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RESUMO Regiões e Redes de Atenção à Saúde são estratégias recentes da política de saúde
brasileira. Questiona-se: quais concepções de região e redes de saúde informam a política,
como se combinam, em que momentos e com quais objetivos? Analisaram-se as perspectivas
de região e redes adotadas na política de saúde, no período de 2001 a 2011. Utilizou-se o refe-
rencial da geografia humana (geografia crítica) e da análise de políticas públicas (institucio-
nalismo histórico), pesquisa bibliográfica, documental e dados secundários. Identificaram-se
três fases de indução descompassada dessas estratégias, orientadas por distintas concepções
teóricas e políticas e interesses nacionais e internacionais.
ABSTRACT Regions and health care networks are strategies recently adopted in the Brazilian
health policy. Leading questions: what conceptions of region and health networks inform the
policy, how are they combined, at what times and with what objectives? The aim of this study is to
analyze the prospects for the region and networks adopted in health policy in the period of 2001-
2011. We used the reference of human geography (critical geography) and public policies analysis
(historical institutionalism), bibliographic research, documentary research and secondary data.
Were defined three induction phases apart from these strategies, guided by different theoretical
and political views and national and international interests.
KEYWORDS Regional health planning; Health policy; Unified Health System; Health planning;
Delivery of health care.
1 Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz), Escola
Nacional de Saúde
Pública Sergio Arouca
(Ensp), Departamento
de Administração e
Planejamento em Saúde
(Daps) – Rio de Janeiro
(RJ), Brasil.
mariana.albuquerque@ensp.
fiocruz.br
2 Universidade de São
Paulo (USP), Faculdade de
Medicina, Departamento
de Medicina Preventiva –
São Paulo (SP), Brasil.
analuizaviana@usp.br
SAÚDE DEBATE | RIO DE JANEIRO, V. 39, N. ESPECIAL
, P. 28-38, DEZ 2015 DOI: 10.5935/0103-1104.2015S005390
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Perspectivas de região e redes na política de saúde brasileira 29
médicos eram ordenados em redes, com sob forte comando do setor privado, a des-
centros de saúde primários, secundários e peito do processo de regionalização (IBAÑEZ
hospitais de ensino e a abrangência regional ET AL., 2009; SCATENA ET AL., 2014).
de acesso a eles. Para garantia de acesso ao A noção de redes hierarquizadas e regiona-
cuidado integral, a regionalização deveria lizadas foi perdendo espaço para outra pers-
ser baseada em territórios de grande porte pectiva, das RAS. A noção de redes de atenção
populacional, com autossuficiência em recur- que passou a informar a política de saúde
sos de saúde em todos os níveis de atenção, brasileira tem origem no conceito de siste-
subdivididos em distritos, sub-regiões ou mas integrados de saúde, desenvolvido para o
microrregiões. Tratava-se de uma divisão mercado privado americano e adaptado para
técnica, gerencial e territorial do trabalho no as políticas públicas e sistemas universais de
setor saúde, que relacionava hierarquia dos saúde (MENDES, 2010; KUSCHNIR; CHORNY, 2010).
serviços (especialidade do tratamento; varie- Na década de 1990, houve um esforço
dade de equipamentos e profissionais), com por parte da Organização Mundial da Saúde
hierarquia urbana (porte populacional; equi- (OMS) para a formulação de um conceito so-
pamentos e serviços; função rural ou urbana) fisticado de rede de saúde, baseado em siste-
e redes de transporte e comunicação, criando mas integrados, capaz de embasar e alinhar o
uma organização regional de um sistema de planejamento de sistemas universais de saúde
saúde, conforme a complexidade e a comple- em tempos de globalização, relacionado à
mentaridade dos serviços oferecidos. A rede difusão dos ideais da nova gestão pública, de
regionalizada e hierarquizada estaria sob o boa governança e da reforma desses sistemas
comando da autoridade única de saúde regio- (MENDES, 2014), também à proposição de um
nal, de cunho administrativo. ‘novo universalismo’ (WHO, 2000).
Alguns dos conceitos foram incorporados Os modelos de gestão de sistemas integra-
na política brasileira, tais como: critérios de dos de saúde foram introduzidos em países da
delimitação regional baseado na oferta, fluxo Europa e no Canadá, no contexto das refor-
e hierarquia assistencial e nas necessidades mas dos sistemas de saúde, nos anos 90. Na
de saúde de uma comunidade; a eficiência mesma época, esses modelos começaram a
de escala; a coordenação das referências de ser adaptados na América Latina e, nos anos
acesso entre os níveis e/ou regiões. Contudo, 2000, difundiram-se em alguns países, entre
a criação da autoridade de saúde única na eles o Brasil (WHO, 2000; OPAS, 2010). Experiências
região, instrumento fundamental da propos- latino-americanas tomam como principal
ta, não se aplicou ao caso brasileiro, dado o exemplo o sistema integrado de saúde da
modelo federativo de corte municipalista, Catalunha, Espanha (OPAS, 2010). Desde então, a
cujo processo de descentralização dificulta a OMS tem conseguido criar um consenso in-
constituição desse tipo de autoridade. ternacional em torno da necessidade de con-
Essa questão representou uma impor- formação das redes e sistemas integrados de
tante limitação para a indução e institucio- saúde nos sistemas nacionais.
nalização da regionalização do SUS. Outras No Brasil, o conceito adaptado por Mendes
três questões também precisavam ser mais (2010, P. 2300) tem forte influência na política na-
bem compreendidas e definidas dentro do cional. Segundo o autor, as RAS são “organiza-
planejamento regional do SUS: (I) o con- ções poliárquicas de conjuntos de serviços de
ceito de rede de saúde (MENDES, 2010); (II) a saúde [...] coordenadas pela atenção primária
consideração das desigualdades socioes- à saúde”. Os elementos constituintes das redes
paciais; (III) e as relações estabelecidas são: a população pela qual a rede se responsa-
entre Estado e mercado na configuração de biliza; a estrutura operacional e o modelo de
redes assistenciais com lógicas próprias, atenção. As redes se integram por linhas de
cuidado, que servem como diretrizes para a a ideia de região de saúde é atualizada pelo
estratégia de articulação e gerenciamento das viés sanitário assistencial, mas, dissociado
unidades e dos atendimentos na rede. da perspectiva estritamente estatal e pública
A noção de integralidade aparece relacio- de prestação de serviços e de planejamento
nada às redes, sugerindo dupla leitura: redes político-administrativo. Admite-se a partici-
como estrutura organizacional de produção de pação e o protagonismo de outros agentes e
serviços e redes como dinâmica de atores e or- instituições do mercado e da sociedade na ne-
ganizações em permanente negociação (HARTZ; gociação e conformação das redes de saúde.
CONTANDRIOPOULOS, 2004). Do ponto de vista da co- Nesse sentido, as redes podem reconfigurar
ordenação política, as RAS seriam uma expres- os desenhos regionais com maior frequência,
são de interesses negociados por diversos atores pois resultam da interdependência entre fixos
e instituições, que se organizam como rede com e fluxos materiais e imateriais hierarquizados
objetivos claros (FLEURY; OUVERNEY, 2007). Para outros e comandados por organizações e agentes es-
autores, essas redes dependem da gestão inter- tatais e não estatais que podem operar serviços
governamental nas diversas escalas do exercício localizados dentro e fora da região, do estado
do poder (territoriais e regionais) e espaços co- e do País. O mesmo vale para a participação
legiados do SUS, conformando redes assisten- da sociedade e dos profissionais de saúde,
ciais interfederativas (SANTOS; ANDRADE, 2011). considerando que fluxos assistenciais e fluxos
Entre as principais diferenças da propos- no mercado de trabalho nem sempre cabem
ta de redes forjada no sistema americano e dentro do recorte regional instituído.
aquelas para países com sistemas universais Quando se analisam as diretrizes nacio-
de saúde está a regionalização, que implica nais de regionalização e redes de atenção
universalidade e diminuição das desigual- no SUS, identificam-se descompassos na
dades (KUSCHNIR; CHORNY, 2010). Nos Estados adoção destas estratégias, muito em função
Unidos, as redes buscam regular um sistema das distintas perspectivas adotadas.
competitivo, fragmentado e custoso, em que a
regionalização pelas redes visa compartilhar Três fases da indução da
riscos financeiros e criar mecanismos rígidos regionalização e das redes de saúde
de controle do acesso aos serviços (SILVA, 2011). na política brasileira
No Brasil, regiões e redes de saúde são orga-
nizadas pelo Estado e pelo mercado. Enquanto No âmbito da política nacional de saúde, os pro-
as redes enfatizam o caráter gerencial e logís- cessos de descentralização, regionalização e or-
tico dos sistemas de saúde (modelos de gestão, ganização de redes assistenciais não estiveram
integração econômica vertical e horizontal, associados desde o início da implantação do
regulação, continuidade do cuidado, economia SUS. Apenas nos anos 2000, a indução da regio-
de escala e escopo, coordenação técnica e go- nalização e da conformação de redes de saúde
vernança clínica), a região tem uma perspectiva entrou na agenda, podendo ser caracterizada
mais ampla do planejamento, sendo um espaço em três fases: fase I (2001-2005): região norma-
de negociação, coordenação e regulação técnica tiva com redes regionalizadas e hierarquizadas
e política da saúde. A região abriga diversida- de serviços de saúde; fase II (2006-2010): região
des e desigualdades socioespaciais e envolve a negociada com redes regionalizadas e integra-
negociação entre agentes e instituições, com das de atenção à saúde; fase III (2011-atual):
interesses e demandas distintos e conflituosos. região negociada e contratualizada com as RAS.
Nesse sentido, o planejamento regional serve Essas fases se distinguem pelas concepções
para enfatizar o caráter público e universal do de região e redes que influenciaram a política
direito à saúde, reforçando o papel do Estado. de saúde brasileira e segundo as normas que
Através do conceito de redes de atenção, definem os conceitos de regionalização e redes,
Quadro 1. Região e rede na política de saúde brasileira: diferentes fases da indução pelas normas (2001-2011)
REDES
REDES O objetivo das RAS é promover a integração
REDES Regulação dos fluxos assistenciais sistêmica, de ações e serviços de saúde com
Regulação dos fluxos assistenciais intermunicipais e integração das ações e provisão de atenção contínua, integral, de qualidade,
intermunicipais serviços no espaço regional. responsável e humanizada, bem como incrementar
o desempenho do Sistema, em termos de acesso,
equidade, eficácia clínica e sanitária; e eficiência
econômica.
Quadro 1. (cont.)
REGIÃO REGIÃO REGIÃO
Características demográficas, Identidades culturais, econômicas e Identidades culturais, econômicas e sociais,
socioeconômicas, geográficas, sociais, características epidemiológicas, características epidemiológicas, e redes de
sanitárias, epidemiológicas, ofertade existência de redes nas áreas de comunicação e transportes compartilhadas.
serviços, relaçõesentre municípios, comunicação, infraestrutura, transportes Deve conter, no mínimo, ações e serviços de:
entre outras. O conjunto mínimo de e saúde. Deve estar garantido o APS; UE; atenção psicossocial; atenção ambulatorial
serviços de média complexidade desenvolvimento da AB da assistência e especializada e hospitalar; e Vigilância em Saúde
compreende as atividades parte da MC, assim como as ações básicas (VS). Critérios de acessibilidade e escala.
ambulatoriais de apoio diagnóstico e de Vigilância em Saúde (VS). Considera
Critérios para terapêutico e de internação hospitalar. as demandas da população. Cooperação
conformação intergovernamental.
REDES
REDES Amplo conhecimento das necessidades,
REDES Fluxos assistenciais intermunicipais e preferências e grau de risco de uma dada população,
Fluxos assistenciais intermunicipais, interestaduais, hierarquizados segundo identificação da área geográfica e a população sob-
hierarquizados segundo complexidade complexidade dos serviços, regulados responsabilidade das redes e rol de ações e serviços
dos serviços, regulados dentro das dentro das regiões de saúde. O modelo de ofertados (pontos de e níveis de atenção primária,
regiões de saúde. atenção básica à saúde deve ser o centro secundária e terciária, sistemas de apoio e logístico),
ordenador das redes. acessibilidade e escala para a conformação dos
serviços. Linhas de cuidado.
REGIÃO REGIÃO REGIÃO
Macrorregiões; regiões e/ou As regiões de saúde podem assumir As regiões de saúde podem assumir diferentes
microrregiões de saúde; módulos diferentesdesenhos, intraestaduais e desenhos, intraestaduais e interestaduais, desde que
assistenciais. interestaduais. ‘Regionalização viva’. garantam a oferta do rol mínimo de ações e serviços
de saúde (critérios de regionalização; referência:
Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde
- Renases e Relação Nacional de Medicamentos
Desenhos
Essenciais - Rename). Não mais existindo diferentes
regionais
escalas (macro e micro) de regionalização.
REDES
REDES REDES Abrangência da base populacional sob-
Redes estaduais regionalizadas Redes estaduais regionalizadas. responsabilidade das RAS, acessibilidade e escala.
segundo macrorregiões. RAS podem abranger uma ou mais regiões de
saúde.
REGIÃO REGIÃO REGIÃO
Habilitações Termos de compromisso de gestão Coap
Programação Pactuada e Integrada PPI, PDR, PDI Planos de saúde contendo metas de saúde
(PPI) Indicadores de monitoramento (planejamento integrado dos entes)
Plano Diretor de regionalização (PDR) Complexos reguladores Mapa de Saúde (federal, estadual e regional)
Plano Diretor de Investimentos (PDI) Financiamento por blocos (Atenção Básica, Renases
Centrais de regulação Atenção de Média e Alta Complexidade, Rename
Financiamento por elenco de Vigilância em Saúde, Assistência RAS
procedimentos (níveis de atenção, tipo Farmacêutica e Gestão do SUS) Índice de Desempenho do SUS (IDSUS)
de serviços, programas e funções) e Normas internacionais (regiões de Sistema logístico das redes (transporte sanitário e
transferências per capita fronteira) regulação)
Instrumentos
Financiamento por blocos e por componentes das
de
RAS
planejamento
Normas internacionais (regiões de fronteira)
REDES REDES
REDES PPI, centrais de regulação e contratos de Portarias das redes temáticas de atenção à
PPI e centrais de regulação gestão saúde, diretrizes clínicas, linhas de cuidado,
modelo de atenção, auditoria clínica, lista de
espera, contratos de gestão, sistema logístico de
informação, complexos reguladores, financiamento
tripartite e transporte sanitário, critérios/índice
de necessidades de saúde envolvendo variáveis
demográficas, epidemiológicas e sanitárias
Quadro 1. (cont.)
REGIÃO REGIÃO REGIÃO
Secretarias Estaduais de Saúde Secretarias Estaduais de Saúde Secretarias Estaduais de Saúde
Comissão Intergestores Bipartite (CIB) Secretarias Municipais de Saúde Secretarias Municipais de Saúde
Colegiados de Gestão Regional CIT (no caso de regiões nas áreas de fronteira
CIB internacional; na discussão das diretrizes de
Comissão Intergestores Tripartite (CIT) regionalização)
(no caso de regiões nas áreas de fronteira CIB
Responsáveis internacional) Comissão Intergestores Regional (CIR)
A primeira fase, que teve início com a Noas pautada por diretrizes organizativas, desta-
(2001/02), dialoga com a proposta de Dawson cando as referentes aos Serviços de Urgência
das redes assistenciais regionalizadas e hie- e Emergência. Contudo, a questão mais im-
rarquizadas, dentro da lógica de um sistema portante é o uso do termo rede de cooperação
de saúde funcional e resolutivo. O grande ob- entre os três entes federados ante a necessida-
jetivo da regionalização era ampliar o acesso de de maior coordenação e cooperação inter-
ao SUS, retomando sua coerência sistêmica, governamental na gestão do SUS. São criados
organizando fluxos intermunicipais pouco os Colegiados de Gestão Regionais (CGR),
regulados, integrados e negociados, promo- posteriormente denominados Comissões
vendo o papel dos estados no planejamento Intergestores Regionais (CIR), e flexibilizados
e coordenação das redes intermunicipais. os critérios para a conformação das regiões
Contudo, não foi elaborado um conceito espe- de saúde, dando oportunidade para recortes
cífico para as redes assistenciais que pudesse mais variados e adequados às realidades locais.
subsidiar o planejamento e as negociações, Tratou-se de um processo de regionalização
apenas portarias com diretrizes organizativas baseado na negociação, envolvendo todos os
para redes estaduais. As regras da regionali- gestores, em um contexto territorial complexo
zação, quando confrontadas com a realidade (divisão tripartite do poder e diversidade de
diversa e desigual do território brasileiro, situações sanitárias existentes). Contudo, os
foram consideradas rígidas e pouco efetivas, instrumentos de planejamento continuaram
caracterizando regiões normativas (BRASIL, os mesmos da fase anterior, limitando a nego-
2004). A exemplo da dificuldade de implanta- ciação e a coordenação política.
ção das Programações Pactuadas Integradas. Nessa fase, as regionalizações se diferen-
A segunda fase, que se iniciou com o Pacto ciaram muito quanto à institucionalidade, go-
pela Saúde (2006), representa uma transição vernança e objetivos propostos no âmbito dos
das concepções de região e redes na política de estados e associaram-se, em grande medida,
saúde nacional. O uso de diversas nomencla- aos objetivos de redução das desigualdades
turas para redes, com menção às RAS, aponta regionais, amparados pela expansão dos in-
a influência da proposta da OMS de sistemas vestimentos públicos federal e estadual (VIANA;
integrados de saúde na política brasileira. As LIMA, 2011). Os consórcios intermunicipais e
redes são compreendidas como integradas a regionalização negociada se combinaram
e regionalizadas, sem um conceito definido, de maneira a respeitar o desenho de alguns
É limitada a concepção de região de saúde seja forma da ação coletiva, permeada por atores
como resultante de dinâmicas constituídas públicos e privados organizados em redes
apenas em sua escala espacial, seja como ferra- de atenção. Potencializar a negociação, a
menta exclusiva à ação dos atores estatais. regulação e a coordenação de um sistema
Modelos de organização territorial do de saúde implica redefinir os papéis dos
sistema de saúde e suas combinações, em agentes operadores do sistema e da política,
constante disputa no âmbito da federação, em um ambiente de autonomia e participa-
são condicionados por dinâmicas espaciais ção, por meio de novas tecnologias de coo-
e relações entre Estado, mercado e socieda- peração que atravessam técnicas de gestão
de na condução da política e das redes de e organizativas dos fatores de produção em
saúde. Há mudanças tanto no modo como saúde, capazes de melhorar a eficiência dos
se realiza a política (multinível) quanto na investimentos e a eficácia dos serviços. s
Referências
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SILVEIRA, M. L. Região e globalização: pensando um unity for health: challenges and opportunities for part-
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network policy in Brazil: from formulation to practice.
Conflito de interesses: inexistente
Health Policy Plan, Oxford, v. 30, n. 6, jun. 2014. Suporte financeiro: não houve