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UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA

FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO


Bacharelado em Engenharia Mecânica
Laboratório de Fenômenos de Transporte

DETERMINAR O COEFICIENTE K DO FURO NO FUNDO DA


COLUNA DE ÁGUA.

Alisson Barbosa Dutra - RA: 1343730

Emerson Valarini - RA: 1309277

Lucas Marques - RA: 1309908

Matheus Pires - RA: 1330174

Odimar Caroni - RA: 1451673

Prof. Me. Valter Luís Zuliani Stroppa

Santa Bárbara d’Oeste – SP, 30 de maio de 2015


1. INTRODUÇÃO

Com o intuito de calcular a perda de carga e o coeficiente K, este experimento prático


consiste na análise de um sistema tubular (tanque), de evacuação de agua por um furo
próximo à base. Para isso, é necessário observar a altura da agua, em relação ao tempo, até
se estabilizar, encontrando então, a vazão do furo do tanque.

2. OBJETIVO

Determinar a perda de carga e o coeficiente K de um furo, contido próximo ao fundo


de um tanque, em seguida, comparar com os valores de coeficiente K tabelados na literatura,
melhor visualizado na figura abaixo:

Tabela 01 – Coeficiente K para saída abrupta


3. MATERIAIS E MÉTODOS

Para atingir o objetivo do experimento prático, foi utilizado, um tubo de 1200mm


de altura, com 78,5mm de diâmetro e um furo, por onde será evacuada a agua, com
6mm de diâmetro. O reservatório tubular foi graduado em espaçamentos de 50mm
(nas 8 ultimas medidas, o espaçamento diminuiu para 30mm, para melhor
visualização), para medir o tempo foi utilizado um cronômetro, foi utilizado uma
mangueira para adicionar agua ao tubo e para determinar e fixar a vazão da agua, foi
utilizado um Becker de 2000mL.
Para dar início no experimento, foi necessário determinar e fixar a vazão da
mangueira, para isso, foi adicionando 2000mL de agua no Becker, três vezes,
determinando assim, o tempo médio necessário para encher o Becker. Em seguida,
encheu-se o tanque até a agua se estabilizar, em relação à altura. Enquanto o tanque
era preenchido com água, foi marcado o tempo, a cada 50mm. O esquema pode ser
melhor compreendido na figura abaixo:

Figura 1 - Desenho do taque,


4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A tabela 1, descreve os valores de vazão obtidos no início do experimento prático,


através do Becker e da mangueira, através da formula 1.
V
Q= ( 1 ) [L/s]
t
Tabela 1 – Determinação da vazão (Q)
  Vol. (L) Tempo (s) Vazão (L/s)
Medida 1 2 23,91 0,0836
Medida 2 2 24 0,0833
Medida 3 2 24 0,0833 Vazão (m³/s)
Média 2 23,97 0,0834 8,34×10-5

A tabela 2, demonstra os valores obtidos no experimento, ou seja, o tempo em relação


à altura, conforme o deslocamento da água.
Tabela 2 – Valores de altura (h) em relação ao tempo (t).
h (mm) t (s)
50 4,72
100 8,9
150 13,51
200 18,82
250 24,97
300 31,22
350 38,68
400 46,78
450 55,26
500 65,24
550 75
600 87
650 101
700 117
750 136
800 158
850 187
900 223
950 273
960 287
970 303
980 321
990 338
1000 363
1010 394
1020 432
1030 505

Tempo (s) x Altura (mm)


1200

1000

800

600

400

200

0
0 100 200 300 400 500 600

Gráfico 1 – Representação gráfica dos valores contidos na tabela 2.

Com o intuito de determinar o coeficiente K, é necessário calcular a área do tubo


utilizado, para isso, utiliza-se a formula 2.

A=π R2 (2)

A = Área
R= Raio do tubo.

A= π x (3 x 10-3)2
A = 2,83 X 10-5

Em seguida, é possível calcular a Velocidade, através da formula 3.

Q
V = A (3)

V= Velocidade
Q= Vazão
A= Área
V = 8,34×10-5/ 2,83. 10-5
V = 2,94 m/s
Sendo assim, é possível definir o coeficiente K, através da formula 4.

V=k
√ 2 gh
ρ
(4)

2,94 = k√ 13000000

k = 0,81

Kg
ρAgua=998 3 (ÇENGEL, Y.A., CIMBALA)
m

5. CONCLUSÃO

Claramente foi observada a eficiência do experimento, em relação a determinação do


coeficiente K de perda de carga, apesar dos erros de leitura e a baixa exatidão dos valores
de medição, o valor do K do experimento se aproximou dos valores
O experimento se mostrou muito eficiente para obtenção do coeficiente K de perda de
carga, pois o valor encontrado foi muito próximo ao valor da literatura consultada.

6. BIBLIOGRAFIA

ÇENGEL, Y.A., CIMBALA, J.M.; Mecânica dos Fluidos, Fundamentos e Aplicações,1o ed.
São Paulo: Editora McGraw-Hill, 2007.

BRUNETTI, FRANCO; Mecânica dos Fluidos, 2ªed. rev. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2008.

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