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Departamento de Farmácia
Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde/CBIO/UERJ-ZO
Disciplina:
Departamento de Farmácia
Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde
Centro Biomédico
UERJ – Zona Oeste
Laboratório:15/08/2022
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Departamento de Farmácia
Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde/CBIO/UERJ-ZO
Resumo:
Aula prática de cromatografia de camada fina ou delgada para a separação dos
componentes presentes na forma farmacêutica comercial do comprimido de Ibuprofeno 600
mg do laboratório Prati Donadozzi. A titulo de comparação ou referência foi também
realizada a CCF do Ibuprofeno com 98% de pureza.
1. Introdução
“A cromatografia em camada fina é uma técnica simples, barata e muito importante para
a separação rápida e análise qualitativa ou quantitativa de pequenas quantidades de
material” (MARQUES; BORGES, 2017).
“Ela é usada para determinar a pureza do composto, identificar componentes em uma
mistura comparando-os com padrões; acompanhar o curso de uma reação pelo aparecimento
dos produtos e desaparecimento dos reagentes, e ainda para isolar componentes puros de
uma mistura” (PAVIA et al, 2009).
Na cromatografia de camada fina a fase móvel ascende por uma camada fina do
adsorvente estendida sobre um suporte (placa de vidro, de alumínio ou de plástico). Sobre a
placa espalha-se uma camada fina de adsorvente (sílica gel, alumina, celulose). “Após a
aplicação da amostra, a placa é colocada verticalmente em um recipiente fechado (cuba
cromatográfica que contém uma pequena quantidade de solvente” (Marques; Borges, 2017).
A mistura é adsorvida em uma fase fixa, e uma fase móvel flui continuamente sobre a
mistura adsorvida. Pela escolha apropriada da fase fixa e da fase móvel, além de outras
variáveis, pode-se fazer com que os componentes da mistura sejam arrastados
ordenadamente.
Aqueles que interagem pouco com a fase fixa são arrastados facilmente e aqueles com
maiores interações ficam mais retidos. As interações envolvidas são: formação de sais,
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coordenação, ligação hidrogênica, dipolo-dipolo, forças de dispersão de London
(MORRISON et al, 1996.)
Na aula prática foram aplicados esses fundamentos teóricos para a separação do
ibuprofeno dos outros adjuvantes presentes na forma comercial de apresentação
farmacêutica comercializada pelo laboratório Prati Donaduzzi com concentração de 600 mg.
Para efeito comparativo foi utilizado como padrão ou controle Ibuprofen com 98% de
pureza no mínimo da marca Sigma.
2. Objetivo
Realizar a separação de componentes de uma solução utilizando a técnica de cromatografia
de camada fina.
3. Materiais e Métodos
3.1. Materiais
3.1.1. Reagentes:
Acetato de Etila- procedência: Isofar; grau de pureza: PA ACS; usado como recebido.
Ácido Acético Glacial- procedência: Cinética; grau de pureza: PA ACS; usado como
recebido.
Álcool Etílico- procedência: Vetec; grau de pureza: PA ACS; usado como recebido.
Cloreto de Metileno- procedência: Vetec; grau de pureza: PA ACS; usado como
recebido.
Comprimidos comerciais de Ibupofeno 600mg do laboratório Prati Donaduzzi
Ibuprofeno para controle com pureza mínima de 98%, marca Sigma; usado como
recebido.
3.1.2. Vidrarias:
Becker de vidro, forma baixa, graduado, 100 ml de capacidade, Roni alzi.
Becker de vidro, forma baixa, graduado, 250 ml de capacidade, Uniglass.
Gral, 0,610 cc, Chiarotti.
Pistilo 3, Chariotti.
Tubos Capilares
Tubos de ensaio de vidro, sem tampa.
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Vidro relógio
3.1.3. Equipamentos:
Gabinete de Observação: Marca Boit ton. Modelo: BOIT-GAB01.
Lanterna de emissão de radiação UV 365nm: Marca: Boit ton. Modelo: BOIT-LUV01;
3.1.4. Outros:
Espátula Tipo Canaleta em Aço Inox ,18 cm, marca: Metalic.
Pipeta graduada 10ml de capacidade.
Sílica gel. Marca: Fluka
3.2. Métodos
Preparação das placas cromatográficas de referencia
Preparou-se, com o auxílio de uma pipeta graduada, uma mistura de 5ml de cloreto de
metileno e 5ml de etanol em um tubo de ensaio um Becker 100ml.
Mergulhou-se a placa no bécher contendo a solução de acetato de etila e ácido acético e com
o relógio fechou-se a vidraria para que a mistura não evaporasse.
Após alguns segundos retirou-se a placa do bécher antes que solvente alcançasse o fim da
placa.
Preparou-se, com o auxílio de uma pipeta graduada, uma mistura de 5ml de cloreto de
metileno e 5ml de etanol em um tubo de ensaio um Becker 100ml.
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Solubilizou-se o comprimido em tubo de ensaio usando 5 gotas da mistura de cloreto de
metileno e etanol;
Mergulhou-se a placa no bécher contendo a solução de acetato de etila e ácido acético e com
o relógio fechou-se a vidraria para que a mistura não evaporasse.
Após alguns segundos retirou- a placa do bécher antes que solvente alcançasse o fim da
placa.
Resultados e Discussão
A corrida das substâncias na placa ocorreu como o esperado. Tanto na placa com a
amostra comercial quanto a placa com o controle/referência foi possível observar a distância
percorrida pela substância a partir do spot.
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Na atividade
prática obtivemos os seguintes resultados para as amostras.
A Amostra com ibutrpfeno a 98% de pureza de controle/referência apresentou o Rf de
0,32.
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5. Conclusões
Como esperado houve separação. Em ambas as placas de CCF pode-se observar a
marcha de eluição das substâncias em um ritmo diferente da fase móvel. Segundo a
literatura, sendo a CCF uma cromatografia preparatória, é desejável uma Rf entre 0,20 e
0,35 para maior sucesso quando a fase móvel for aplicada em uma Cromatografia de coluna
ou mesmo flash. Portanto a composição da fase móvel formada por 95% de Acetato de etila
em 5% de Ácido acético não seria o ideal para a separação dos componentes da amostra
fornecida a partir do iboprufeno na forma de apresentação farmacêutica comercial..
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6. Referências Bibliográficas
A.R.M. Oliveira, F. Simonelli, F.A. Marquers, Química Nova na Escola 1998, 7, 38.