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uv DIasii G } Os dias 21 d iM ; | le abril e 7 de setembro, fe ey a ue levou a independéncia politica do Brasil ents do mocha Juais foram os alcances e os limites dessa independéncia? ada image | ' «Esta imagem da independéncia é bem diferente da consagy autoria de Pedro Américo, Independéncia ou morte, reproduzida m= agian ra pagina 173.Cite algumas emelhancas€ diferenas ence €25 a 162. UNIDADE 3. Liberdade ene Crise colonial ontradicé ini Cc dicgdes e declinio de um sistema d. ma de e: A par do meta do sc colonial implementado por e ma Aiea PSEOU Por La sts regu No Brasil Colnia nao foi diferente O ake capitalismo industial fia principal ena ane © za externa, da desestruturacio do sisterns ene ‘Aladas a esse fator, crises internas abalanar a goes socials, politicas e econémicas entre a col toe 3 metrépole portuguesa, culminando no proeces, independencia do Brasil — Vejamos, entdo, um pouco dessa situagao inter na, Como era a sociedade colonial no final do século Xulll e como estavam as relacées politico: -econd coma metrépole? nomicas lo XVIll, © sistema Sociedade colonial No final do século XVIII, a populacao do Brasil colonial era de aproximadamente 3,25 milhdes de pessoas (observe 0 quadro abaixo). Apesar da forma- ao de ndcleos urbanos no interior, decorrentes, por ‘exemplo, da exploracao de ouro e diamantes em Mi- rnas Gerais, a maior parte da populacdo concentrava- -se na faixa litoranea Calcula-se que a populacao colonial ocupasse ape- nas a vigésima parte (cerca de 324 mil km) do ter- ritério estabelecido pelo Tratado de Madri — acordo firmado em 1750 entre Portugal e Espanha que definia as fronteiras entre as col6nias dos dois paises europels ra América, De acordo com historiadores, as capitanias mais povoadas eram Pernambuco, Bahia, Rio de Janel to, Para, Maranh8o, $0 Paulo e Minas Gerais. Devido as grandes distancias entre os ndcleos econdmicos da colénia e & deficiéncia dos meio’ de transporte, a popula¢éo colonial mantinha mals rela- gBes comerciais com a metropole portugues? do que xploracao Grupos socioeconémicos Com base nas relacoes polit mi Cais exabelecias ena colonia asa meopae (Portugal, alguns historiadores propéem que é possivel distinguir tres ‘grupos basicos na populacgo colonial: * colonizadores (ou reindis) - constituiam 0 grupo Que representava, mais diretamente, os interesses do governo portugués e sua politica colonial. Fa~ iam parte desse grupo, por exemplo, comerciantes de produtos importados e do trafico negreito atlan- tico; governadores das capitanias; magistra- _Reinot nascidonoreino dos (juizes, desembar- (as Poruga adores); militares de SBderomnatiogs Sa : frequentemente axribuida patente; bispos © sy lonvadores arcebispos. Ocupavam — Charquead: a maior parte dos car- ‘estabelecimento onde se 90s administrativos na sagaacameern marcas colénia, dominavam 0 para depois exp comércio com a me- ao sol, na preparagao tropole e defendiam a dockarque (amb permanéncia da rela- —_chammadode carne-seca, casme do cearh ec) 0 colonial * colonizados ~ constitulam mais de 80% da po- pulacio ccionial e eram os mais oprimidos social- mente, Esse grupo era composto, por exemplo, de escravos africanos, indigenas e brancos livres € pobres — enfim, aqueles que desempenhavam os mais diversos trabalhos na lavoura, nas minas, nas oficinas artesanais, no comércio urbano etc. «= colonos - constitulam parte dos grupos dominan- tes da colonia, s6 que menos vinculados aos interes- sex do governo metropolitan. Compunham esse ‘grupo, por exemplo, senhores de engenho, fazen- Geir de algodéo e tabaco, pecuaristas, donos de charqueadas, proprietarios de minas de ouro & diamantes, comerciantes de escravos etc. internamente, com as diferentes capitanias. Extimativa da populagio do Brasil colonial (1798) Negros trdigenase mestigos Tota 250000 roma 50000" x aproximados a as pra. Niosesabe ees Joo se manteve neutro no conflito entre franc e ingleses. © governo frances nao aceitou esa inde? e determinou a invasso de Portugal. Sem mae de resistir & invasdo das tropas napolednicas, P a @ 2 corte portuguesa embarcaram para 0 8 5 protecao de uma esquadra inglesa. Chega’ em 22 de janeiro de 1808. a al CChegada do Principe Dom Joao 4 Igreja do Roséri, pintura de Armando Mains Vianna (1571992) Governo de D. Joao no Brasil Em 8 de marco de 1808, a corte portuguesa ins- talou-se no Rio de Janeiro, onde D. Joao organizou aestrutura administrativa da monarquia portuguesa: omeou ministros de Estado; colocou em funciona mento diversos 6rgaos puiblicos; instalou érgaos de Justiga; e criou 0 Banco do Brasil. Segundo alguns historiadores, as medidas eco tadas pelo némicas, culturais e administrativas 2d0 governo de D. Jodo contribuiram para 0 proceso de emancipacao politica do Brasil. Fim do monopélio comercial 0 governo inglés, sem perda de tempo, procurou tirar 0 maximo proveito da protecso militar que deu 8 corte portuguesa. Interessados N12 expansao do mercas pata suas indstrias, os ingleses pressionaram D- Joao acabar com o monopdlio comerGial sobre 2 COONS. ue na Bahia Assim, seis dias apds seu desembarave T.. D. ote deeretou 2 abertura dos portos Brie : “nagoes amigas”. Com essa medida, eatinguivs* © monopolio colonial, exceto para *194n* prods Como 0 sal e o pau-brasil. OS comerciantes dac —— 5 CLFREVRE Gilberto. Ingeses no rash Rode 2": st ype 0728 NEO WATS HA OEID BO RCD IGA HLA DRA {AD HMISLUOR COREE ED RODE ND ganharam liberdade de comércio, e Brasil comecou a se emancipar de Portugal. Em tese, a abertura dos portos as “nacoes ami- gas" se aplicava a todo pats que desejasse comercia~ lizar com 0 Brasil. Por esse motivo, o governo inglés procurou obter privilégios para seus produtos. Isso foi conseguido com a assinatura do Tratado de Co- meércio e Navegacio de 1810, que reduzia para 15% 4 taxa alfandegéria sobre produtos ingleses vendidos 20 Brasil. Em comparagao, os demais paises deve- fiam pagar uma taxa de 24%; até mesmo a taxa dos artigos portugueses era superior, de 16%. Nessa época, manufaturados ingleses inundaram 9 mercado brasileiro: sapatos,tecidos, guarda-chy- vas, talheres, ferramentas, charutos até caiOes. Na trpresss0 de Gilberto Freye, howe uma “pritaniza- go" sistemstica da economia brasileira, e somente GaP p16 acorreu a equiparacdo das 12s alfande- a ingleses e portugueses.* Mas estes no pes de competr com o bem-montado ial e industrial ingles. 10 de diversos historiadores, 0s in ficidrios da abertura dos erdade industrial 5 ™ 1808, foi decretada a liberacao da atividad le industrial no Brasil. € m outras palavras, Santiste Debt ra , estav © escult te zada a instalagéo de fabricas na colonia, 0 Grandizan de na iy eo mee Essa medida no foi, porém, sufi “eum ee I, , Suficiente = mover a industrializacao no pai Pare Bro A / © pals, pols SSIM, as realizac 3 portose a asinatura do Tatado de iBioceme gar, tiuanteos 13 ie eae mt terra dificultavam esse processo. Comaingla- si foram grandes e varados. tee rie ). 8 2 Havia também problemas como falta d fam que es eas gp Hatin on ode s essay para investr em méquinas, de mao de cbvs cencene da popula oo goeenie embers ane zada e de tecnologia industrial Pea mentale a east Seu Pet lundamentalmente o de satistazer os amano day Além disso, produt: a lores € comerciantes ies coh chon loniais e da corte que enpestararese em impedir a expanséo industrial “me cal, pois nao queriam perder Ip © merca brasileiro. co interno para a col, Elevacao do Brasil a Reino Unido Em 1815, 0 Brasil foi elevado a categoria de —_Algarves: regio sul Reino Unido a Portugale de Porcugal, ultima Algarves. Com essa me- a ser conguistada pelos dida, 0 Brasil adquiria au- —-mouros, em 1249 tonomia administrativae (também se diz deixava de ser, na prati- Algarve). ca, colonia de Portugal Alem disso, consumava-se uma situac3o inco- mum para os portugueses: a antiga colonia tornava~ ~se a sede do Reino Unido. Essa inversao foi crescen- temente questionada em Portugal, sendo um dos fatores que impulsionaram 0 movimento recoloniza- dor portugues. Cultura para a elite 10 VI foi responsavel pela a -ademias € insti- implantacao no Brasil de diversas acé a recansinlsi tuigdes de cunho cultural, como: a Academia Militar aie 3 us sas en ees e da Marinha e 0 Hospital Militar; as primeiras insti- las ares herdeira da hepa crbd ae tuicdes de Ensino Superior, com 3 fudacBo de dU3S fps pardon vt Forage stanico; a Biblioteca Medicina; 0 Jardim Botanico; ; ie ‘a Nacional, nO Investigando © governo de D. Joa as Artes, na ode dR? aN 3 atual Bibliotec: Real, que deu origem ji ue iniciou @ PUD: jeuras com? fio de Janeito; a imprens2 HS peo, ancademia 1 York frequent epies ITS ta do Rio de Janey vecas teatrs, muses cess es lugares? cacao do jornal Gaze’ realizar Ness¢ de Belas Artes. es costuma spiro riistas e profess ao, esses espns so m contratados a avaliaca. por a emo on chegaram a0 Brasil em 1816 - 2 non consruco da cidadane Por 4 estrangeiros, fiada por Joachim rancesa, chefla T a chamada Miss40 F Lebreton, que tazie, ndepeniene® 170 unioanes Liberate" i Conj gurante a estada da familia real portuguese Bana, rasil @ ogoverno de D. Joao VI, ocorreu um levant cjonista — dessa vez em Pernambuco © emanci- conhecido como Revolugao Pernambucana, que ficaria Motivos da revolta Muitos pernambucanos esta) com 0 crescente aumento dos impostee ses viam para sustentar 0 modo de vida da corte nan tuguesa instalada no Rio de Janeito. alam deny insatisfac40, Outros dois problemas afetava ne habitantes da regiao: im 0s ea grande seca de 1816 — que havia causado gra- ves prejuizos a agricultura e provocado fome no nordeste; a queda dos precos do actcar e do algodao -— que eram importantes produtos de Pernambuco, cujos pregos estavam caindo no mercado interna- cional devido & concorréncia do acticar antilhano e do algodao estadunidense. Judo isso serviu de combustivel para a revolta 0s diversos grupos sociais envolvidos nesse mo- mento tinham metas diferentes. Entretanto, era nsensual o objetivo de proclamar uma repiblica, ue seria organizada conforme os ideais de igualda- le, liberdade e fraternidade que inspiraram a Revo- expresso. Como vocé sé informa a respelt variados? Converse com seus cOleg —_ a ul! esas O resultado das pressoes POTS 5 em aferentes stores d0 popular ‘ da cidade trando apolo funcionarios publicos, militares, Pro Em agosto de 1820, comers i coe (camponest i). chegou até mesmo 2 conaul2 i are jonais Portuguesa do Porto lideraram um © movimen- ee vn Brasil Cida como Revolucao Liberal do Port t ar encon to espalhou-se rapidamente por Portus?” atual, a Constituicio estabelece que todos os cidaddos tem + No Br 7 ; rasil atual, tui belece Q : : fas sobre 0 assunto- Conquista do poder Ao tor de Pernambvaeecmento da revolta, o governador deu ones aan Pinto de Miranda Montene- Estes, pore, ee para prender os revoltosos, 0s mitares yor Hem a & priséo e mataram Sanne fomind-los. © governador, ‘omen 2 retina, fugiu do palacio, mas pe Ides pouco tempo depois. oem Conseguiu, enfim, tomar o poder eon € constituir um governo provis6- fo. au ‘cidiu extinguir alguns impostos, elaborar '4 Constituigo e decretar a liberdade religiosa e de imprensa e a igualdade para todos, exceto para os escravos. Para evitar se indispor com os senhores de engenho da regio, os rebeldes diziam que preten- diam libertar os negros da escravido de modo “len- to, gradual e legal”, Reagao governamental D. Jodo VI combateu violentamente a Revolucdo Pernambucana, enviando para a regio tropas, armas € navios. Os rebeldes foram duramente atacados e, depois de muita luta, acabaram por se entregar. Os lideres do movimento — entre eles, Teot6nio Jorge, padre Pedro de Sousa Tenério, AntOnio Henriques e José de Barros Lima — foram condenados morte. ‘A Revolugéo Pernambucana é apontada por his- toriadores como, praticamente, a Unica rebeliao ante- rior & independéncia politica do Brasil que ultrapassou a fase da mera conspirac3o. Os rebeldes tomaram o poder e permaneceram no governo por 75 dias, de 6 de marco a 19 de maio de 1817. direito & informacio e & liberdade de 2 Recorre a meios de comunicagao capiTuto 13 Independéncia do Br oltosos conquistaram © poder em Portugal e ecidiram borar uma Constituica0, limitando os poderes de D. oe vl ecient ‘ambi recolonizar 0 Brasil @ ‘exigiam o retorno de D. Joao a ortugal. rei queria ficar no Brasil eadiou 0 quanto pode Seu Fegress0 8 Europs tanto, tropas portuguesas instaladas no Rio de Janeiro obrigaram-no a volta portugal no dia 26 de abril de 1821. percebendo o crescente processo de autonomia politica que ocorria ng Br sil, D. Jodo VI deixou seu filho Pedro como principe regente do pais. 0 Mona, portugués acreditava que, com isso, a unidade da monarquia portuguesa seg posteriormente, restabelecida. 7 Essa “solucao dindstica”, no entanto, nao correspondia a “solucéo Politica pretendida pelos membros das Cortes de Lisboa —a assembleia de deputados que passou a controlar 0 governo de Portugal apés a Revolucao Liberal do Porto equ representava, de modo geral, os interesses da burguesia portuguesa. Com 0 propésito de recolonizar 0 Brasil, as Cortes de Lisboa adotaram med. das que restringiam a autonomia do governo brasileiro, enfraquecendo a autor. dade de D. Pedro. Depois, passaram a exigir a volta do principe regente a Portuga, Dia do Fico Os latifundiarios e os grandes comerciantes do Brasil perceberam as intencées dos deputados das Cortes de Lisboa e 0 quanto isso poderia prejudicar seus negi- ios. As elites brasileiras preferiam, obviamente, manter a liberdade de comércioe a autonomia administrativa. Para isso, portanto, organizaram-se em torno de D. Pe dro, dando-Ihe apoio para resistir e desobedecer 8s ordens que chegavam de Lisoa. Criou-se, entdo, o Partido Brasileiro, que reunia homens de diferentes posicéss politicas — como José Bonifacio, Cipriano Barata e Goncalves Ledo—, mas que eur ram momentaneamente para enfrentar as Cortes e seu projeto de recolonizar 0 Brasl 0 Partido Brasileiro elaborou um documento, que reuniu cerca de 8 mil assinatl: ras, pedindo a D. Pedro que nao voltasse para Portugal, como era o desejo das Cortes. ‘Ao receber esse documento, no dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro decla‘o! "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nacao, estou pronto: iga 20 povo que fico”. Esse episddio ficou conhecido como o Dia do Fico. D. Pedro permaneceu no Brasil e, meses depois, decretou que as ‘ordens vind das Cortes s6 seriam cumpridas mediante sua autorizacao. Vitoriosos, 0s Fev" Entre, I Dara Proclamacao da independéncia (0s membros das Cortes de Lisboa continuaram tomando uma série "= das com o objetivo de limitar a autoridade de D. Pedro. O confronto cheg¥’ ponto que obrigou 0 rompimento politico com Portugal, decidido por D. . pelas forcas que o apoiavam. No dia 7 de setembro de 1822, foi proclamada oficialmente a independ" Brasil, na cidade de Sao Paulo, Ao regressar ao Rio de Janeiro, o principe foi 2° imperador, sendo coroado com o titulo de D. Pedro |, em 12 de dezembro d¢ 12 a Limites da independéncia ‘A independéncia brasileira fol um processo liderado, em grande part: es grupos que mais se beneficiariam com a ruptura dos lacos colonials: proprietarios de terra e os grandes comerciantes. DADE 3. Liberdade e independéncia Nas palavras da historiadora Emilia Viotti d. fa Costa, sentavam as categorias mais imp nhados em manter a ordem, eviars area fem empes " , ia e os “excessos do pove” / Organic 0 Estado sem colocar em risco o dominio econd alia cial e garantir as relacées externas de produgao seriamn seus principals Se iam seus principais A fachada liberal construida ite e - ; 1 pela elite i i tru lite europeizada ocultava a misé COSTA, Emilia Vio i ‘OSTA, Emilia Vit da. Inner da rancpacio potca n MOTA CatosG.(O) i em perspectva So Paul: Difel 1978 p. 121, 122€ 125. Myuieiecnis Ve consagrada da independénci : Vejamos 0 que diz a historiadora lara Lis Carvalho Souza sobre o quadto Independéncia ou mort i reproduzido a seguir. + Arepresentacdo mais consagrada e difundida da Independéncia surge no quadro indepen fi déncia ou morte, de Pedro Américo. Apresentado pela primeira vez em 1888, ele se transformou wna verso oficial do gesto que funda o pais [..| De acordo com esse quadro, o brasileiro passa no largo da acio, pois negligentemente contoma a colina do Ipiranga com seu carro de boi, sem perceber a magnitude do evento. ‘SOUZA tara is CA independécia do Bras, Rio defn: Zaha, 2000,p.7-8. - — ee ipém conhecida como O gf Paulista da Universi re ela de Pedro AmasCa de aa Ta ar perence20 acevo ME - ia o brasileiro mencionado no texto. pincura. Independencia ou morte. Cleo sobr por D,Pedto Ino fim do impéro. Es ntifique nel a representada na seguida,iterprete 0 significado * Descreva a imagem e idet dessa personagem na cen caniruto 13 Independencia do Bras ce noe chem Rains O88 29 FALTER Usumo, tehco you Tético, Bos CAPITULOS $2 woe PewDincias WA AMERION WTIMA" ESS inpeTEuDeacia Do Bmsic", PAPER BESUMO y caDtRVO DATA ENTREGA: CAPiTv10 42-056 DE SErEnnBeo « steve FEIT» BGinins: 50-45% CAPITvI0 A393 DE SETEOBO® $6.74 Fein iaans: Md SYS Water: 2.0 TONTOS cadm CAPITULO + TOTAL ah,g Poros

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