Você está na página 1de 9

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

FACULDADE DE GEOGRAFIA E CARTOGRAFIA

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A ECOLOGIA

DOCENTE: PROF. DR. RITA OLIVEIRA

QUINTAIS ECOLÓGICOS

DISCENTES:

Flavio Henrique Góes de Oliveira - 202208440054

Erik Mendonça Silva - 202208440020

Odilon Kewym dos Santos Santos - 202208440049

João Carlisson da Silva Silva - 202208440047

Marcos Ewerton Andrade Campos - 202208440044

Jefferson P. Figueiredo - 202208440048

BELÉM - 2022
INTRODUÇÃO:

"Quintal", termo usado para definir a área situada ao redor da casa, de fácil acesso, onde é
utilizado para o cultivo, havendo diversas espécies que servem para, de modo geral, suprir as
necessidades nutricionais da família a quem este quintal pertence. O trabalho apresentado tem
como objetivo principal discorrer resumidamente o relatório sobre a pesquisa feita em um
quintal ecológico, situado em Belém/PA, no bairro do Tapanã. Jefferson Clei da Silva
Figueiredo, dono do quintal, é natural do bairro do Guamá onde cresceu e viveu por grande
parte da sua juventude. Com sua ajuda, foram feitas análises sobre o quintal pertencente a ele
e sua família: suas espécies de plantas medicinais, frutos etc.
DESENVOLVIMENTO:
Na época em que Jefferson residia no bairro do Guamá, usava como “passa tempo” o plantio
de pequenas mudas e hortaliças em sua residência e com o passar do tempo, veio a ter a
oportunidade de obter sua casa própria e findou mudando-se para o Tapanã, onde se
estabeleceu e vive até os dias atuais, podendo ter seu espaço para dar continuidade a sua
terapia, como ele diz.

As plantas referentes ao quintal da pesquisa são, de modo geral, para o consumo do seu dono,
membros de sua família e vizinhos; Não havendo nenhum tipo de comercialização das plantas
para o acréscimo em sua renda mensal e sem nenhum tipo de assistência de órgãos públicos.

As suas mudas de plantas medicinais foram desenvolvidas em seu quintal interno e as árvores
frutíferas estão na área externa, onde recebem cuidados de membros de sua família e de
vizinhos, visto que ele não os proíbe de consumir livremente sem a comercialização.

Como dito anteriormente, seu quintal possui duas categorias: o seu quintal interno tem a
metragem de 6,77 m² e o externo tem 9,06 m². Ambos foram elaborados para que ele pudesse
aproveitar o máximo e servir como decoração para o ambiente. Sua plantação e colheita não
seguem nenhum ciclo lunar e seu conhecimento sobre as plantas medicinais e frutíferas vem
de conhecimentos passados por membros de sua família, ou seja, de geração em geração e
amigos próximos.
1 – BABOSA

2 – HORTELÃ GRANDE

3 – MARUPAZINHO
4 – SUCULENTA

5 – LIMOEIRO
6 – TOMATEIRO
Nome da Nome Indicações de Uso Parte da Planta Formas de Uso
Planta Indígena ou Utilizada
Medicinal Científico
ou Frutífera
Babosa Aloe vera  Cicatrização Goma Após o corte da
contra cortes e planta, se retira a
feridas goma e aplica na
 Tratamento área desejada.
Capilar
 Prevenção
contra espinhas
e acnes
Hortelã Plectranthus  Gripe Folha Retirando as folhas
Grande amboinicus  Tosse e preparando chá a

 Inflamação nas partir dela.

amigdalas
Marupazinh Eleutherine  Problemas Bulbos É utilizado o bulbo
o bulbosa estomacais (Batata) para preparar o chá
 Hemorroidas de marupazinho.
 Amebíase
Suculenta Kalanchoe  Gastrite Folha  Preparo de
daigremontia  Infecções um chá
na Pulmonares com as
 Queimaduras e folhas.
Feridas  Aplicação
da folha
sobre o
local da
queimadura
ou ferida.
Limoeiro Citrus limon  Redução do  Fruto  Com o
acúmulo de  Casca preparo do
gordura do seu suco.
fígado.  Preparo de
 Alívio na chá, feito
sensação de com sua
refluxo. casca.
 Reforço no
sistema
imunológico.
Tomateiro Solanum  Evita doenças Fruto Usado como
lycopersicum cárdio complemento
vasculares. durante as
 Prevenção do refeições feitas
Alzheimer. diariamente.
 Fortalecimento
dos ossos.
CONCLUSÃO:
Logo, através da realização dessa pesquisa, temos em vista a importância do conhecimento
medicinal natural passado de geração em geração por meio de saberes empíricos. A
manipulação de folhas e chás para diversas enfermidades acaba por substituir remédios que
muitas das vezes a população não tem acesso, suprindo uma ausência da saúde pública. Além
da relação harmônica entre homem e natureza, mostrando que é possível uma interação
ecológica sem acometimento do meio ambiente.

Você também pode gostar