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UFCD_6562
Curso Profissional Técnico/a
Auxiliar de Saúde
50 Horas
Prevenção e controlo da infeção: princípios básicos a considerar na prestação de cuidados de
saúde
Indice
Introdução ........................................................................................................ 4
Âmbito do manual ................................................................................... 4
Objetivos ................................................................................................ 4
Carga horária .......................................................................................... 5
1. Noções básicas de Microbiologia ............................................................... 6
1.1. Introdução à microbiologia .................................................................. 6
1.2. Morfologia e estrutura de microrganismos ............................................ 8
1.2.1. vírus............................................................................................ 8
1.2.2.Bactérias ................................................................................... 10
1.2.3.Fungos......................................................................................... 11
1.2.4.Parasitas ................................................................................... 13
1.3.Nutrição de microrganismos .............................................................. 15
1.4.Meios de cultura de microrganismos .................................................. 16
1.5.Crescimento microbiano ................................................................... 16
1.6.Acção de agentes físicos e químicos ................................................... 17
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Prevenção e controlo da infeção: princípios básicos a considerar na prestação de cuidados de
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Prevenção e controlo da infeção: princípios básicos a considerar na prestação de cuidados de
saúde
Introdução
Âmbito do manual
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de
formação de curta duração nº 6562 – Prevenção e controlo da infeção:
princípios básicos a considerar na prestação de cuidados de saúde, de
acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
Objetivos
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Carga horária
50 horas
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1.2.1. vírus
Esta definição por si só aponta já para uma importante característica dos vírus:
são entidades intracelulares obrigatórias. Os vírus não têm metabolismo, não
produzem energia, não crescem e não se dividem. Eles limitam-se a fornecer à
célula infetada a informação genética a ser expressa pelo equipamento celular
e todo isto à custa da energia obtida pela célula.
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Os vírus são exigentes quanto ao tipo de célula que infecta. Por exemplo, os
vírus de plantas não estão equipados para infetar as células dos animais; há
também aqueles que só, atacam bactérias.
Algumas vezes, os vírus podem infetar um organismo e não lhe causar nenhum
dano, mas podem provocar a morte de outro organismo.
1.2.2. Bactérias
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1.2.3. Fungos
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Eles não possuem clorofila, sendo por isso incapazes de realizar a fotossíntese,
e, para conseguirem se desenvolver, dependem do alimento que encontram no
local onde se instalam.
Essa foi uma das descobertas mais importantes em toda a história humana. A
penicilina não cura todas as infeções; na verdade, muitas pessoas podem até
ter reações alérgicas a esse medicamento. Contudo, a substância já curou
milhões de infeções bacterianas, incluindo pneumonia, sífilis, difteria e infeção
nos ossos.
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1.2.4. Parasitas
A única célula que um protista possui pode ser considerada uma “célula
organismo”, pois é capaz de realizar todas as funções vitais que um organismo
mais complexo realiza: alimentação, respiração, excreção e locomoção.
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Prevenção e controlo da infeção: princípios básicos a considerar na prestação de cuidados de
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Há aqueles que, embora vivendo dentro do corpo de seres vivos, lhes trazem
benefícios, como é o caso de algumas espécies que vivem no intestino dos
cupins fazendo a digestão da celulose que esses insetos comem.
Alguns protozoários podem causar doenças sérias no homem, muitas delas são
de difícil cura e outras ainda são incuráveis. Algumas merecem mais destaque
devido a sua grande incidência, atingindo um grande número de pessoas no
mundo. São elas:
Disenteria amebiana ou amebíase – causada pela Entamoeba histolytica.
Doença de Chagas – causada por um protozoário flagelado, o
Trypanosoma cruzi
Malária – o Plasmodio vivax é o protozoário causador da malária
Toxoplasmose – causada pelo protozoário Toxoplasma gondii.
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Certos organismos, tais como aqueles que causam a sífilis e a lepra, ainda não
podem ser cultivados em meio de laboratório. Devem crescer em culturas que
contenham células vivas oriundas de seres humanos ou de outros animais.
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Agentes físicos
1. Calor húmido
2. Autoclavagem
Aquecimento a 121ºC durante 15-20 min a 1.02 atm. Este processo é o mais
eficaz, pois o seu poder de penetração é maior. Numa atmosfera húmida e a
uma temperatura elevada os microrganismos morrem quando se dá a
coagulação e desnaturação das enzimas e proteínas que fazem parte da sua
estrutura.
3. Pasteurização
4. Ebulição
Consiste no aquecimento a 100ºC durante 5 a 10 minutos. Destrói todas as
formas vegetativas presentes na água e alguns dos endósporos, contudo,
alguns esporos resistem a 100ºC por períodos de tempo superiores a uma hora
(ex. Bacillus subtilis).
5. Tindalação
Processo muito antigo, utilizado para esterilização de meios de cultura e
soluções nutritivas. Consiste no aquecimento a 80-100ºC, durante 30-60 min
em 3 dias consecutivos.
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6. Calor Seco
Aquecimento em forno ou estufa a 180ºC durante 1-2 horas. Destrói os
microrganismos por oxidação dos seus constituintes celulares essenciais e
coagulação das suas proteínas. Este método é usado principalmente na
esterilização de material de vidro, metal, de certos produtos nos quais a
percentagem de água é muito pequena e não se deixam penetrar pela
humidade (ex.: vaselina), bem como de certos produtos termoestáveis que é
necessário manter no estado seco.
7. Incineração
Utilizado em larga escala para destruição de resíduos hospitalares.
8. Radições
Radiações ionizantes (X e Gama)
São radiações de elevada energia e poder de penetração. Atuam sobre os
constituintes da célula, nomeadamente DNA e proteínas celulares. Usam-se
para esterilização de material plástico (seringas, placas de Petri, etc) e de
borracha.
Agentes químicos
1. Esterilizantes
Agentes químicos que eliminam de um objeto ou material biológico todas as
formas de vida microbiana.
• Óxido de etileno - é um gás altamente solúvel em água e
violentamente explosivo. Utilizado na esterilização de material
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2. Desinfetantes e antissépticos
Os desinfetantes podem ter sobre os microrganismos as seguintes
ações:
Bactericida / Bacteriostático (impedindo a célula de se dividir) /
Bacteriolítico (efetuando a lise da parede da célula)
Fungicida / Fungistático
Virucida / Virustático
Esporicida
• Compostos fenólicos – inativam as proteínas e podem interagir com o
DNA. Muito usados na descontaminação de instrumentos clínicos.
• Álcool (etanol, propanóis) – coagulam as proteínas e solubilizam lípidos
de que resulta a destruição das membranas celulares.
• Cloro (hipoclorito e compostos N-clorados) – oxidantes que conduzem à
destruição da atividade de proteínas celulares.
• Iodo (tintura de iodo ou iodopovidona) – destruição da atividade de
proteínas e enzimas essenciais por oxidação.
• Peróxido de Hidrogénio (água oxigenada) – oxidante que reage com
componentes celulares essenciais, como os lípidos membranares e DNA.
• Sais metálicos e compostos mercuriais (nitrato de prata,
mercurocromo, mertiolato): inativação das proteínas celulares.
• Detergentes catiónicos (compostos quaternários de amónio -
cetrimida): inativam as proteínas e alteram a membrana citoplasmática.
• Clorexidina: parece ligar-se às superfícies celulares, ocasionando a
desorganização estrutural e funcional da membrana.
• Ozono.
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As secreções da boca e vias aéreas são húmidas e são expelidas sob forma de
gotículas que incluem células descamadas e microrganismos colonizantes ou
infetantes. Mais da metade da biomassa das fezes é composta de
microrganismos, além disso as fezes podem servir como mecanismo de
transmissão dos parasitas intestinais através da eliminação de ovos.
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É aceite por toda a comunidade científica que as mãos são o principal veículo
de transmissão. As gotículas constituem uma forma particular de transmissão
por contacto, pois, quando há proximidade excessiva (inferior a um metro),
estas partículas podem atingir diretamente uma porta de entrada dum
hospedeiro recetor e também ao depositarem-se no ambiente a curta distância
do emissor, são indiretamente transferidas para o recetor através de um
veículo animado, o principal sendo as mãos dos profissionais prestadores de
cuidados de saúde ou dos próprios doentes.
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Doença
Ocorre quando se verifique uma alteração do estado normal do organismo.
Infeção
Implica a colonização, multiplicação, invasão ou a persistência dos
microrganismos patogénicos no hospedeiro.
Doença Infeciosa
Alteração do estado de saúde em que parte ou a totalidade do organismo
hospedeiro é incapaz de funcionar normalmente devido à presença dum
organismo ou dos seus produtos.
Patologia ou patogénese
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Patogenicidade
É a habilidade com que um microrganismo causa infeção, através dos seus
mecanismos estruturais ou bioquímicos.
Virulência
É o grau de patogenicidade de um microrganismo.
Objetivo:
Reduzir as infeções associadas aos cuidados de saúde, evitáveis, através
da implementação de práticas basadas na evidência.
Missão:
O PNCI tem por missão melhorar a qualidade dos cuidados prestados nas
unidades de saúde, através de uma abordagem integrada e
multidisciplinar para a vigilância, a prevenção e o controlo das infeções
associadas aos cuidados de saúde.
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O Grupo coordenador do PNCI tem dado apoio às CCI, mediante solicitação das
CCI e Conselhos de Administração/Direção. Este apoio/consultadoria tem sido
feito a diversos níveis:
Visitas aos Hospitais em casos de surtos de infeção, discussão de
temáticas relevantes para as instituições;
Atividades de formação na área do controlo de infeção – em colaboração
com Hospitais, Administrações regionais de Saúde, Escolas de
Enfermagem e Escola Superior de Tecnologias da Saúde, Escola Nacional
de Saúde Pública entre outros;
Apoio a profissionais na fase académica em cursos de complemento, de
especialização, pós-graduação e mestrado – orientações, tutoria,
bibiliografia relevante nos contextos dos diversos cursos;
Apoio a profissionais que estão em fase de integração nas Comissões de
Controlo de Infeção - colaboração no planeamento dos programas de
vigilância epidemiológica na elaboração de Manuais de normas e
formação;
Apoio às CCI em áreas críticas: cláusulas especiais em cadernos de
encargos, qualidade do ar e sistemas de renovação de ar, entre outros.
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4.2. Nosocomial
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Se não for possível evitar a exposição, esta deverá ser reduzida ao mínimo
através da limitação do número de trabalhadores expostos e da duração da
exposição. As medidas de controlo deverão ser adaptadas ao processo de
trabalho e os trabalhadores deverão estar bem informados no sentido de
cumprirem as práticas seguras de trabalho.
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5.3. Tuberculose
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É nos grandes centros urbanos como Lisboa, Porto e Setúbal que se verifica a
maior concentração de casos, espelho de uma realidade recente: a associação
da tuberculose à infeção pelo VIH/SIDA, para além dos imigrantes, os sem-
abrigo e os consumidores de drogas injetáveis, cuja estatística demonstra
também terem risco acrescido.
5.4. Hepatite A, B e C
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5.5. HIV
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ter sempre em conta a pessoa que ocorre aos serviços de saúde, que tem
direito a ser protegida e defendida na sua integridade.
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Em 1996, o CDC publicou um novo guia com três tipos de isolamento em que a
forma de transmissão de doenças dependia e baseava-se essencialmente na
porta de entrada no doente, na suscetibilidade do doente e nas vias de
eliminação do agente microbiano pelo doente.
Isolamento de contacto
Isolamento de partículas
Isolamento de gotículas
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colocado o pano estéril na sua posição, este não devem ser movido já que isso
pode comprometer a sua esterilidade.
Antes de ir para o Bloco operatório e após o banho, a roupa da cama deve ser
mudada (se for dado banho antes da cirurgia, deve ser com pelo menos duas
horas antes da mesma).
O local onde se vai fazer a incisão deve ser lavado com água e sabão e depois
deve ser aplicado um antisséptico para a pele, do centro para a periferia. A
área preparada deve ser suficientemente ampla para englobar a incisão na sua
totalidade e suficiente pele adjacente para que o cirurgião possa trabalhar sem
tocar na pele não preparada.
O doente deve ser coberto com panos estéreis; só devem estar descobertos o
campo operatório e as áreas necessárias para a administração e manutenção
da anestesia.
Regras a considerar:
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Procedimentos a seguir:
Todos os procedimentos com os cadáveres devem ser executados com
uso de EPI (incluindo máscaras, luvas, bata, touca e óculos ou viseira);
Pode ser efetuada preparação higiénica do falecido;
Na exposição do corpo devem ser cumpridas as Precauções Básicas;
Os familiares se assim o desejarem podem ver o corpo. Caso o doente
tenha falecido no período de contágio, a família deve usar os EPI atrás
referidos;
Antes da transferência para a morgue (o mais cedo possível), o corpo
deve ser selado num saco específico para colocação de cadáveres;
Na morgue, minimizar a produção de aerossóis evitando:
o Usar serra
o Procedimentos com água
o Salpicos ao remover tecido pulmonar.
Devem ser criadas condições nas morgues, para a higienização das
mãos dos profissionais, após retirarem os EPI: lavatório com sabão,
toalhetes, dispensador de solução antisséptica alcoólica e contentor para
recolha dos EPI e dos toalhetes de secagem das mãos;
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O uso de EPI constitui-se uma das precauções padrão indicada para reduzir o
risco de transmissão de microrganismos de fontes de infeção, conhecidas ou
não, devendo ser adotado na assistência a todo e qualquer doente e/ou na
manipulação de objetos contaminados ou sob suspeita de contaminação.
Para que qualquer política relacionada com o uso de EPI tenha eficácia é
necessário que os respetivos equipamentos estejam disponíveis, sejam
apropriados às condições de trabalho e risco da instituição, sejam compatíveis
entre si (quando usados simultaneamente), possam ser limpos, desinfetados,
mantidos e substituídos quando necessário (quando não sejam de uso único) e
cumpram as diretivas comunitárias referentes ao seu desenho, certificação e
teste.
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A lavagem das mãos tem uma dupla função na medida em que por um lado,
protege o utente e por outro protege o profissional de saúde de adquirir
microrganismos prejudiciais à sua saúde.
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Princípios gerais:
Quer seja usada água e sabão com ou sem antisséptico, quer seja usada
SABA, é muito importante cumprir os seguintes princípios:
Retirar jóias e adornos das mãos e antebraços antes de iniciar o dia ou
turno de trabalho, guardando-as em local seguro (por exemplo,
acondicionado em alfinete pregado por dentro do bolso da farda);
Manter as unhas limpas, curtas, sem verniz. Não usar unhas artificiais na
prestação de cuidados;
Aplicar corretamente o produto a usar;
Friccionar as mãos respeitando a técnica, os tempos de contactos e as
áreas a abranger de acordo com os procedimentos a efetuar;
Ter atenção especial aos espaços interdigitais, polpas dos dedos, dedo
polegar e punho;
Secar/deixar secar bem as mãos;
Evitar recontaminar as mãos após a lavagem. Se a torneira for manual
não tocar com as mãos na torneira após a higienização, encerrando a
mesma com um toalhete;
Usar regularmente protetores da pele (creme dermoprotetor) e
Se surgirem sinais de dermatite, consultar o Médico de Saúde
Ocupacional.
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O uso de luvas está apenas indicado, salvo quando existe indicação para
medidas de isolamento de contacto, para as situações onde é previsível que
exista a possibilidade de contacto das mão do PS com: sangue ou fluidos
orgânicos, membranas mucosas, pele não intacta, e superfícies visivelmente
contaminadas.
O uso de luvas não modifica as indicações para higiene das mãos e, sobretudo,
não substitui a necessidade de higiene das mãos, e se apropriado, a indicação
para higiene das mãos pode implicar a remoção das luvas para efetuar a ação.
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8.5. Vacinação
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8.6. Fardamento
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Bibliografia
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saúde
AA VV., Orientação de Boa Prática para a Higiene das Mãos nas Unidades de
Saúde: Circular Normativa, Ed. Direcção-Geral de Saúde
Sites Consultados
Ministério da saúde
http://www.min-saude.pt
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