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Fontes do Direito
Além dessa principal discriminção das fontes do Direito, existem várias classificações
possíveis de fontes: elas podem ser voluntárias e involuntárias, materiais ou formais; por outro
lado, formais também podem ser diretas e mediadas. Quanto às fontes voluntárias e
involuntárias, o critério de distinção é a forma e o processo em que essas regras são
exteriorizadas. Como fonte voluntária, temos leis que vêm de um processo legislativo formal e
intencional que estabelece as regras para a lei. Uma fonte involuntária é uma fonte que não
transforma o processo intencional de criação do Direito, ou seja, cria o direito
inconscientemente.
De acordo com Gustavo Filipe Barbosa Garcia, as fontes materiais do Direito são todas
as autoridade, pessoas, grupos e situações que influenciam na criação do direito em
determinada sociedade. Ou seja, fonte material é aquilo que acontece no âmbito social, nas
relações comunitárias, familiares, religiosas, políticas, que servem de fundamento para a
formação do Direito. Assim, fonte material é de onde, de fato, vem o Direito.
Por sua vez, as fontes formais consistem sobre as fórmulas e etapas da elaboração de
normas jurídicas. São, por assim dizer, os canais por onde se manifestam e materializam-se as
fontes materiais.