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EDUCAÇÃO FÍSICA

91349805 - JORGE WILSON PEREIRA

ESTUDO DIRIGIDO

Cuiabá/MT
2022
Jorge Wilson Pereira

ESTUDO DIRIGIDO
LÍNGUA PORTUGUESA E A PRODUÇÃO DE TEXTOS

Trabalho apresentado ao curso de


Bacharel em Educação Física Faculdade
Única de Ipatinga, como requisito da
disciplina de Língua Portuguesa e a
Produção de Textos orientada pela tutora
Elaine Cristina Teodoro.

Cuiabá/MT
2022
SUMÁRIO

1. PROPOSTA DE ATIVIDADE .............................................................................................. 3


1.1 Texto “A família muda - e o amor também” ................................................................ 3
1.2 Orientação da Atividade .............................................................................................. 4
2. RESPOSTA DA ATIVIDADE .............................................................................................. 4
3. REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 6
1. PROPOSTA DE ATIVIDADE

1.1 Texto “A família muda - e o amor também”

Casamento é opção, não prisão perpétua. Recasar não é começar de novo,


mas continuar na mesma estrada. O que todo mundo já sabia, por si só ou pelos
amigos e parentes, acaba de ser comprovado pelo IBGE. Os divórcios e os
recasamentos bateram recorde no Brasil no ano passado. Não é só porque estamos
mais inquietos e egoístas, menos tolerantes com o outro, mais ansiosos para buscar
a felicidade, mais abertos a desejos e fantasias, menos dispostos a engolir os sapos
de uma relação que não deu certo ou deu certo durante um tempo.
Que seja infinito enquanto dure, dizia o poeta. E, para 243.224 casais
brasileiros no ano passado, o divórcio abriu caminho para uma solteirice temporária
ou uma nova união. O “até que a morte os separe” deixou de ser uma bênção.
Amedronta. Alguns noivos pedem que se pule essa parte no sermão. Casamento é
opção, não prisão perpétua. Recasar não significa começar de novo, mas continuar
na mesma estrada. A mudança na lei arejou os costumes. Até 2009, o divórcio só era
possível após um ano de separação judicial ou dois anos de separação consumada,
quando homem e mulher não estão mais juntos, mas são considerados ainda casados
pela Justiça. Se não há filhos menores ou disputa, agora é possível descasar em
minutos, é instantâneo como uma injeção, às vezes dói, às vezes alivia a dor.
Se o amor foi um dia verdadeiro, o divórcio entristece por um tempo, produz
manchas roxas na alma. O consenso é uma forma civilizada de continuar amigos,
quando um quer mais se separar que o outro. Não sei se estão todos mais felizes.
Alguns sim, outros não. Há viciados em recasamentos. Filhos sofrem, sim, com essas
mudanças de parceiros. Sofrem mais se os pais brigam e continuam infelizes e
resignados até se ver a sós de novo e se divorciar aos 60 anos.
Percebo na nova geração uma vontade romântica de provar aos pais modernos
que o casamento pode durar tanto quanto o dos avós, para sempre. Mas há também
uma turma apressada que se junta sem se conhecer e acaba separando em um mês
ou seis meses. São uniões relâmpagos que ensinam no tranco. O casamento, por
amor ou fantasia, sempre serviu de atalho para a maturidade. Hoje, muitos jovens não
têm mais ideia das concessões que uma união exige. Não aprendem porque não veem

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mais isso em casa. O núcleo familiar se diluiu, o convívio deixou de ser regular ou
forçado. As relações são mais libertárias, mais pressionadas pelo trabalho de pai e
mãe fora de casa. Não acho hoje mais fácil ou mais difícil manter um amor ou educar
os filhos direito. Sempre foi complicado. Mas o sacrifício em nome das aparências, tão
típico das famílias classe média de Nelson Rodrigues, parece não fazer mais sentido.
Casamento é opção, não prisão perpétua. Recasar não é começar de novo, mas
continuar na mesma estrada. (Revista Época - Por Ruth de Aquino)

1.2 Orientação da Atividade

Após explorar os conteúdos de referência, e ler o texto acima, elabore uma


resposta com introdução, desenvolvimento e conclusão, que aborde os seguintes
aspectos:
 Qual é a intencionalidade desse texto? Quais trechos dele apresentam
intertextualidade e a quais outros textos esses trechos se reportam? Cite ao
menos um dado que colabore para a informatividade do texto.
 Descreva o tipo textual ao qual esse texto pertence e elenque as características
de tal tipo.
 Em relação a esse texto, apresente os seguintes dados: Emissor ou locutor;
Receptor ou destinatário; Mensagem; Código, Canal e Referente.
Exemplificando cada item de acordo com o texto e explicando sucintamente
cada um deles.

2. RESPOSTA DA ATIVIDADE

Segundo Souza (2021), a intencionalidade está relacionada com o objetivo de


quem o produz em determinada situação, porque todo texto carrega em si a intenção
do escritor para o leitor. Outro conceito importante que deve ser observado é a
argumentatividade, utilizada pelos escritores para convencer seus leitores das suas
opiniões. No caso do texto acima “A família muda - e o amor também” a intenção é
informar os leitores sobre o aumento do divórcio no Brasil, vários casais estão se
separando e casando novamente com outras pessoas.

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Para Souza (2021, p.54) "a intertextualidade é um processo de incorporação
de um texto em outro, seja para reproduzir o sentido, seja para transformá-lo". No
texto escrito por Ruth de Aquino, ela apresenta dados do IBGE para comprovar seu
ponto de vista de que os “divórcios e os recasamentos bateram o recorde ano
passado” e utiliza um trecho do poema “Soneto de Fidelidade” escrito por Vinicius de
Moraes provar seu argumento de que o amor não é eterno para muitos casais e utiliza
a famosa frase “Até que a morte nos separe” dita por muitos padres em casamentos
religiosos para mostrar que essa benção não tem sido bem aceita por muitos casais,
que pedem para pularem essa parte no momento da cerimônia.
Acredito que a tipologia do texto seja argumentativa, uma vez que a autora
expõe seu ponto de vista utilizando argumentos baseados nos dados do IBGE e em
situações do cotidiano dos casais, em determinado momento ela argumenta que as
pessoas que se divorciam para logo em seguida casarem novamente com outra
pessoa, não estão recomeçando um novo caminho, sim continuando o caminho
anterior. Os textos argumentativos possuem três partes principais: introdução,
desenvolvimento e conclusão, partes que estão presentes no artigo “A família muda -
e o amor também”, que começa fazendo uma introdução sobre o casamento nos dias
atuais, desenvolve seu pensamento por meio de opiniões e dados estatísticos e
concluí afirmando que casamento é uma opção.
Para finalizar, Souza (2021) afirma que são essenciais seis elementos para que
ocorra a comunicação, são eles: [1] o emissor do texto que é a pessoa que produz,
nesse caso, a autora Ruth de Aquino; [2] que é a pessoa a quem se dirige o texto,
nesse caso o público leitor; [3] a mensagem que é o texto escrito produzido pelo
emissor, nesse caso o texto se chama “A família muda - e o amor também”; [4] o
código que é a língua utilizada para escrever a mensagem, que precisa ser conhecida
pelo emissor e receptor, nesse caso foi usado o idioma português brasileiro; [5] o canal
que é meio físico pelo qual a mensagem é veiculada, no caso foi usada a Revista
Época; e [6] referente que é o assunto que a mensagem faz referência, que é o o
aumento do divórcios e recasamentos no país

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3. REFERÊNCIAS

SOUZA, Paloma C. F. Língua Portuguesa e Produção de Texto. Ipatinga, MG:


Faculdade Única Editorial, 2021.

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