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Júlio Martinho Gulamo

Identificação dos Riscos – Caso da Empresa VICTAB, Lda., Nacala - Porto

(Gestão de Recursos Humanos com Habilidades de Higiene e Segurança no Trabalho, 3º


ano – Laboral)

Universidade Rovuma
Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação
Nacala – Porto, 2022.
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Júlio Martinho Gulamo

Identificação dos Riscos – Caso da Empresa VICTAB, Lda., Nacala - Porto

O trabalho é de caracter avaliativo referente a cadeira de


Pratica Técnico Profissional em HST a ser entregue no
Departamento do Instituto Superior de Transporte,
Turismo e Comunicação orientado pelo:
Docente: Dr. Alexandre Américo

Universidade Rovuma
Instituto Superior de Transporte, Turismo e Comunicação
Nacala – Porto, 2022.
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III

Índice

Introdução............................................................................................................................... 5

Objectivos............................................................................................................................... 6

Objetivo geral ......................................................................................................................... 6

Objetivos específicos.............................................................................................................. 6

Metodologia ........................................................................................................................... 6

I. Revisão teórica .................................................................................................................... 7

1. Conceito de segurança e saúde no trabalho ........................................................................ 7

2. Riscos Ambientais .............................................................................................................. 8

II. Caso da empresa VICTAB, Lda., Nacala - Porto ............................................................ 10

3. Riscos associados a empresa ............................................................................................ 10

3.1. Sector de construção civil ............................................................................................. 10

3.1.1. Riscos associados a construção civil .......................................................................... 10

3.1.1.1. Quedas de nível ....................................................................................................... 10

3.1.1.2. Choques elétricas..................................................................................................... 10

3.1.1.3. Uso de máquinas e ferramentas sem proteção apropriada ...................................... 11

3.1.1.4. Problemas respiratórios, alergias e dermatoses ....................................................... 11

3.1.1.5. Queda de materiais .................................................................................................. 11

3.1.1.6. Perda auditiva .......................................................................................................... 11

4. Riscos associados ao fabrico de blocos ............................................................................ 11

4.1. Alta exposição a poeiras ................................................................................................ 12

4.2. Posturas inadequadas..................................................................................................... 12

4.3. Ruido ............................................................................................................................. 12

5. Sector de transporte .......................................................................................................... 12

6. Medidas de prevenção e sugestões para a redução .......................................................... 12

6.1. Realizar treinamentos .................................................................................................... 12

6.2. Sinalizar o risco do ambiente ........................................................................................ 13


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6.3. Uso de equipamentos de proteção individual (EPI) ...................................................... 13

6.4. Seguir as normas regulamentadoras (NRs) ................................................................... 13

Conclusão ............................................................................................................................. 14

Referências bibliográficas .................................................................................................... 15


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Introdução

O presente trabalho surge no âmbito do estudo dos Riscos Associados a Empresa VICTAB
Lda., Nacala Porto, que serão identificados e propostos medidas de prevenção assim como
sugestões para redução dos mesmos no contexto de trabalho.

As condições de trabalho ao longo da história tem causado inúmeras mortes, doenças e


incapacidades para os trabalhadores. Neste cenário os estudos envolvendo a Higiene e
Segurança do trabalho podem ser considerados como recentes embora venham ganhando cada
vez mais espaço em discussões acadêmicas e empresariais.

Em empresas de fabrico de blocos, construção civil e serviço de transporte, existem fatores


determinantes que causam incidentes/acidentes, nomeadamente: fatores físicos, químicos e
biológicos. Entretanto, as temáticas da segurança no trabalho devem ser consideradas um
investimento para o futuro e para o desenvolvimento das empresas e não um custo agregado
aos trabalhos do dia-a-dia.

Nestas empresa os funcionários costumam estar expostos a riscos de diversas ordens, dentre os
quais pode-se considerar os agentes físicos, químicos e biológicos. Estes riscos ainda poderiam
ser consideramos em termos de riscos biológicos, químicos, mecânicos, físicos e ergonômicos.

Geralmente, riscos biológicos acontecem em indústrias farmacêuticas, alimentícias e de saúde


em geral. Os riscos químicos, por sua vez, também se tornam mais relevantes em setores
específicos, tais como indústrias químicas, petrolíferas, de produção de baterias, metalurgia,
entre outros. Os riscos mecânicos ou de acidentes, ocorrem em função do ambiente e processos
de trabalho, por exemplo, máquinas ou peças em movimento capazes de provocar lesões à
integridade física do trabalhador.

A seguir, os riscos físicos são as diversas formas de energia em que o trabalhador pode estar
exposto, como por exemplo, ruídos, temperaturas extremas e radiações. Já os riscos
ergonômicos ocorrem quando há disfunção entre o indivíduo, seu posto de trabalho e
equipamentos, costumam ser associados a posturas e manutenção de cargas (Baldasso, 2011).
Estes riscos como um todo, estão presentes em várias áreas, sendo que os riscos mecânicos,
físicos e ergonômicos tendem a ser mais frequentes em empresas de produção de esquadrias
de alumínio e vidro, caso abrangido no presente trabalho.
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Objectivos
Objetivo geral

 Identificar os tipos de riscos relacionados a empresa, medidas de prevenção e propor


sugestões de redução.
Objetivos específicos

 Identificar os tipos de riscos que os trabalhadores estão expostos;


 Analisar os tipos de riscos para cada sector de atividade;
 Propor medidas de prevenção e sugestões para a redução dos riscos.
Metodologia

Neste presente trabalho, aplicar-se-á uma metodologia de observação direta que permitira o
autor observar se os trabalhadores da empresa VICTAB Lda., de Nacala - Porto se usam as
medidas necessárias e impostas pelos órgãos competentes de modo a evitar e reduzir os riscos
ambientais, como também método de consulta bibliográfica que permitira o autor fazer uma
abordagem empírica e geral a respeitos dos riscos ambientais.
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I. Revisão teórica

Este capítulo abordará as principais áreas-chave vinculadas ao trabalho proposto, tais como
Saúde e Segurança do Trabalho, Riscos Ambientais.

1. Conceito de segurança e saúde no trabalho

A Saúde e Segurança do Trabalho visa garantir condições adequadas à saúde e ao bem-estar


dos trabalhadores, ela envolve diferentes medidas que uma empresa deve adotar para diminuir
os acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, a fim de proteger a integridade e a capacidade
de trabalho do trabalhador (Zanoni, 2013).

Os registros iniciais da SST são de quando o médico Bernardino Ramazzini escreveu o livro
“De Morbis Artificum Diatriba” (As Doenças dos Trabalhadores), publicado em Módena,
Itália, em 1700. Neste livro Ramazzini descreveu minuciosamente doenças relacionadas ao
trabalho em mais de 50 profissões diferentes que existiam na época, sendo considerado o “pai
da medicina do trabalho” (Vasconcellos, Gaze, 2009).

Apesar de haver estas evidências, não havia nenhuma proposta para reduzir os riscos em que
os trabalhadores estavam submetidos, pois nesse período as vítimas de acidentes de trabalho
eram em sua maioria escravos e pessoas de níveis considerados inferiores pela sociedade da
época (Chagas et. al., 2011).

No período da Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, a


produção estava em primeiro lugar, havendo um aumento notável de acidentes de trabalhos.
Estes eventos indesejáveis ocorriam em virtude das péssimas condições de trabalho da época,
com o uso crescente de máquinas sem treinamento e proteção adequados, jornada de trabalho
prolongada, acúmulo de operários em locais confinados, nível elevado de ruído e as péssimas
condições de salubridade nos ambientes fabris (Mattos, Másculo, 2011).

Consequentemente, tais acontecimentos acarretaram em uma inevitável e cada vez maior


mobilização social para que o Estado interviesse a favor da diminuição dos riscos ocupacionais,
desta forma surgindo então as primeiras normas trabalhistas na Inglaterra.
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2. Riscos Ambientais

Bentes (2010) define risco como sendo todo evento futuro e incerto que possa vir a
comprometer a realização de um ou mais objetivos do projeto em questão. Em seguida, afirma
que a gestão de riscos consiste na identificação classificação e quantificação dos mesmos, bem
como, sua definição, seu planeamento e seu gerenciamento das ações de respostas a eles
(Bentes, 2010).

Segundo Zechin (2011), o risco pode ser expresso através da razão entre o potencial de perigos
oferecidos pelos agentes ambientais presentes na atividade produtiva e a prevenção aplicada.
Desta maneira, quanto maior o número de medidas de prevenção implementadas, menor será
o risco de ocorrência de danos à saúde do trabalhador.

São considerados riscos existentes nos ambientes de trabalho: agentes físicos, químicos e
biológicos, que por sua vez, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo
de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Contudo, a partir de
observações nas recomendações de montagem de mapa de riscos, outro exemplo de
classificação dos riscos ambientais encontra-se na legislação trabalhista brasileira, onde são
considerados os seguintes riscos: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos
(Mattos, Másculo, 2011).

Batista (2012), por sua vez, explica que a identificação dos riscos ambientais é muito relativa,
pois deve-se levar em consideração a percepção das pessoas em relação ao ambiente, ou seja,
às características única do ambiente a ser analisado. Desta maneira, qualquer roteiro de
levantamento de riscos devendo ser elaborado de forma adaptada com sua realidade.
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De acordo com Mastella (2013), o ruído é um dos fatores responsáveis pelos acidentes nas
empresas, causando sérios problemas a saúde do trabalhador, de maneira tanto psicológica,
como social e física. A exposição de trabalhadores a níveis elevados de ruído pode vir a causar
a perda de audição, de maneira gradual ou lenta.

Segundo Batista (2012), um dos fatores mais negligenciados pelos empresários consiste nas
condições físicas do ambiente de trabalho. Modificar tal condição implica em grandes
despesas, formão que faz com que os empresários optam por pagar o adicional de
insalubridade, conforme previsto em lei. Em contrapartida, o trabalhador aceita trabalhar em
local insalubre com salário de maior valor.

Causados por substâncias químicas presentes no ambiente de trabalho, os riscos químicos, que
podem entrar em contato com o corpo humano interagindo principalmente nas seguintes vias:
pele, aparelho respiratório e digestivo. Podem atingir também, pessoas que não estão em
contato direto com a fonte, provocando lesões mediatas (Sesi, 2007).

Na maioria das vezes, os trabalhadores não tem conhecimento dos efeitos que as substâncias
químicas em que estão expostos em suas atividades diariamente podem causar. Em seu artigo,
Costa (2005) afirma que isso acontece bastante no ambiente hospitalar, onde é comum estar
presente o risco químico. Tal desgaste a que estes trabalhadores estão submetidos, acontece
durante procedimentos comuns, como por exemplo, esterilização, medicação, desinfeção e
manutenção dos equipamentos.

Os riscos biológicos são introduzidos nos processos de trabalho através de agentes vivos
potencialmente nocivos ao ser humano, podem ser vírus, bactérias, fungos, e, geralmente estão
relacionados às indústrias farmacêuticas, de alimentos e de serviços hospitalares. Pode decorrer
também, de deficiências de higienização do ambiente de trabalho, trazendo a presença de
animais causadores de doenças (Mattos, Másculo, 2011).

Os riscos ergonômicos são inseridos no ambiente de trabalho por agentes inadequados às


limitações dos trabalhadores, tais agentes podem ser máquinas, métodos, equipamentos, entre
outros. Postura viciosa, causada pelo uso de equipamentos mal projetados e levantamento
manual de carga com as “costas curvadas”, são exemplos de riscos ergonômicos que podem
ocasionar danos graves a saúde do trabalhador.
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II. Caso da empresa VICTAB, Lda., Nacala - Porto

3. Riscos associados a empresa

A VICTAB, Lda., Nacala – Porto é uma empresa privada que dedica-se no ramo de atividades
de construção civil, fabrico e venda de blocos e prestação de serviços de transportes.
Dependendo do tipo de ramo de atividades, os riscos são identificados de acordo com os grupos
que elas pertencem.

Os riscos aqui mencionados, foram agrupados de acordo com os setores de atividades presentes
dentro da empresa.

3.1. Sector de construção civil

A construção civil é uma das líderes em acidentes de trabalho. A maioria desses casos acontece
em decorrência de situações comuns no canteiro de obras, como a falta de treinamentos e a não
utilização dos equipamentos de proteção individual. Esse tipo de negligência aumenta as
chances de riscos como choques elétricos, quedas de altura, queda de materiais e outros
acidentes — que em alguns casos podem até ser fatais.

Nesse cenário, a gestão de riscos na construção civil é um assunto que tem ganhado cada vez
mais atenção. Esse processo consiste em buscar a redução ou a erradicação de situações que
causam os riscos mais comuns, por meio do cumprimento das prescrições e medidas indicadas
nas normas reguladoras, também conhecidas como NRs.

3.1.1. Riscos associados a construção civil

3.1.1.1. Quedas de nível

Muitas atividades desempenhadas na construção civil demandam a realização de atividades em


altura e essa é uma das grandes causas de acidentes e mortes. Seja em um andaime, em outros
equipamentos ou executando atividades nos pavimentos superiores.

3.1.1.2. Choques elétricas


A maioria das obras envolve trabalhos com eletricidade. Os fios podem ficar expostos e causar
choques, seja pelo contato direto com os trabalhadores, seja pelo contato com a água.
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3.1.1.3. Uso de máquinas e ferramentas sem proteção apropriada

Existem diversas máquinas e ferramentas em obras, como as serras circulares, as britadeiras,


furadeiras, martelos etc. Quando manuseadas de forma incorreta e sem treinamento, muitos
acidentes e até mesmo fatalidades podem acontecer.

3.1.1.4. Problemas respiratórios, alergias e dermatoses


Outra atividade rotineira em obras é a preparação de argamassas e concreto, que é o
componente principal do cimento. O cimento é um pó fino que é facilmente inalado e pode
provocar graves problemas respiratórios.

Já o contato direto da pele com os diversos tipos de argamassas, tintas, solventes, ácidos e
demais materiais utilizados em obras, muitas vezes provoca alergias, dermatites e até
queimaduras.

3.1.1.5. Queda de materiais


Em um canteiro de obras é comum ter gruas, elevadores de carga, guindastes, andaimes e outros
equipamentos. Muitos desses, constantemente, estão carregados de materiais, ferramentas e
acessórios, o que pode causar queda de materiais.

Mesmo um material leve, quando cai de uma altura elevada e com alta velocidade, gera um
alto impacto e pode causar sérios acidentes.

3.1.1.6. Perda auditiva


São muitas as máquinas e equipamentos presentes em uma obra. Muitas vezes, eles são usados
diretamente por algum trabalhador durante muitas horas seguidas. Em alguns casos, isso pode
causar a perda de audição por ruída excessivo.

4. Riscos associados ao fabrico de blocos

Nesta fase serão apresentados os tipos de riscos que os trabalhadores estão expostos. É sabido
que o fabrico de blocos de concreto envolve vários tipos de cuidados como envolvendo a saúde
do trabalhador como: o uso de equipamentos de proteção individual, de modo que a saúde do
trabalhador não esteja totalmente exposto.
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Neste sector os colaboradores estão expostos a três tipos de riscos, químico, físicos e
ergonómicos nomeadamente:
4.1. Alta exposição a poeiras

A exposição ocupacional a poeira para os trabalhadores, mesmo em doses baixas, é um risco a


saúde dos trabalhadores porque se relaciona totalmente com os problemas respiratórios.

4.2. Posturas inadequadas

As posturas inadequadas no trabalho também podem gerar uma série de doenças que vão
atrapalhar, não só o desempenho do profissional, mas também a queda da qualidade de vida
dos trabalhadores.

4.3. Ruido
Além de afetar a produtividade dos colaboradores, os ruídos no ambiente de trabalho podem
prejudicar a saúde de uma pessoa. Também chamado de barulho é considerado um som
desarmônico e indesejado que causa desconforto ao escutá-lo.

5. Sector de transporte

Os trabalhadores estão expostos a riscos ergonómicos envolvendo o manuseio manual de


cargas. Como as operações de manuseio de cargas são extremamente complexas, elas precisam
ser monitoradas por um profissional qualificado, de forma a garantir que ocorram com
segurança. Então, caso um EPI esteja com problemas ou ocorra alguma falha nos maquinários,
é importante informar o supervisor imediatamente para que nenhum acidente aconteça.

6. Medidas de prevenção e sugestões para a redução

6.1. Realizar treinamentos

Muitos acidentes são resultantes da falta de conhecimento e treinamento. Um profissional que


trabalhará com altura ou eletricidade e é treinado, sabe os cuidados necessários e o que fazer
diante de problemas. Os treinamentos são comprovadamente uma forma eficiente de reduzir e
até de evitar acidentes no canteiro de obras.
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6.2. Sinalizar o risco do ambiente

A sinalização de risco nos ambientes é especificada nas NRs e é muito importante para que a
segurança no local de trabalho seja alcançada. As sinalizações informam os agentes de risco e
quais os locais que demandam maior atenção, indicando os riscos ali presentes. Além disso,
também informam medidas de segurança estabelecidas para o risco em questão.
6.3. Uso de equipamentos de proteção individual (EPI)

Ao longo de todos os riscos foram citados diversos EPIs que devem ser utilizados para evitar acidentes.
Não basta apenas fornecer, é necessário estabelecer normas e procedimentos internos quanto ao uso e
cuidado dos EPIs.

6.4. Seguir as normas regulamentadoras (NRs)

As NRs apresentam os procedimentos que devem ser seguidos a fim de evitar os riscos citados.
Para cada risco, geralmente, existe uma NR que propõe medidas que devem ser realizadas,
como treinamentos e uso de EPIs, entre outras.

A identificação dos riscos na empresa é uma etapa muito importante, porém monitorá-los
também é essencial. Deve-se sempre atualizar a lista e verificar os possíveis erros e as
melhorias que são necessárias, a fim de evitar acidentes e demais situações que podem colocar
em risco a vida dos trabalhadores.
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Conclusão

Diante dos riscos e situações identificados, faz-se necessário a adoção de medidas que visem
controlar os agentes que podem causar danos e prejudicar a saúde dos trabalhadores e demais
frequentadores da empresa estudada.

As medidas adotadas para a prevenção podem variar entre as mais simples, desde orientações
sobre o manuseio de objetos ou cargas e equipamentos, sinalização em locais de risco e
aquisição de equipamentos de proteção individual.

Vale lembrar que, por se tratar de uma grande empresa a nível do distrito de Nacala – Porto, a
necessidade de orientações sobre segurança na execução das tarefas é fundamental para se
prevenir qualquer tipo de acidente de trabalho.

Tais melhorias se forem devidamente consideradas e implantadas, poderão contribuir para a


saúde do trabalhador em seu ambiente, com efeitos na maximização da qualidade e
produtividade dos serviços por ele realizados.

Em suma, a elaboração deste estudo foi de fundamental importância para propor e estabelecer
medidas que visem atenuar ou extinguir os riscos ambientais existentes dentro da empresa
estudada, garantindo a preservação da saúde, da integridade física e mental dos trabalhadores,
durante o seu expediente de trabalho.
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Referências bibliográficas

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de foz do iguaçu-PR. Monografia do Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do
Trabalho, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Medianeira, PR, 2012.

Bentes, F. M. (2010). Gestão de riscos. Avaliação minuciosa. Revista Proteção, Brasil.


Ministério do Trabalho e Emprego.

Costa, T.F; Felli, V.E.A. (2005). Exposição dos trabalhadores de enfermagem às cargas
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Enfermagem

Chagas, A.M.R.; Salim, C.A.; Servp, L.M.S. (2011). Saúde e Segurança do Trabalho no
Brasil: Aspectos Institucionais, Sistemas de Informação e Indicadores. Brasília: Ipea – Instituto
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Mastella, V.G. (2013). Elaboração do mapa de risco para o setor de fundição da empresa
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Mattos, U.A.O; Másculo, F.S. (2011). Higiene e segurança do trabalho. Rio de Janeiro,
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Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz. Itaipava, RJ.

Zanoni, M.S. (2013). Análise do cumprimento da nr-12 no setor de produção de sorvete


extrusado. Trabalho do curso de Engenharia Produção, Universidade do Planalto Catarinese,
Lajes, SC.

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