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Estas trs ltimas so pessoas jurdicas de direito privado, mas, para fins penais, seus agentes so considerados funcionrios pblicos por equiparao. Segundo essa corrente, a redao do artigo 327, 2, do Cdigo Penal deixa clara essa opo do legislador pela tese ampliativa. Para outra corrente, denominada restritiva, o conceito de funcionrio pblico por equiparao abrange to-somente os funcionrios das autarquias. Para os seus seguidores, o art. 327, 1, do Cdigo Penal norma de extenso que conceitua a elementar funcionrio pblico e, por isso, tambm uma norma penal incriminadora, que, portanto, deve ser interpretada restritivamente. Mnus pblico: O tutor, curador, inventariante judicial, sndico, liquidatrio, testamenteiro ou depositrio judicial, nomeado pelo juiz, que se apropria dos valores que lhe so confiados, no cometem o crime de peculato, uma vez que as citadas pessoas no exercem funo pblica. Eles, na realidade, exercem mnus pblico, o qual no se confundem com funo pblica. Devem, se for o caso em apreo, responder pelo crime de apropriao indbita majorada ( CP, art. 168, 1, II ). So os seguintes os delitos previstos neste Captulo:
Art. 312 Do Peculato; Art. 313 Do Peculato mediante erro de outrem; Art. 313 A Insero de dados falsos em sistema de informaes; Art. 313 B Modificao ou alterao no autorizada de sistema de informaes; Art. 314 Extravio, sonegao ou inutilizao de livro ou documento; Art. 315 Emprego irregular de verbas ou rendas pblicas; Art. 316 Concusso; Art. 317 Corrupo passiva; Art. 318 Facilitao de contrabando ou descaminho; Art. 319 Prevaricao; Art. 320 Condescendncia criminosa; Art. 321 Advocacia administrativa; Art. 322 Violncia arbitrria; Art. 323 Abandono de funo; Art. 324 Exerccio funcional ilegalmente antecipado ou prolongado; Art. 325 Violao de sigilo funcional; Art. 326 Violao do sigilo de proposta de concorrncia.