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2.

iniciante
DO zero
1 >>> trajetória do iniciante do zero

módulo 3
você está no
>>> nível 1 <<<
INICIANTE

Agora você só escuta mesmo.

2.0
trajetória
do iniciante do zero.

1 aula por vez.

Não pule até conseguir fazer o que foi


proposto na aula.

Velocidade vem com o tempo!

Só no módulo de organização de estudos


que vamos separar as aulas por assuntos.
(Improvisação, harmonia, técnica, teoria, etc).

O objetivo do iniciante é tirar som da guitarra,


os primeiros acordes, riffs, solos e músicas.
Estude sem metrônomo.
trajetória
do iniciante do zero.

Somente após conseguir tocar que você


coloca o metrônomo lento e vai aumentando
a velocidade aos poucos. Não faz o menor
sentido querer tocar no tempo do
metrônomo, sendo que não está conseguindo
nem tocar sem ele. Um passo de cada vez!

Estude todos os dias no mínimo 1 hora por


dia. Quanto mais você praticar (com foco e
atenção no método), mais rápido você
chegará ao seu objetivo.
2.0

iniciante
DO zero
1 >>> trajetória do iniciante do zero

módulo 3
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>>> nível 1 <<<
INICIANTE

Agora você só escuta mesmo.

2.0
trajetória
do iniciante do zero.

1 aula por vez.

Não pule até conseguir fazer o que foi


proposto na aula.

Velocidade vem com o tempo!

Só no módulo de organização de estudos


que vamos separar as aulas por assuntos.
(Improvisação, harmonia, técnica, teoria, etc).

O objetivo do iniciante é tirar som da guitarra,


os primeiros acordes, riffs, solos e músicas.
Estude sem metrônomo.
trajetória
do iniciante do zero.

Somente após conseguir tocar que você


coloca o metrônomo lento e vai aumentando
a velocidade aos poucos. Não faz o menor
sentido querer tocar no tempo do
metrônomo, sendo que não está conseguindo
nem tocar sem ele. Um passo de cada vez!

Estude todos os dias no mínimo 1 hora por


dia. Quanto mais você praticar (com foco e
atenção no método), mais rápido você
chegará ao seu objetivo.
2.0

iniciante
DO zero
2 >>> Conhecendo a Guitarra

módulo 3
você está no
>>> nível 1 <<<
INICIANTE

Prazer, me chamo Guitarra!

2.0
conhecendo
a guitarra

> A guitarra é composta de 3 partes:

Headstock: tarraxas.
Braço: trastes e casas, cordas.
Corpo: captadores, ponte, controle de timbre
e volume (ou potenciômetros), chave seletora
e jack (entrada do cabo p10).

> Dicas:

Leve a guitarra no Luthier


Peça para regular: Oitavas, tensor (angulação do
braço), altura das cordas (corda baixa) e parte
elétrica (blindagem - guitarra sem ruídos).

Coloque corda 0.9 para facilitar técnicas


como bends e vibratos.
conhecendo
a guitarra

A guitarra é um instrumento melódico e


harmônico, ou seja, é capaz de produzir melodias
tocando notas em sequência e acordes formados
por notas tocadas simultaneamente.

Tem geralmente 6 cordas de aço, mas é possível


encontrar variações com 5, 7 ou mesmo 8 cordas.

É construída em madeira, material que


desempenha um importante papel na formação
do timbre do instrumento, partes em metal e
plástico.
conhecendo
a guitarra

Possui inúmeros formatos e tamanhos que


entregam, além do aspecto visual, a identidade
sonora. Observe abaixo os mais comuns:
conhecendo
a guitarra

> Anatomia da guitarra:


conhecendo
a guitarra

1 – O corpo da guitarra:  geralmente feito em


madeira sólida (mogno, cedro, alder, maple,
basswood, marupá), pode estar em um bloco
único (melhor), 2, 3 ou mais partes.

Também é comum ter uma tampa em lâmina de


madeira ornamental pra beleza estética. Pode ser
pintado em diferentes cores ou ainda estampado
com desenhos. É protegido com verniz brilhante
ou fosco.

O formato do corpo depende do modelo e do


fabricante, alguns podem ser maiores e pesados,
outros pequenos e leves.
conhecendo
a guitarra

2 – Ponte:  É um sistema complexo com muitos


variantes, pode ser fixa ou móvel. Dentro dos
modelos moveis pode ainda ser do tipo Floyd
Rose (permite uma flutuação maior na tensão das
cordas).

> Ponte fixa


conhecendo
a guitarra

> Floyd Rose


conhecendo
a guitarra

3 – Captador da ponte:  Os captadores que


transformam a vibração das cordas em sinais
elétricos que serão “interpretados” pelo
amplificador pra gerar som. Podem ser Single
(simples) ou Humbucker (duplo).

Para um som mais aberto com bastante agudos e


definição opte pelo captador single, para um som
encorpado, com bastante volume de saída, baixo
ruído e pesado opte pelo captador humbucker. O
captador da ponte está localizado próximo do
ponto de fixação da corda onde a tensão da
corda é maior, por isso capta o som mais agudo.

É usado pra fazer bases com distorção e solos e


soa bem aberto, escolha típica para todas as
vertentes do rock e metal.
conhecendo
a guitarra

4 – Captador do meio:  Fica posicionado entre o


captador da ponte e do braço, numa região de
frequências media-agudas. É o que oferece um
leque amplo de possibilidades, podendo ser
usado para sons limpos, distorções leves para
blues e rock, e solos lentos.

5 – Captador do braço:  Fica posicionado em


torno de 1/3 do comprimento da corda, numa
região onde o grave é predominante. Soa mais
fechado com bastante corpo grave e peso. É
usado para limpar um pouco a distorção em solos
rápidos e é uma boa escolha para definir
melodias graves.

Também é usado para solos lentos expressivos e


sons limpos nas melodias de jazz.
conhecendo
a guitarra

6 – Roldana (Strap button):  onde fixamos a


correia da guitarra. Existem sistemas chamados
de “Strap Lock”, que se fixam na correia e são
mais práticos para encaixar.

7 – Trastes:  são os filamentos metálicos que


dividem a escala (braço) da guitarra, onde as
cordas ao serem pressionadas, irão encostar
gerando a nota. Podem ser finos ou grossos, altos
ou baixos, dependendo do tipo de performance e
conforto que o guitarrista almeja.

8 – Casa:  é o espaço entre um traste e outro,


compreende a região em madeira onde
pressionamos os dedos para tocar.
conhecendo
a guitarra

Os 3 modelos principais de captadores:

> Modelo Single Coil

Popularizados pelas guitarras da  Fender, ainda


nos anos 1950, esses captadores são indicados
para uma incrível diversidade de estilos musicais,
como pop rock e blues. Em contrapartida, os
ruídos fazem com que o  single coil  não seja o
captador mais interessante para a quem faz um
som mais pesado.
conhecendo
a guitarra

Como é composto por apenas uma bobina, está


mais suscetível a interferências, o que gera
ruídos. É inegável que esse tipo de captador tem
um som mais limpo e brilhante. Porém, quando
comparado ao humbucker, por exemplo, o single
coil entrega uma sonoridade mais estridente.

Quem usa: Jimi Hendrix, David Gilmour, Ritchie


Blackmore.
conhecendo
a guitarra

> Captador Humbucker

Ainda nos anos 50, os engenheiros


da Gibson projetaram o humbucker para resolver
o problema do ruído apresentado pelo Single
Coil e também pelo P-90. Curiosamente, o nome
vem, justamente, do barulho “hum” que era
produzido pelos captadores equipados com
somente uma bobina.
conhecendo
a guitarra

É tudo uma questão de física: as duas bobinas


fazem com que os campos magnéticos se
cancelem e, consequentemente, diminui o ruído
externo captado pelo equipamento.

Consequentemente, esse tipo de captador tem


os graves mais acentuados e, de quebra, acaba
sendo adequado para quem de toca tipos de
rock mais pesados, como, por exemplo, heavy
metal, hard rock, etc.

Adeptos:  Angus Young (AC/DC), Slash e Gary


Moore.
conhecendo
a guitarra

> Modelo Humbucker em formato de Single

O Humbucker em formato de single funciona da


mesma forma que um Humbucker comum,
porém o formato de Single Coil permite o
guitarrista que usa Stratocaster tradicional de 3
singles não abrir uma cavidade maior na guitarra
para caber o Humbucker tradicional.
conhecendo
a guitarra

9 – Braço:  É onde pressionamos os dedos para


tocar. Fica dividido em 2 partes: A primeira parte é
chamada de madeira do braço que fica na parte
de trás do instrumento, onde posicionamos o
polegar da mão esquerda. É feito em madeira e
as mais comuns usadas são o marfim, maple e
mogno.
conhecendo
a guitarra

A segunda parte é a tábua de madeira que fica na


frente do instrumento, chamada de escala,
recebe os trastes e as marcações de casas. É
feito de madeira dura e resistente para suportar o
atrito dos dedos e das cordas, normalmente
jacarandá, rosewood, ébano e maple.

10 – Parafuso para regulagem do tensor:  serve


para apertar ou afrouxar o tensor (barra metálica
que fica dentro do braço da guitarra) para fazer a
regulagem do empenamento e/ou torção do
braço. Um instrumento bem regulado é aquele
que possui um bom alinhamento da escala.

11 – Tarraxas:  São as peças metálicas onde as


cordas são enroladas. Alguns tipos de tarraxa
possuem um sistema de trava que evitam que a
corda deslize criando uma afinação mais estável.
conhecendo
a guitarra

12 – Mão: Região final do braço da guitarra, pode


ser feita da mesma peça de madeira do braço ou
ser uma peça separada. É onde as tarraxas e as
cordas são fixas.
conhecendo
a guitarra

13 – Abaixador de corda:  Serve para alinhar a


altura das cordas com a altura das tarraxas
promovendo um rebobinamento de cordas
uniforme.

14 – Capotraste: É o ponto de fixação das cordas


oposto a ponte, pode ser feito de plástico ou
mesmo osso (mais comum nos violões). Quando
a ponte é flutuante estilo Floyd Rose é comum a
presença de travas no capotraste para segurar a
afinação do instrumento.
conhecendo
a guitarra

15 – Marcação de casas:  Servem como


referência para indicar a posição em que estamos
no braço. Ficam nas casas ímpares, com
excessão das casas 12 e 24.

Casas: 3 | 5 | 7 | 9 | 12 | 15 | 17 | 19 | 21 | 24


conhecendo
a guitarra

16 – Cordas:  São feitas em aço com diâmetros


variados. O encordoamento leva o nome do
diâmetro em polegadas da primeira corda (0.009
ou 0.010 são as mais comuns). Podem ir de leves
(light) a pesadas (heavy), serem reboninadas por
um espiral de corda fina (roundwound) ou serem
lisas (plain steel).

17 – Escudo:  feito de plástico, proteje a parte


elétrica interna da guitarra e funciona como
suporte para os captadores. Existem guitarras
sem escudo com os captadores presos a
pequenas molduras de plástico ou parafusados
diretamente na madeira.
conhecendo
a guitarra

18 – Alavanca: É uma peça de metal que permite


a manipulação da ponte da guitarra fazendo as
cordas afrouxarem (a afinação desce) ou
apertarem (a afinação sobe). Seu uso pode ser
variado, permitindo efeitos singulares no
instrumento e interpretações como o uso de
vibratos.

19 – Chave Seletora:  Tem geralmente 3 ou 5


posições e funciona como interruptor para ligar e
desligar os captadores. A configuração mais
comum é a de 5 posições com a seguinte
sequência:
conhecendo
a guitarra

Posição 1 (embaixo): captador da ponte


Posição 2: captador da ponte + captador do meio
Posição 3: captador do meio
Posição 4: captador do meio + captador do braço
Posição 5: captador do braço
conhecendo
a guitarra

20 – Volume:  serve para alterar o volume de


saída do instrumento. O potenciômetro (peça
elétrica que controla o volume) pode oferecer
uma saída linear, onde sentimos o aumento
gradual e linear do som, ou exponencial, onde o
volume cresce rapidamente. Para captadores
single use potenciômetros de 250k, para
humbuckers use 500k.

21 – Tone: mudam a característica timbrística dos


captadores filtrando as frequências agudas. Na
posição aberta (100%) o som não é alterado.
Fechando o botão há a redução das frequências
agudas fazendo o som ficar mais abafado. PS:
Ouça o timbre de guitarra do guitarrista Carlos
Santana, é característico de Tone fechado.
conhecendo
a guitarra

22 – Jack de entrada: Permite a fixação do cabo


da guitarra.
2.0

iniciante
DO zero
3 >>> Como ligar a guitarra

módulo 3
você está no
>>> nível 1 <<<
INICIANTE

Plugue a guitarra, e será um


caminho sem volta!

2.0
como
ligar a guitarra

1- Plugue a guitarra no amplificador. 

Coloque uma ponta de um cabo de guitarra na


saída da guitarra e a outra na entrada do
amplificador. Ideal que seja sempre com o
amplificador desligado e nunca ligar o aparelho
sem ter nenhum instrumento conectado a ele,
para não correr o risco de danificar o
amplificador.

2- Ligue o amplificador. 

Existem dois tipos de amplificadores: valvulados


e transistorizados.  Os transistorizados têm um
único botão ou chave para ligar e desligar.
como
ligar a guitarra

Os valvulados, que usam tubos para amplificar e


distorcer o som, costumam ter duas chaves: uma
para ligar o amplificador (Power) e outro
chamado Standby. Para que a caixa produza som,
você precisa ligar os dois botões.

Os amplificadores valvulados demoram um


pouco mais para produzir som porque é
necessário aquecer os tubos internos. O
botão Standby serve para que eles comecem
a aquecer, de maneira que estejam prontos
quando você for tocar. Quando for dar um
intervalo de alguns minutos, basta deixar o
amplificador com a chave ligada.
O botão Power costuma ficar bem visível na
parte frontal do amplificador, mas é possível
que você o encontre atrás ou em cima
também.
como
ligar a guitarra

Se tiver dificuldades em encontrar os botões,


dê uma olhada no manual de instruções e
verifique o amplificador em um local bem
iluminado.
Caso precise fazer um show, chegue antes ao
local e ligue o botão Power para que o
aparelho comece a aquecer. Quando chegar
a hora do vamos ver, bastará ligar o Standby e
tocar.

Para começar, escolha um amplificador simples


mesmo (transistorizado), pois o foco do iniciante
deve estar no estudo. O equipamento é apenas a
cereja do bolo! Você pode ter uma pedaleira
(multi-efeitos) ou  não  para começar, mas não se
preocupe com isso. Comece com o que você
tem, coloque a sua energia e foco no estudo
neste momento.
como
ligar a guitarra

Os dois tipos de amplificadores mais populares:

> 1- Amplificadores transistorizados

Os amplificadores transistorizados são modernos


e surgiram em uma época em que a praticidade
era o carro-chefe para a maioria dos músicos. 
como
ligar a guitarra

Além de proporcionar mais facilidades para


carregar, serem mais leves, muitas vezes
menores em dimensão e qualidade sonora que
não deixa a desejar, são mais baratos.

> 2- Amplificadores valvulados

Os amplificadores valvulados são muito antigos e


foram utilizados durante muitos anos.
como
ligar a guitarra

Hoje são os queridinhos da maioria dos músicos,


além de sonho de consumo de muitos deles, por
terem um som quente e potente.

A grande diferença está relacionada à forma com


que o som é processado que, nesses casos,
utiliza as válvulas do equipamento, o que
proporciona uma sonoridade mais realista e
menos sintética.

Os amplificadores valvulados são muito usados


por guitarristas profissionais, principalmente os
de bandas de Rock.
2.0

iniciante
DO zero
4 >>> As Cordas da Guitarra e
Encordoamento

módulo 3
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>>> nível 1 <<<
INICIANTE

Da 'mizinha' ao 'mizão'

2.0
as cordas
da guitarra e o encordoamento

Guitarras comuns tem 6 cordas.

Existem guitarras de 7 ou até mais cordas


(menos tradicionais).

As cordas tem nome e numeração, do agudo


para o grave:

E- 1 (mizinha)
B- 2
G- 3
D- 4
A- 5
E- 6 (mizão)
as cordas
da guitarra e o encordoamento

> Veja  a imagem abaixo como se a guitarra


estivesse em pé:
as cordas
da guitarra e o encordoamento

Compre encordoamento 0.9.

Se acorda estourar, compre o encordoamento


inteiro e troque tudo.

Ao trocar as cordas não enrole muita corda


nas tarrachas (umas 3 voltas já é suficiente).

Após trocar as cordas, puxe-as para o


encordoamento assentar mais rápido.

Compre encordoamento de qualidade (de


marca).

> Marcas indicadas: Elixir, Daddario, Ernie Ball,


Fender, Gianinni, Nig Strings, SG.
2.0

iniciante
DO zero
>>> 5 Set de Pedais ou Pedaleira?

módulo 3
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INICIANTE

Um brinquedo, 'mil' possibilidades.

2.0
Set
de Pedais ou Pedaleira?

Pedaleira = Melhor custo X benefício.

Pedais = Custo elevado + custo dos cabos +


fonte + Pedalboard apropriado.

Pode misturar pedais e pedaleira (utilizar pelo


send-return da pedaleira). Comum guitarristas
utilizarem pedais para o efeito de drive e deixar
as modulações e ambiência para usar com a
pedaleira.
Set
de Pedais ou Pedaleira?

> 6 categorias de efeitos:

1- Efeitos de Ganho

Overdrive (drive leve)


Distortion (drive pesado)
Fuzz (drive rasgado - ouça Jimi Hendrix)
Boost

2- Efeitos de Modulação

Chorus (leve desafinada)


Flanger (ótimo para grooves)
Phaser (som de avião a jato)
Tremolo
Set
de Pedais ou Pedaleira?

3- Efeitos de Ambiência

Delay (Repetição de notas)


Reverb (Efeito de eco)

4- Efeitos de Tonalidade e de Pitch

A este grupo pertencem todos efeitos que atuam


alterando a equalização (grave, médio, agudo) do
som, cada um com sua característica.

Wah-wah
Equalizers
Filters
Simulators
Harmonizers
Set
de Pedais ou Pedaleira?

5- Efeitos Dinâmicos

Esse grupo é composto dos efeitos que


controlam a amplitude (volume) do sinal.

Compressor
Limiter
Sustainer

6- Outros efeitos (Gate, Pedal de Volume)

Noise Gate (elimina ruído)


Pedal de volume (corta volume).
2.0

iniciante
DO zero
>>> 6 Palhetada alternada com Cordas
Soltas e Harmônicos Naturais

módulo 3
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INICIANTE

É aqui que você define seu estilo!

2.0
Palhetada alternada
com Cordas Soltas e Harmônicos Naturais

Palhetada alternada: tocar a palheta para baixo e


para cima, ou vice-versa.

Defina um jeito seu de segurar a palheta e


não mude mais, apenas aprimore.
Faça o exercício de palhetada alternada com
cordas soltas.
Faça o exercício de palhetada alternada com
cordas soltas e harmônicos naturais.

> Definindo a palheta: Existem vários tipos de


palhetas, pequenas, grandes, moles e rígidas...

Compre umas 10 diferentes na loja de


instrumento e teste para definir a sua palheta
ideal.
Palhetada alternada
com Cordas Soltas e Harmônicos Naturais

Compre palhetas de marca, de preferência


Dunlop que já é consolidada no mercado e
você sempre vai achar facilmente para
vender.

Palheta Fender Medium é a preferida dos


guitarristas, considerada a modelo padrão para
bases e solos.

Aconselho palheta de no mínimo 1 milímetro. Eu


uso modelo Jazz III (1,38 mm).

Defina um modelo seu e não mude mais!


Palhetada alternada
com Cordas Soltas e Harmônicos Naturais

> O material da palheta: O material é o primeiro


item a ser observado na hora de escolher a
palheta ideal. Ele pode influenciar no som obtido,
no conforto do músico e também no valor do
produto. Os mais comuns são:

celulose:  é o material mais básico das


palhetas. Isso porque seus preços são
acessíveis, a durabilidade é média e eles se
adaptam bem a vários estilos. É legal para
músicos de vários perfis;
nylon:  o nylon é bem flexível, o que o torna
interessante para músicas mais melódicas e
de som limpo. Porém, sua durabilidade é bem
pequena;
Palhetada alternada
com Cordas Soltas e Harmônicos Naturais

metal: essas palhetas são muito pesadas, e


isso contribui para um som potente. Em
contrapartida, podem desgastar mais as
cordas e desafinar o instrumento;

acrílico:  o material é bastante resistente, não


trinca e permite que a palheta seja cortada
sem causar nenhum dano. É uma opção
muito usada por quem toca guitarra no estilo
jazz;

madeira:  por conta do material mais duro e


denso, as palhetas em madeira produzem um
som único, bem característico. Elas são
usadas em casos muito específicos;
Palhetada alternada
com Cordas Soltas e Harmônicos Naturais

casco de tartaruga: trata-se do material


menos comum da lista. As palhetas de casco
de tartaruga não são mais fabricadas, porque
a sua exploração foi proibida.

Vidro:  as palhetas de vidro são mais difíceis


de serem encontradas. Elas são mais pesadas
e mais duras do que as de metal. E, do
mesmo modo que as de madeira, elas
possibilitam diferentes sonoridades a
depender do formato, tamanho, entre outros.
É apenas importante tomar cuidado quando
for tocar estilos mais agressivos como heavy
metal, sendo que, nesse caso, ela não é
recomendada, pois poderá quebrar (não é tão
fácil assim, mas pode acontecer).
Palhetada alternada
com Cordas Soltas e Harmônicos Naturais

Acetato:  esses tipos de palhetas são mais


frequentes no mercado do que as de vidro.
Possuem uma boa aderência aos dedos e
podem ser usadas para os mais variados
estilos musicais.

Jellifish: esse é um tipo de palheta bem rara,


por assim dizer. Ela possui alguns filetes de
metal que são usados para ferir as cordas da
guitarra ou violão. Pode ser usado em
diferentes estilos, mas é recomendada para
música ou solos que pedem uma sonoridade
mais brilhante.
Palhetada alternada
com Cordas Soltas e Harmônicos Naturais

Palhetas diferentes:  para quem gosta de


coisas mais extravagantes, existem ainda as
palhetas com leds e as que brilham no
escuro. Há ainda as que possuem formatos
diferentes dos tradicionais, tais com as em
formato triangular e até mesmo oval. Sendo
que as triangulares proporcionam um som
mais brilhante, devido a, geralmente, serem
mais pontudas. Já as redondas possibilitam
um som mais aveludado.

> Espessuras da palheta:

extrafina (menos de 0,40 mm):  é usada com


pouca frequência, por ser muito leve. Ela é
indicada para efeitos sonoros muito
particulares e tem a durabilidade bem
pequena;
Palhetada alternada
com Cordas Soltas e Harmônicos Naturais

leve (entre 0,40 e 0,63 mm):  são bastante


confortáveis para bases e também
interessantes para quem busca sons suaves e
aveludados. O ponto negativo é que dobram
com facilidade;

média (entre 0,63 e 0,85 mm): com um bom


equilíbrio entre presença e suavidade, as
palhetas médias podem ser a melhor opção
para músicas mais dinâmicas;

pesada (entre 0,85 e 1,22 mm): se você adora


fazer solos rápidos, aqui está a espessura
ideal. Essas palhetas têm força e pegada, mas
ainda alguma flexibilidade;
Palhetada alternada
com Cordas Soltas e Harmônicos Naturais

extra-pesada (acima de 1,22 mm):  palhetas


muito espessas são boas opções contrabaixo
e para quem toca estilos como jazz na
guitarra.
2.0

iniciante
DO zero
7 >>> Cifras e Notas Naturais

módulo 3
você está no
>>> nível 1 <<<
INICIANTE

Bons guitarristas também são


formados com história.

2.0
cifras
e notas naturais

> O que são as cifras:

Papa Gregório no século VI institui o canto gregoriano na


igreja católica, conhecido também como cantochão,
apenas uma melodia cantada, era utilizada na liturgia da
missa católica.

Papa Gregório I (conhecido como  Gregório


Magno ou Gregório, o Grande):
cifras
e notas naturais

Nessa época era utilizada a notação em Neumas (sistema


utilizado na época), que posteriormente foi se
modificando até chegar à partitura que temos hoje.

> Os primeiros Neumas, apenas com marcas junto das


palavras.

Fragmento de Laon, Metz, meados do séc. X:


cifras
e notas naturais

Os neumas são substituídos pelo sistema de notação com


linhas a partir do trabalho de vários sacerdotes cristãos,
incluindo o Guido D’Arezzo, monge italiano e regente do
coro da Catedral de Arezzo, que foi quem criou a pauta
que temos hoje em dia.

> Transcrição do século XVI. Abaixo, o equivalente em


notação moderna:
cifras
e notas naturais

A escrita de Johann Sebastian Bach (1685–1750) já é


praticamente a mesma da modernidade, entretanto não
há indicações de dinâmica (forte, piano, etc.):

Foi ele que deu nome às notas Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si,
por conta do hino a São João Batista (em latim), onde
cada estrofe inicia com uma nota musical.  As notas
musicais passaram a ser chamadas  UT, RE, MI, FA, SOL,
LA e SI. Posteriormente, a sílaba  UT  foi substituída pela
sílaba DO, por razões de pronúncia.
cifras
e notas naturais

UT queant laxis ( Ut = Do )
REsonare fibris
MIra gestorum
FAmuli tuorum
SOLve polluti
LAbi reatum
Sancte Iohannes ( SI )
2.0

iniciante
DO zero
>>> Acidentes Musicais, Notas Enarmônicas,
Escala Cromática e Notas no Braço

módulo 3
você está no
>>> nível 1 <<<
INICIANTE

Tenha paciência, e só avance se


(realmente) entender.

2.0
Acidentes Musicais
Notas Enarmônicas, Escala Cromática e
Notas no Braço

> Acidentes ou alterações são símbolos utilizados na


notação musical para modificar a altura da nota:

Sustenido (#) - eleva a nota em 1/2 tom.


Bemol (b) - reduz a nota em 1/2 tom.

Bequadro ( ) - anula a alteração do acidente musical
(usado somente em partitura).
Dobrado bemol (bb) - reduz a nota em 1 tom.
Dobrado sustenido (x) - eleva a nota em 1 tom.

Os sinais de alteração mais usados são os sustenidos (#)


e bemóis (b).
Acidentes Musicais
Notas Enarmônicas, Escala Cromática e
Notas no Braço

> Notas naturais:


CDEFGAB

> Notas enarmônicas:


Notas com o mesmo som, porém nomes diferentes, por
exemplo: C#/Db | D#/Eb | F#/Gb | A#/Bb | E#/F |
Cb/B | Fb/E | B#/C
Acidentes Musicais
Notas Enarmônicas, Escala Cromática e
Notas no Braço

> A escala cromática:


A escala cromática é a escala formada por 12 semitons,
aonde temos todas as notas do nosso sistema musical. A
palavra “escala” vem do latim “scala”, que significa escada.
Escada, como já sabemos, é uma sequência de degraus
que servem para subirmos e descermos de um lugar para
outro.

Já, “escala” é uma sequência de notas musicais, que


também podemos usar para subir ou descer (agudo ou
grave) de um ponto a outro, em uma melodia.

A seguir, a escala cromática com suas respectivas notas


enarmônicas:
Acidentes Musicais
Notas Enarmônicas, Escala Cromática e
Notas no Braço

Sendo iniciante, a forma ideal de utilizar essa escala na


prática é trabalhar exercícios e isso vamos ver ainda neste
módulo.

Outra forma de usar a escala cromática é de forma


avançada no contexto de improvisação (criação de solos
espontâneos). Ao longo do G.I vamos trabalhar a escala
cromática de forma musical, sendo utilizada comumente
como notas de aproximação (notas de passagem) para
repousar em alguma nota interessante da escala
diatônica (escala tonal).

Não se preocupe, mais pra frente vamos ver isso passo


a passo!

Faça o seguinte exercício:


Encontrar as notas naturais C D E F G A B no braço inteiro
em todas as cordas da guitarra, identificando notas com
acidentes musicais da escala cromática (# b - sustenido e
bemol), por exemplo: Achar facilmente o Db na corda 2.
Sabendo que na casa 3 temos um D, basta arrastar 1/2
tom para trás e achar facilmente o Db na casa 2 da corda
2 (corda B).
Acidentes Musicais
Notas Enarmônicas, Escala Cromática e
Notas no Braço

> Notas naturais no braço da guitarra:

> Escala cromática completa no braço inteiro, com


notas naturais e seus acidentes musicais com as
respectivas notas enarmônicas:
2.0

iniciante
DO zero
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[Binário, Ternário e Quaternário]

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INICIANTE

Um lance sobre fraco, forte, fraco,


meio forte... e por aí vai.

2.0
Compassos
Simples na Música
[Binário, Ternário e Quaternário]

Os compassos são pequenos ciclos de tempos fortes e


fracos. É a forma de dividir quantitativamente em grupos
os sons de uma composição musical.

Os compassos facilitam a execução musical, ao definir a


unidade de tempo e o pulso da música. Na partitura
dividimos os compassos por barras | .

Outra forma muito comum de notação é cifrar uma


sequência de acordes (progressão) de uma música
apenas com as cifras e barras de compasso, dessa forma:

4/4 = | C | Dm | G7 | C |
Compassos
Simples na Música
[Binário, Ternário e Quaternário]

Veja um exemplo comum de progressão harmônica:


Compassos
Simples na Música
[Binário, Ternário e Quaternário]

> Exemplo prático dos 3 compassos mais comuns


(binário, ternário e quaternário):

COMPASSO BINÁRIO (2/4)


1º tempo - FORTE
2º tempo - fraco

COMPASSO TERNÁRIO (3/4)


1º tempo - FORTE
2º tempo - fraco
3º tempo - fraco
Compassos
Simples na Música
[Binário, Ternário e Quaternário]

COMPASSO QUATERNÁRIO (4/4)


1º tempo - FORTE
2º tempo - fraco
3º tempo - Meio Forte
4º tempo - fraco
O metrônomo é um aparelho que através de pulsos sonoros indica um andamento
musical. Ele pode ser utilizado para estudo, gravação (em estúdio) e também ao vivo
para todos os músicos tocarem no mesmo tempo do início ao fim da música.

O metrônomo mecânico consiste num pêndulo oscilante cujas oscilações, reguladas


pela distância de um peso na haste do pêndulo, podem ser mais lentas ou mais
rápidas, sendo que a cada oscilação corresponde um tempo do compasso. Há também
metrônomos eletrônicos, em que cada tempo do compasso é indicado pelo piscar de
um LED e por um som eletrônico.

Além do sistema de pêndulo usado antigamente, hoje podemos usar além dos
aparelhos, o metrônomo no próprio celular (smartphone) com aplicativos grátis.
O principal parâmetro do metrônomo é a regulagem de bpm (batidas por minuto). Por
exemplo, se um metrônomo está regulado para tocar a 60 bpm, ele produzirá 60
batidas em 1 minuto. Existem outras funções como trocar a fórmula de compasso (3/4,
4/4, 2/4, 6/8, etc…), além da possibilidade de enfatizar tempos específicos do
compasso.

Eu sugiro estudar sem acentuar, definindo apenas a fórmula de compasso e


trabalhando as figuras rítmicas dentro de cada beat do metrônomo. Essa é a melhor
forma de estudar e dominar as figuras rítmicas na guitarra. ador e metrônomo TU-80:

Dois metrônomos gratuitos para você usar!licativo 7Metronome:


Este é o app de metrônomo que uso para estudar e dar aulas. Na versão gratuita, é
possível trocar a fórmula de compasso, timbre dos clics e possui a função TAP tempo.
Basicamente, tudo o que você precisa.
Faça o download no link abaixo:
Download 7Metronome
2- Metrônomo do Google:
Este é bem fácil de usar, mas precisa de conexão à internet. Basta você digitar a palavra
“metrônomo” (com ou sem acento) no google que ele aparece. A palavra aqui é praticidade, então
ele só dá a opção de configurar a velocidade.
Diapasão:

Este é o aparelho mais simples para afinar a guitarra, porém hoje em dia existem os
eletrônicos que são muito mais simples e de baixo custo também. Hoje em dia a
grande maioria dos músicos usam os afinadores eletrônicos.
Para tirar som do diapasão basta bater sobre uma superfície rígida, ou até mesmo
sobre a mão e colocá-lo próximo ao ouvido para ouvir o som da nota Lá (440Hz). Os
violonistas tinham o recurso da ressonância, ao colocar o diapasão no corpo do violão
para soar mais alto e assim afinar o instrumento.

Diapasão de sopro:

O diapasão de sopro emite mais de uma nota, assim conseguimos afinar mais de uma
corda do violão, guitarra ou mesmo a voz (para que um quarteto, por exemplo, cante
harmoniosamente).

Outro modelo de diapasão de sopro:


Afinador eletrônico:
O Diapasão Digital utiliza método eletrônico para fazer a leitura da vibração da corda,
retornando resultado bem preciso.
Nele o ouvido não é utilizado, podendo afinar corda por corda sem necessidade de
referência sonora pelo ouvido humano.

Pedal de afinador eletrônico:

Afinador eletrônico para prender no headstock:


Afinação de ouvido:
Para se afinar uma guitarra ou violão de ouvido temos que saber identificar se o som
está igual ou diferente do ideal.

À partir da corda 6 (Mizão) afinado:


A primeira coisa que devemos perceber é se a nossa corda desafinada está abaixo ou
acima do ideal. Se estiver abaixo, temos que apertar aos poucos enquanto tocamos até
chegar no ponto ideal.

Afinando a corda 5 (Lá):


Uma vez afinado o mizão, podemos pressionar a 6ª corda na casa 5, obtendo assim, a
nota Lá para afinar a corda 5.

Afinando a corda 4 (Ré):


Com a corda Lá afinada, podemos pressionar a 5ª corda na casa 5, obtendo assim, a
nota Ré para afinar a corda 4.

Afinando a corda 3 (Sol):


Com a corda Ré afinada, podemos pressionar a 5ª corda na casa 4, obtendo assim, a
nota Sol para afinar a corda 3.

Afinando a corda 2 (Si):


Para afinar a 2ª corda, devemos pressionar a corda Sol na casa 4. O som obtido deverá
ser a nota Si, para afinar a 2ª corda.

Afinando a corda 1 (Mi):


Para afinar a 1ª corda, pressionamos a 2ª corda na casa 4 novamente, obtendo a nota
Mi (“mizinha”)
Tablatura é uma forma de notação musical que informa onde colocar os dedos em um
determinado instrumento, em vez de informar quais notas tocar como na partitura.
Muito usada para notação de instrumentos com trastes como violão, guitarra, baixo,
bandolim, banjo, ukulele, entre outros.
A tablatura foi desenvolvida no período renascentista e barroco, e está relacionada a
prática dos instrumentos, como mencionado: estabelecendo geograficamente pontos
de execução. Corda 1, casa 5, corda 2 casa 7, assim sucessivamente, com linhas
paralelas representando as cordas.

Partitura
Abaixo segue o sistema de partitura, com todos os elementos necessários para ler uma
música, porém ela não indica aonde devemos pressionar no braço da guitarra, se
tornando um sistema um pouco mais complexo para o iniciante entender e dominar.
Até guitarristas profissionais tem dificuldade com leitura (leitura de partitura) por
conta de sua complexidade.
Ler bem acaba se tornando um grande diferencial para o guitarrista, principalmente os
que querem trabalhar como músico de estúdio ou sideman.
Abaixo segue a imagem de uma partitura:

Muito Como recurso à partitura é comum guitarristas usarem a tablatura com a figura
rítmica e às vezes até pausas, indicando a duração de cada nota. Veja na imagem
abaixo:

O guitarrista deve entender que o “mizão” (corda 6) se encontra embaixo, como na


imagem mostrada a seguir:
As cordas mais graves da guitarra são conhecidas como "bordões" e as mais agudas
como “primas”:

Vá se acostumando a visualizar o braço da guitarra dessa forma, pois todo sistema de


tablatura, partitura e até mesmo diagrama de acordes são vistos dessa maneira. No
começo é um pouco estranho visualizar ao contrário, mas você vai percebendo com o
tempo que essa é definitivamente a melhor forma de se enxergar o braço.
Exercícios Cromáticos
1 nota por tempo (semínima)
Rodrigo Ferrarezi
= 60
1
el.guit.

2 IDA 3 4

1 2 3 4
1 2 3 4
1 2 3 4

5 6 7

1 2 3 4
1 2 3 4
1 2 3 4

VOLTA
8 9 10

1 2 3 4
1 2 3 4
1 2 3 4

11 12 13

1 2 3 4
1 2 3 4
1 2 3 4

Guitarra Intensiva® 1/1


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Os diagramas de acordes são ferramentas de notação musical, assim como as
tablaturas e as cifras, que foram desenvolvidas para simplificar a leitura de músicas
nos instrumentos.
As linhas verticais representam os trastes. As linhas horizontais representam as cordas.
Entretanto, a linha horizontal mais a baixo representa o “mizão", e a linha horizontal
mais a cima representa a “mizinha”.

Os diagramas de acordes também podem ser na vertical. E usar os mesmos conceitos


dos diagramas horizontais, eles apenas viraram de lado. As linhas verticais
representam as cordas. As linhas horizontais representam os trastes. A linha vertical
mais à esquerda representa o “Mizão". A linha vertical mais à direita representa a
“mizinha”

Cada uma das bolinhas marcadas geralmente são numeradas. Esses números
mostram qual dedo deve ser usado na posição da bolinha.

1 – representa o indicador.
2 – médio.
3 – anelar.
4 – mindinho.
O “x” representam as cordas que não devem ser tocadas, ou seja, não participam do
acorde. O “o” significa que essas cordas devem ser tocadas soltas, ou seja, sem
pressioná-las.

Em algumas cifras o “o” é marcado em todas as cordas soltas, inclusive as presas.


Porém é desnecessário colocar “o” nas cordas presas, já que as mesmas seriam
tocadas da mesma forma, independente disso. A marcação em negrito no “o” significa
que é a tônica (nota fundamental) do acorde. Veja o exemplo abaixo:

Há também o sinal usado para representar a pestana nos diagramas de acordes,


mostrando quais cordas devem ser apertadas:
Nessa aula você vai aprender a tocar todos os 8 primeiros acordes básicos na
guitarra.

As progressões harmônicas são sequências de acordes que aparecem nas músicas,


então é vale muito a pena estudá-las para não ter dificuldades na troca de acordes
quando começar a tocar as suas primeiras músicas.

Acordes Maiores:
C, D, E, G, A,

Acordes menores:
Dm, Em, Am

Faça pequenas combinações (progressões harmônicas) apenas


tocando para baixo cada acorde e ouvindo a sua sonoridade:

Progressão 1- | D | G | A | G |

Progressão 2- | Em | Am | Em | D |

Progressão 3- | Am | D | Am | E |

Progressão 4- | G | Em | C | D |

Progressão 5- | E | A | D A |

Progressão 6- | Dm | G | C | Am |

Progressão 7- | D C | G |

Progressão 8- | G C | D |

Progressão 9- | G D | C |

Progressão 10- | Dm | Am | Em | Am |

Progressão 11- | Am | G | Dm | E |

Progressão 12- | G Am | D Em |
Oitava é o intervalo de 6 tons de distância em relação a uma nota e outra.
Decorar as oitavas vai te ajudar a mapear melhor o braço da guitarra, encontrando
facilmente qualquer uma das 12 notas musicais.
A forma mais simples é decorando as notas naturais nas cordas E e A e depois disso
entendendo como oitavar de maneira ascendente e descendente.

1- Forma geométrica no modelo ascendente:


Partindo das cordas E A D G

2- Forma geométrica no modelo descendente:


Partindo das cordas E A D
Exercícios Cromáticos e Figuras Rítmicas
Guitarra Intensiva®
Rodrigo Ferrarezi
Music by Guitarra Intensiva
Standard tuning
= 60
Semínima - 1 nota por tempo.
1 2
el.guit.

12 0 12 0

Colcheia - 2 notas por tempo.


3 4

12 12 0 0 12 12 0 0

Tercina - 3 notas por tempo.

5 6
3 3 3 3

12 12 12 0 0 0 12 12 12 0 0 0

Semicolcheia - 4 notas por tempo.


7 8

12 12 12 12 0 0 0 0 12 12 12 12 0 0 0 0

Sextina - 6 notas por tempo.

9 10
6 6 6 6

12 12 12 12 12 12 0 0 0 0 0 0 12 12 12 12 12 12 0 0 0 0 0 0

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Exercícios Cromáticos e Figuras Rítmicas
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Rodrigo Ferrarezi
Music by Guitarra Intensiva
Standard tuning
= 60
Semínima - 1 nota por tempo.
1 2
el.guit.

5 7
5 8

Colcheia - 2 notas por tempo.


3 4

5 7 7 5
5 8 8 5

Tercina - 3 notas por tempo.


5 6 3 3 3 3

5 5 5 7 7 7
5 5 5 8 8 8

Semicolcheia - 4 notas por tempo.


7 8

5 5 7 7 7 7 5 5
5 5 8 8 8 8 5 5

Sextina - 6 notas por tempo.


9 10 6 6 6 6

5 5 5 7 7 7 7 7 7 5 5 5
5 5 5 8 8 8 8 8 8 5 5 5

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RODRIGO
FERRAREZI

MÓDULO 4
EXERCÍCIOS
RÍTMICOS
PARA BASE - 1 Á 5
EXERCÍCIO RÍTMICO PARA BASE - 1 Á 5

SEMÍNIMA (1 NOTA POR TEMPO)

COLCHEIA (2 NOTAS POR TEMPO)

SEMICOLCHEIA (4 NOTAS POR TEMPO)

TERCINAS (3 NOTAS POR TEMPO)

SEXTINA (6 NOTAS POR TEMPO)


RODRIGO
FERRAREZI

MÓDULO 4
EXERCÍCIOS
RÍTMICOS
PARA BASE - 6 Á 10
EXERCÍCIO RÍTMICO PARA BASE - 6 Á 10

COLCHEIA + SEMICOLCHEIA

SEMICOLCHEIA + COLCHEIA

TERCINA + SEMÍNIMA

SEXTINA + COLCHEIA

SEXTINA + SEMICOLCHEIA + COLCHEIA


Progressão com acordes de pestana:

Progressão 1: | G | Bm | C | D |

Progressão 2: | C | F | G |

Progressão 3: | B A | E |

Progressão 4: | D | Bm | A | % |

Progressão 5: | F | G | Am | % |

Progressão 6: | C | Am | F | G |
| F | Fm | C | G |

Progressão 7: | Dm | F | C | G |

Progressão 8: | D | A | Bm | G |

Progressão 9: | B | E | A | E |

Progressão 10: | Am | F | C | G |

Progressão 11: | Am | F | G | % |

Progressão 12: | G | Am | Bm | C |
Fala G.I, criei uma lista com 50 músicas que indico para vocês
iniciantes.

Corra atrás e estude! :)

Lista:

1- Love me Do - The Beatles


2- Wonderful Tonight - Eric Clapton
3- With or Without tou - U2
4- Eleanor Rigby - The Beatles
5- Clocks - Coldplay
6- Otherside - Red Hot Chilli Peppers
7- I Wanna Be Sedated - The Ramones
8- Green Day - Holiday
9- Beat It (riff) - Michael Jackson
10- Smells Like Teen Spirit - Nirvana
11- Sunshine of Your Love - Cream (Eric Clapton)
12- Iron Man - Black Sabbath
13- The Zephyr Song - Red Hot Chili Peppers
14- Californication - Red Hot Chili Peppers
15- Champagne Supernova - Oasis
16- Whole Lotta Love - Led Zeppelin
17- Detroit Rock City - Kiss
18- Knockin' On Heaven's Door - Guns N Roses
19- Que País é Esse - Legião Urbana
20- Day Tripper - The Beatles
21- Wasting Love - Iron Maiden
22- Purple Haze -Jimi Hendrix
23- Paradise City - Guns n' Roses
24- Smoke on the Water - Deep Purple
25- Thunderstruck - AC/DC
26- La Grange - ZZ Top
27- Enter Sandman - Metallica
28- Nothing Else Matters - Metallica
29- Basket Case - Green Day
30- Love Ain't No Stranger - Whitesnake
31- N.I.B - Black Sabbath
32- Paranoid - Black Sabbath
33- Black Dog - Led Zeppelin
34- Take me Out- Franz Ferdinand
35- Keep Rockin in a Free World - Neil Young
36- American Idiot - Green Day
37- She - Green Day
38- When I Come Around - Green Day
39- Boys Don't Cry - The Cure
40- I Fought The Law - The Clash
41- Should I Stay or Should I Go - The Clash
41- Os Paralamas do Sucesso - Caleidoscópio
42- Os Paralamas do Sucesso - Mensagem de Amor
43- Lulu Santos - Casa
44- Capital Inicial - A sua Maneira
45- Biquíni Cavadão - Carta aos Missionários
46- RPM - Revoluções por Minuto
47- Dias de Luta - Ira!
48- CPM 22 - Dias Atrás
49- CPM 22 - Tarde de Outubro
50- CPM 22 - Um minuto para o fim do Mundo

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