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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

ALEXANDRE TITO
ANTONIO NILSON JUNIOR

GESTÃO ESTRATÉGICA DE OPERAÇÕES


MÓDULO 03

LONDRINA
2018
1. Por que é necessário às organizações desenvolverem uma gestão estratégica
de operações? Dê um exemplo.

Para que as decisões tomadas baseadas no planejamento estratégico em longo


prazo, estejam alinhadas com os resultados financeiros e adaptadas ao ambiente
em que a empresa esta inserida.

Exemplo: Fabrica de bicicletas que pesquisou seus clientes, analisou as tendências


futuras, comparou com seus concorrentes e baseado nessas informações, tomou
decisões para adaptar o seu produto e satisfazer seu cliente, investiu em processos
e máquinas que dará retorno em longo prazo.

2. O que são critérios competitivos em operações? Dê três exemplos.

É uma metodologia que mostra como as operações da organização esta em


comparação aos seus concorrentes. São eles:

Critério ganhadores de pedidos

Exemplo: Entrega rápida de produto ou serviço antes do prazo.

Critério qualificadores

Exemplo: Cumprir com o cliente o mínimo que foi acordado, entregar no prazo.

Critério pouco relevantes

Exemplo: Focar em algo que o cliente não vê com valor.

3. O que são trade-offs em critérios competitivos em operações? Dê três


exemplos.

Trade-off são conflitos nos desempenhos qualidade, velocidade, custo, flexibilidade


e confiabilidade. Aplicado nos critérios competitivos acontecerá de melhorar um
critério e piorar o outro, isso dependerá da estratégia da empresa.

Exemplo 01: Em uma indústria aumentar a produção (velocidade) sem investimento,


isso implicará no quesito qualidade.

Exemplo 02: O contrário do exemplo 01, quando a qualidade é privilegiada, a


produção tende-se a tornar mais lenta, afetando a velocidade.
Exemplo 03: investir em equipamentos, métodos e contratar mais funcionários para
melhorar a flexibilidade da empresa, mas isso tem um preço, o aumento do custo
para melhorar esse critério.

4. O que significa dizer que os trade-offs não são estáticos e fixos, sendo
possível mover os seus pivôs?(veja a analogia da gangorra de Slack). Quais
as implicações disso?

Não estáticos e fixos porque é possível manter o desempenho desejado tomando


ações para equilibrar os itens conflitantes. Exemplo: Uma tornearia presta o seguinte
serviço: Faz 50 peças em 20 dias para os clientes, só que esse tempo já não esta
mais atendendo, uma opção seria contratar mais torneiros, mas isso elevará o custo
da empresa, na gangorra de Slack a opção seria comprar um torno CNC, com isso a
produção será a mesma, mas em um tempo menor.

A implicação é que há necessidade de um investimento.

5. Explique o conceito de “foco” em gestão estratégica de operações. Quais as


implicações de se ter operações desfocalizadas estrategicamente?

Foco é dedicar estrategicamenteseus recursos a cada operação a fim de executar


uma tarefa por vez, quando tenta ser bom em tudo ao mesmo tempo á empresa
passa a sofrer de desfocalização de operações, no final das contas a empresa será
mediana em tudo.

6. Como seria possível você identificar possíveis problemas de desfocalização


estratégica? Explique o método para isso.

Realização de muita tarefa e sua maioria demonstra incapacidade de desempenhá-


las com sucesso.

Para identificar, primeiro tem de quem são os públicos a quem servir, depois basta
traçar em um gráfico os perfis de importância, se a importância entre eles for
diferente, quer dizer que existe uma desfocalização.
7. Os critérios competitivos mensuram o desempenho da gestão por meio de
indicadores que relacionam as interligações das atividades organizacionais,
com as preferências do cliente. São benéficos e podem ser utilizados para que
uma empresa se coloque no mercado de forma competitiva atendendo da
forma mais eficaz seu público-alvo, otimizando as atividades da empresa e
minimizando falhas.

Ganhadores de pedidos – são critérios considerados pelos clientes no momento de


tomada de decisão para a escolha de seu possível fornecedor. Ex.: Troca de
fornecedor, proposta de orçamento melhor (maior custo-benefício).

Qualificadores – Uma empresa deve ter o mínimo de critérios competitivos


qualificadores para se inserir em um determinado mercado de forma competitiva.
Ex.: Demonstração dos produtos (funcionamento, manipulação técnica).

Menos importante – Dificilmente influenciarão a decisão de compra por parte do


consumidor. Ex.: Projeto em papel como encartes, portfólios.

8. A Matriz importância de desempenho é utilizada para ofertar a organização


uma análise conjunto, a qual relaciona a importância dos critérios X ótica do
cliente e desempenho da operação X concorrência. Além de focar nas
prioridades para utilizar melhor os recursos da empresa e ofertar melhores
estratégias. Cada uma das suas nove principais regiões deve ser tratada como
um indicador de desempenho, focando no posicionamento futuro, melhorado,
de determinada empresa.

9. A matriz irá analisar a qual critério deve ser ofertada a maior atenção da
empresa, para que seja trabalhado ou corrigido mais rapidamente. Após o
critério de desempenho que deve ser melhorado for encontrado ele deve ser
corrigido de forma assertiva, para que a organização tenha seus objetivos
alcançados.

10. As áreas de gestão estratégica são checklists para os gestores estratégicos


das organizações terem um ponto de partida para iniciar o trabalho em
determinada área.
- Projeto de produto e serviço: projeto de produção, de custos, métodos,
manutenção e reciclagem.

- Processos e tecnologias: equipamento, método de trabalho e níveis de automação.

- Instalações: Localização, layout, arquitetura e decoração.

- Capacidade/Demanda: Acréscimos de capacidade. Gestão de demanda. Ajustes.

- Força de trabalho/ projeto de trabalho: nível de qualidade, autonomia, polivalência.

- Qualidade: política de prevenção, garantias de serviço, padrões de serviço.

- Organização: nível de amplitude do controle gerencial, estilos de liderança, formato


geral da estrutura organizacional.

- Filas e Fluxos: políticas de disciplinas de priorização em filas, políticas de gestão


psicológica do cliente na fila, fluxos produtivos puxados ou empurrados.

- Sistemas de PPCP – tipo e natureza do sistema, grau de automação, grau de


integração.

- Sistemas de informação: nível de integração, nível de troca com fornecedores e


clientes, nível de acesso.

- Redes de suprimento: políticas de gestão da rede, políticas de estoque e de


ressuprimentos, decisões de comprar ou fazer (makeorbuy).

- Gestão do CRM: políticas de fidelização, retenção e relacionamento.

- Medidas de desempenho: métricas e relações entre métricas, frequência de


mensuração, dinâmica de atualização.

- Sistemas de melhoria: políticas de aprendizado, gestão do conhecimento,


reengenharia.

11.

a) – B – aplicar critério competitivo “ganhadores de pedido”. Buscar mais de um


fornecedor e negociar valores.

- C – organizar o espaço físico (instalações, iluminação) para otimizar as atividades


e os processos do call center.

- O – aumentar a velocidade dos processos internos.


b) – D – Manter as instalações sempre em ordem.

- E – Ter bons contatos e bom relacionamento com fornecedores.

- F – Ter bons contatos e contratos com a empresa terceirizada.

- H – Desenvolver o CHA em relação aos terceirizados, conhecimentos, habilidades


e atitudes.

- L – Dividir de forma adequada as demandas de trabalho entre os colaboradores.

- M – Ter flexibilidade na tomada de decisão.

- N – Ter preço competitivo no mercado.

c) – A – localização com acessibilidade aos colaboradores (ônibus).

- G – Compreender os clientes e analisar o perfil dos mesmos, através dos


conhecimentos dos gestores.

- I – Planejar os cronogramas com antecedência.

- J – Ofertar credibilidade aos consumidores e clientes.

- K – Ter organização e flexibilidade nas atividades.

- P – Ter as análises de retorno das atividades.

- Q – Investimento em bons equipamentos.

12. Os stakeholders estão envolvidos com o projeto, logo, devem ter ciência dos
fatos e os pontos devem ser bem comunicados e esclarecidos.

- Ofertar perspectivas de retorno para o investidor.

- Conhecer o cliente e ofertar produtor de qualidade de acordo com o perfil do


mesmo.

- Ofertar boas condições de trabalho para os colaboradores da fábrica de sorvetes.

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