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RESENHA CRITICA
Fenomenologia e Relações sociais.
Foz do Iguaçu
2017
RESENHA CRITICA
1. INFORMAÇÕES BIBLIOGRAFICAS
SCHUTZ, A. 1979. Fenomenologia e Relações sociais. Rio de Janeiro, Zahar. Seção I –
Fundamentos da Fenomenologia 1. Bases da Fenomenologia, a Fenomenologia e as Ciências
Sociais, pp. 53-76.
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4. POSICIONAMENTO CRÍTICO
Do ponto de vista acadêmico, acredito que falte nesta obra uma abordagem que se encaixe
dento dos textos de Husserl, em alguns pontos esta fenomenologia foi colocada em desconfiança
enquanto isso para outros essa fenomenologia tem sua parcela de importância para as Ciências
Sociais enquanto isso para outro grupo essa ideia ficou com um grande espaço totalmente
equivocado do que a Fenomenologia representa utilizando como base slogans usados por alguns
autores de que é possível ser fenomenologista sem usar o método de Husserl.
Houve uma falta de aprofundamento no assunto em pauta que elucidasse grandes
dúvidas, essa tentativa se deu de maneira frustrada dotada de dificuldades especiais, toda obra que
foi publicada de sua filosofia se mostra de espessa uma linguagem altamente técnica, tendo
considerado que fosse essencial recomeçar sua pesquisa diversas vezes não só sobre os
fundamentos básicos, mas também sobre todo pensamento cientifico.
Foi percebido também no que diz respeito sobre a corrente de consciência, a distinção que
Bergson faz entre viver dentro da corrente de consciência e viver dentro do mundo, do tempo e do
espaço, ele faz esse contraste a partir da quantificação e descontinuação na “duração de tempo
pura” não existe “paralelismo”, não existe também correlação mutua, nem divisibilidade. No
entanto a expressão “estado conscientes” pode levar a um equívoco, pois evoca os fenômenos do
mundo espacial, o que de fato se pode vivenciar neste caso e uma transição constante de um
“agora-assim” para outro “agora-assim”. Essa corrente de consciência não foi alcançada pela rede
de reflexão, pois essa reflexão se no mundo espacial e temporal da vida cotidiana.
Outrossim, quando ainda na página 62, o autor relata sobre a Experiência Significativa
podemos ver essa duração só se encontra tentativas diferenciadas que se dissolvem umas nas
outras estando assim num fluxo continuo, e que agora difere, pois, para efetuar tal divisão artificial
da duração teríamos que sair de dentro do dito fluxo. A própria experiência de viver o fluxo de
duração segue em frente. Cada fase da experiência dissolve-se em outra enquanto está sendo
vivida.
Por estes e tantos outros argumentos que se poderiam extrair da obra, vale advertir o
verdadeiro fundamento sociológico da fenomenologia, de que devemos responder a seguinte
pergunta “Como distinguir o nosso comportamento do resto das minhas experiências? ” É simples,
a dor por exemplo não é normalmente chamada de dor de comportamento nem diriam que estou
me comportando, se alguém por exemplo levantasse meu braço e depois o deixasse cair. Mas a
partir disso as atitudes que eu assumo.
Nas palavras de Husserl, o comportamento é “uma experiência da consciência, atribuidora,
de significado”. Ao estudar o “importante e difícil problema da definição das características do
pensamento” Husserl mostrou que nem todas as experiências são por natureza atribuídas com
significados.
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Do ponto de vista da Atenção à vista, a centralidade da filosofia de Bergson e a sua teoria
de que nossa vida consciente revela um número indefinido de planos diferente, onde cada um
desses planos é caracterizado por uma determinada “tensão de consciência” o autor trata essa
diferença como a nossa ação do que nosso objetivo maior que é um enfrentamento a realidade e
seus requisitos.
Tendo como a expressão “alerta total” queremos evidenciar um plano da consciência cuja
tensão é muito alta o qual se origina, na atitude de total atenção a sua vida e as suas exigências,
esta atenção passiva e o oposto do alerta total. Se a atenção passiva vivencio por exemplo o
tumulto de pequenas percepções indiferenciadas. Ele também trata que este conceito revela um
ponto de partida para uma interpretação pragmática e legitima de nossa vida cognitiva.
Outro ponto chave está numa atitude reflexiva, voltar-se para os atos de trabalho realizado
de forma não dividida sendo totalmente parcial o que vai determinar esse referencial será um
sistema de atos correlatos, ao qual ele pertence. Esse eu parcial só se dá porque ele e meramente
aquele que toma o papel ou – usando com que toda a reserva necessária.
Ele também trata que o trabalho, no entanto é irrevogável e que este trabalho mudou o
mundo exterior onde que na melhor das hipóteses é possível restaurar a situação inicial a partir de
alguns movimentos contrários, mas que não pode voltar a fazer aquilo que não foi feito por ele.