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Instituto Superior e Politecnico de Nacala (ISPUNA)

Engenharia Electrica
4ᵒ Ano

Tema 04: Maquinas eléctricas: processo de bobinagem

Modulo: Tecnologia Eletrotécnica de Manutenção

Nacala Porto, 2022


4.1. Máquinas elétricas
Máquinas elétricas são dispositivos que fazem conversão eletromecânica de energia. O equipamento que
converte energia elétrica (relacionada com tensão e corrente) em energia mecânica (torque, rotação) é
denominado motor elétrico. Ao contrário, a máquina que converte energia mecânica em energia elétrica é
Tema 04: Maquinas eléctricas

chamada de gerador elétrico e os ttransformadores retem a forma de energia, mas transformar suas
características. As máquinas elétricas são reversíveis, isto é, podem operar como motor ou gerador.

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4.1. Máquinas elétricas
Quase todos os motores e geradores convertem a energia de uma forma para outra através da acção de
um campo magnético.

Um transformador é um dispositivo que converte energia eléctrica de corrente alternada de um nível de


Tema 04: Maquinas eléctricas

tensão de corrente alternada de energia eléctrica em outro nível de tensão. Transformadores são
geralmente estudados em conjunto com geradores e motores, porque eles tem o mesmo princípio de
funcionamento, a diferença é apenas na acção de um campo magnético para realizar a mudança no nível
de tensão.

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4.1. Máquinas elétricas
Quase todos os motores e geradores convertem a energia de uma forma para outra através da acção de
um campo magnético.

Um transformador é um dispositivo que converte energia eléctrica de corrente alternada de um nível de


Tema 04: Maquinas eléctricas

tensão de corrente alternada de energia eléctrica em outro nível de tensão. Transformadores são
geralmente estudados em conjunto com geradores e motores, porque eles tem o mesmo princípio de
funcionamento, a diferença é apenas na acção de um campo magnético para realizar a mudança no nível
de tensão. A seguir são mostrados diagramas do principio de funcionamentos dos dispositivos
electromecanicos de conversão de energia, motor (a) e geradores (b)

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4.2. Máquinas elétricas (Transformadores)
Um transformador em um serviço de sistema elétrico tem certas características nominais que foram
parcialmente definidos pelo utilizador, e em parte tomadas pelo designer.

Condições normais de operação


Tema 04: Maquinas eléctricas

As normas estabelecem condições normais de funcionamento, a saber:

o Altitude de instalação (até 1000 metros acima do nível do mar)

o temperatura do líquido de arrefecimento, por exemplo, para dispositivos arrefecidos a ar, a


temperatura do ar ambiente, não deve exceder 40 ° C.

Transformadores pode ser imerso em óleo mineral, óleo sintético ou outro fluido de arrefecimento ou
ser do tipo seco.

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Tema 04: Maquinas eléctricas 4.2. Máquinas elétricas (Transformadores)

a) Diferença entre os transformadores em óleo e a seco

Entre esses dois modelos de transformadores existem quatro pontos chaves para que determine qual é
adequado ao projecto que se pretende.

o Primeiro ponto: que se deve pensar é a segurança do transformador. Nesse aspecto o transformador a
óleo tem uma grande desvantagem referente ao a seco, pois, o oleo utilizado é altamente inflamável,
sendo assim dependendo de onde será instalado pode ser um factor na sua escolha, o que não será
caso se este for ser instalado em uma subestação externa.
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4.2. Máquinas elétricas (Transformadores)
o Segundo ponto: que deve ser analisado é onde o transformador será instalado e a onde estão as
maquinas que faram uso desse equipamento, isso deve ser muito bem observado pois cabeamento de
alta tensão com elevados graus de proteção custa caro. Com isso o transformador a seco sai na frente,
Tema 04: Maquinas eléctricas

pois pode ser instalado dentro da empresa próximo as maquinas.

o Terceiro ponto a ser observado é o custo de manutenção, e quando falamos nisso não pense somente
nas peças de reposição mas pense quanto tempo cada tipo leva para que a manutenção seja completa.

o Quarto ponto é a questão ambiental, um ponto tão importante quanto a segurança, pôs, por mais que a
empresa tenha uma subestação externa um vazamento de óleo pode dar uma enorme dor de cabeça
para empresa.

Sendo assim vamos resumir os pros e contra desses transformadores, como:

o Restrições ecológicas: Seco: isento; Óleo: contaminacao por oleo isolante


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4.2. Máquinas elétricas (Transformadores)
Segurança :

o Seco: propriedade auto extinguível e sem propagação de chama;


Tema 04: Maquinas eléctricas

o Óleo: utilização de material inflável e risco de explosão;

Custo de instalação

o Seco: Menor e Óleo: Maior;

Instalação

o Seco: habilitado para instalação interna, não necessita porta/ parede corta fogo, necessita somente de
um gabinete de proteção

o Óleo: interna ou externa é necessário a construção de uma sala especial;

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4.2. Máquinas elétricas (Transformadores)
Manutenção

➢ Seco: isento de substituições;


Tema 04: Maquinas eléctricas

➢ Óleo: necessário substitui óleo e guarnições periodicamente conforme cada fabricante.

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4.3. Bobinagem
No contexto do trabalho eléctrico, rebobinar consiste em mudar o fio que faz parte de uma bobina por
outro fio.

Há motores que funcionam com uma bobina que, isolada, permite transmitir a corrente. A bobinagem
Tema 04: Maquinas eléctricas

consiste na instalação de uma bobina através do uso de uma maquinaria, que permite dar volta à bobina,
ajustar a tensão, entre outras caracteristicas.

4.3.1. calculo de dados de bobinagem

Valem aqui as mesma considerações feitas com referencia aos motores trifásicos, com as seguintes
observações:

o Para potencias superiores a 1 CV recomenda-se a consulta a fabrica, face as suas características


peculiares de difícil dimensionamento;

o Considerar-se-á que motores poderão funcionar em duas tensões(110/220, por exemplo), que é o
caso mais comum. 111
4.3. Bobinagem
4.3.1. calculo de dados de bobinagem

a) Determinação do numero de espiras: para a sua definição, precisa-se:

o diâmetro interno do estator – Di (cm);


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o O comprimento do pacote - L (cm);

o O numero de polos – P;

o Numero de ranhuras do estator - N;

o Indução estimada no entreferro – B (5 k Gauss);

o Frequência da rede - F (HZ); e a

o Tensão da Rede – V (v)

Procedimento: localizar o esquema a ser utilizado, conforme instrucao, verificando o passo de


enrolamento tanto da fase principal quanto da fase auxiliar; 112
4.3. Bobinagem
4.3.1. calculo de dados de bobinagem

b) Determinação da Bitola do fio: para o calculo da secção do fio, é necessário conhecer a corrente
nominal do motor (obtida da placa de identificação do motor ou do cátalogo) e a densidade de corrente,
Tema 04: Maquinas eléctricas

escolhida em função da potencia do motor conforme a baixo:

o Menores ou igual a 10CV: ate 7 A /mm²

o De 10 a 50CV: no máximo 5,5 A / mm²

o Acima de 50CV aconselha-se a consultar o fabricante, face as características muito peculiares de cada
motor.

A Bitola do fio é obtida através da tabela do fio de cobre esmaltado, onde escolhe-se aquela
correspondente a secção normalizada imediatamente superior a calculada.

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4.3. Bobinagem
4.3.2. Interpretação e localização de esquemas

Localização dos esquemas é extremamente simples, já que para cada motor o número do esquema
constara da especificação eletromecânica (ou desenho operacional).
Tema 04: Maquinas eléctricas

Quando não for conhecido, de antemão, ou seu numero, este poderá ser determinado da seguinte
maneira:

o A quantidade de ranhuras do estator compõe os dois primeiros algarismos;

o O numero de polos compõe os dois algarismo seguintes;

o O passo medio é indicado pelos próximos dois algarismos;

o O ultimo algarismo, apos a barra, é sequencial, não tendo valor significativo, face a quantidade de
combinações possíveis de tipos de bobinagem para um mesmo numero de ranhuras, polos e passo
medio. Cada esquema apresenta a configuração básica do enrolamento, seguida dos tipos de ligações
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possíveis, cada qual representado por uma letra entre “A” a “F”.
4.3. Bobinagem
4.3.2. Interpretação e localização de esquemas

Para esquemas trifásico apresentam as ligações indicadas para 12,9,6 e 3 cabinhos, possibilitando a
escolha do numero de alternativa de tensões de trabalho.
Tema 04: Maquinas eléctricas

Os monofásicos apresentam as ligações, indicadas para 6,4 e 2 cabinhos, possibilitando, alem do numero
de alternativas de tensões de trabalho, também a escolha do sentido de rotação.

Exemplo de interpretação:

Esquema Numero: 72:06:10/2 D

72-estator com 72 ranhuras

06-6 polos

10-passo medio 1:10

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4.4. Ensaios de motores de indução
a) Ensaio em vazio

No ensaio em vazio aplica-se a tensão nominal e mede-se a corrente no enrolamento do estator a fim de
se determinar as perdas rotacionais, que incluem as perdas por atrito, as perdas por ventilação e as
Tema 04: Maquinas eléctricas

perdas no núcleo.

b) Ensaio de rotor bloqueado

No ensaio de rotor bloqueado o rotor é mecanicamente fixado, de modo a tornar o escorregamento


máximo, ou seja, s=1. Varia-se a tensão aplicada ao enrolamento do estator até obtermos a corrente
nominal. Não podemos aplicar mais corrente do que a nominal para não danificar o enrolamento. O
ensaio de rotor bloqueado fornece informações sobre as impedâncias de dispersão.

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4.5. Ensaios de transformadores electricos
Os principais ensaios realizados em transformadores são em vazio e em curto-circuiro:

a) Ensaio em vazio

Neste ensaio o lado do secundário fica em vazio enquanto tensão nominal é aplicada no lado do
Tema 04: Maquinas eléctricas

primário. É recomendado que o lado de baixa tensão seja escolhido como o primário, o que facilita sua
alimentação com tensão nominal.

b) Ensaio em curto-circuito

Neste ensaio, os terminais do secundário são curto-circuitados, e no primário é aplicado uma tensão
alternada, de modo que a corrente não ultrapasse seu valor nominal (dado de placa). Como a
impedância de magnetização possui um valor muito superior aos valores das duas impedâncias em
série, a corrente de excitação é muito pequena, podendo ser desprezada.

Utilizar o lado de alta tensão como primário implica em medidas mais confiáveis, pois um pequeno valor
de tensão aplicado ao primário é o suficiente para que a corrente atinja valor nominal. 117
4.5. Ensaios de transformadores electricos
Lembrando que: os ensaios constituem testes realizados para estabelecer parametros e verificar o
funcionamento dos mesmos e dependendo dos resultados, as caracteristicas do equipamento podem ser
mantidadas ou alteradas com objectivo de fornecer maior estabilidade e segurança durante o seu
Tema 04: Maquinas eléctricas

funcionamento.

O ensaio em curto circuito, geralmente é realizado primeiro.

Em resumo estes ensaios servem para verificar se o transformador funciona da forma que foi projectado
para funcionar. Eles ampliam consequentemente a durabilidade, confiabilidade e seguranca do
transformador nas mais diversas aplicações, alem de permitir identificar eventuais problemas e erros de
funcionamento nos mesmo

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Tema 04: Maquinas eléctricas

Duvidas?
Obrigado !!!
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Engenharia Electrica
4ᵒ Ano

Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção

Modulo: Tecnologia Eletrotécnica de Manutenção

Nacala Porto, 2022


5.1. Sistemas de proteção
São sistemas que tem o objetivo de desligar a parcela do sistema elétrico de potência que se encontra
Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção

defeituosa, ou operando fora das suas condições normais. Nesse contexto, os sistemas de proteção
devem atuar rapidamente para minimizar riscos à vida humana e danos aos equipamentos que
compõem os sistemas elétricos de potência.

Equipamentos, condutores e outros componentes de uma instalação elétrica são frequentemente


solicitados por tensões e correntes diferentes dos valores nominais. Estas solicitações aparecem
normalmente como sobrecarga de longa duração e curto-circuito.

As condições anormais de operação podem danificar as instalações, equipamentos e causar acidentes


envolvendo indivíduos presentes na instalação.

As condições anormais de operação devem ser limitadas no tempo de duração e na amplitude. Os


dispositivos de proteção nas instalações elétricas devem desligar o circuito nas condições adversas. Os
principais dispositivos de proteção e segurança são os fusíveis, os disjuntores e os relés.
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5.1. Sistemas de proteção
A proteção em uma instalação elétrica envolve várias etapas, entre elas destacam-se:
Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção

o Estratégia de proteção;

o Seleção dos dispositivos de atuação e;

o Determinação dos valores de calibração dos dispositivos.

A norma internacional IEC estabelece as prescrições fundamentais destinadas a garantir a segurança de


pessoas, animais e bens contra os danos que possam resultar da utilização das instalações elétricas.

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5.2. Componentes dos sistemas de proteção
Em resumo os sistemas de proteção (em particular os mais complexos) são constituídos como mostra o
Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção

esquema abaixo:

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5.2. Componentes dos sistemas de proteção
a) Transformadores de instrumentação: responsáveis por adequar os valores dos sinais de tensões e
Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção

correntes, que circulam no sistema protegido, a valores que podem ser lidos pelos dispositivos
eletrônicos inteligentes;

b) Transformador de corrente: responsável por adequar os valores dos sinais de corrente;

c) Transformador de potencial: responsável por adequar os valores dos sinais de tensão.

d) Dispositivos eletrônicos inteligentes (relés de proteção): responsáveis por avaliar se o sistema


elétrico encontra-se operando normalmente ou se há alguma condição anormal de operação
(sobrecarga ou curto-circuito);

o Relés de proteção eletromecânicos: são equipamentos utilizados amplamente, cujo princípio de


operação é mecânico;

o Relés de proteção eletrônicos: são equipamentos utilizados durante um curto período, cuja operação é
baseada em componentes eletrônicos analógicos; 124
5.2. Componentes dos sistemas de proteção
o Dispositivos eletrônicos inteligentes (relés numéricos ou relés digitais): são equipamentos
Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção

desenvolvidos a semelhança do desenvolvimento dos processadores digitais, cuja operação é baseada


em rotinas de software.

e) Disjuntores: são elementos capazes de seccionar o circuito elétrico que se encontra operando fora
das condições anormais de operação, mesmo quando a magnitude da corrente é elevada e há a
formação de arco elétrico;

f) Canais de comunicação: são compostos pelo meio físico de comunicação e pelos equipamentos
capazes de proporcionar a troca de informações entre os relés de proteção, de modo a melhorar o
desempenho global do sistema de proteção como um todo.

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5.3. Proteção de sobre-corrente
Existem diversas funções de proteção, que foram desenvolvidas para a proteção dos equipamentos dos
Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção

sistemas elétricos de potência (geradores, transformadores, linhas de transmissão, alimentadores de


distribuição, entre outros). Em seguida mostra-se o circuito de um dispositivo de proteção de
sobrecorrente:

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5.4. Proteção de instalações electricas de baixa tensão
Sistemas de proteção de baixa tensão normalmente são mais simples e de baixo custo comparativamente
Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção

as instalações mais sofisticadas.

Nesse caso, os dispositivos que discernem as situações normais das sobrecargas e/ou curto-circuitos
(reles de proteção) confundem-se com os dispositivos que efectuam o desligamento do circuito
(disjuntores – elos fusíveis ou simplesmente fusíveis e os disjuntores quicklags).

As normas estabelecem, que para um funcionamento normal devem ser satisfeitas as inequações a
seguir:

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5.4. Proteção de instalações electricas de baixa tensão
O tempo para seccionamento do circuito que é protegido pelo dispositivo de proteção é dado pela
Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção

expressão:

Este tempo é inversamente proporcional a magnitude da corrente de sobrecarga ou curto circuito, isto é,
quando maior for a corrente menor deve ser o tempo de atuação do dispositivo de proteção, conforme a
seguir:

A seguir é mostrada a curva do comportamento tempo vs corrente para disjuntores e fusíveis:

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5.4. Proteção de instalações electricas de baixa tensão
Alem dos métodos anteriormente referenciados, destacam-se os dispositivos à corrente diferencial-
Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção

residual (DR) que constituem o meio mais eficaz de proteção das pessoas e animais contra choques
elétricos. Estes não dispensam o uso de disjuntores e fusíveis, os DR´s também diminuem o consumo de
energia.

O seu principio de funcionamento resume-se em atuarem quando há uma corrente residual (de fuga)
circulando na instalação.

Para a sua escolha deve se observar características técnicas, como:

o Corrente e tensão nominal;

o Corrente diferencial residual nominal;

o Capacidade de interrupção;

o Frequência e;
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o Número de pólos
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Duvidas?
Obrigado !!!
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Tema 06: Baterias

Modulo: Tecnologia Eletrotécnica de Manutenção

Nacala Porto, 2022


6.1. Introdução
Uma bateria é um dispositivo eletroquímico que transforma energia química em energia elétrica e vice-
versa. Uma bateria armazena energia elétrica para o uso quando necessário. O processo de
transformação é reversível, o que significa que a bateria pode ser carregada e/ou descarregada por
várias centenas de vezes.
Tema 06: Baterias

As pilhas e baterias foram sendo desenvolvidas ao longo do tempo com a contribuição de diversos
cientistas. Somente a partir da descoberta que dois metais diferentes ligados eletricamente por uma
solução eletrolítica serviam como fonte de tensão, que se começou a buscar pelos melhores electrodos
que tornavam as pilhas e baterias mais eficientes e práticas.

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6.2. Linha do tempo das pilhas e baterias
1800 – Pilha de Volta - Alessandro Volta 1836 – Pilha de Daniell - John Frederic Daniell

A pilha de Alessandro Volta consiste em A pilha de Daniell representou um grande avanço


metais de dois tipos separados por panos tecnológico para a época, em relação à pilha de
umedecidos em sal ou ácido fraco. Os Volta. Daniell descobriu que a pilha seria mais
Tema 06: Baterias

primeiros metais usados por Volta foram a eficiente se fossem usados dois eletrólitos ao
prata e o zinco. A voltagem fornecida pela invés de um só, como na pilha de Volta. A pilha de
pilha de Volta depende do número de Daniell (de zinco e cobre) fornece uma voltagem
elementos na pilha. de aproximadamente 1,1V.

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6.2. Linha do tempo das pilhas e baterias
1839 – Pilha de Grove - William Robert Grove

Os eletrodos escolhidos por Grove, zinco em ácido sulfúrico e platina em ácido nítrico, faziam com que a
pilha fornecesse uma voltagem de 1,9V (maior que a de Daniell).

Entretanto, um dos produtos da reação química é o dióxido de nitrogênio gasoso (NO2) , nocivo à saúde.
Tema 06: Baterias

Além disso, a voltagem caía sensivelmente à medida que a pilha descarregava.

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6.2. Linha do tempo das pilhas e baterias
1839 – Célula de combustível - William Robert Grove

No mesmo ano em que inventou a sua pilha de zinco e platina, William Grove desenvolve a primeira
célula de combustível que é considerada hoje por muitos a fonte de energia do futuro. Nas pilhas
comuns, quando os reagentes terminam, a pilha para de funcionar. Nas células de combustível, os
Tema 06: Baterias

reagentes são fornecidos à pilha como se fossem os “combustíveis” da reação (em analogia aos
combustíveis dos automóveis, só que, nesse caso, não ocorre reação de combustão). Enquanto houver
combustível, haverá energia. A célula de combustível de Grove utiliza o hidrogênio e o oxigênio como
combustível e o produto da reação é água (H2O). A célula de Grove não fornece voltagem suficiente para
utilização prática.

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6.2. Linha do tempo das pilhas e baterias
1839 – Célula de combustível - William Robert Grove

Desvantagens:

o A necessidade da utilização de metais nobres como, por exemplo, a platina que é um dos metais mais
caros e raros no nosso planeta;
Tema 06: Baterias

o O elevado custo atual em comparação com as fontes de energia convencionais;

o A elevada pureza que a corrente de alimentação do hidrogênio deve ter para não contaminar o
catalisador;

o Os problemas e os custos associados ao transporte e distribuição de novos combustíveis como, por


exemplo, o hidrogênio; e

o Os interesses econômicos associados as industrias de combustíveis fosseis e aos países


industrializados.
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6.2. Linha do tempo das pilhas e baterias
1859 - Gaston Planté – Bateria de chumbo-ácido 1866 – Pilha de Leclanché - Georges Leclanché

Foi a primeira bateria recarregável da história. Seu A pilha Leclanché utiliza o zinco (Zn) e dióxido de

uso inicial foi em sinalizações ferroviárias, e hoje é manganês (MnO2). A voltagem em seus terminais varia

largamente usado em automóveis. Essa bateria de 1,4 a 1,6 volts.


Tema 06: Baterias

utiliza o chumbo (Pb) e dióxido de chumbo (PbSO4) A pilha seca é a nossa atual pilha comum e possui esse
imersos em uma solução de ácido sulfúrico (H2SO4). nome porque não utiliza eletrólito líquido. Se você já viu
Repare que uma substância composta é usada em um uma pilha por dentro, notou que ela possui uma gosma

dos eletrodos. Cada célula da bateria gera 2V. preta. Nela está, entre outras substâncias, o dióxido de
manganês. As pilhas secas comuns fornecem uma
voltagem de 1,5V.

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6.2. Linha do tempo das pilhas e baterias
1899 – Pilha de níquel cádmio - Waldmar Jungner Décadas de 1970 e 1990 – Pilhas de lítio e íons de lítio

Foi a primeira pilha alcalina da História. Junger As primeiras pesquisas utilizando metal lítio nos

utilizou um meio alcalino (hidróxido de potássio - eletrodos de pilhas foram realizadas em 1912 por G.N.

KOH) no qual ficavam os eletrodos constituídos de Lewis. Entretanto, somente em 1970 elas foram
comercializadas. As pilhas de lítio (não recarregáveis)
Tema 06: Baterias

níquel e cádmio. A pilha de Junger é a base das


são largamente utilizadas em relógios, computadores e
primeiras pilhas recarregáveis portáteis. Hoje são
outros dispositivos. A voltagem típica dessa pilha é de
mais comuns pilhas semelhantes de níquel-metal
3V, o dobro das pilhas secas comuns.
(NiMH), que possuem maior capacidade e são menos
tóxicas. Essas pilhas fornecem uma voltagem de 1,2V.

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6.3. Características de construção das baterias
As características de construção das baterias, são:

o Tampa: selada com sistema de labirinto, com grande superfície interna, permite que gotículas de
eletrólito originadas na carga sejam condensadas em sua superfície e retorne às respectivas células,
evitando escape de eletrólito para o exterior;
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o Filtro anti-chamas: ou pastilha em material poroso que permite o escape de gases para fora da bateria
e impede a penetração de chamas para o interior da bateria que pode ocasionar explosão;

o Grade: com liga de Chumbo- Cálcio-Prata desenvolvida para ter alta resistência à corrosão e mínima
perda de água da bateria durante a sua vida útil. A tecnologia de grade e liga faz com que a bateria seja
a de menor perda de água no mercado e de melhor durabilidade;

o Eletrólito Fluido: permite melhor dissipação térmica da bateria;

o Solda Intercelular: permite melhor condução de corrente e melhor eficiência elétrica da bateria em
processo de carga e descarga. 139
6.3. Características de construção das baterias
1. Terminal tipo “L” 2. Respiro

3. Filtro Anti-Chama 4. Indicador de Teste

5. Poste Reforçado 6. Caixa Polipropileno

8. Grades Negativas expandidas em Liga de Chumbo - Cálcio


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9. Terminal da placa centralizado

10. Separador em Polietileno

11. Material Ativo Negativo

12. Material Ativo Positivo

13. Conexão

14. Labirinto
140
6.4. Armazenamento das baterias
Nos casos de armazenamento de baterias devem ser tomados os seguintes cuidados:

o As baterias de chumbo-ácido possuem garantia de acordo com o tipo e a utilização das mesmas, contra
defeitos de fabricação e/ou materiais. Para que a garantia permaneça em vigor, caso fiquem
armazenadas, devem ser recarregadas a cada três meses e colocadas em serviço no máximo aos seis
Tema 06: Baterias

meses após data de envio da fábrica;

Não atendendo esses requisitos a bateria terá a sua vida útil encurtada devido a sulfatação, a qual terá
que ser eliminada com sobrecarga, com consequente oxidação das placas positivas, aumentando o risco
de corrosão do polo positivo.

141
6.5. Ensaios e testes de baterias
a) Ensaios de tipicos

Os ensaios devem ser iniciados no máximo três meses após o fornecimento dos elementos pelo
fabricante e são geralmente aplicados por laboratórios especializados em fornecer laudo sobre
qualidade dos produtos, ou pelo laboratório do próprio fabricante para seu controle de qualidade e
Tema 06: Baterias

quando é feito o comissionamento na fábrica . Os ensaios de tipo englobam os ensaios de rotina.

b) Ensaios de rotina

Estes são realizados pela equipe de manutenção, geralmente no local onde se encontra o banco, pois são
ensaios voltados a verificar o estado funcional do equipamento após a instalação, durante toda vida útil
do equipamento.

Normalmente estes ensaios têm a finalidade de manter condições de garantia, podendo também ser
realizado com as seguintes finalidades:

142
6.5. Ensaios e testes de baterias
o Possibilitar melhor avaliação do equipamento devido a variações construtivas pelo avanço tecnológico
na construção de equipamentos novos;

o Buscar causas de anomalias observadas durante o funcionamento;

o Exigência do fabricante para cobrir a garantia;


Tema 06: Baterias

Geralmente para realização dos ensaios e testes serão necessários : o multímetro; o torquímetro; o
densímetro e o termômetro;

c) Ensaios de capacidade de descarga (ECD)

Condições iniciais

o Carga de equalização: carga aplicada à bateria visando a equalização da tensão e densidade de todos os
elementos na condição de plena carga. Esta deve ser aplicada no mínimo de 3 dias e no máximo de 7
dias antes do ensaio de capacidade. 143
6.5. Ensaios e testes de baterias
o Tempo de repouso em circuito aberto: “Após submeter a bateria à carga de equalização, deixá-la em
repouso e em circuito aberto por um período de repouso mínimo de quatro horas e máximo de 24
horas”;

o Regime de descarga: “Condição de descarga de um acumulador, definido por uma corrente necessária
Tema 06: Baterias

para que seja atingida a tensão final de descarga, em tempo e condições especificados. Normalmente
considera-se para realização do ensaio, regime de descarga de cinco ou dez horas.

o Corrente de descarga: corrente fornecida pelo acumulador quando ele está em descarga. O valor da
corrente de descarga, em ampères, deverá ser numericamente igual ao valor fornecido pelo fabricante.

o Tensão final de descarga de bateria: tensão na qual se considera o elemento tecnicamente


descarregado para um determinado regime de descarga. A tensão final de descarga da bateria deverá
ser igual a tensão média final de descarga por elemento (2 V) multiplicado pelo número de elementos.

o Temperatura Ambiente: no transcorrer dos ensaios, deverá estar compreendida entre 15 e 35ºC.
144
6.5. Ensaios e testes de baterias
o Temperatura do Eletrólito: Durante o processo de descarga, deverá estar compreendia entre 15 e 35ºC,
e a diferença de temperatura entre os elementos não deve ser maior que 3ºC.

o Densidade do Eletrólito: a densidade do eletrólito no instante inicial da descarga deve estar


compreendida entre os valores nominais especificados pelo fabricante, referida a 25ºC.
Tema 06: Baterias

o Ligações dos Elementos: verificar todas as ligações dos elementos, certificando-se de que estejam
limpas, firmes e livres de oxidação. Durante a descarga as ligações devem ser monitoradas quanto ao
aquecimento excessivo, através da utilização de um termômetro de contato.

Além desses ensaios destacam-se também:

o O ensaio de estanqueidade que tem objectivo verificar a pressão na bateria, o que denuncia algum
vazamento;

o O ensaio de durabilidade: que visa determinar a quantidade de ciclos de carga e descarga nas
condições de ensaio o acumulador pode suportar. 145
6.6. Manutenção de baterias
Os serviços de manutenção executados nos acumuladores de uma bateria destinam-se a assegurar a
permanente disponibilidade desta fonte de energia, melhor desempenho e o máximo de vida útil.
Deverão ser executadas conforme as normas fixadas no manual de manutenção. Entre elas podem ser:

a) Manutenção mensal
Tema 06: Baterias

Abaixo temos relacionados os principais itens a serem observados durante a realização da manutenção
mensal:

o Medida da tensão de flutuação de todos os elementos;

o Medida da densidade do eletrólito de todos os elementos, utilizando uma seringa densimétrica ou


densímetro digital;

o Medida do nível do eletrólito de todos os elementos;

o Medida da temperatura do eletrólito de todos os elementos, tomada por meio de um termômetro a


146
álcool;
6.6. Manutenção de baterias
o Corrente de flutuação do retificador, obtida por leitura do amperímetro instalado no retificador;

o Tensão do consumidor, obtida por leitura do voltímetro consumidor instalado no retificador;

o Corrente do consumidor, obtida por leitura do amperímetro do consumidor instalado no retificador;

o Inspeção visual, inspecionando os elementos da bateria e observando: limpeza externa dos vasos,
Tema 06: Baterias

apertos das barras de interligação, oxidação dos bornes, pintura dos vasos, aquecimento dos
terminais, limpeza e pintura da estante, desprendimento de gases em flutuação, desprendimento de
gases com retificador desligado, estado geométrico tricas nos vasos, estado das válvulas, se o conjunto
de placas está sem deformações ou afastamentos exagerados entre placas ou se estas estão bem
apoiados nos pontos previstos. Verificar se os separadores não apresentam quebras, trincas,
deformações ou colocação errada. A ausência de corpos estranhos e se as bolsas das placas positivas
não estão estufados com indício de vazamento de material ativo também devem ser observados;

o Anotar todos os valores e observações necessárias no formulário adequado. 147


6.6. Manutenção de baterias
o Corrente de flutuação do retificador, obtida por leitura do amperímetro instalado no retificador;

o Tensão do consumidor, obtida por leitura do voltímetro consumidor instalado no retificador;

o Corrente do consumidor, obtida por leitura do amperímetro do consumidor instalado no retificador;

o Inspeção visual, inspecionando os elementos da bateria e observando: limpeza externa dos vasos,
Tema 06: Baterias

apertos das barras de interligação, oxidação dos bornes, pintura dos vasos, aquecimento dos
terminais, limpeza e pintura da estante, desprendimento de gases em flutuação, desprendimento de
gases com retificador desligado, estado geométrico tricas nos vasos, estado das válvulas, se o conjunto
de placas está sem deformações ou afastamentos exagerados entre placas ou se estas estão bem
apoiados nos pontos previstos. Verificar se os separadores não apresentam quebras, trincas,
deformações ou colocação errada. A ausência de corpos estranhos e se as bolsas das placas positivas
não estão estufados com indício de vazamento de material ativo também devem ser observados;

o Anotar todos os valores e observações necessárias no formulário adequado. 148


6.6. Manutenção de baterias
b) Manutenção semestral

Na manutenção anual, deverão ser executados os mesmos serviços relacionados para a manutenção
mensal e observados os mesmos procedimentos. Também deverão ser executados todos os reparos
necessários que foram observados na inspeção visual.
Tema 06: Baterias

c) Manutenção quadrienal

Na manutenção quadrienal, deverão ser executados os mesmos serviços relacionados para a


manutenção anual e observados os mesmos procedimentos. Além desses, deverá ser realizado o ensaio
de capacidade de descarga.

149
6.7. Condições anormais e defeitos
Em condições normais de funcionamento, constatadas através dos ensaios, medições, verificações e
inspeções, deve-se prontamente investigar a causa provável e aplicar os procedimentos recomendados
para restabelecer a bateria às condições normais especificadas.

Se por quaisquer circunstâncias os procedimentos recomendados não forem aplicados a tempo, as


Tema 06: Baterias

condições de uso da bateria tendem a se agravar a ponto de causar prejuízo ou término da habilidade
em desempenhar suas funções, podendo impossibilitar sua restauração às condições especificadas.

150
6.8. Segurança – cuidados pessoais
Os principais cuidados a serem tomados quando da manipulação de ácido, bem como uma relação dos
equipamentos de segurança indispensável para a realização das tarefas é listada a seguir:

a) Equipamentos de segurança:

o Luva de borracha de cano longo;


Tema 06: Baterias

o Avental de PVC ou Trevira;

o Óculos contra respingos de produtos químicos e aerodispensóides;

o Bota de borracha de cano longo.

b) Segurança e cuidados especiais:

o O eletrólito das baterias ácidas é corrosivo (ácido sulfúrico);

151
6.8. Segurança – cuidados pessoais
b) Segurança e cuidados especiais:

o Quando do manuseio do mesmo, deve-se usar luvas de borracha, óculos de segurança, avental e bota
de borracha sendo que a calça deve estar sobre o cano da bota;

o Quando vazar ou derramar eletrólito no chão, neutralizá-lo com solução de bicarbonato de sódio,
Tema 06: Baterias

lavando posteriormente, com água. A solução deverá ser preparada com 100 gramas de bicarbonato
de sódio para 1 litro de água;

o Manter a sala bem ventilada;

o Nunca utilizar objetos incandescentes nem secionar dispositivos que possam formar arcos elétricos,
porque os gases produzidos durante a carga da bateria ácida são explosivos;

o Nunca utilizar densímetros, flutuadores, termômetros ou qualquer outro instrumento anteriormente


usado para manutenção em baterias alcalinas ou ácidas, com placas constituídas de ligas metálicas
diferentes, a fim de evitar contaminação química das baterias; 152
6.8. Segurança – cuidados pessoais
b) Segurança e cuidados especiais:

o Nunca movimentar os elementos pelos seus pólos ou ligações;

o Não ligar ou desligar os terminais da bateria sem antes retirar sua alimentação;

o Nunca utilizar aditivos de qualquer espécie ou finalidade na bateria;


Tema 06: Baterias

o Na preparação do eletrólito ácido, nunca despejar água no ácido sulfúrico;

o Usar somente utensílios de plástico apropriado na preparação, transporte ou armazenamento do


eletrólito;

o As chaves e ferramentas utilizadas devem ser dotadas de cabos isolados, nunca devendo ser colocadas
sobre a tampa dos elementos;

153
6.8. Segurança – cuidados pessoais
c) Primeiros socorros

o Caso o ácido respingue na roupa ou no corpo, o respingo deve ser imediatamente neutralizado com uma
solução de bicarbonato de sódio e, então, lavado com água em abundância. Se o material for ingerido, não
ministrar nada à vítima; transportá-la, imediatamente, para o serviço médico;
Tema 06: Baterias

o Caso o ácido espirre nos olhos, borrife-os com grandes quantidades de água e, logo após, transporte a
vítima para o serviço médico;

o Após a inspeção de uma bateria ácida, deve-se lavar bem as mãos. O eletrólito derramado deve ser
neutralizado com bicarbonato de sódio.

d) Cuidados ambientais

O uso das pilhas e baterias em nosso dia-a-dia é notável. A popularização desse tipo de dispositivo faz com que
estejam presentes em vários dispositivos cotidianos. Entretanto, na maioria das vezes, seus componentes são
nocivos à saúde e ao meio ambiente. Usamos as pilhas e baterias para o nosso conforto, mas devemos usá-las
154
de modo consciente e descartá-las em locais adequados.
6.8. Segurança – cuidados pessoais
c) Primeiros socorros

o Caso o ácido respingue na roupa ou no corpo, o respingo deve ser imediatamente neutralizado com uma
solução de bicarbonato de sódio e, então, lavado com água em abundância. Se o material for ingerido, não
ministrar nada à vítima; transportá-la, imediatamente, para o serviço médico;
Tema 06: Baterias

o Caso o ácido espirre nos olhos, borrife-os com grandes quantidades de água e, logo após, transporte a
vítima para o serviço médico;

o Após a inspeção de uma bateria ácida, deve-se lavar bem as mãos. O eletrólito derramado deve ser
neutralizado com bicarbonato de sódio.

d) Cuidados ambientais

O uso das pilhas e baterias em nosso dia-a-dia é notável. A popularização desse tipo de dispositivo faz com que
estejam presentes em vários dispositivos cotidianos. Entretanto, na maioria das vezes, seus componentes são
nocivos à saúde e ao meio ambiente. Usamos as pilhas e baterias para o nosso conforto, mas devemos usá-las
155
de modo consciente e descartá-las em locais adequados.
6.9. Algumas curvas características fundamentais na vida útil das baterias
a) Curva caracteristica de descarva a 30º C
Tema 06: Baterias

156
6.9. Algumas curvas características fundamentais na vida útil das baterias
b) Curva característica de recarga
Tema 06: Baterias

157
6.9. Algumas curvas características fundamentais na vida útil das baterias
c) Influência da temperatura na vida útil da Bateria (equação de Arrhenius)
Tema 06: Baterias

158
6.9. Algumas curvas características fundamentais na vida útil das baterias
d) Densidade da solução Ácida em função da percentagem de descarga
Tema 06: Baterias

159
6.9. Algumas curvas características fundamentais na vida útil das baterias
e) Densidade da solução ácida em função do tempo de armazenamento
Tema 06: Baterias

160
Duvidas?
Tema 06: Baterias

Obrigado !!!
Instituto Superior e Politecnico de Nacala (ISPUNA)
Engenharia Electrica
4ᵒ Ano

Aula pratica: Maquinas eléctricas: processo de bobinagem, Aparelhos/Dispositivos de proteção


e Baterias

Modulo: Tecnologia Eletrotécnica de Manutenção

Nacala Porto, 2022


1. Diga como podem ser classificadas as maquinas electrica, qual é o principio de funcionamento de cada
modelo anteriormente classificado?

2. Quais são as perdas que podem ser registadas durante o funcionamento de uma maquina electrica? Como
influencia as causas dessa perdas no funcionamento das mesmo?
Tema 03: Linhas aéreas

3. A maquinas electricas podem também ser classificadas mecanicamente. Diga qual é a classificação mecânica
dessa maquinas e justifique porque a classificação.

4. Como são classificados os transformadores? Segundo a sua funcionalidade e segundo o seu sistema de
refrigeração/resfriamento/lubrificação? Faça a descrição de cada caso.

5. Qual é a influencia do numero de espiras e a secção do condutor no secundário/primário em relação ao


primário/secundário de um transformador.

6. Quais são as diferenças entre os transformadores a seco e os transformadores a óleo?

7. Quais são os ensaios realizados para testar a integridade dos transformadores, geradores e motores? Como
são realizados e qual é a importância dos mesmo? 163
8. Faça a interpretação do esquema numérico apresentado na chapa característica de uma maquina
electrica que foi submetida uma bobinagem.

a) 72:06:10/3D b) 56:04:08/2E c) 72:08:12/9A

9. Qual é a diferença entre sistemas de proteção e dispositivos de proteção? Quais os componentes de


Tema 03: Linhas aéreas

um sistemas de proteção, qual é a função de cada um?

10. Diga quais são os dispositivos estudados por si e a função de cada um.

11. Estime o tempo máximo para atuação de um disjuntor de 16A que fara a proteção de um circuito de
proteção

12. Mencione as características construtivas das baterias e diga a função de cada uma.

13. Antes e depois de disponibilizadas ao mercado, as baterias passam por diversos teste, mencione os
teste e diga qual é a função de cada um.

14. Quais os equipamentos necessários para a realização de testes em baterias.


164
15. Fale dos cuidados pessoa (segurança) e ambientais a serem tomados em consideração com as
baterias. Diga a importância de cada um.

16. Estime o tempo médio de descarga de uma bateria aproximadamente 2V por elemento

17. Determine a corrente de carga, a tenção de carga por elemento e a quantidade de carga de uma
Tema 03: Linhas aéreas

bateria apos 6h de tempo de carga.

18. Determine a vida útil de uma bateria que será empregue em um ambiente com temperatura média
anual de 40ᵒC. Sabe-se que a bateria foi desenvolvida para uma vida útil média de 5 anos em ambientes
com temperatura média anual de ate 33ᵒC.

165
Duvidas?
Tema 06: Baterias

Obrigado !!!

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