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JOSÉ HERNANDEZ PEREZ JUNIOR

 Mestre em Controladoria e Contabilidade Estratégica e


Bacharel em Ciências Contábeis.
 Professor de cursos de MBA da Fundação Getulio
Vargas - RJ.
 Professor das Faculdades Atibaia
 Ex-diretor da PriceWaterhouseCoopers Auditores
Independentes.
 Sócio-diretor do Instituto Hernandez de
Desenvolvimento Profissional

 Autor / co-autor dos livros publicados pela Editora Atlas:

o Auditoria de Demonstrações Contábeis - Normas e Procedimentos


o Controladoria de Gestão
o Conversão de Demonstrações Contábeis - FASB USGAAP
o Contabilidade Avançada
o Elaboração e Análise das Demonstrações Contábeis
o Gestão Estratégica de Custos
o Contabilidade de Custos para Não Contadores
o Manual de Contabilidade Tributária
o Controladoria Estratégica

José Hernandez Perez Junior 1


NBC TG 1000
Contabilidade para
Pequenas e Médias
Empresas

José Hernandez Perez Junior


José Hernandez Perez Junior 2
Proprietários
Fornecedores, Clientes, Financiadores, Funcionários, Governo, Sociedade

EMPRESA
Gestão de Recursos

Relatório da Administração
Demonstrações Contábeis Relatórios
Obrigações acessórias ADMINISTRADOR contábeis e
gerenciais
Principal Executivo

CONTABILIDADE
Prestação de OPERAÇÕES
Comerciais Informação
contas Produtivas
Financeiras Registro
Administrativas Controle

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DEMONSTRAÇÕES
RELATÓRIOS ESPECIAIS
CONTÁBEIS DE USO GERAL
• CONTROLADOR
• FISCO
STAKEHOLDERS
• REGULADOR
GESTOR
Administrador
Operações Operações
COMPRAS PATRIMÔNIO
Controle interno Controle interno
CONTABILIDADE
Coleta,
Operações
classifica, Operações
ESTOQUES
registra e relata FINANÇAS
Controle interno
Controle interno

Operações Operações Operações


PRODUÇÃO ADMINISTRAÇÃO VENDAS
Controle interno Controle interno Controle interno

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Código Civil Brasileiro - Lei 10.406/2002:

Seção III
Da Administração

Art. 1.020. Os administradores são obrigados a prestar


aos sócios contas justificadas de sua administração, e
apresentar-lhes o inventário anualmente, bem como o
balanço patrimonial e o de resultado econômico.

Art. 1.065. Ao término de cada exercício social, proceder-


se-á à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e
do balanço de resultado econômico.

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Código Civil Brasileiro - Lei 10.406/2002:

Art. 1.179. O empresário e a sociedade


empresária são obrigados a seguir um
sistema de contabilidade, mecanizado ou
não, com base na escrituração uniforme
de seus livros, em correspondência com a
documentação respectiva, e a levantar
anualmente o balanço patrimonial e o de
resultado econômico.

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NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
ITG 2000 – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

Objetivo
Estabelece critérios e procedimentos a serem
adotados pela entidade para a escrituração contábil
de seus fatos patrimoniais, por meio de qualquer
processo, bem como a guarda e a manutenção da
documentação e de arquivos contábeis e a
responsabilidade do profissional da contabilidade.

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Responsabilidade do contador

Profissional: CFC - Lei 12.249/10 Art. 76. Os arts. 2o,


6o, 12, 21, 22, 23 e 27 do Decreto-Lei no 9.295/46

Civil: Código Civil – Art. 1.177, trata da


responsabilidade civil do contador

Criminal: Código Penal, Lei 8.137/90 (crimes fiscais)


Lei 11.101/2005 (Lei de Falências)
Lei 7.492 (crimes contra sistema financeiro).

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Total segregação entre
contabilidade e fisco
Não importa forma de
tributação

Lucro Real, Presumido


Simples Nacional
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Convergência das Normas Contábeis
Brasileiras para as
Normas Internacionais de Contabilidade
IFRS - IASB
CONSELHO FEDERAL
DE CONTABILIDADE

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2.001 - IASB - International Accounting
1.973 - IASC - International Standards Board
Accounting Standards
Committee www.ifrs.org
www.iasb.org
Emissor das
Emissor das
41
13
IAS - International Accounting
Standards IFRS - International Financial Reporting
Standards
NIC - Normas Internacionais
de Contabilidade NRFI - Normas de Relatórios Financeiros
Internacionais

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CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis

 CPC emite Pronunciamentos, Interpretações e Orientações sempre em


convergência com as IFRS emitidas pelo IASB.

 CFC – Conselho Federal de Contabilidade homologa os


pronunciamentos do CPC por meio de Resolução aprovando a
respectiva NBC TG – Norma Brasileira de Contabilidade – Técnica
Geral. Cada CPC gera uma NBC TG com o mesmo número.

 Órgãos reguladores emitem seus atos próprios adotando os do CPC e


definindo vigência:
(CVM, CMN, SUSEP, ANEEL, ANS e ANTT)

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RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.329/11
NBC TG 1000 - Contabilidade para Pequenas e
Médias Empresas
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO PME
CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade – The


International Financial Reporting Standard for Small and Medium-
sized Entities (IFRS for SMEs)

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NBC TG PME difere das NBC TG
completas?

Simplificação das
NBC TG completas
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Por que uma PME adotaria?

Possibilidade de melhoria no acesso


ao capital;
Melhor comparabilidade;
Melhoria da qualidade da informação.

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Quais empresas
se enquadram
como PME?
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Pequenas e médias empresas:

Ativo total inferior a R$240 milhões e receita bruta anual


inferior a R$300 milhões

(a) não têm obrigação pública de prestação de contas (SA ou


LTDA); e

(b) elaboram demonstrações contábeis para fins gerais para


usuários externos:
• proprietários que não estão envolvidos na administração
do negócio,
• credores existentes e potenciais,
• e agências de avaliação de crédito.

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Empresas que não se enquadram PME:

(i) companhias abertas – CVM

(i) sociedades de grande porte, Lei nº.


11.638/07 (Receita $300 ou Ativos $240)

(iii) as sociedades reguladas pelo Banco


Central do Brasil, Susep, ANS, ANEEL,
ANATEL, e outros órgãos reguladores.

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Empresas que não Empresas que se
se enquadram PME: enquadram PME:

Aplicam normas NBC TG PME


contábeis completas: CPC – PME

43 NBC TG Versão simplificada


CPC – IFRS das NBC TG
+- 2.900 páginas 35 SEÇÕES
+- 250 páginas
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AUDIÊNCIA PÚBLICA

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) oferece à Audiência


Pública a seguinte minuta:

ITG 1000 - Modelo contábil simplificado para microempresas e


empresas de pequeno porte.

“Microempresa e Empresa de Pequeno Porte”

O empresário, o empresário individual, o empresário individual de


responsabilidade limitada, a sociedade limitada e a sociedade
simples ou empresária que obteve faturamento, no ano anterior, igual
ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).

Carta de Responsabilidades da Administração


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NBC TG 1000 – CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Seção 1 PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS


Seção 2 CONCEITOS E PRINCÍPIOS GERAIS
Seção 3 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Seção 4 BALANÇO PATRIMONIAL
Seção 5 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO E DEMONSTRAÇÃO DO
RESULTADO ABRANGENTE
Seção 6 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E
DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
Seção 7 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Seção 8 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Seção 9 DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS E SEPARADAS
Seção 10 POLÍTICAS CONTÁBEIS, MUDANÇA DE ESTIMATIVA E
RETIFICAÇÃO DE ERRO

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NBC TG 1000 – CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Seção 11 INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS


Seção 12 OUTROS TÓPICOS SOBRE INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Seção 13 ESTOQUES
Seção 14 INVESTIMENTO EM CONTROLADA E EM COLIGADA
Seção 15 INVESTIMENTO EM EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM
CONJUNTO (JOINT VENTURE)
Seção 16 PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO
Seção 17 ATIVO IMOBILIZADO
Seção 18 ATIVO INTANGÍVEL EXCETO ÁGIO POR EXPECTATIVA DE
RENTABILIDADE FUTURA (GOODWILL)
Seção 19 COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS E ÁGIO POR EXPECTATIVA DE
RENTABILIDADE FUTURA (GOODWILL)
Seção 20 OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL

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NBC TG 1000 – CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Seção 21 PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS


CONTINGENTES
Seção 22 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Seção 23 RECEITAS
Seção 24 SUBVENÇÃO GOVERNAMENTAL
Seção 25 CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS
Seção 26 PAGAMENTO BASEADO EM AÇÕES
Seção 27 REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS
Seção 28 BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
Seção 29 TRIBUTOS SOBRE O LUCRO
Seção 30 EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E
CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Seção 31 HIPERINFLAÇÃO

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NBC TG 1000 – CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E
MÉDIAS EMPRESAS

Seção 31 HIPERINFLAÇÃO
Seção 32 EVENTO SUBSEQUENTE
Seção 33 DIVULGAÇÃO SOBRE PARTES
RELACIONADAS
Seção 34 ATIVIDADES ESPECIALIZADAS
Seção 35 ADOÇÃO INICIAL DESTA NORMA

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NBC TG 1000 - Contabilidade para
Pequenas e Médias Empresas

Seção 1
Pequenas e médias empresas

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Seção 1 Pequenas e médias empresas

Define PME conforme definido pelo IASB:

Ativo total inferior a R$240 milhões e receita bruta anual inferior a


R$300 milhões

(a) não têm obrigação pública de prestação de contas (SA ou LTDA); e

(b) elaboram demonstrações contábeis para fins gerais para usuários


externos:
•proprietários que não estão envolvidos na administração do negócio,
•credores existentes e potenciais,
•e agências de avaliação de crédito.

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NBC TG 1000 - Contabilidade para
Pequenas e Médias Empresas

Seção 2
Conceitos e princípios gerais

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Seção 2 Conceitos e princípios gerais

Objetivo: Informações sobre posição financeira,


desempenho e fluxos de caixa

Características qualitativas
Definições: Ativos, passivos, patrimônio liquido
Definições: Receitas e despesas

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Seção 2 Conceitos e princípios gerais

Objetivo das demonstrações contábeis de pequenas e médias


empresas

2.2 O objetivo das demonstrações contábeis de pequenas e médias


empresas é oferecer informação sobre
•a posição financeira (balanço patrimonial),
•o desempenho (resultado e resultado abrangente) e
•fluxos de caixa da entidade,

Informações úteis para a tomada de decisão por vasta gama de


usuários que não está em posição de exigir relatórios feitos sob
medida para atender suas necessidades particulares de informação.

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NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL
ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO
CONTÁBIL-FINANCEIRO
Características qualitativas
OBJETIVO, UTILIDADE E
fundamentais
LIMITAÇÕES DO RELATÓRIO
Relevância e Materialidade
CONTÁBIL-FINANCEIRO DE
Representação fidedigna
PROPÓSITO GERAL
Recursos econômicos (bens)e
Características qualitativas de
reivindicações (direitos e obrigações)
melhoria
Mudanças nos recursos econômicos
Comparabilidade
e reivindicações
Verificabilidade
Performance financeira refletida pelo
Tempestividade
regime de competência
Compreensibilidade
Performance financeira refletida
pelos fluxos de caixa passados
PREMISSA SUBJACENTE
Continuidade

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ESSÊNCIA SOBRE A FORMA

Primazia da essência sobre a forma


A forma (documento, papel) nem sempre representa a essência
dos fatos

Arrendamento Financeiro:
Forma: Aluguel Essência: Financiamento

Desconto de duplicatas:
Forma: Antecipação de recebíveis Essência: Empréstimo

José Hernandez Perez Junior 33


 ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

 Posição Patrimonial e Financeira


 Patrimônio: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido

 Ativo: Recursos (bens e direitos) sob controle da entidade,


decorrentes de eventos passados e dos quais se espera que
fluam benefícios econômicos futuros para a entidade

 Passivo: Obrigações presentes da entidade, decorrentes de


eventos passados e e dos quais se espera que fluam benefícios
econômicos futuros da entidade

 Patrimônio Líquido : Diferença de Ativos e Passivos

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ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Desempenho Econômico: Demonstração do Resultado:
Regime de Competência = Receitas (despesas)

RECEITAS DESPESAS
Receitas são aumentos nos benefícios Despesas são decréscimos nos
econômicos durante o período contábil benefícios econômicos durante o
sob a forma de período contábil sob a forma de

entrada ou aumento de ativos ou saída ou redução de ativos ou


diminuição de passivos, incrementos em passivos,

que resultam em aumentos do que resultam em decréscimo do


patrimônio líquido patrimônio líquido

e que não sejam provenientes de aporte e que não sejam provenientes de


dos proprietários da entidade. distribuição de resultado ou de capital
aos proprietários da entidade.
Transferência de riscos, controle e
benefícios Consumo de bens e serviços

José Hernandez Perez Junior 35


ELEMENTOS DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Desempenho Financeiro: Demonstração dos Fluxos de Caixa

Fluxos de Caixa (pagamentos e recebimentos) decorrentes das


Atividades:

• Operacionais,
• De Investimentos e
• De Financiamentos

Acréscimo ou redução no saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa

José Hernandez Perez Junior 36


BALANÇO PATRIMONIAL
APLICAÇÕES = BENS E DIREITOS FONTES = TERCEIROS E PRÓPRIAS
ATIVO PASSIVO + Patrimônio Líquido
PASSIVO
Ativo é um recurso (bem ou Obrigação presente da entidade
direito) controlado pela
entidade decorrente de evento passado
que vai gerar saída de recursos
como resultado de eventos
passados e
do qual se espera que PL = PATRIMÔMIO LÍQUIDO
resultem futuros benefícios
econômicos para a entidade Valor residual de ativos menos
passivos

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DRE- Demonstração do
DESEMPENHO EM REGIME Resultado do Exercício

Receitas
DE COMPETÊNCIA
Vendas = Risco, controle e benefícios
Serviços = efetiva prestação
(Despesas) RESULTADO
Consumo de bens e serviços LUCRO
BALANÇO PATRIMONIAL
+ ATIVO (-) + PASSIVO (-)
Caixa e Equivalentes Obrigações
Direitos
Estoques Patrimônio Líquido
Investimentos Capital
Imobilizado Reservas
Intangível Resultados

José Hernandez Perez Junior 38


NBC TG 1000 - Contabilidade para
Pequenas e Médias Empresas

Seção 3
Apresentação das Demonstrações
Contábeis

José Hernandez Perez Junior 39


 Seção 3 Apresentação das Demonstrações Contábeis

 Apresentação justa: presume-se que decorre da


adoção do IFRS para PMEs (pode precisar de
divulgações suplementares)
 Conformidade total: Declara conformidade com o
IFRS para PMEs apenas se as demonstrações
contábeis estiverem em conformidade total
 Comparações: Pelo menos demonstrações contábeis
e notas explicativas comparativas de um ano (doze
meses)

José Hernandez Perez Junior 40


Seção 3 Apresentação de demonstração contábil
Conjunto completo de demonstrações contábeis da
entidade deve incluir:

BP - Balanço Patrimonial;
DRE - Demonstração do Resultado do Exercício;
DRA - Demonstração do Resultado Abrangente;
DMPL – Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido;
DFC - Demonstração dos Fluxos de Caixa;
NE - Notas Explicativas.

José Hernandez Perez Junior 41


NBC TG 1000 - Contabilidade para
Pequenas e Médias Empresas

Seção 4
Balanço Patrimonial

José Hernandez Perez Junior 42


Seção 4 Balanço Patrimonial
O balanço patrimonial representa a Posição
Patrimonial e Financeira da Entidade.

Recursos econômicos (bens) e reivindicações


(direitos e obrigações)

José Hernandez Perez Junior 43


BALANÇO PATRIMONIAL
APLICAÇÕES = BENS E DIREITOS FONTES = TERCEIROS E PRÓPRIAS
ATIVO PASSIVO + Patrimônio Líquido

PASSIVO
Ativo é um recurso (bem ou
Obrigação presente da entidade
direito) controlado pela
entidade decorrente de evento passado
como resultado de eventos que vai gerar saída de recursos
passados e
do qual se espera que PL = PATRIMÔMIO LÍQUIDO
resultem futuros benefícios
Valor residual de ativos menos
econômicos para a entidade passivos

José Hernandez Perez Junior 44


BALANÇO PATRIMONIAL
APLICAÇÕES = BENS E DIREITOS FONTES = TERCEIROS E PRÓPRIAS
ATIVO PASSIVO + Patrimônio Líquido
ATIVO
BENS / DIREITOS CIRCULANTE PASSIVO
CIRCU- OBRIGAÇÕES
CURTO PRAZO CIRCULANTE
LANTE CURTO PRAZO
NÃO
LONGO PRAZO
CIRCULANTE
RECEITAS DIFERIDAS
LONGO PRAZO
ATIVO CAPITAL PL
INVESTIMENTOS
NÃO
RESERVAS
CIRCU-
PATRI-
Ajustes de Avaliação
IMOBILIZADO Patrimonial
MÔMIO
LANTE
LÍQUIDO
RESULTADOS
INTANGÍVEL + Receitas (-) Despesas

José Hernandez Perez Junior 45


NBC TG 1000 - Contabilidade para
Pequenas e Médias Empresas

Seção 5
Demonstração do Resultado e
Demonstração do Resultado
Abrangente

José Hernandez Perez Junior 46


DESEMPENHO EM REGIME DRE- Demonstração do
DE COMPETÊNCIA Resultado do Exercício

Receitas de vendas
Transferência de riscos, controle e
benefícios sobre os bens comercializados
Prestação de serviços
(Despesas)
Consumo de bens e serviços

Resultado
LUCRO ou PREJUÍZO

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NBC TG DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Operações Continuadas R$MIL


+ Receitas líquidas (Vendas e Serviços) 1.200
- Custo dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos (620)
= Lucro bruto 580
- Despesas com vendas ( 20)
- Despesas administrativas (100)
+ - Outras despesas e receitas operacionais 10
+ - Resultados de participação societária 80
= Resultado antes das receitas e despesas financeiras 550
- Despesas financeiras (30)
+ Receitas financeiras 5
= Resultado das operações continuadas antes dos tributos 525
- Despesa com tributos sobre o lucro (180)
1 = Resultado líquido das operações continuadas 345

2 = Resultado líquido das operações descontinuadas (95)

1 + 2 = 3 Resultado líquido do período 250

José Hernandez Perez Junior 48


DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE TOTAL

Resultado abrangente total é a


mudança no patrimônio líquido
durante um período
que resulta de transações e outros
eventos não derivados de transações
com os proprietários na sua
capacidade de proprietários.

José Hernandez Perez Junior 49


DESEMPENHO = DRA - DEMONSTRAÇÃO
ABRANGENTE DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

1+2 = 3 Resultado líquido do período 250

Outros resultados abrangentes:


PL – Ajustes de Avaliação Patrimonial
Ajustes de determinados Instrumentos financ (40)
Variação cambial de Investimentos no exterior 170

Resultado Abrangente 380

José Hernandez Perez Junior 50


NBC TG 1000 - Contabilidade para
Pequenas e Médias Empresas

Seção 6
Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido

José Hernandez Perez Junior 51


DESEMPENHO
DMPL = DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PL
DRA = DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE

CAPITAL RESERVAS LUCROS AJUSTES TOTAL RESULT


ACUMU AVAL ABRANG
PATRIM
Saldos Iniciais 1.000 380 - 270 1.650

Ajustes Instrumentos (40) (40) (40)


financ
Variação cambial de 170 170 170
Investimentos no exterior
Capitalização de reservas 150 (150)
Integralização de Capital 350 350
Lucro Líquido do Período 250 250 250
Constituição de Reservas 140 (140)
Dividendos (110) (110)

Saldos Finais 1.500 340 0 400 2.270 380

José Hernandez Perez Junior 52


NBC TG 1000 - Contabilidade para
Pequenas e Médias Empresas

Seção 7
Demonstração dos Fluxos de
Caixa

José Hernandez Perez Junior 53


Seção 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa

Todas as PMEs devem apresentar uma


demonstração dos fluxos de caixa
Opção de utilizar o
• método indireto, ou
• método direto
para apresentar fluxos de caixa das atividades
operacionais

José Hernandez Perez Junior 54


DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS


1 - ATIVIDADES OPERACIONAIS
MÉTODO DIRETO OU INDIRETO
2 - ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
3 - ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
1 + 2 + 3 = AUMENTO OU REDUÇÃO DE CAIXA
+ SALDO INICIAL DE CAIXA E EQUIVALENTES
= SALDO FINAL DE CAIXA E EQUIVALENTES

José Hernandez Perez Junior 55


MODIFICAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Caixa : numerário em mãos, depósitos bancários disponíveis.


Equivalentes de caixa: aplicações de curto prazo (90 dias da
aplicação), de alta liquidez.
Atividades operacionais: recebimentos em dinheiro pela venda de
bens e serviços e pagamentos a fornecedores, a empregados,
impostos, seguradores...
Atividades de investimentos: aquisição e venda de instrumentos
financeiros e ativos não circulantes (Investimentos, Imobilizado e
Intangível)
Atividades de financiamentos: variações no patrimônio líquido
(sócios = capital e lucros) e empréstimos e financiamentos.

José Hernandez Perez Junior 56


Demonstração dos Fluxo de caixa das Atividades Operacionais
Fluxos de Caixa pelo 20X2
Método indireto
Método Direto
Lucro líquido antes do IRCS 2.920
Fluxos de caixa das Ajustes por:
atividades operacionais
Depreciação (econômica) 450
Recebimentos de Perda cambial sobre empréstimos (F) 120
30.150
clientes Renda de investimentos (Investimentos) (150)
Pagamentos:
(10.600)
Despesas de juros (competência) 400
fornecedores Lucro financeiro das operações 3.740
impostos (5.000) Aumento nas contas a receber de clientes e (500)
empregados (7.000) outros
Diminuição nos estoques 1.050
serviços e despesas (5.000)
Diminuição em contas a pagar e (1.740)
Caixa gerado pelas fornecedores
2.550
operações Caixa gerado pelas operações 2.550
Juros pagos (270)
IRCS pagos (900) Juros pagos (270)
IRCS pagos (900)
Caixa líquido
proveniente das 1.380 Caixa líquido 1.380
atividades operacionais

José Hernandez Perez Junior 57


Fluxos de caixa das atividades de investimentos $
Compra de investimentos (550)
Compra de ativo imobilizado (350)
Recebido pela venda de imobilizado 20
Juros recebidos 200
Dividendos recebidos 200
Caixa líquido usado nas atividades de
(480)
investimentos

José Hernandez Perez Junior 58


Fluxos de caixa das atividades de
$
financiamentos
Recebido pela emissão de ações 500
Recebido por empréstimo a longo prazo 250
Pagamento de empréstimos (1.340)
Dividendos pagos (200)
Caixa líquido usado nas atividades de
(790)
financiamentos

José Hernandez Perez Junior 59


Demonstração dos Fluxos de Caixa $

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 1.380

Caixa líquido usado nas atividades de investimentos (480)

Caixa líquido usado nas atividades de financiamentos (790)

Aumento líquido ao caixa e equivalentes de caixa 110

Caixa e equivalentes de caixa no início do período 120

Caixa e equivalentes de caixa ao fim do período 230

José Hernandez Perez Junior 60


NBC TG 1000 - Contabilidade para
Pequenas e Médias Empresas

Seção 8
Notas Explicativas

José Hernandez Perez Junior 61


Seção 8 Notas Explicativas

As notas explicativas devem:

(a) apresentar informações acerca das bases de elaboração das


demonstrações contábeis e das práticas contábeis específicas
utilizadas, de acordo com os itens 8.5 e 8.7;
(b) divulgar as informações exigidas por esta Norma que não
tenham sido apresentadas em outras partes das demonstrações
contábeis; e
(c) prover informações que não tenham sido apresentadas em
outras partes das demonstrações contábeis, mas que sejam
relevantes para compreendê-las.

José Hernandez Perez Junior 62


Notas Explicativas:

A entidade normalmente apresenta as notas explicativas na


seguinte ordem:

(a) declaração de que as demonstrações contábeis foram


elaboradas em conformidade com esta Norma (ver item 3.3);
(b) resumo das principais práticas contábeis utilizadas (ver
item 8.5);
(c) informações de auxílio aos itens apresentados nas
demonstrações contábeis, na ordem em que cada demonstração é
apresentada, e na ordem em que cada conta é apresentada na
demonstração; e
(d) quaisquer outras divulgações.

José Hernandez Perez Junior 63


NBC TG 1000 - Contabilidade
para Pequenas e Médias
Empresas

Seção 35 - Adoção Inicial


José Hernandez Perez Junior 64
Balanço de abertura do primeiro exercício com
aplicação da NBC TG 1000

1. Baixar ativos e passivos fictícios


2. Reconhecer ativos e passivos omitidos
3. Ajustar valores que não representem valor
justo de ativos e passivos
4. Reclassificar ativos e passivos de acordo com
estrutura do balanço patrimonial

José Hernandez Perez Junior 65


Ajustes na Adoção Inicial:

–Devem ser reconhecidos


diretamente em Resultados
Acumulados.

José Hernandez Perez Junior 66


Obrigado!

José Hernandez Perez Junior

www.hea.com.br
hernandez@hea.com.br

José Hernandez Perez Junior 67

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