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@estuda.biomedica
Resumo
Licenciado para - Lilian Yuki Kanemoto das Neves - 49551190858 - Protegido por Eduzz.com
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Conteúdo
Introdução a Microbiologia...................................................04
Vírus........................................................................................05
Fungos.....................................................................................07
Bactérias................................................................................09
Meios de cultura.....................................................................19
Principais meios de cultura...................................................23
Outros meios de cultura........................................................40
Biossegurança na microbiologia............................................51
Critérios e rejeição de amostra...........................................52
Técnicas de semeadura.........................................................53
Técnicas de coloração..........................................................55
Identificando as bactérias...................................................62
Tipos de cultura.....................................................................69
Noções sobre o antibiograma...............................................79
Referências............................................................................82
ATENÇÃO!!!
Este material é de uso exclusivo daquele que o adquiriu. Portanto, fica
proibido o compartilhamento e/ou a comercialização do mesmo, visto que
se trata de um crime previsto no art.184 do código penal brasileiro, com
pena de 3 meses a 4 anos de reclusão ou multa
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Sobre a autora
Karla Emilia Silva Maciel, é Biomédica, especialista em Análises
Clínicas e Gestão Laboratorial, empreendedora digital e
idealizadora do perfil @estuda.biomedica no Instagram.
Acredita que é possível estudar de forma mais simples e
descomplicada, por isso se dedica a desenvolver materiais que
facilitam o processo de compreensão de assuntos relacionados as
principais disciplinas que envolvem as Análises Clínicas,
favorecendo uma melhor assimilação da teoria com a prática,
tornando o estudo mais claro e eficiente.
Reitero que fica expressamente proibido o compartilhamento de
cópias e/ou a comercialização deste material.
Introdução a Microbiologia
Afinal, o que estuda a microbiologia? Seres minúsculos que não são
vistos a olho nu, que também podem ser chamados de: micróbios e
germes. Dentro dessa galera, podemos citar: vírus, bactérias,
fungos e protozoários. Neste material vamos falar bem mais sobre
as bactérias.
Primeiramente, gostaria de relembrar que nem todos esses
"bichinhos" fazem mal a nossa saúde, muitos deles, inclusive, tem
como habitat natural o nosso organismo, eles são importantes até
mesmo na nossa digestão e metabolismo.
Os micróbios são úteis ainda na:
Produção de fármacos
Indústria alimentícia
Nomenclatura
Formalizado por Carolus Linnaeus, em 1735. O nome do
microrganismo se dá pelo gênero + espécie (como se fosse nosso
nome e sobrenome). Sendo o gênero iniciado por uma letra
maiúscula e o nome da espécie sempre em letra minúscula (escritos
em itálico ou sublinhados). É possível ainda abreviar o nome
científico quando este já foi mencionado anteriormente.
Exemplo:
Staphylococcus aureus
Staphylococcus aureus
S. aureus
Classificação
Já a organização das classes dos microrganismos foram
desenvolvidas por Carl Woese, em 1978. Dividindo-os em três
domínios: Bacteria, Archea e Eukarya (aqui inclui-se: protistas,
fungos, plantas e animais).
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Tipos de microrganismos
Como já mencionado, vamos nos ater principalmente as bactérias,
mas não custa nada antes sabermos um pouquinho sobre os vírus e
fungos também, não é mesmo?!
Vírus
Caso você não saiba, vírus só é visualizado através de microscópio
eletrônico, fora isso... nada feito! Apesar de serem pequenos, o
tamanho é variável, varia de 20 a 1.000nm. Segunda coisa, há uma
discussão se vírus é um organismo vivo ou não, já que eles só estão
vivos quando se multiplicam dentro de uma célula hospedeira.
Os vírus são parasitos intracelulares obrigatórios, se é
obrigatório... isso quer dizer que eles NECESSITAM de um
hospedeiro, além de tímidos, são dependentes. Coitados, não sabem
o que é amor próprio.
ESTRUTURA VIRAL
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ÁCIDO NUCLEICO:
Os vírus podem possuir ou DNA, ou RNA, os dois não. Pode ser tanto
de fita simples ou dupla. A depender do vírus, o ácido nucleico pode
ser linear, circular, ou ainda, segmentado (como o vírus da gripe)
CAPSÍDEO:
Capsídeo é um revestimento proteico que protege o ácido nucleico
do vírus
ENVELOPE:
Em alguns casos, o capsídeo pode ainda ser envolvido por um
envelope, composto de lipídeos, proteínas e carboidratos, podendo
ou não apresentar espículas projetadas na superfície do envelope
MORFOLOGIAS VIRAIS
Com base na estrutura do capsídeo é possível classificar a
morfologia dos vírus em:
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FUNGOS
Nem todos os fungos são patogênicos (causam doenças), eles
possuem seus benefícios e utilidades, são úteis para consumo, na
produção de alimentos e fármacos.
Todos os fungos são quimioheterotróficos, o que significa que os
mesmos utilizam compostos orgânicos como fonte de energia e de
carbono, podem ser tanto aeróbios como anaeróbios facultativos,
porém poucos anaeróbios são conhecidos.
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BACTÉRIAS
São unicelulares e procariotos, por conta do seu material genético
não ser envolvido por nenhuma membrana especial. Medem
aproximadamente entre 0,2 a 2um de diâmetro e de 2 a 8um de
comprimento. A parede celular é composta por peptideoglicano.
Normalmente se reproduzem por fissão binária, ou seja, nesse tipo
de reprodução assexuada, acontece a divisão do organismo ao
meio, originando duas células iguais. Como elas possuem flagelos,
grande parte das bactérias conseguem se movimentar, "nadando"'.
MORFOLOGIA BACTERIANA
As bactérias podem se apresentar de diversas formas. Vai
depender das características de cada gênero e espécie. A
classificação morfológica das bactérias no geral são divididas em:
cocos e bacilos.
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Bacilos Diplobacilos
Estreptobacilos
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Vibrião
Espirilo Espiroquetas
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ESTRUTURA BACTERIANA
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1. Membrana plasmática
1. Membrana plasmática
2. Periplasma
2. Peptideoglicano
3. Membrana externa
3. Fosfolipídios
4. Fosfolipídios
4. Proteínas
5. Peptideoglicano
5. Ácido lipoteicoico
6. Lipoproteína
7. Proteínas
8. Lipopolissacarídeos
9. Porinas
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Peptideoglicano
Membrana plasmática
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Membrana externa
Membrana
plasmática Peptideoglicano
Espaço periplasmático
NUTRIÇÃO bacteriana
A nutrição dos procariontes ocorre principalmente por absorção, já
que não é possível a realização da fagocitose devido a parede
celular espessa.
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Principais Principais
micronutrientes macronutrientes
carbono, nitrogênio,
cobalto, zinco,
hidrogênio, fósforo, enxofre,
molibdênio, cobre,
potássio,
manganês, níquel
magnésio, cálcio, sódio e ferro
CRESCIMENTO BACTERIANO
Os fatores que favorecem o crescimento microbiano podem ser
divididos em: físicos (temperatura, pH, pressão osmótica) e
químicos (carbono, nitrogênio, enxofre, fósforo, oxigênio).
Podemos destacar:
Temperatura
Neste quesito, existem algumas particularidades, apesar de a
maioria das bactérias de interesse clínico crescer na faixa
aproximada de 37ºC (mesófilos). Por isso são classificados de
acordo com a sua temperatura de crescimento:
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pH
Primeiramente, vamos relembrar a escala o pH:
Grande parte das bactérias crescem entre 6,5 e 7,5, o que indica
um pH neutro, enquanto os fungos e leveduras se dão melhor em um
pH menor, entre 5 e 6.
Oxigênio
Quanto ao oxigênio, os microrganismos podem ser classificados em:
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Fase Lag:
Não revela um crescimento expressivo, porém se prepara para o
próximo estágio de divisão
Fase Exponencial:
Ou ainda, chamada de fase log (prestenção que é lOg e não lAg), é
quando ocorre o crescimento exponencial, com alta atividade
metabólica
Fase Estacionária:
É um momento de estabilização do crescimento microbiano, onde o
número de mortes é proporcional ao número de células novas
Fase de Decaimento:
Também chamado de fase de declínio, ou fase de morte celular, pois
o número de mortes supera a quantidade de células novas
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Meios de cultura
Para favorecer o crescimento microbiano nos laboratórios
utilizamos os meios de cultura, preparados com os nutrientes
necessários para que esse crescimento in vitro ocorra, algumas
bactérias crescem em qualquer meio, já outras são um pouco mais
exigentes e precisam de meios específicos.
Os meios utilizados para observar o crescimento de bactérias
geralmente é sólido, um agente solidificante, como o ágar, um
polissacarídeo derivado de uma alga marinha, que possui aspecto
gelatinoso. Esses meios com ágar são depositados em tubos de
ensaio ou em placas de Petri, que são placas rasas com um tampa
que cobre até o fundo, com a finalidade de descartar os riscos de
contaminação.
O QUE IMPORTA EM UM MEIO DE CULTURA PARA QUE
ELE SEJA UTILIZADO?
Nutrientes necessários para o crescimento do microrganismo
Água suficiente
pH adequado
Oxigênio no nível condizente, ou até mesmo ausente
Ser completamente ESTÉRIL, ou seja, sem contaminação de
qualquer microrganismo intrometido que seja
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Placa de Petri
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MEIOS SELETIVOS
Como o próprio nome já nos indica, esse meio seleciona os seus
microrganismos preferidos e dá o block em outros, o que isso quer dizer? Não
é em qualquer microrganismo que ele dá o match. Digamos que em uma rede
MEIOS DIFERENCIAIS
Eles conseguem diferenciar os microrganismos, geralmente até mesmo pela
coloração. A presença de alguns elementos no meio possibilita determinadas
MEIOS ENRIQUECIDOS
São ricos em nutrientes. Proporcionam até mesmo o crescimento de
microrganismos fastidiosos, que ser isso? Microrganismos que não crescem
MEIOS DE TRANSPORTE
São isentos de nutrientes e úteis na triagem (pós coleta). Este tipo impede a
desidratação durante o transporte e impede a oxidação e/ou autodestruição
MEIOS DE INDICADORES
Analisa as propriedades bioquímicas dos microrganismos, a partir de
fermentação e degradação de determinadas
substâncias. A modificação de
cor do meio indica a positividade da reação.
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Finalidade:
Crescimento da maioria dos microrganismos gram-
positivos e gram-negativos
Permite a análise da atividade hemolítica de
determinados microrganismos
Composição:
Meio base - ágar tríptico de soja (TSA) ou ágar
Columbia
Sangue de carneiro
Preparo:
Inoculação e incubação:
Semear a amostra por esgotamento
Incubar por 24h a mais ou menos 37ºC em estufa de CO2
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Leitura e Interpretação
As colônias crescem no meio depois de 24h de incubação
Exemplos:
S. aureus apresenta hemólise total
S. pneumoniae hemólise parcial, ao redor das colônias observa-
se uma coloração esverdeada
Bacilos gram-negativos e E. faecalis não apresentam alteração
no meio
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Ágar CHOCOLATE
Finalidade:
Crescimento da grande parte dos microrganismos
Útil no isolamento de Haemophilus spp. e Neisseria spp
Composição:
Meio base - ágar tríptico de soja (TSA) ou ágar GC
ou Mueller-Hinton
Sangue de carneiro
Suplemento VX (comercial)
Preparo:
Inoculação e incubação:
Semear a amostra por esgotamento
Incubar por 24h a mais ou menos 37ºC em estufa de CO2
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Leitura e Interpretação
Ágar cled
Brolacin ou Cystina-Lactose Electrolytes-
Deficient Agar
Finalidade:
Isolamento e quantificação de microrganismos presentes em
amostras de urina
Composição:
Meio Cled
Preparo:
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Inoculação e incubação:
Semear a amostra pelo método quantitativo, utilizando alça
calibrada
Incubar por 24h a mais ou menos 37ºC
Leitura e Interpretação
Fermentadores de lactose mudam o meio para amarelo
As que não fermentam apresentam colônias incolores
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Ágar emb
Eosin Azul de Metileno
Meio diferencial
Finalidade:
Isolamento de enteropatógenos baseados na fermentação de
lactose, ou seja, classifica/diferencia os microrganismos entre
lactose positiva e lactose negativa
Composição:
Meio de EMB
Preparo:
Inoculação e incubação:
Semear a amostra direto no meio, ou após o crescimento do
microrganismo a partir de um meio de enriquecimento
Incubar por 24h a mais ou menos 37ºC em estufa
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Leitura e Interpretação
Fermentadores de lactose se apresentam num verde metálico,
como a Escherichia coli, ou roxo escuro
Os que não fermentam lactose aparecem transparentes ou roxo
claras, como a Salmonella spp.
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Ágar macconkey
Impede o crescimento de cocos gram +
Finalidade:
Isolamento de bacilos gram-negativos
Averigua a fermentação ou não de lactose
Composição:
Meio de ágar MacConkey
Preparo:
Inoculação e incubação:
Semear a amostra direto no meio
Incubar a 37ºC entre 18 a 20 horas
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Leitura e Interpretação
E. coli aparece com colônias na coloração rosa, por fermentar
lactose
Os não fermentadores de lactose como P. mirabilis apresenta
colônias incolores
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Finalidade:
Isolamento de estafilococos
Composição:
Meio de ágar manitol
Preparo:
Inoculação e incubação:
Semear a amostra ou a cepa direto no meio
Incubar a 37ºC entre 18 a 20 horas
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Leitura e Interpretação
Staphylococcus aureus modificam o meio ao redor da colônia
para amarelo, enquanto as demais espécies mantém a coloração
avermelhada do ágar
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Ágar mueller-hinton
Finalidade:
Antibiograma, pelo método de difusão do disco
Composição:
Meio de Mueller-Hinton
Preparo:
Inoculação e incubação:
Semear a cepa seguindo as normas determinadas para testes
de sensibilidade
Incubar a 37ºC durante 24 horas
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Composição:
Ágar Sabouraud
Cloranfenicol (0,05g)
Etanol 95% (10ml)
Preparo:
Inoculação e incubação:
Semear a amostra direto no meio
Incubar a mais ou menos 32ºC por até 12 dias
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Leitura e Interpretação
Observar o crescimento de colônias fúngicas semanalmente
Composição:
Ágar SS
Preparo:
Pesar e hidratar o meio de acordo com as instruções do
fabricante
O meio deve ser aquecido para dissolver
Não deve ser autoclavado
Resfriar até 50ºC e dividir cerca de 20 a 25ml nas placas de
Petri estéreis
Deixar esfriar em temperatura ambiente
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Inoculação e incubação:
Semear a amostra direto no meio, ou após o crescimento do
microrganismo a partir de um meio de enriquecimento
Incubar por 24h a mais ou menos 37ºC em estufa
Leitura e Interpretação
Suspeita-se de Salmonella e/ou Shigella spp. quando as colônias
se apresentam incolores ou pretas
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Composição:
Ágar GC
Sangue de carneiro
Suplemento VX
Solução de antibióticos VCNT (Vancomicina, Colistina, Nistatina
e Trimetoprima)
Preparo:
Pesar seguindo as instruções do fabricante e hidratar com
930ml de água destilada
Autoclavar a 121ºC durante 15 minutos
Resfriar até 50ºC e acrescentar 50ml de sangue de carneiro
por litro de meio base e homogeneizar devagar
Aquecer em 80ºC até achocolatar
Resfriar, adicionar o suplemento e VCNT
Partilhar o meio nas placas de 90mm estéreis
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Inoculação e incubação:
Semear a amostra direto no meio
Incubar entre 24h a 48h em aproximadamente 37ºC em estufa
com 5% de CO2
Leitura e Interpretação
N. gonorrhoeae apresentam colônias bem pequenas e opacas,
após as 48h são um pouquinho convexas com brilho
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cary-blair
Finalidade:
Preparo:
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ÁGAR CROMOGÊNICO
Finalidade:
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caldo gn
Finalidade:
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caldo selenito
Finalidade:
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caldo tetrationato
Finalidade:
Composição:
Meio de Caldo Tetrationato
Preparo:
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caldo todd-hewitt
Finalidade:
Preparo:
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Citrato de Simons
Analisa se a bactéria utiliza o citrato de sódio como única fonte de carbono.
Possui a cor verde, mas alcalinizado modifica-se para azul, o que indica sua
positividade. É útil na identificação de bacilos gram-negativos.
DNase
Constiuído por triptona, cloreto de sódio e DNA molecular. Permite verificar
a despolimerização do DNA quando é possível observar um halo transparente
Fenilalanina
Permite avaliar se a bactéria possui a capacidade de produzir ácido
fenilpirúvico a partir da fenilalanina.
Útil na diferenciação de gêneros e
espécies de enterobactérias.
Urease
Verifica se o microrganismo possui a habilidade de degradar a ureia. Quando
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Biossegurança na microbiologia
Boas práticas que você deve aderir:
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Outras recomendações
TODA AMOSTRA BIOLÓGICA DEVE SER CONSIDERADA
POTENCIALMENTE CONTAMINADA
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semeadura quantitativa
Permite a quantificação de colônias
Bico de Bunsen
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Permite a semiquantificação
Crescimento moderado
Observa-se crescimento microbiano na primeira e segunda área
estriada. Reportar como: algumas colônias ou 2+ (lê-se: duas
cruzes)
Crescimento intenso/abundante
Observa-se crescimento microbiano em todas as áreas estriadas.
Reportar como: numerosas colônias ou 3+ (lê-se: três cruzes)
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REALIZAÇÃO DO ESFREGAÇO:
Amostras em Swab duplos
Swab sem meio de transporte:
- Em uma lâmina limpa rolar devagar o swab sobre a superfície
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Amostras de urina
Jato médio NÃO CENTRIFUGA
- Homogeneizar a amostra
- Colocar 10ul em uma lâmina (sem espalhar)
- Deixar a lâmina secar e fixar no calor brando
Primeiro jato
- Centrifugar por 5 minutos a 1500rpm
- Desprezar o sobrenadante
- Em uma lâmina limpa colocar uma gota do sedimento (sem
espalhar)
- Deixar a lâmina secar e fixar no calor brando
Biópsias e tecidos
- Colocar a amostra em placa estéril e fragmentá-la com auxílio de
um bisturi
- Recolher um fragmento da amostra e carimbar (comprimir várias
vezes) sobre a lâmina
- Deixar a lâmina secar e fixar no calor brando
Esfregaço de colônias
- Em uma lâmina limpa adicionar uma pequena porção de solução
fisiológica
- Com o auxílio de uma alça, selecionar uma colônia isolada e
colocá-la sobre a lâmina
- Deixar a lâmina secar e fixar no calor brando
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Observar 20 a 40 campos
Utilizar a objetiva de 100x (1000x) com óleo de imersão
Relatar ausência ou presença
Quantificar e classificar
Exemplo de Laudo:
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REALIZAÇÃO DO ESFREGAÇO:
Amostras de escarro
- Escolher a parte mais purulenta da amostra e com movimentos de
"vai e vem" realizar o esfregaço em lâminas novas
- Deixar secando dentro da cabine de segurança
- Antes de corar fixar no calor brando
Biópsias e tecidos
- Em uma cabine de segurança colocar a amostra em um gral com
pestilo e amassar, se necessário pode-se acrescentar uma pequena
porção de soro fisiológico
- Confeccionar o esfregaço utilizando uma amostra do macerado,
espalhando o material em 3/4 da lâmina
- Deixar secando dentro da cabine de segurança
- Antes de corar fixar no calor brando
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Amostras de urina
- Centrifugar a amostra por 15 minutos a 5.000rpm em centrífuga
refrigerada
- Desprezar o sobrenadante, homogeneizar e depositar uma gota
do sedimento com auxílio da alça bacteriológica na lâmina
- Deixar a lâmina secar dentro da cabine de segurança e fixar no
calor brando antes de realizar a coloração
Amostras de fezes
- Adicionar uma gota de soro fisiológico em uma lâmina e realizar
emulsão com uma pequena porção de fezes sobre a gota de soro
- Deixar a lâmina secar dentro da cabine de segurança e fixar no
calor brando antes de realizar a coloração
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Identificando as bactérias
Cada microrganismo tem suas características, assim
como eu e você. Temos olhos, pele, cabelo e gostos
diferentes. Dito isto, você precisa entender que as
bactérias se apresentam e se comportam de forma
que nos possibilita diferencia-las uma das outras
dependendo do meio o qual foram cultivadas. Para
identificá-las precisamos avaliar características no
meio de cultura que vão nos ajudar a fazer esse cara
crachá que denominamos identificação primária
(quando há crescimento, é claro! Não vamos identificar
quem não está presente).
Pigmentação
Algumas bactérias possuem um pigmento característico, podendo
essa coloração ser observada na colônia ou no meio.
Ex:
Serratia spp. possui pigmentação vermelhada
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Atividade hemolítica
Útil no isolamento de cocos gram-positivos, onde o meio usado é o
ágar sangue. A hemólise pode ser ausente, parcial ou total (Para
relembrar cada uma delas volte a página 23).
Produção de odor
Isso mesmo! Algumas bactérias exalam perfume característico que
podem ser comparados ao cheiro de determinados alimentos e
produtos, mas calma! Não precisa enfiar o nariz no meio de cultivo,
com placa aberta e a distância do braço estendido já é possível
sentir o odor.
Características bioquímicas
Aqui já vai depender dos substratos que o microrganismo utiliza,
enzimas produzidas e produto de metabolismo pelas bactérias. Para
analisar essas características realizamos algumas provas
bioquímicas que veremos a seguir, conforme cada grupo de
bactérias.
Cocos gram-positivos
Dos que possuem importância clínica temos os estafilococos e
estreptococos. A diferenciação inicial é dada a partir da prova de
catalase, pois no geral os estafilococos são catalase positiva e os
estreptococos catalase negativa. Já para diferenciar as espécies
de estafilococos realiza-se a prova de coagulase.
Prova de catalase:
- Adicionar uma gota de água oxigenada (peróxido de hidrogênio a
3%) sobre uma lâmina e com o auxílio de uma alça bacteriológica,
colocar a colônia do microrganismos a ser analisado sobre a gota.
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__________
Staphylococcus aureus
(+)
____
(-)
Bacilos gram-negativos
Este grupo é dividido entre os fermentadores de glicose e os não
fermentadores de glicose. Aos fermentadores denominamos:
enterobactérias.
Com exceção de Plesiomonas shigelloides e Aeromonas spp, todas
as enterobactérias são fermentadores de glicose, convertem
nitrato em nitrito e oxidase negativa. Para realizar a identificação
deste grupo fermentador de glicose (enterobactérias) realizamos
as seguintes provas bioquímicas:
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Cocobacilos gram-negativos
Crescem melhor em estufas com CO2 e no ágar chocolate, onde
surgem brilhantes e cinza. Sua maior característica é não crescer
no ágar sangue. A espécie de maior relevância é o Haemophilus
influenzae.
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ESCALA DE MACFARLAND:
É considerado o padrão de turvação e o mais frequentemente
utilizado em microbiologia nas questões de preparo de
suspensão de microrganismos em meios de cultivo líquidos.
Bacilos gram-positivos
São de identificação mais complexa, uma das metodologias
utilizadas é o sistema API Coryne strip, mas atualmente também é
possível identificar este grupo com MALDI-TOF.
Diplococos gram-negativos
Se apresentam aos pares ou em cadeias curtas, podendo lembrar
um grão de café ou feijão. São aeróbios imóveis que se desenvolvem
com estímulo de CO2 e em temperatura entre 35 a 37ºC. Com
exceção da N. elongata, todas os microrganismos deste grupo são
oxidase positiva e catalase positiva, dentre as de maior
importância temos o gênero Neisseria.
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Tipos de cultura
cultura de urina
Coleta:
De preferência coletar a primeira urina da manhã ou reter a urina
na bexiga antes da coleta entre pelo menos duas a três horas.
Colher em recipiente estéril, com tampa de rosca e larga
Realizar a coleta antes da administração de antimicrobianos
Coletar a amostra na unidade de atendimento para evitar
atrasos quanto ao seguimento do exame
Não deixar a amostra em temperatura ambiente mais que trinta
minutos, se necessário refrigerar entre 2 a 8º
Laminocultivo
- Homogeneizar a amostra
- Adicionar cerca de 1ml de urina sobre uma lâmina de laminocultivo
e posteriormente fazer com que todo o conteúdo adicionado entre
em contato com toda a superfície da lâmina
- Incubar durante 18 a 24 horas a aproximadamente 37ºC
- Se neste período o resultado for negativo, deve-se incubar
novamente por igual período
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Laminocultivos comercializados
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Caldo de enriquecimento:
- Permite o desenvolvimento de patógenos entéricos, inibindo ou
reduzindo a quantidade de microrganismos da microbiota intestinal
habitual.
cultura de líquidos
Líquido peritoneal/ascítico:
A coleta é realizada por paracentese, ou seja, por meio de punção.
A incisão é feita 2cm abaixo do umbigo. O material deve ser posto
em tubo ou recipiente estéril e encaminhado em temperatura
ambiente ao laboratório.
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Líquido pleural:
Localizado entre o pulmão e a pleura, a coleta é realizada por
procedimento invasivo e deve ser disposto em tubo ou recipiente
estéril e encaminhado em temperatura ambiente ao laboratório em
até duas horas.
Líquido sinovial:
A amostra é obtida após punção da articulação, pode ser
encaminhada em seringa heparinizada ou no frasco de hemocultura
(para pacientes em uso de antibióticos). A seringa deve possuir a
ponta bloqueada e ser enviada o mais rápido possível ao
laboratório.
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Líquido amniótico:
A coleta é realizada por punção do saco embrionário, podendo ser
posto em recipiente estéril ou diretamente no frasco de
hemocultura. Deve ser encaminhado em temperatura ambiente ao
laboratório em até duas horas ou em até doze horas, se estiver no
frasco para hemocultura
Medula óssea:
O ideal é que o material aspirado seja disposto diretamente nos
frascos de hemocultura específicos para equipamentos
automatizados. Ao obter a amostra (com volume entre 1 a 5 ml),
deve-se transportá-la em temperatura ambiente (entre 20 - 25ºC)
ao laboratório em até 12 horas.
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hemocultura
Coleta:
É imprescindível realizar a antissepsia corretamente. Caso o
paciente faça uso de antimicrobianos, realizar a coleta por punção
venosa antes da administração do medicamento. Punções arteriais
e veias em locais onde está fluindo alguma solução intravenosa
devem ser evitadas.
Recomendações:
Identificar os frascos com etiqueta, nome do paciente, data e
hora da coleta
Enumerar os frascos conforme a ordem de punção (1ª, 2ª ou 3ª)
Tirar o lacre dos frascos e limpar com álcool a 70%, esperar
secar completamente
Realizar a limpeza no local da punção com algodão ou gaze
esterilizada para retirar a sujidade da pele, repetir se
necessário
Em seguida, realizar a a antissepsia com solução de clorexidina
alcóolica a 0,5 a 2% com movimentos circulares (em forma de
caracol) de dentro para fora e deixar secar totalemente
Não apalpar ou tocar no local da punção, caso necessário,
repetir o processo de antissepsia
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Método manual:
Não é o recomendado pois há mais riscos de contaminação. Quando
opta-se por esse método é indicado incubação de no mínimo 7 dias
a aproximadamente 35ºC. Dentro desse período deve-se observar a
presença de colônias, hemólise, turbidez, produção de gás, bolhas e
grumos que são indicativos de positividade.
Método automatizado:
É considerado o método mais eficiente, dentre as vantagens temos:
agilidade na liberação dos resultados, menos trabalho técnico e
menor risco de contaminação. A maioria dos resultados positivos
acontece dentro de 24 horas, porém é recomendado cinco dias de
incubação.
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Amostra nasal:
Introduzir o swab pelo menos 1cm das narinas e fazer movimentos
rotatórios entre 10 a 15 segundos. Encaminhar ao laboratório em
meio de transporte indicado (Stuart ou Amies) em até 2 horas em
temperatura ambiente.
Amostra da nasofaringe:
Após retirar o excesso de secreção e exsudato nasal, introduzir
suavemente um swab fino com haste flexível através do nariz até a
nasofaringe e fazer movimento rotatórios entre 10 a 15 segundos.
Encaminhar a amostra ao laboratório em meio de transporte
indicado (Stuart ou Amies) em até 12 horas em temperatura
ambiente.
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Escarro induzido:
É recomendado quando há suspeita de infecção por M. tuberculosis
ou em indivíduos HIV positivos com suspeita de infecção por P.
jirovecii. O laboratório deve ser informado quando esta for a
metodologia de colheita realizada, pois é necessário seguir
determinadas recomendações:
- É recomendado que o paciente escove os dentes com água
destilada ou soro fisiológico estéreis para evitar contaminações da
água da torneira
- Não deve ser utilizado pasta de dente
- Realizar nebulização de 20 a 30ml de solução NaCl a 3%
- Colher o material em recipiente de boca larga e tampa de rosca.
O frasco deve ser devidamente fechado e encaminhado com os
dados do paciente, hora e data de coleta.
Aspirado traqueal:
O material é obtido a partir de sonda de aspiração de pacientes
intubados e em uso de aparelhos de respiração mecânica. Colher a
amostra em recipiente de boca larga e tampa de rosca. O frasco
deve ser devidamente fechado e encaminhado com os dados do
paciente, hora e data de coleta.
Lavado brônquico:
Neste caso se trata de uma coleta invasiva. Onde deve-se injetar
20 a 30ml de NaCl a 0,85% estéril em adultos e 5ml em crianças e
gentilmente aspirar de volta o líquido que foi injetado. Coletar em
recipiente estéril.
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Bacilo gram -
Klebsiella pneumoniae Oxidase -
Indol -
Cheiro de fermento de pão
Bacilo gram -
Oxidase +
Pseudomonas aeruginosa Indol -
Colônias irregulares no ágar
MacConkey
Cheiro de uva
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Referências
Livros consultados:
Barcelos, Luiz Fernando. Aquino, Jerolino Lopes. Tratado de
análises clínicas. 1ed. Rio de Janeiro: Atheneu. 2018
Oplustil, Carmen Paz. et al. Procedimentos básicos em
microbiologia clínica. 4ed. São Paulo: Sarvier. 2020
Tortora, Gerard J. Microbiologia. 12ed. Porto Alegre:
Artmed. 2017
Links consultados:
BR Cast: Brazilian Committee on Antimicrobial
Susceptibility Testing. Disponível em:
http://brcast.org.br/documentos/
Guia: Meios de cultura para bactérias. Disponível em:
https://www.biomedicinapadrao.com.br/2011/11/guia-
meios-de-cultura-para-bacterias.html
Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de
Infecção em Serviços de Saúde. Disponível em: chrome-
extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://bvs
ms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_microbiologia_co
mpleto.pdf
Wikimedia Commons. Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/wiki/Main_Page
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