função, já que eram improvisados e mal pagos.
De todo esse período de "trevas" sobressaiu-se a criação, no Rio de Janeiro, de um curso de
estudos literários e teológicos, em julho de 1776, e do Seminário de Olinda, em 1798, por Dom
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Azeredo Coutinho, governador interino e bispo de Pernambuco. O Seminário de Olinda "tinha uma
estrutura escolar propriamente dita, em que as matérias apresentavam uma sequência lógica, os
cursos tinham uma duração determinada e os estudantes eram reunidos em classe e trabalhavam de
acordo com um plano de ensino previamente estabelecido. O resultado da decisão de Pombal foi
que, no princípio do século XIX (anos 1800...), a educação brasileira estava reduzida a praticamente
nada. O sistema jesuítico foi desmantelado e nada que pudesse chegar próximo deles foi organizado
para dar continuidade a um trabalho de educação. Esta situação somente sofreu uma mudança com a
chegada da família real ao Brasil em 1808.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os conceitos relacionados à Educação Jesuítica foram às manifestações religiosas que


aconteceram na Idade Media que deu um rumo diferente do que já existia na educação. Podemos
assim dizer que a Igreja Católica com sua expansão por vários lugares no mundo dominava a
religião, tendo nas mãos o poder do pontífice, este domínio estava presente tanto no âmbito social,
religioso e no político. Com as perdas de fieis pelo surgimento da Reforma Protestante dentro do
conceito educacional, as mudanças aconteceram. Houve a criação de diversas medidas como a da
Companhia de Jesus que teve um papel fundamental para a Igreja Católica Romana durante muitos
anos na área educacional, sendo que o objetivo era resgatar o que havia sido perdido, pois fundaram
novas escolas, novas universidades, catequizavam, instruíam novos povos. Foram vários os
conflitos religiosos que aconteceram neste período. Já os vinte sete anos de governo de Pombal
caracterizaram-se por uma tentativa de modernização da sociedade e de desenvolvimento da
econômica portuguesa. Foi um homem eclético, pragmático e obstinado, disposto a tirar de seu
caminho tudo que lhe impedisse de alcançar seus objetivos. - em inúmeras oportunidades entrou em
conflito com membros da nobreza e do clero – como se percebe a controvérsia está no núcleo da
ação pombalina, na combinação particular de métodos que ele utilizou. Eles refletem seu
posicionamento entre oportunidade e necessidade.  Os professores régios que aqui exerciam a
profissão de ensinar foram propulsionadores dos sentimentos liberais e incentivadores das ideias
filosóficas que tão significativamente se fizeram atuantes nos últimos trinta anos que antecederam a
independência do país.
 

 
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REFERÊNCIAS.

CARCERES, Florival. Historia Geral 4 ed. São Paulo: Moderna 1996


Curso Normal a Distancia Modulo 2 p. 267
LIMA, Lauro de Oliveira, Estórias da Educação: pombal a Passarinho. Brasília, Ed. Brasília, 1974,
p.72
NISKIER, Arnaldo. Educação Brasileira: 500 anos de História. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2001.
XAVIER, Maria Elizabete Sampaio Prado. História da Educação: a escola no Brasil. São Paulo:
FTD, 1994.
ZOTTI, Solange Aparecida. Sociedade, Educação e Currículo no Brasil: dos jesuítas aos anos de
1980. Campinas: Autores Associados, 2004.

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