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Atividade Discursiva: Teoria das personalidades

O Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsiva é descrito como um padrão difuso de


preocupação com ordem, perfeccionismo e controle mental e interpessoal à custa de
flexibilidade, abertura e eficiência (APA, 2014). Embora tenha início na vida adulta, as teorias
da personalidade nos mostram que esses traços são construídos a partir da infância e se
desenvolvem ao longo da vida dos indivíduos.

A partir das Teorias de base Psicodinâmicas responda:

1) A qual fase do desenvolvimento psicossexual de Freud podemos associar os atos


compulsivos e controladores?

Podemos associar estes atos a fase anal, por ter ligação com o prazer de liberar e estar no
controle, também se relaciona com os hábitos de higiene, pois, desenvolver esse controle leva
a um sentimento de realização e independência.

2) Como podemos explicar esses traços de personalidade, a partir da teoria de Jung?

Jung denominava a personalidade como psique, (os dois fazem parte de um só contexto) e a
personalidade consiste em várias atuações, a mente ou psique está dividida em três partes:
ego consciente, inconsciente pessoal e inconsciente coletivo.
No ego consciente: o ego proposto por Jung é muito semelhante em escopo e significado ao
proposto por Freud é o aspecto da personalidade que é consciente e incorpora a percepção do
self. Jung acreditava que essa identidade pessoal, ou ego, desenvolvia-se por volta dos 4 anos
de idade.
No inconsciente pessoal: contém pensamentos, impulsos e sentimentos que não fazem parte
do conhecimento consciente no presente, embora possam ser acessados a qualquer instante.
Não estão presentes porque não são importantes para o ego naquele momento ou porque, de
alguma forma, representam uma ameaça ao ego. Nesse último caso, pensamentos e
sentimentos podem ser reprimidos para proteger o ego.
Já no que diz inconsciente coletivo, pertence a um nível bastante profundo de inconsciência,
composto por símbolos emocionais que Jung chamou de arquétipos, que são imagens ou
símbolos comuns a todas as pessoas. Essas imagens foram (e ainda continuam sendo)
construídas ao longo da história. Devido a este motivo, elas são chamadas de “transpessoais”
e não pessoais ou individuais. Friedman e Schustack (2004) explicam que os arquétipos se
originaram das reações emocionais de nossos ancestrais a eventos que se repetem
continuamente, como a mudança das estações do ano, o nascer e o pôr-do-sol, relações
interpessoais, como mãe e filho. A teoria junguiana diz que, devido à existência desses
arquétipos, é possível predizer nossas reações humanas diante de estímulos comuns e
recorrentes.

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