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Pelo meu entendimento das unidades quatro e cinco, o modelo de processo penal adotado no Brasil

é o acusatório, o que se entende disso é que tem a separação das funções de acusar e julgar, o
modelo acusatório decorre da exclusividade do ministério publico para fazer deflagrar a ação penal
pública, o ministério público não faz parte de nenhuma estrutura dos três poderes da união é uma
instituição independente. As policias do Brasil estão representadas por duas instituições diferentes e
funções separadas como está disposta no art. 144 da constituição, que a função da polícia judiciária
é de apuração de infrações penais as quais estão a cargo das policias civil e federal e o
patrulhamento ostensivo fica a cargo da polícia militar.
No Brasil a apuração e investigação de infrações criminais ficam a cargo da polícia judiciária
(polícia civil nos estados e federal na união) que se iniciam através do inquérito que é uma fase
antes do processo penal, dentro do processo penal no Brasil as funções são separados sendo assim o
ministério publico não investiga crimes e a polícia não propõe ações penais.
Na Argentina o atual código penal também se adotou o sistema acusatório. Já o ministério publico
Argentino tem a natureza de um órgão extrapolar e um papel quase nulo nas investigações de crime.
A polícia da Argentina é uma instituição única, sendo que a polícia não tem atribuições
investigativas como a polícia do Brasil tem, a polícia Argentina não pode nem interrogar o réu
sendo essa atribuição do judiciário e assim todo o trabalho investigativo também fica a cargo do
judiciário, que pode delegar funções a polícia, o trabalho de investigação da polícia gera uma peça
administrativa que se incorpora ao processo, essa peça administrativa não tem atribuição de indiciar
o réu.
Apesar de haver muitas diferenças entre Brasil e Argentina no que se refere ao sistema judicial, mas
na tradição jurídica somos parecidos.

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