Você está na página 1de 12

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

FACULDADE DE NUTRIÇÃO

JEAN CARLO TRINDADE PINTO

O IMPACTO DA MICROBIOTA INTESTINAL NA SAÚDE MENTAL

DOS CIDADÃOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM

Belém

2022
JEAN CARLO TRINDADE PINTO

O IMPACTO DA MICROBIOTA INTESTINAL NO TRANSTORNO DE

ANSIEDADE EM CIDADÃOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE

BELÉM

Pré-projeto de Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado na Faculdade de Nutrição da UFPA
como requisito básico para a conclusão do curso
de Nutrição
Orientador (a):

Belém

2022
Resumo

Não desenvolvido.
Palavras-chave: Xxxxx; Aaaaa; Bbbb.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................5

2. JUSTIFICATIVA...................................................................................6

3. OBJETIVO GERAL..............................................................................7

4. METODOLOGIA DA PESQUISA.........................................................8

5. CRONOGRAMA...................................................................................9

REFERÊNCIAS......................................................................................10
5

1 INTRODUÇÃO
O aspecto de uma boa saúde mental, é caracterizado não somente pela
ausência de um transtorno mental, mas pelo conjunto da autopercepção do indivíduo,
mediante a situações de estresse, ansiedade, decaimento do humor. Todas essas
condições são de caráter inerente ao sentido de estar vivo e se correlacionam
intrinsecamente aos fatores bioquímicos e metabólicos do sistema humano como um
todo.

A Microbiota intestinal é um ecossistema composto por mais de 100 trilhões de


microrganismos que estão distribuídos nas superfícies do epitélio do intestino delgado
e grosso. Sua composição diversificada permite ao ser humano uma capacidade
complexa de interação com o que se ingere, haja vista o enorme conteúdo genético
presente em cada microrganismo, e a forma com que ele interage com o meio,
produzindo ao ser humano substratos, como os Ácidos Graxos de Cadeia Curta
(AGCC), que têm um grande impacto na saúde metabólica do indivíduo colonizado, à
interação de todos os produtos, genes e microrganismos é denominado “Microbioma”.

Em uma iniciativa realizada nos Estados Unidos no período de 2007 a 2016,


denominado “Projeto Microbioma Humano”, um programa desenvolvido após o
famoso “Projeto Genoma Humano”, veio com o intuito de trazer respostas, após a
desilusão da comunidade científica com a descoberta que os genes humanos não
eram a chave para todos os desfechos metabólicos. O Projeto Microbioma Humano
(HMP), trouxe evidências de que o quantitativo de genes de todo o microbioma são
muito superiores se comparados aos genes humanos, um total de quase 1000 para
1, e o impacto disso é demonstrado nas suas grandes capacidades de metabolizarem
fibras, entre outros alimentos não bem digeridos pelo trato gastrointestinal, produzindo
vitaminas, AGCS, substratos menores aos originais, que terão um efeito no corpo,
essas entre outras inúmeras capacidades que a microbiota desempenha no
organismo humano.

Atualmente, tem-se o conhecimento sobre o eixo intestino-cérebro, e sobre a


comunicação bidirecional, via nervo vago. O conhecimento desse eixo, traz um campo
ainda minimamente explorado sobre os efeitos que a microbiota pode ter no
comportamento humano.
6

2 JUSTIFICATIVA

Os casos de transtornos mentais como ansiedade e depressão no mundo vem


aumentando significativamente, e a associação com uma má alimentação é notória,
por mais que não seja a causa. Dessa forma, o presente estudo visa, analisar pontos
nos quais a microbiota tem em associação ao estado mental de pacientes com
ansiedade na região metropolitana de Belém.
7

3 OBJETIVO GERAL

Avaliar o impacto que a alteração induzida, por meio da alimentação, na


microbiota intestinal, tem em indivíduos com quadro clínico de ansiedade.
8

4 METODOLOGIA DA PESQUISA

Trata-se de uma revisão de literatura com a busca de artigos para a base de dados
em: Google Acadêmico, CAPES, SCIELO e PubMed. Os artigos foram selecionados
nos idiomas português e inglês, dos últimos 14 anos. Para a pesquisa foram
utilizados os descritores (DeCS): “Microbiota”, “Eixo intestino-cérebro”, “Ansiedade”,
“Saúde mental”, “Nutrição”, “Magnésio”. A seleção foi feita a partir dos artigos que
traziam evidências sobre a relação entre o intestino e o cérebro, microbiota e
nutrição.
9

5 CRONOGRAMA

Não desenvolvido.
10

REFERÊNCIAS

GENEROSO, J. S. et al. The role of the microbiota-gut-brain axis in neuropsychiatric


disorders. Brazilian Journal of Psychiatry, 10 jul. 2020.

SOUSA, A. R. et al. Relação entre Transtornos Mentais Comuns e a ingestão


dietética de universitários da área da saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, n. 9,
p. 4145–4152, set. 2021.

MARINHO, M. Regresso à alimentação tradicional: produtos fermentados,


microbiota intestinal e saúde mental. Psilogos, v. 15, n. 2, p. 68–80, 2017.

PETERSON, J. et al. The NIH Human Microbiome Project. Genome Research, v. 19,
n. 12, p. 2317–2323, 9 out. 2009.

ROCHA, A. C. B. DA; MYVA, L. M. M.; ALMEIDA, S. G. DE. O papel da alimentação


no tratamento do transtorno de ansiedade e depressão. Research, Society and
Development, v. 9, n. 9, p. e724997890–e724997890, 5 set. 2020.

ANDRADE, E. A. F. DE et al. L-Triptofano, ômega 3, magnésio e vitaminas do


complexo B na diminuição dos sintomas de ansiedade. ID on line REVISTA DE
PSICOLOGIA, v. 12, n. 40, p. 1129–1138, 30 maio 2018.

COSTA, B. C. et al. Probióticos na redução de sintomas de ansiedade e depressão:


uma revisão integrativa. REVISTA CIÊNCIAS EM SAÚDE, v. 10, n. 4, p. 97–108, 14
dez. 2020.

SOUZEDO, F. B.; BIZARRO, L.; PEREIRA, A. P. A. DE. O eixo intestino-cérebro e


sintomas depressivos: uma revisão sistemática dos ensaios clínicos randomizados
com probióticos. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 69, p. 269–276, 4 dez. 2020.

Você também pode gostar