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Engenharia Electrica
4ᵒ Ano
chamada de gerador elétrico e os ttransformadores retem a forma de energia, mas transformar suas
características. As máquinas elétricas são reversíveis, isto é, podem operar como motor ou gerador.
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4.1. Máquinas elétricas
Quase todos os motores e geradores convertem a energia de uma forma para outra através da acção de
um campo magnético.
tensão de corrente alternada de energia eléctrica em outro nível de tensão. Transformadores são
geralmente estudados em conjunto com geradores e motores, porque eles tem o mesmo princípio de
funcionamento, a diferença é apenas na acção de um campo magnético para realizar a mudança no nível
de tensão.
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4.1. Máquinas elétricas
Quase todos os motores e geradores convertem a energia de uma forma para outra através da acção de
um campo magnético.
tensão de corrente alternada de energia eléctrica em outro nível de tensão. Transformadores são
geralmente estudados em conjunto com geradores e motores, porque eles tem o mesmo princípio de
funcionamento, a diferença é apenas na acção de um campo magnético para realizar a mudança no nível
de tensão. A seguir são mostrados diagramas do principio de funcionamentos dos dispositivos
electromecanicos de conversão de energia, motor (a) e geradores (b)
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4.2. Máquinas elétricas (Transformadores)
Um transformador em um serviço de sistema elétrico tem certas características nominais que foram
parcialmente definidos pelo utilizador, e em parte tomadas pelo designer.
Transformadores pode ser imerso em óleo mineral, óleo sintético ou outro fluido de arrefecimento ou
ser do tipo seco.
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Tema 04: Maquinas eléctricas 4.2. Máquinas elétricas (Transformadores)
Entre esses dois modelos de transformadores existem quatro pontos chaves para que determine qual é
adequado ao projecto que se pretende.
o Primeiro ponto: que se deve pensar é a segurança do transformador. Nesse aspecto o transformador a
óleo tem uma grande desvantagem referente ao a seco, pois, o oleo utilizado é altamente inflamável,
sendo assim dependendo de onde será instalado pode ser um factor na sua escolha, o que não será
caso se este for ser instalado em uma subestação externa.
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4.2. Máquinas elétricas (Transformadores)
o Segundo ponto: que deve ser analisado é onde o transformador será instalado e a onde estão as
maquinas que faram uso desse equipamento, isso deve ser muito bem observado pois cabeamento de
alta tensão com elevados graus de proteção custa caro. Com isso o transformador a seco sai na frente,
Tema 04: Maquinas eléctricas
o Terceiro ponto a ser observado é o custo de manutenção, e quando falamos nisso não pense somente
nas peças de reposição mas pense quanto tempo cada tipo leva para que a manutenção seja completa.
o Quarto ponto é a questão ambiental, um ponto tão importante quanto a segurança, pôs, por mais que a
empresa tenha uma subestação externa um vazamento de óleo pode dar uma enorme dor de cabeça
para empresa.
Custo de instalação
Instalação
o Seco: habilitado para instalação interna, não necessita porta/ parede corta fogo, necessita somente de
um gabinete de proteção
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4.2. Máquinas elétricas (Transformadores)
Manutenção
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4.3. Bobinagem
No contexto do trabalho eléctrico, rebobinar consiste em mudar o fio que faz parte de uma bobina por
outro fio.
Há motores que funcionam com uma bobina que, isolada, permite transmitir a corrente. A bobinagem
Tema 04: Maquinas eléctricas
consiste na instalação de uma bobina através do uso de uma maquinaria, que permite dar volta à bobina,
ajustar a tensão, entre outras caracteristicas.
Valem aqui as mesma considerações feitas com referencia aos motores trifásicos, com as seguintes
observações:
o Considerar-se-á que motores poderão funcionar em duas tensões(110/220, por exemplo), que é o
caso mais comum. 111
4.3. Bobinagem
4.3.1. calculo de dados de bobinagem
o O numero de polos – P;
b) Determinação da Bitola do fio: para o calculo da secção do fio, é necessário conhecer a corrente
nominal do motor (obtida da placa de identificação do motor ou do cátalogo) e a densidade de corrente,
Tema 04: Maquinas eléctricas
o Acima de 50CV aconselha-se a consultar o fabricante, face as características muito peculiares de cada
motor.
A Bitola do fio é obtida através da tabela do fio de cobre esmaltado, onde escolhe-se aquela
correspondente a secção normalizada imediatamente superior a calculada.
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4.3. Bobinagem
4.3.2. Interpretação e localização de esquemas
Localização dos esquemas é extremamente simples, já que para cada motor o número do esquema
constara da especificação eletromecânica (ou desenho operacional).
Tema 04: Maquinas eléctricas
Quando não for conhecido, de antemão, ou seu numero, este poderá ser determinado da seguinte
maneira:
o O ultimo algarismo, apos a barra, é sequencial, não tendo valor significativo, face a quantidade de
combinações possíveis de tipos de bobinagem para um mesmo numero de ranhuras, polos e passo
medio. Cada esquema apresenta a configuração básica do enrolamento, seguida dos tipos de ligações
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possíveis, cada qual representado por uma letra entre “A” a “F”.
4.3. Bobinagem
4.3.2. Interpretação e localização de esquemas
Para esquemas trifásico apresentam as ligações indicadas para 12,9,6 e 3 cabinhos, possibilitando a
escolha do numero de alternativa de tensões de trabalho.
Tema 04: Maquinas eléctricas
Os monofásicos apresentam as ligações, indicadas para 6,4 e 2 cabinhos, possibilitando, alem do numero
de alternativas de tensões de trabalho, também a escolha do sentido de rotação.
Exemplo de interpretação:
06-6 polos
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4.4. Ensaios de motores de indução
a) Ensaio em vazio
No ensaio em vazio aplica-se a tensão nominal e mede-se a corrente no enrolamento do estator a fim de
se determinar as perdas rotacionais, que incluem as perdas por atrito, as perdas por ventilação e as
Tema 04: Maquinas eléctricas
perdas no núcleo.
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4.5. Ensaios de transformadores electricos
Os principais ensaios realizados em transformadores são em vazio e em curto-circuiro:
a) Ensaio em vazio
Neste ensaio o lado do secundário fica em vazio enquanto tensão nominal é aplicada no lado do
Tema 04: Maquinas eléctricas
primário. É recomendado que o lado de baixa tensão seja escolhido como o primário, o que facilita sua
alimentação com tensão nominal.
b) Ensaio em curto-circuito
Neste ensaio, os terminais do secundário são curto-circuitados, e no primário é aplicado uma tensão
alternada, de modo que a corrente não ultrapasse seu valor nominal (dado de placa). Como a
impedância de magnetização possui um valor muito superior aos valores das duas impedâncias em
série, a corrente de excitação é muito pequena, podendo ser desprezada.
Utilizar o lado de alta tensão como primário implica em medidas mais confiáveis, pois um pequeno valor
de tensão aplicado ao primário é o suficiente para que a corrente atinja valor nominal. 117
4.5. Ensaios de transformadores electricos
Lembrando que: os ensaios constituem testes realizados para estabelecer parametros e verificar o
funcionamento dos mesmos e dependendo dos resultados, as caracteristicas do equipamento podem ser
mantidadas ou alteradas com objectivo de fornecer maior estabilidade e segurança durante o seu
Tema 04: Maquinas eléctricas
funcionamento.
Em resumo estes ensaios servem para verificar se o transformador funciona da forma que foi projectado
para funcionar. Eles ampliam consequentemente a durabilidade, confiabilidade e seguranca do
transformador nas mais diversas aplicações, alem de permitir identificar eventuais problemas e erros de
funcionamento nos mesmo
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Tema 04: Maquinas eléctricas
Duvidas?
Obrigado !!!
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defeituosa, ou operando fora das suas condições normais. Nesse contexto, os sistemas de proteção
devem atuar rapidamente para minimizar riscos à vida humana e danos aos equipamentos que
compõem os sistemas elétricos de potência.
o Estratégia de proteção;
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5.2. Componentes dos sistemas de proteção
Em resumo os sistemas de proteção (em particular os mais complexos) são constituídos como mostra o
Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção
esquema abaixo:
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5.2. Componentes dos sistemas de proteção
a) Transformadores de instrumentação: responsáveis por adequar os valores dos sinais de tensões e
Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção
correntes, que circulam no sistema protegido, a valores que podem ser lidos pelos dispositivos
eletrônicos inteligentes;
o Relés de proteção eletrônicos: são equipamentos utilizados durante um curto período, cuja operação é
baseada em componentes eletrônicos analógicos; 124
5.2. Componentes dos sistemas de proteção
o Dispositivos eletrônicos inteligentes (relés numéricos ou relés digitais): são equipamentos
Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção
e) Disjuntores: são elementos capazes de seccionar o circuito elétrico que se encontra operando fora
das condições anormais de operação, mesmo quando a magnitude da corrente é elevada e há a
formação de arco elétrico;
f) Canais de comunicação: são compostos pelo meio físico de comunicação e pelos equipamentos
capazes de proporcionar a troca de informações entre os relés de proteção, de modo a melhorar o
desempenho global do sistema de proteção como um todo.
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5.3. Proteção de sobre-corrente
Existem diversas funções de proteção, que foram desenvolvidas para a proteção dos equipamentos dos
Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção
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5.4. Proteção de instalações electricas de baixa tensão
Sistemas de proteção de baixa tensão normalmente são mais simples e de baixo custo comparativamente
Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção
Nesse caso, os dispositivos que discernem as situações normais das sobrecargas e/ou curto-circuitos
(reles de proteção) confundem-se com os dispositivos que efectuam o desligamento do circuito
(disjuntores – elos fusíveis ou simplesmente fusíveis e os disjuntores quicklags).
As normas estabelecem, que para um funcionamento normal devem ser satisfeitas as inequações a
seguir:
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5.4. Proteção de instalações electricas de baixa tensão
O tempo para seccionamento do circuito que é protegido pelo dispositivo de proteção é dado pela
Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção
expressão:
Este tempo é inversamente proporcional a magnitude da corrente de sobrecarga ou curto circuito, isto é,
quando maior for a corrente menor deve ser o tempo de atuação do dispositivo de proteção, conforme a
seguir:
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5.4. Proteção de instalações electricas de baixa tensão
Alem dos métodos anteriormente referenciados, destacam-se os dispositivos à corrente diferencial-
Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção
residual (DR) que constituem o meio mais eficaz de proteção das pessoas e animais contra choques
elétricos. Estes não dispensam o uso de disjuntores e fusíveis, os DR´s também diminuem o consumo de
energia.
O seu principio de funcionamento resume-se em atuarem quando há uma corrente residual (de fuga)
circulando na instalação.
o Capacidade de interrupção;
o Frequência e;
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o Número de pólos
Tema 05: Aparelhos/Dispositivos de proteção
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As pilhas e baterias foram sendo desenvolvidas ao longo do tempo com a contribuição de diversos
cientistas. Somente a partir da descoberta que dois metais diferentes ligados eletricamente por uma
solução eletrolítica serviam como fonte de tensão, que se começou a buscar pelos melhores electrodos
que tornavam as pilhas e baterias mais eficientes e práticas.
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6.2. Linha do tempo das pilhas e baterias
1800 – Pilha de Volta - Alessandro Volta 1836 – Pilha de Daniell - John Frederic Daniell
primeiros metais usados por Volta foram a eficiente se fossem usados dois eletrólitos ao
prata e o zinco. A voltagem fornecida pela invés de um só, como na pilha de Volta. A pilha de
pilha de Volta depende do número de Daniell (de zinco e cobre) fornece uma voltagem
elementos na pilha. de aproximadamente 1,1V.
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6.2. Linha do tempo das pilhas e baterias
1839 – Pilha de Grove - William Robert Grove
Os eletrodos escolhidos por Grove, zinco em ácido sulfúrico e platina em ácido nítrico, faziam com que a
pilha fornecesse uma voltagem de 1,9V (maior que a de Daniell).
Entretanto, um dos produtos da reação química é o dióxido de nitrogênio gasoso (NO2) , nocivo à saúde.
Tema 06: Baterias
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6.2. Linha do tempo das pilhas e baterias
1839 – Célula de combustível - William Robert Grove
No mesmo ano em que inventou a sua pilha de zinco e platina, William Grove desenvolve a primeira
célula de combustível que é considerada hoje por muitos a fonte de energia do futuro. Nas pilhas
comuns, quando os reagentes terminam, a pilha para de funcionar. Nas células de combustível, os
Tema 06: Baterias
reagentes são fornecidos à pilha como se fossem os “combustíveis” da reação (em analogia aos
combustíveis dos automóveis, só que, nesse caso, não ocorre reação de combustão). Enquanto houver
combustível, haverá energia. A célula de combustível de Grove utiliza o hidrogênio e o oxigênio como
combustível e o produto da reação é água (H2O). A célula de Grove não fornece voltagem suficiente para
utilização prática.
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6.2. Linha do tempo das pilhas e baterias
1839 – Célula de combustível - William Robert Grove
Desvantagens:
o A necessidade da utilização de metais nobres como, por exemplo, a platina que é um dos metais mais
caros e raros no nosso planeta;
Tema 06: Baterias
o A elevada pureza que a corrente de alimentação do hidrogênio deve ter para não contaminar o
catalisador;
Foi a primeira bateria recarregável da história. Seu A pilha Leclanché utiliza o zinco (Zn) e dióxido de
uso inicial foi em sinalizações ferroviárias, e hoje é manganês (MnO2). A voltagem em seus terminais varia
utiliza o chumbo (Pb) e dióxido de chumbo (PbSO4) A pilha seca é a nossa atual pilha comum e possui esse
imersos em uma solução de ácido sulfúrico (H2SO4). nome porque não utiliza eletrólito líquido. Se você já viu
Repare que uma substância composta é usada em um uma pilha por dentro, notou que ela possui uma gosma
dos eletrodos. Cada célula da bateria gera 2V. preta. Nela está, entre outras substâncias, o dióxido de
manganês. As pilhas secas comuns fornecem uma
voltagem de 1,5V.
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6.2. Linha do tempo das pilhas e baterias
1899 – Pilha de níquel cádmio - Waldmar Jungner Décadas de 1970 e 1990 – Pilhas de lítio e íons de lítio
Foi a primeira pilha alcalina da História. Junger As primeiras pesquisas utilizando metal lítio nos
utilizou um meio alcalino (hidróxido de potássio - eletrodos de pilhas foram realizadas em 1912 por G.N.
KOH) no qual ficavam os eletrodos constituídos de Lewis. Entretanto, somente em 1970 elas foram
comercializadas. As pilhas de lítio (não recarregáveis)
Tema 06: Baterias
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6.3. Características de construção das baterias
As características de construção das baterias, são:
o Tampa: selada com sistema de labirinto, com grande superfície interna, permite que gotículas de
eletrólito originadas na carga sejam condensadas em sua superfície e retorne às respectivas células,
evitando escape de eletrólito para o exterior;
Tema 06: Baterias
o Filtro anti-chamas: ou pastilha em material poroso que permite o escape de gases para fora da bateria
e impede a penetração de chamas para o interior da bateria que pode ocasionar explosão;
o Grade: com liga de Chumbo- Cálcio-Prata desenvolvida para ter alta resistência à corrosão e mínima
perda de água da bateria durante a sua vida útil. A tecnologia de grade e liga faz com que a bateria seja
a de menor perda de água no mercado e de melhor durabilidade;
o Solda Intercelular: permite melhor condução de corrente e melhor eficiência elétrica da bateria em
processo de carga e descarga. 139
6.3. Características de construção das baterias
1. Terminal tipo “L” 2. Respiro
13. Conexão
14. Labirinto
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6.4. Armazenamento das baterias
Nos casos de armazenamento de baterias devem ser tomados os seguintes cuidados:
o As baterias de chumbo-ácido possuem garantia de acordo com o tipo e a utilização das mesmas, contra
defeitos de fabricação e/ou materiais. Para que a garantia permaneça em vigor, caso fiquem
armazenadas, devem ser recarregadas a cada três meses e colocadas em serviço no máximo aos seis
Tema 06: Baterias
Não atendendo esses requisitos a bateria terá a sua vida útil encurtada devido a sulfatação, a qual terá
que ser eliminada com sobrecarga, com consequente oxidação das placas positivas, aumentando o risco
de corrosão do polo positivo.
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6.5. Ensaios e testes de baterias
a) Ensaios de tipicos
Os ensaios devem ser iniciados no máximo três meses após o fornecimento dos elementos pelo
fabricante e são geralmente aplicados por laboratórios especializados em fornecer laudo sobre
qualidade dos produtos, ou pelo laboratório do próprio fabricante para seu controle de qualidade e
Tema 06: Baterias
b) Ensaios de rotina
Estes são realizados pela equipe de manutenção, geralmente no local onde se encontra o banco, pois são
ensaios voltados a verificar o estado funcional do equipamento após a instalação, durante toda vida útil
do equipamento.
Normalmente estes ensaios têm a finalidade de manter condições de garantia, podendo também ser
realizado com as seguintes finalidades:
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6.5. Ensaios e testes de baterias
o Possibilitar melhor avaliação do equipamento devido a variações construtivas pelo avanço tecnológico
na construção de equipamentos novos;
Geralmente para realização dos ensaios e testes serão necessários : o multímetro; o torquímetro; o
densímetro e o termômetro;
Condições iniciais
o Carga de equalização: carga aplicada à bateria visando a equalização da tensão e densidade de todos os
elementos na condição de plena carga. Esta deve ser aplicada no mínimo de 3 dias e no máximo de 7
dias antes do ensaio de capacidade. 143
6.5. Ensaios e testes de baterias
o Tempo de repouso em circuito aberto: “Após submeter a bateria à carga de equalização, deixá-la em
repouso e em circuito aberto por um período de repouso mínimo de quatro horas e máximo de 24
horas”;
o Regime de descarga: “Condição de descarga de um acumulador, definido por uma corrente necessária
Tema 06: Baterias
para que seja atingida a tensão final de descarga, em tempo e condições especificados. Normalmente
considera-se para realização do ensaio, regime de descarga de cinco ou dez horas.
o Corrente de descarga: corrente fornecida pelo acumulador quando ele está em descarga. O valor da
corrente de descarga, em ampères, deverá ser numericamente igual ao valor fornecido pelo fabricante.
o Temperatura Ambiente: no transcorrer dos ensaios, deverá estar compreendida entre 15 e 35ºC.
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6.5. Ensaios e testes de baterias
o Temperatura do Eletrólito: Durante o processo de descarga, deverá estar compreendia entre 15 e 35ºC,
e a diferença de temperatura entre os elementos não deve ser maior que 3ºC.
o Ligações dos Elementos: verificar todas as ligações dos elementos, certificando-se de que estejam
limpas, firmes e livres de oxidação. Durante a descarga as ligações devem ser monitoradas quanto ao
aquecimento excessivo, através da utilização de um termômetro de contato.
o O ensaio de estanqueidade que tem objectivo verificar a pressão na bateria, o que denuncia algum
vazamento;
o O ensaio de durabilidade: que visa determinar a quantidade de ciclos de carga e descarga nas
condições de ensaio o acumulador pode suportar. 145
6.6. Manutenção de baterias
Os serviços de manutenção executados nos acumuladores de uma bateria destinam-se a assegurar a
permanente disponibilidade desta fonte de energia, melhor desempenho e o máximo de vida útil.
Deverão ser executadas conforme as normas fixadas no manual de manutenção. Entre elas podem ser:
a) Manutenção mensal
Tema 06: Baterias
Abaixo temos relacionados os principais itens a serem observados durante a realização da manutenção
mensal:
o Inspeção visual, inspecionando os elementos da bateria e observando: limpeza externa dos vasos,
Tema 06: Baterias
apertos das barras de interligação, oxidação dos bornes, pintura dos vasos, aquecimento dos
terminais, limpeza e pintura da estante, desprendimento de gases em flutuação, desprendimento de
gases com retificador desligado, estado geométrico tricas nos vasos, estado das válvulas, se o conjunto
de placas está sem deformações ou afastamentos exagerados entre placas ou se estas estão bem
apoiados nos pontos previstos. Verificar se os separadores não apresentam quebras, trincas,
deformações ou colocação errada. A ausência de corpos estranhos e se as bolsas das placas positivas
não estão estufados com indício de vazamento de material ativo também devem ser observados;
o Inspeção visual, inspecionando os elementos da bateria e observando: limpeza externa dos vasos,
Tema 06: Baterias
apertos das barras de interligação, oxidação dos bornes, pintura dos vasos, aquecimento dos
terminais, limpeza e pintura da estante, desprendimento de gases em flutuação, desprendimento de
gases com retificador desligado, estado geométrico tricas nos vasos, estado das válvulas, se o conjunto
de placas está sem deformações ou afastamentos exagerados entre placas ou se estas estão bem
apoiados nos pontos previstos. Verificar se os separadores não apresentam quebras, trincas,
deformações ou colocação errada. A ausência de corpos estranhos e se as bolsas das placas positivas
não estão estufados com indício de vazamento de material ativo também devem ser observados;
Na manutenção anual, deverão ser executados os mesmos serviços relacionados para a manutenção
mensal e observados os mesmos procedimentos. Também deverão ser executados todos os reparos
necessários que foram observados na inspeção visual.
Tema 06: Baterias
c) Manutenção quadrienal
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6.7. Condições anormais e defeitos
Em condições normais de funcionamento, constatadas através dos ensaios, medições, verificações e
inspeções, deve-se prontamente investigar a causa provável e aplicar os procedimentos recomendados
para restabelecer a bateria às condições normais especificadas.
condições de uso da bateria tendem a se agravar a ponto de causar prejuízo ou término da habilidade
em desempenhar suas funções, podendo impossibilitar sua restauração às condições especificadas.
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6.8. Segurança – cuidados pessoais
Os principais cuidados a serem tomados quando da manipulação de ácido, bem como uma relação dos
equipamentos de segurança indispensável para a realização das tarefas é listada a seguir:
a) Equipamentos de segurança:
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6.8. Segurança – cuidados pessoais
b) Segurança e cuidados especiais:
o Quando do manuseio do mesmo, deve-se usar luvas de borracha, óculos de segurança, avental e bota
de borracha sendo que a calça deve estar sobre o cano da bota;
o Quando vazar ou derramar eletrólito no chão, neutralizá-lo com solução de bicarbonato de sódio,
Tema 06: Baterias
lavando posteriormente, com água. A solução deverá ser preparada com 100 gramas de bicarbonato
de sódio para 1 litro de água;
o Nunca utilizar objetos incandescentes nem secionar dispositivos que possam formar arcos elétricos,
porque os gases produzidos durante a carga da bateria ácida são explosivos;
o Não ligar ou desligar os terminais da bateria sem antes retirar sua alimentação;
o As chaves e ferramentas utilizadas devem ser dotadas de cabos isolados, nunca devendo ser colocadas
sobre a tampa dos elementos;
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6.8. Segurança – cuidados pessoais
c) Primeiros socorros
o Caso o ácido respingue na roupa ou no corpo, o respingo deve ser imediatamente neutralizado com uma
solução de bicarbonato de sódio e, então, lavado com água em abundância. Se o material for ingerido, não
ministrar nada à vítima; transportá-la, imediatamente, para o serviço médico;
Tema 06: Baterias
o Caso o ácido espirre nos olhos, borrife-os com grandes quantidades de água e, logo após, transporte a
vítima para o serviço médico;
o Após a inspeção de uma bateria ácida, deve-se lavar bem as mãos. O eletrólito derramado deve ser
neutralizado com bicarbonato de sódio.
d) Cuidados ambientais
O uso das pilhas e baterias em nosso dia-a-dia é notável. A popularização desse tipo de dispositivo faz com que
estejam presentes em vários dispositivos cotidianos. Entretanto, na maioria das vezes, seus componentes são
nocivos à saúde e ao meio ambiente. Usamos as pilhas e baterias para o nosso conforto, mas devemos usá-las
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de modo consciente e descartá-las em locais adequados.
6.8. Segurança – cuidados pessoais
c) Primeiros socorros
o Caso o ácido respingue na roupa ou no corpo, o respingo deve ser imediatamente neutralizado com uma
solução de bicarbonato de sódio e, então, lavado com água em abundância. Se o material for ingerido, não
ministrar nada à vítima; transportá-la, imediatamente, para o serviço médico;
Tema 06: Baterias
o Caso o ácido espirre nos olhos, borrife-os com grandes quantidades de água e, logo após, transporte a
vítima para o serviço médico;
o Após a inspeção de uma bateria ácida, deve-se lavar bem as mãos. O eletrólito derramado deve ser
neutralizado com bicarbonato de sódio.
d) Cuidados ambientais
O uso das pilhas e baterias em nosso dia-a-dia é notável. A popularização desse tipo de dispositivo faz com que
estejam presentes em vários dispositivos cotidianos. Entretanto, na maioria das vezes, seus componentes são
nocivos à saúde e ao meio ambiente. Usamos as pilhas e baterias para o nosso conforto, mas devemos usá-las
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de modo consciente e descartá-las em locais adequados.
6.9. Algumas curvas características fundamentais na vida útil das baterias
a) Curva caracteristica de descarva a 30º C
Tema 06: Baterias
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6.9. Algumas curvas características fundamentais na vida útil das baterias
b) Curva característica de recarga
Tema 06: Baterias
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6.9. Algumas curvas características fundamentais na vida útil das baterias
c) Influência da temperatura na vida útil da Bateria (equação de Arrhenius)
Tema 06: Baterias
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6.9. Algumas curvas características fundamentais na vida útil das baterias
d) Densidade da solução Ácida em função da percentagem de descarga
Tema 06: Baterias
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6.9. Algumas curvas características fundamentais na vida útil das baterias
e) Densidade da solução ácida em função do tempo de armazenamento
Tema 06: Baterias
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2. Quais são as perdas que podem ser registadas durante o funcionamento de uma maquina electrica? Como
influencia as causas dessa perdas no funcionamento das mesmo?
Tema 03: Linhas aéreas
3. A maquinas electricas podem também ser classificadas mecanicamente. Diga qual é a classificação mecânica
dessa maquinas e justifique porque a classificação.
4. Como são classificados os transformadores? Segundo a sua funcionalidade e segundo o seu sistema de
refrigeração/resfriamento/lubrificação? Faça a descrição de cada caso.
7. Quais são os ensaios realizados para testar a integridade dos transformadores, geradores e motores? Como
são realizados e qual é a importância dos mesmo? 163
8. Faça a interpretação do esquema numérico apresentado na chapa característica de uma maquina
electrica que foi submetida uma bobinagem.
10. Diga quais são os dispositivos estudados por si e a função de cada um.
11. Estime o tempo máximo para atuação de um disjuntor de 16A que fara a proteção de um circuito de
proteção
12. Mencione as características construtivas das baterias e diga a função de cada uma.
13. Antes e depois de disponibilizadas ao mercado, as baterias passam por diversos teste, mencione os
teste e diga qual é a função de cada um.
16. Estime o tempo médio de descarga de uma bateria aproximadamente 2V por elemento
17. Determine a corrente de carga, a tenção de carga por elemento e a quantidade de carga de uma
Tema 03: Linhas aéreas
18. Determine a vida útil de uma bateria que será empregue em um ambiente com temperatura média
anual de 40ᵒC. Sabe-se que a bateria foi desenvolvida para uma vida útil média de 5 anos em ambientes
com temperatura média anual de ate 33ᵒC.
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