Introdução
Marcos 16.9-20.
10 — E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais
estavam tristes e chorando.
11 — E, ouvindo eles que Jesus vivia e que tinha sido visto por ela, não o creram.
13 — E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram.
16 — Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 — E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão
demônios; falarão novas línguas;
19 — Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se
à direita de Deus.
20 — E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles
o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
INTRODUÇÃO
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Marcos 16.15 também registra esse mandamento: ‘Tendo ido por todo o mundo,
proclamem (anunciem, declarem e demonstrem) as boas-novas a toda a criação’
Podemos apresentar pelo menos quatro razões que nos levarão a falar de Cristo
a tempo e fora de tempo. A partir daí, não descansaremos as mãos até que o
mundo todo seja semeado com a Palavra de Deus (Ec 11.6).
Aquele que ama a Cristo não pode deixar de falar do que tem visto e ouvido.
Assim agiam os crentes da Igreja Primitiva. Não obstante a oposição dos poderes
religioso e secular, os primeiros discípulos evangelizavam com ousadia e
determinação (At 4.20).
Enfrentamos hoje uma crise econômica, moral e política muito séria, porém
precisamos continuar evangelizando os de perto e os de longe.
Ganhar alma foi a suprema tarefa do Senhor Jesus aqui na terra (Lc 19.10).
Paulo, o grande homem de Deus, do Novo Testamento, tinha o mesmo
alvo e visão (1Co 9.20).
Uma grande parte dos crentes pensa que a obra de ganhar almas para
Jesus é para os pregadores, pastores e obreiros em geral. Contentam-se
em, Continuar sentados, ouvindo ensinos e pregações, culto após culto,
enquanto os campos estão brancos para a ceifa, como disse o Senhor da
seara (Jo 4.35).
O ‘ide’ de Jesus para irmos aos perdidos (Mc 16.15), não é dirigido a um
grupo especial de salvos, mas a todos, indistintamente, como bem revela o
texto citado.
Portanto, a evangelização dos pecadores pertence a todos os salvos.
Cada crente pode e deve ser um ganhador de almas. Nada o pode impedir,
irmão, de ganhar almas para Jesus, se propuser isso agora em seu
coração.
A chamada especial de Deus para o ministério está reservada a
determinados crentes, mas a chamada geral para ganhar almas é feita a
todos os crentes.
O evangelismo pessoal, como já vimos, vai além do pecador perdido: ele
alcança também os desviado/afastados, crente, necessitados de conforto,
direção, ânimo e auxílio. Ele Jesus reaviva a fé e a esperança nas
promessas das Santas Escrituras”
COMO EVANGELIZAR
Neste momento, há alguém, bem pertinho de você que precisa ouvir falar de
Cristo. Não perca a oportunidade e evangelize, pois quem ganha almas sábio é
(Pv 11.30).
Estando nosso coração cheio da Palavra de Deus, nossa boca falará dela (Mt
12.34). É evidente que o ganhador de almas precisa de um conhecimento prático
da Bíblia; conhecimento esse, não só quanto à mensagem do Livro, mas também
quanto ao volume em si, suas divisões, estrutura em geral, etc. Sim, para ganhar
almas é preciso ‘começar pela Escritura’ (At 8.35).
Está escrito que ‘pela lei vem o conhecimento do pecado’ (Rm 3.20). Através da
poderosa Palavra de Deus, o homem vê seu retrato sem qualquer retoque,
conforme Isaías 1.6. No estudo da obra de ganhar almas, há muito proveito no
manuseio de livros bons e inspirados sobre o assunto. Há livros deste tipo que
focalizam métodos de ganhar almas; outros focalizam experiências adquiridas, o
desafio, o apelo e a paixão que deve haver no ministério em apreço. A igreja de
Éfeso foi profundamente espiritual pelo fato de Paulo ter ensinado a Palavra ali
durante três anos, expondo todo o conselho de Deus (At 20.27-31). Em Corinto
ele ensinou dezoito meses (At 18.11). Veja a diferença entre essas duas igrejas
através do texto das duas epístolas (Coríntios e Efésios)” (GILBERTO, Antonio.
Prática do Evangelismo Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1983, p.30).
CONCLUSÃO