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Comentário do Texto Principal:

Mateus 11:28

Os versículos 28-30 estão entre os mais belos da Bíblia. Todo cristão deveria memorizá-los e então usá-los como
consolo nas suas horas de tristeza ou de sofrimento.

Jesus não disse à humanidade pecadora: “Afastem-se de Mim”, mas sim Vinde a mim (28).

Quem está sendo convidado? Todos os que estais cansados e oprimidos.

A primeira referência era aos judeus, que estavam sob o jugo da Lei. A Lei - escrita e oral - como era interpretada e
aplicada pelos rabinos, tornava-se um fardo excessivo para se carregar (At 15.10).

A segunda referência clara é ao peso esmagador do pecado e da culpa do homem, sobre o seu coração.

Mas o convite também cabe aos cristãos que estão cansados e fracos. Para eles, Jesus diz: Vinde a mim... e eu vos
aliviarei - literalmente, “eu lhes darei descanso”, isto é, com a Minha presença.

Comentário do Texto Bíblico:

Mateus 15. 18-20

Montefiore, um escritor judeu, expressou bem a lógica do que Jesus queria dizer. “Coisas não podem ser
religiosamente puras ou impuras; somente as pessoas o podem ser. E as pessoas não podem ser contaminadas pelas
coisas, mas somente por si mesmas quando agem de forma ímpia.”

Essa era uma escandalosa negação do judaísmo farisaico, que colocava sua maior ênfase na pureza cerimonial
(conjunto de atos formais e solenes, de caráter religioso ou profano) .

Não é de admirar que os discípulos tenham informado o Mestre (V.12) de que os fariseus se escandalizaram. Sua
resposta deixava implícito que esses críticos não haviam sido plantados por Deus; portanto, seriam arrancados
(V.13). Ele os chamou de condutores cegos de outros cegos (V.14).

Em seguida, Pedro (V.15) pediu uma explicação dessa parábola - referindo-se, evidentemente, ao versículo (V.11).
Uma parábola (parabole) foi usada aqui no estrito sentido de uma afirmação semelhante a uma parábola, isto é,
fazendo uma comparação.

O Mestre expressou sua surpresa, e sem dúvida o seu desapontamento, porque nem os discípulos conseguiam ainda
entendê-lo (v.16). Ele tentou tornar o assunto do versículo (v.11) um pouco mais claro, procurando aperfeiçoá-lo.

O alimento tem um efeito apenas físico, e não espiritual (V.17). Mas o que vem do coração contamina uma pessoa
(V.18). Embora o Senhor tenha mencionado a palavra boca pela quarta vez (cf. 11, 17), os versículos 19 e 20 deixam
claro que Ele não está se referindo apenas às palavras de uma pessoa, mas também aos seus atos.

Maus pensamentos (V.19) parece ser uma expressão introdutória geral, seguida de seis outros plurais, para
descrever as ações exteriores das pessoas. Mas todas elas se originam de atitudes erradas do coração. Os pecados
são relacionados em uma seqüência muito semelhante à dos Dez Mandamentos, maus pensamentos mortes
(Ex.20:16) , adultérios (Ex.20:14), fornicação (Ex.20:17), furtos (Ex.20:15), falsos testemunhos (Ex.20:16) e
blasfêmias.

Nas Escrituras, as condições do coração são muito importantes. Elas representam o interior do homem, como Deus o
vê, seu estado de espírito, sua imaginação, afeições, motivos básicos e objetivos. Quando esse “eu” interior é
pecador, ele se torna o manancial de todo o pecado na vida e na conduta das pessoas. Nenhum homem consegue
evitar totalmente a contaminação dos atos pecaminosos, a não ser que o manancial de seu caráter tenha se tornado
puro. Foi exatamente com esse propósito que Cristo veio viver entre os homens.

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