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£2¢a, cor, etnia ou religido, tampouco injria racial Poderia ser a alternativa B, injria (CP art. 140), mas a ofensa foi genérica, sem destinatirio especifico. Portanto,correta a alternativa A IX. DOS CRIMES CONTRA 0 PATRIMONIO 14. Q,, Suess te orton) lve cone: + ceu Paulo durante uma festa de ani- versirio. Apés a festa, ambos foram para a casa de Paulo, juntamente com Luiza, amiga de Flavia, sob ‘o alegado desejo de se conhecerem melhor, Em de- terminado momento, Paulo, sem qualquer violencia real ou grave ameaca, ingressa no banheiro para urinar, ocasiio em que Flavia € Luiza colocam um pedago de madeira na fechadura, deixando Paulo preso dentro do local, Aproveitando-se dessa situ- ‘ago, subtraem diversos bens da residéncia de Pau- lo e deixam o imével, enquanto a vitima, apesar de perceber a subtracao, ndo tinha condigao de reagir. Horas depois, vizinhos escutam os gritos de Paulo e chamam a Policia. De imediato, Paulo procura seu advogado para esclarecimentos sobre @ responsa- bilidade penal de Luiza € Flavia. Considerando as informagdes narradas, 0 advogado de Paulo devera esclarecer que as condutas de Luiza e Flavia confi- guram crime de (A) roubo majorado. (8) furto qualificado, apenas. (C) _cércere privado, apenas. (0) furto qualificado e cdrcere privado. Pelo fato de nio ter sido empregada violencia ou grave ameaga, & natural imaginar que se trata de furto (CP, art. 158). Todavia, a parte final do art. 157 do Cédigo Penal, onde esta tipificado o roubo, rnjo deixa divida: pratica roubo 0 agente que, por qualquer meio, reduz a possibilidade de resistencia da vitima. Foi exatamente 0 que ocorreu na hipdtese do ‘enunciado. Ademais, devem incidir as majorantes da restrigao de liberdade ¢ a do concurso de pessoas (CP, art, 157, 24 ll eV). Correta a olternativa A 149 (XXIII Exame) Rafael ¢ Francisca com- ‘+ binam praticar um crime de furto em uma residéncia onde ela exercia a funcdo de passa- deira, Decidem, entdo, subtrair bens do imével em data sobre a qual Francisca tinha conhecimento de ‘que os proprietarios estariam viajando, pois assim ela tinha certeza de que os patrées, de quem gosta- va, ndo sofreriam qualquer ameaca ou violéncia. No dia do crime, enquanto Francisca aguarda do lado de fora, Rafael entra no imavel para subtrair bens. Ela, porém, percebe que o carro dos patroes est na garagem e tenta avisar 0 fato a0 comparsa para 679 ‘que este saisse répido da casa. Todavia, Rafael, 30 perceber que a casa estava ocupada, decide empre~ ‘gar violencia contra os proprietirios para continuar subtraindo mais bens. Descobertos 0s fatos, Fran- cisca e Rafael sio denunciados pela pratica do cri- me de roubo majorado. Considerando as informa- ‘gdes narradas, o(a) advogado(a) de Francisca deve~ ra buscar (A) _ sua absolvigéo, tendo em vista que nio desejava participar do crime efetivamente praticado, {8) _oreconhecimento da participagdo de menor im- portancia, com aplicagio de causa de redugio de pena, (©) oreconhecimento de que o agente quis partici- par de crime menos grave, aplicando-se a pena do furto qualificado, (0) o reconhecimento de que o agente quis partici- par de crime menos grave, aplicando-se causa de diminuigdo de pena sobre a pena do crime de roubo majorado. [ESSIEN Pcio abuso de contianca, Francisca deve responder pelo furto qualificado (CP, art. 155, § 4%, I). ‘Como se trata de circunstancia pessoal, que no cons- titui elementar do delito, a qualificadora nao aleancard Rafael em hipdtese alguma (CP, art. 30). Se ndo tivesse ‘ocorrdo a violencia, Rafael responderia apenas por fur- to simples (CP, art. 155, “caput"). Todavia, pelo modo ‘como ele executou © delito, a ele deve ser atribuido 0 ‘rime de roubo (CP, art. 157). Definido o deli pratica- do por Francisca, furto qualifcado, fia facil optar pela letra "C°, a correta. Ademais, no ocorreu a participa~ ‘gio de menor importancia (CP, art 29, § 14) porque, em ‘momento algum, ela quis praticar um roubo. Em verda de, ela até tentou eviti-lo. Logo, errada a letra “BY. A letra *D"inicia correta. De fato, Francisca quis praticar de crime menos grave (CP, art. 29, § 28), mas nao deve responder por roubo, como sugere a alternativa, 150 (0X1 Exame) Felipe sempre sonhou em ‘+ ser proprietario de um veiculo de reno- ‘mada marca mundial. Quando soube que uma mo- radora de sua rua tinha um dos veiculos de seu so- rnho em sua garagem, Felipe combinou com Caio € Bruno de os dois subtrairem 0 veiculo, garantindo que ficaria com 0 produto do crime € que Caio € Bruno iriam receber determinado valor, o que efe- tivamente vem a ocorrer. Apds receber 0 carro, Fe~ lipe 0 leva para sua casa de praia, localizada em utra cidade do mesmo Estado em que reside. Os fatos so descobertos € 0 veiculo é apreendido na casa de veraneio de Felipe. Considerando as infor- mages narradas, € correto afirmar que Felipe de- vera ser responsabilizado pela pratica do crime de (A) furto simples. (8) favorecimento real. DIREITO PENAL (C)__ devera ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, sem prejuizo da obrigacio de repa~ rar 0 dano causado, (0) nao seré responsabilizado penalmente. (0 CP nio prevé a figura do dano culpo- ‘so (art. 163). Correta a alternativa D. 16 1 a Sete eee «= nicamente do latrocinio pelo(a): (A) resultado preterdoloso, que existe necessaria- ‘mente no segundo ¢ ndo ocorte no primeiro; (8) _existéncia de qualificadoras no prime (C)_diversidade dos bens juridicos tutelados; (0) impossibitidade de tentativa abandonada no se- gundo; ‘A morte no latrocinio (CP, art. 157, § 3%, IN) pode se dar por dolo ou culpa. Logo, nem sempre seri crime preterdoloso. Errada a letra A. Ademais, 0 Iatrocinio&a forma qualficada do roubo, eo homicidio possui uma porgao de formas qualificadas (CP, art. 121, § 2). Errada a letra B. 0 latrocinio € perfeitamente ‘compativel com o arrependimento eficaz ¢ com a desis- ‘téncia voluntiria (CP, art. 15). Errada a alternativa D. ‘Alem disso, também & compativel, por exemplo, com 0 «erro na execucdo (CP, art. 73). Portanto, correta a alter- hativa C. De fato, os bens juris tutelados so diver- 0s (vida e patriménio). 1 62 (FGV-2015) Jodo € José decidem prati SOLS car um crime de roubo, que ocorreria om a subtragao do veiculo automotor de Maria, vizinha de Jodo. A grande dificuldade do plano cri minoso estava no local em que seria escondido 0 veiculo antes de ser desmontado para a venda das pecas. Jodo e José procuraram Marcus, primo de José e proprietario de uma oficina mecénica, e per- ‘guntaram se ele teria interesse em guardar 0 carro ino estabelecimento por uma semana. Marcus con- cordou, 0 acordo foi sacramentado e, entao, 0 cri- me de roubo foi praticado. Considerando apenas os fatos descritos, Marcus respondera criminalmente pelo crime de (A) roubo majorado. (8) receptacao simples. (C) favorecimento real. (0) receptacéo qualificada. Chino Waive ance weve participar do roubo, Marcus deve responder pelo de- lito, Mas, se 4oio e José 0 procurassem somente 2p6s 0 roubo, © pedisem para que ee ocultasse a coisa subtraida, para garantie o sucesso da subtra- g40, 0 crime seria 0 de favorecimento real (CP, art. 349). Correta a alternativa A. 683 163, Sav 20 Owante os repaativos ‘= para um show nas proximidades do Pe- lourinho, Pedro tem sua atencdo chamada para Francisco, que transitava com um vistoso cordao de ‘ouro para fora da camisa e uma mochita recém ad- quitida. Abordando a vitima com um revélver cali- bore 22, Pedro exige que the sejam entregues 0 cor- «dio € a mochila, tendo Francisco ponderado que 0 contedido da mochila, expressiva quantia em di- nheiro, pertenceria a0 seu patrao, Carlos, respon: vel pela produgo do show. Indiferente ao pleito da ima, Pedro reforga a ameaca, dizendo que dispa- raria contra ela caso os bens no fossem entregues. ‘Apés a entrega do cordao e da mochila, Pedro falou ‘que a vitima deveria aguardar no mesmo local, pois. cle pretendia devolver em breve seus pertences. Diante desse quadro, € correto afirmar que: (A) 0 fato de a conduta ter ocasionado violagio de patriménios distintos no descaracteriza a ‘ocorréncia de crime nico, mesmo se todos os ‘bens subtraidos estiverem na posse de pessoas diversas. (8) 0 chamado “roubo de uso" retira a tipicidade da séncia do animo e apossamento definitivo. (C)_ 0 fato de a conduta ter ocasionado violagio de patriménios distintos descaracteriza a ocorréncia dos estejam na posse de uma tinica pessoa. (0) 0 fato de a conduta ter ocasionado violac patrimonios dstintos nao descaracteriza a dos estavam na posse de uma dnica pessoa. [TEEEEWN Correta a alternativa D, conforme In- formativo 551 do STJ: "Em roubo praticado no interior ‘G30 de patriménios distintos - 0 da empresa de trans- porte coletivo e 0 do cobrador ~ndo descaracteriza a ‘ocorréncia de crime tnico se todos os bens subtraidos 164 resp anette pe gamento. Nao podendo ficar sem 0 carro para 0 cumprimento de suas atividades didrias, resolve da cidade e, fingindo ser manobrista, recebe do proprietério a respectiva chave e, em seguida, de- saparece com o carro sendo 0 fato registrado pelo descoberto € 0 carro recuperado, nao sofrendo 0 lesado qualquer prejuizo patrimonial. A conduta de Joao tipifica o crime de conduta de subtragio dos bens, diante da au- decrime Unico, mesmo que todos os bens subtrai- réncia de crime Gnico se todos os bens Sut. de Gnibus, 0 fato de a conduta ter ocasionado viola estavam na posse do cobrador” (FGV-2013) Joo teve apreendido seu certa noite se dirigir a um restaurante conhecido, lesado na delegacia da area. Dias depois, 0 fato € (A) furto mediante fraude. 68a (8) estelionato, (C}__apropriagio indebita. (0) furto tentado. Como Jodo usou de meio fraudulent para enganar a vitima e obter vantagem econémica indevida, 0 crime € 0 de estelionato (CP, art. 171), ue se consumou, embora tenha sido recuperado 0 lo. Correta a alternativa B. No furto mediante fraude (CP, art. 155, § 4 II), 0 agente usa de meio fraudulento para distrair a vitima e subtrair a coisa Na apropriagao indeébita (CP, art. 168), o agente se apropria daquilo que esté em sua posse ou detencdo.. 165, (FGV ~2015) Mauricio estava na festa + de aniversério de seu pai e sua mae, ‘que, juntos, comemoravam seus aniversérios de 61 ‘anos € 59 anos respectivamente. Com a intengo de comprar bebidas, subtrai RS 1.000,00 (mil reais) da carteira de seu pai sem que ninguém veja sua con- duta, Ja no dia seguinte pela manhé, ingressa no quarto de sua mae para subtrair détares, mas depa- ra-se com a genitora trocando de sapatos. Decide, entdo, ameaca-la de morte ¢ levar todo o dinheiro que era apenas de sua mée. Diante dessa situagdo, € correto afirmar que: (A) Mauricio €isento de pena pela pritica dos dois crimes, em razio da escusa absolutia pelo fato de as vtimas serem seus gentores; Mauricio € isento de pena pela priica da conduta ngendrada contra o pal, mas no contra a mae; 5 condutas praticadas por Mauri i 2, pols 0s bens subtraidos também podem ser considerados de sua propriedade; (0) Mauricio deverd responder pela pratica de am- bos 0s crimes, no havendo que se falar em apli- cagio de escusas absolutiis. Aquestio é interesante por © excegbes 20 art. 181 do CP. Sto eas: "Art. 183. N3o se aplica 0 disposto nos dois artigos anteriores: | - se © crime é de roubo ou de extorséo, ou, em geral, ‘quando haja emprego de grave ameaga ou violéncia 4 pessoa; Il - 20 estranho que participa do crime: Il ~ se 0 crime & praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos", Portanto, correta a alternatva D. 166, (24,5 2000 Maria. muitieincidente + em crimes patrimoniais, quando em ozo de livramento condicional, convida sua filha Julia, de 15 anos de idade, com anterior passagem pelo juizo da Infancia e Juventude, para juntas sub- trairem protetores solares de um supermercado no bairro em que residem, objetivando posterior venda no final de semana ensolarado que se avizinhava. LEONARDO CASTRO Apés ingressarem no estabelecimento comercial, de forma disfargada, retiraram da prateleira e es- conderam em suas vestes diversos potes daquela mercadoria, no que foram flagradas pelo sistema de monitoramento existente. Quando jé haviam sa- ido do supermercado, estando distante cerca de 300 metros, foram alcancadas por segurancas que efetuaram a abordagem e recuperaram as coisas subtraidas, posteriormente avaliadas em 250 reais. Diante do fato narrado, atento & jurisprudéncia ‘majoritiria dos Tribunais Superiores, € correto afir- ‘mar que Maria deverd ser: (A) absolvida da imputagdo relativa ao crime patri- ‘monial, eis que, em razio do sistema de monito- ramento existente, impossivel se mostrava a consumagao do delito, devendo somente res- ponder pelo crime de corrupedo de menores; (8) _condenada pelo crime de furto qualificado pelo concurso de agentes, sendo absolvida do crime de corrupgao de menores, em razao de Julia ja estar corrompida anteriormente: (C) _condenada pelos crimes de furto qualificado pelo concurso de agentes ¢ corrupgio de menores; (0) absolvida do crime patrimonial, por forca da ati picidade material em raz do principio da in- significdncia, e condenada pelo crime de cor rupgdo de menores; A letra A esta errada por contrariar 0 Enunciado 567 da Simula do SU. A letra B tambénr Viola enunciado do ST - 0 de n. 500. A letra D est cerrada pelo fato de Maria possuir diversas condena- es por crimes patrimoniais. Vale lembrar, todavia, que a reincidéncia, por si s6, nao & causa automatica de afastamento do principio da insignificancia, con forme reiterados julgamentos do SU. Ademais, Maria ‘io é primaria (CP art. 155, § 28. Por excluséo, corre ta olternativa C. 167, £24 2018) Mauro Fernando, me- + diante emprego de simulacro de arma de fogo, abordaram o casal Paulo e Lucia, que conversavam na porta de um caixa eletrénico. ‘Apés anunciarem 0 assalto, subtrairam os relogios de cada uma das vitimas, bem como a bolsa de Lucia € @ mochila de Paulo. Empreenderam os agentes fuga de imediato, vindo a ser presos 30 ‘minutos apés os fatos, tendo em vista que os po- liciais sairam & procura dos agentes a partir da descrigdo de suas caracteristicas pelas vitimas Diante desse quadro fatico, 0 Ministério Publico, atento a jurisprudéncia atualmente prevalente nos Tribunais Superiores, deverd denunciar Mauro © Fernando pela pratica de: 680 (C)__furto qualificado pelo concurso de agentes. (0) receptagio. Como houve prévio acordo entre Felipe € 05 demais, o crime foi 0 de furto. Teria ocortido 0 favorecimento real (CP, art. 349) se, apés praticado 0 furto, em prévio acordo, Felipe ocultasse 0 automével para garantir o sucesso da conduta eriminosa. Da mes- ‘ma forma, para a receptagio (CP, art. 180), Felipe deve- ria ter ocultado a coisa sem que houvesse prévio acordo com 0s demais agentes. Considerando que 0 furto se ddeu em concurso de pessoas (CP, art. 156, § 4, 1V), cor- retaa alternativa C. 151 (XX Exame) Aproveitando-se da au- * séncia do morador, Francisco subtraiu de um sitio diversas ferramentas de valor conside- ravel, conduta ndo assistida por quem quer que seja. No dia seguinte, o proprietario Antonio verifi- aa falta das coisas subtraidas, resolvendo se diri Gir & delegacia da cidade, Apds efetuar o devido registro, quando retornava para o sitio, Antonio avistou Francisco caminhando com diversas ferra ‘mentas em um carrinho, constatando que se trata: vam dos bens dele subtraidos no dia anterior. Re- solve fazer a abordagem, logo dizendo ser 0 pro- prietario dos objetos, vindo Francisco, para garantir ‘a impunidade do crime anterior, a desferir um golpe de pd na cabeca de Anténio, causando-Ihe as lesdes que foram a causa de sua morte. Apesar de tentar 1g)" om Seguida, Francisco foi preso por policiais. ssavam pelo local, sendo as coisas recupera- ficando constatado o falecimento do lesado. familia de Ant6nio o procura, demons- trando interesse em sua atuagdo como assistente de acusacao € afirmando a existéncia de davidas sobre a capitulagdo da conduta do agente. Consi- derando 0 caso narrado, 0 advogado esclarece que a conduta de Francisco configura o(s) crime(s) de (A) _latrocinio consumiado. (8) _latrocinio tentado. (C)_furto tentado e homicidio qualificado. (0) furto consumado e homicidio qualificado. Perceba que a morte da vitima ndo se eu no mesmo contexto da subtragao dos bens. Por isso, nio se trata de latrocinio ~ uma bela pegadinha para quem acha que latrocinio é "roubo seguido de morte’, como a imprensa costuma dizer. 0 enu desereve duas condutas distintas: um furto consuma- do € um homicidio qualificado (CP, art. 121, § 25, V). Correta a alternativa D. 152 (XX Exame ~ Reaplicagao) Silva = Pereira, amigos de infancia, combi- nam praticar um crime de furto. Silva sugere que LEONARDO CASTRO © crime seja realizado na residéncia da familia Braganca, pois tinha a informagdo de que os pro- prietérios estavam viajando e a casa ficava a uma quadra de suas casas. Juntos dirigem-se ao local e, sem que Silva tivesse conhecimento, Pereira traz consigo uma arma de fogo municiada, Silva sub- trai uma TV € deixa o- imével que estava sendo furtado. Pereira, quando se preparava para sair com 0 dinheiro subtraido do cofre, depara-se com © seguranca que, alertado pelo alarme acionado, entrara na casa. Pereira, para garantir 0 crime, efetua disparos de arma de fogo contra o sequ- ranga, vindo este a falecer em razio dos tiros. Considerando a situag8o narrada, assinale a afir- mativa correta. (A) AoSSiiva seré aplicada a pena do furto qualifica- do € a0 Pereira, a do crime de latrocinio, (8) Silva e Pereira responderdo pelo crime de latro- Cinio, mas, em razdo de sua participacao, Silva tera direto & causa de diminuigdo da pena. (C) Ao Silva serd aplicada a pena do crime de furto icado e Pereira responderd por furto qua- lifcado e latrocinio em concurso. (0) Silva e Pereira responderdo por latrocinio con- sumado, sem qualquer redugdo de pena par qualquer deles Como a vitima faleceu, 0 latrocinio foi cconsumado (CP, art. 157, § 34). Eo crime que deve ser atribuido a Pereira. Como Silva nio sabia da arma ~ s soubesse, também responderia pelo latrocinio -, a el deve ser imputado 0 erime de furto qualificado pel. concurso de pessoas (CP, art. 15, § 4, IV). Correta a ‘alternativa A. 153 (1X Exame) Ana € Jia, irmas gémeas + de 15 anos, estavam caminhando no calgadio da praia por volta das 18h, ocasido em que foram abordadas por Malu, jovem franzina de 18 anos. Malu, simulando portar arma de fogo, amedrontou as vitimas, que Ihe entregaram os tele- fones celulares que portavam. Ato continuo, a de- linquente saiu correndo, rindo para as vitimas, en- quanto mostrava que nao portava nenhuma arma de fogo. Levando em conta os dados fornecidos, assinale a afirmativa correta (A) Malu deve responder por furto qualificado, pra- ticado em concurso formal. (8) Malu deve responder por roubo qualificado, praticado em concurso formal. (C)_ Malu deve responder por roubo simples, prati~ cado em concurso formal. (0) Malu nao faz jus @ nenhuma circunstancia atenuante. 682 {2 0 disposto nos arts. 181, 182 € 183 do CP. Como Paula Rita é filha de Maria Aparecida, esté presente causa de isengao de pena (CP, art. 181, I). Correta a aternativa A. Para nao fazer confusio entre os del tos de estelionato € de furto mediante fraude, uma répida distinggo: (A) no furto mediante fraude, 0 agente usa de artificio para distrair a vitima e subtrai {tomar para si ou para outrem) coisa mével. A ideia & fazer com que a coisa fique desvigiada; (B) no este- lionato, a vitima & mantida em erro para que o agente tire proveito econémico disso, mas nao ha subtracdo de coi 1 57 (0% Exame) José subtrai o carro de um + jovem que the era totalmente desco- nnhecido, chamado Jodo. Tal subtragdo deu-se me- diante 0 emprego de grave ameaga exercida pela utilizago de arma de fogo. Joo, entretanto, rapaz jovem e de boa satide, sem qualquer histérico de doenca cardiovascular, assusta-se de tal forma com diaco. Com base no cendrio acima, assinale a afir- mativa correta, (8) José nao responde pela morte de Joao. (C) José responde em concurso material pelos eri- (91 José praticou crime preterdotoso. < ISIN Culdado com a pegadinha: s6 ocorre ameaga (CP, art. 157, § 38 lI). Errada a alternati- +. Ademais, como Joao nao sabia da doenga cardio morte. Correta a altemativa B. A respeito do latroci- rio, fique atento 4 Simula 610 do STF. ‘uma festa no bairro em que residia, decide sub- trair R$ 1.000,00 do caixa do agougue de proprie- cia de seu genitor, que, naquele dia, comemorava seu aniversério de 63 anos, para arrombar a porta cie necessaria. Analisando a situagao fatica, & cor- reto afirmar que crime, pois ¢isento de pena, em razdo da escusa absolut 10 de coisa comum, por ser herdeiro de seu pai (C)_ Marcondes devera responder pelo crime de fur- 4 arma, que vem a dbito em virtude de ataque car- (A) Jose responde por latrocinio, mes de roubo e de homicidio culposo. iio Se a morte decorre de violencia, ¢ no de vascular da vitima, ndo deve ser responsabilizado pela 1 58 (XVI Exame) Marcondes, necessi- + tando de dinheiro para comparecer a dade de seu pai. Para isso, aproveita-se da ausén- do estabelecimento e subtrair a quantia em espé- (A) Marcondes nao ser condenado pela pratica de (8) Marcondes devers responder pelo crime de fur- to qualificado. LEONARDO CASTRO (0) | Marcondes devera responder pelos crimes de ddano ¢ furto simples em concurso formal. ‘Nos crimes contra 0 patriménio, ¢ isen- to de pena quem pratica o delito contra ascendente (CP, art. 181, 1).No entanto, ha excecdes, € uma delas diz respeito& vitima com mais de 60 anos (CP, art. 183, I), Portanto, Marcondes deve responder pelo furto. Como houve arrombamento, 0 furto € qualificado (CP, art. 155, § 48,1). Um consetho de amigo: memorize os arts. 181, 182 € 183 do CP. Eles sempre so cobrados ‘em provas. Correta a altermativa C. 159, x Erane! Aods reaearen 0 osbo + de um caminhdo de carga, os roubado- res ndo sabem como guardar as coisas subtraidas até 0 transporte para outro Estado no dia seguinte. Diante dessa situacdo, procuram Paulo, amigo dos criminosos, € pedem para que ele guarde a carga subtraida no seu galpdo por 24 horas, admitindo @ origem ilicita do material. Paulo, para ajudé-los, permite que a carga fique no seu galpao, que é uti- lizado como uma oficina mecanica, até 0 dia se- guinte. A policia encontra na mesma madrugada todo 0 material no galpiio de Paulo, que € preso em flagrante, Diante desse quadro fatico, Paulo deverd responder pelo crime de (A) receptagio. (8) _receptagio qualificada, (C)_roubo majorado. (0) favorecimento real. Paulo responderia pelo roubo (CP, art. 157) se, antes do crime, ficasse acertado que ele seria © responsdvel por ocultar as coisas subtraidas. Mas ‘no foi o que aconteceu. Como o acerto para a ocul- tago ocorreu em momento posterior, a sua conduta se amolda perfeitamente ao crime de favorecimento real (CP, art, 349). Ea receptagio? De fato, 0 art. 180, ‘onde esti tipificado 0 delito, fala em ocultaggo em proveito préprio ou alheio. No entanto, o enunciado deixa claro que a ocultago se deu para tornar seguro ‘© proveito do crime, razio pela qual a receptacio deve ser afastada 1G(), Mizz) Pete nto csevanco seu ‘+ dever objetivo de cuidado na condugio de uma bicicleta, choca-se com um telefone pibli- co € 0 destrdi totalmente. Nesse caso, € correto afirmar que Pedro (A) deverd ser responsabilizado pelo crime de dano simples, somente. (8) deverd ser responsabilizado pelo crime de dano qualiticado, somente. (A) um crime de roubo ma agentes, consumado; (8) dois crimes de roubo majorados pelo concurso: de agentes, consumados; (C)_ dois crimes de roubo duplamente majorados pelo concurso de agentes € pelo emprego de arma de fogo, tentados; (0) dois crimes de roubo majorads pelo concurse de agentes, tentados; E importante conheser © Enunciado 182 da Simula do SU: *Consuma-se0 crime de roubo coma inversdo da posse do bem mediante emprego de Violéncia ou grave ameaga, ainda que por breve tempo ‘€cm sequida & persequigio imediata ao agente e re- ccuperacio da coisa roubada,serdo prescindivel a pos- se manga e pacifiea ou desvigisda".Portanto, eradas as letras C € D. Ademais, conforme reiterado entendi- mento jursprudencil 0 uso de simulacro de arma no serve para majorar a pena pelo uso de arma (CP, art. 157, § 2-A, |). Por fim, como houve a pluralidade de patrimonins aingides, coreta 2 alternativa B. rado pelo concurso de X. DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL 1G8, Erne! Sua dois meses Mae 1 rio, 45 anos, € Joana, 14 anos, manti- vveram relagdes sexuais em razdo de relacionamen- + amoroso. Apesar do consentimento de ambas a5 pirtes, ao tomar conhecimento da situa, 0 pai < Joana, revoltado, comparece & Delegacia € nar- ra 0 ocorrido para a autoridade policial, esclare- ‘cendo que o casal se conhecera no dia do aniversi- rio de 14 anos de sua filha, Considerando apenas as informagies narradas, & correto afirmar que 2 conduta de Mario a ‘em razio do consentimenta da ofendi (8) configura crime de estupro de vulnerive. (C)_& tipica, mas ro & antijuridica, funcionando © consentimento da ofendida como causa supra- legal de exclusio dailicitude. (0) configura crime de corrupcdo de menores ‘Quem tem 14 anos completos pode con- sentir com a pritica de ates sexias. 0 estupro de vule nerivel ocorre quando a vitima tem idade inferior (13, 12, 1... conforme art. 217-A do CP. Corretaa alterna tivo. 169, itt Exane) Gera & contatods + como secretiria de Felipe, um grande ‘executivo de uma sociedade empresarial. Felipe se apaixona por Gloria, mas ela nunca Ihe deu aten- 685, ‘si0 fora daquela necesséria para a profissio. Feli- pe, entdo, simula a existéncia de uma reunido de negocios e pede para que a secretiria fique no | cal para auxilié-lo. A noite, Gloria comparece & sala do executivo acreditando que ocorreria a reu- nigo, quando € surpreendida por este, que coloca tuma faca em seu pescago e exige a pritica de atos sexuais, sendo, em razao do medo, atendido. Apos ‘ato, Felipe afirmou que Gloria deveria compare- ‘cer normalmente a0 trabalho no dia seguinte € ainda the entregou duas notas de RS 100,00. Dian- te da situagéo narrada, €correto afirmar que Felipe ‘deverd responder pela pratica do crime de (A) violag2o sexual mediante froude (8) assédio sexual. (0) favorecimento da prostituigso ov outra forma de exploragio sexual. (0) estupro. Felipe empregou grave ameaga para a pratica da conduta. Portanto, inquestionavel a prtica ‘do estupro (CP, art. 213). Correta alternative D. Sé se folaria em assédio sexual (CP, art. 216-A) se Gloria fosse constrangida sem violincia ou grave ameaca, valendo-se Felipe de sua superioridade hierarquica na relagdo de emprego. 170, (tsa Ee? fevered 2010 ‘+ Ana, utilizando-se do emprego de grave ‘ameaga, constrange seu amigo Lucas, bem-sur ‘do advogado, a com ela praticar ato libidino verso da conjungio carnal. fm 7 de agosto de Lucas comparece a delegacia polical para notic, ‘rime, tendo sido instaurado inquéritoa fim de apu- rar as circunstancias do delito, A esse respeito, & correto afirmar que 0 promotor de justiga (A) deverd oferecer deniincia contra Ana pela pi a do crime de atentado violento a0 pudor, haja vista que, por se tratar de crime hediondo, a cio penal é piblca incondicionada, (8) nada poders fazer, haja vista que os crimes se- aus, ue atingem bens jutidicos personalssi- ‘mos da vitima, $6 sio persequiveis mediante quein (0. devera pedir 0 arquivamento do inquérito por ausénca de condlicao de proceditilidade para a instauragdo de processo eriminal, haa vista que \¢30 penal é publica condicionada & represen ‘ago, no tendo a vitima se manifestado dentro do prazo legalmente previsto para tanto, (0) deverd oferecer dendindia contra Ana pela pr «2 do crime de estupro, haja vista que, com a al- teragio do Cidigo Penal, passou-se a admitir que ‘pessoa do sexo masculino sea vitima de tal deli- to, sendo a a¢do penal publica incondicionads Mesmo com as mudangas produzidas pela Lei n. 13.654/2018, o entendimento a respeito da simulagao de porte de arma de fogo permanece o mes- mo: nao incide a causa de aumento do art. 157, § 2A, 1, do Cédigo Penal. Logo, o roubo do enunciado € o simples (art. 187, coput). Alm disso, foram violados dois patriménios e, portanto, dois roubos foram prati- cados, em concurso formal improprio (CP, art. 70). Correta a alternative C. 1554, Dx Beaie to 14 se sets te '+ 2014, por volta das 20h, José, primario € de bons antecedentes, tentou subtrair para si, mediante escalada de um muro de 1,70 metros de altura, virios pedacos de fios duplos de cobre da rede elétrica avaliados em, aproximadamente, RS 100,00 (cem reais) & época dos fatos. Sobre 0 caso apresentado, segundo entendimento sumulado do ST), assinale a afirmativa correta, (A) E possivel o reconhecimento do furto qualifica- do privilegiado independentemente do preen- chimento cumulativo dos requisitos previstos no art. 185, § 28, no CP. (8) possivel o reconhecimento do privilégio pre- Visto no art. 155, § 24, do CP nos casos de crime de furto qualificado se estiverem presentes a primariedade do agente € 0 pequeno valor da coisa, € sea qualificadora for de ordem abjetiva, (C) Nao € possivel o reconhecimento do privlégio revisto no art, 155, § 24, do CP nos casos de crime de furto qualificado, mesmo que estejam presentes a primariedade do agente e 0 pequeno valor da coisa, e se a qualificadora for de ordem objetiva, (0) € possivel o reconhecimento do privilégio pre- Visto no art. 155, § 24, do CP nos casos de crime de furto qualificado se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da cot- 5a, € Se a qualificadora for de ordem subjetiva, A resposta esta na Simula 511 do STI: *€ possivel o reconhecimento do priviléglo previsto no § 2: do art. 155 do CP nos casos de crime de furto ulificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da caisa e a qualificadora for de ordem objetiva". Alternativa B. 1 Bj, (vt Exsme Jaime, contecido pelos + colegas como “Jaiminho mao de seda", uitilizando-se de sua destreza, consegue retirar a carteira do bolso traseiro da calca de Ricardo que, 40 perceber a subtragio, sai ao encalgo do delin- ‘quente, Ocorre que, durante a persequigao, Ricardo ‘acaba sendo atropelado, vindo a falecer em decor- réncia dos ferimentos. Nesse sentido, com base nas informagdes apresentadas na hipdtese, € a juris- 681 prudéncia predominante dos tribunais superiores, assinale a afirmativa correta. (A) Jaime praticou delito de furto em sua modalida- de tentada (8) Jaime consumou a pritica do delito de furto simples {©} Jaime consumou a pritica do delito de furto 4qualificado, {0} Jaime consumou a pritica de latrocinio. Ocorre latrocinio quando a vitima, em ‘azo da violencia empregada pelo criminoso, vem a falecer, E comum imaginar que s6 ha latrocinio (CP, art, 187, 34,1) quando morte se daa titulo de culpa {crime preterdotoso). No entanto, ocorre roubo qual ficado ainda que a morte seja dolosa, Por fim, a divi- 4a 0 furto foi qualificado pela destreza? Como avi mma percebeu a atua¢io do ladrio, podemos dizer que ndo houve uso de destreza (caso contrério, Ricardo no teria percebido).Portanto, furt simples. Correta 2 alternatva B. 156 (Wl Exame) Paula Rita convenceu sua + mie adotiva, Maria Aparecida, de 50 mandato para movimentar sua conta bancéria, a0 argumento de que poderia ajudé-la a efetuar paga- cheques etc. evitando, assim, que a mesma tivesse ‘que se deslocar para o banco no dia a dia. De pe ‘agéncia bancaria onde Maria Aparecida px > conta € sacou todo o valor que a mesma po. 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), apro- priando-se do dinheiro antes pertencente a sua tiva correta (A) Paula Rita praticou crime de estelionato em de- sua filha adotiva,¢ isenta de pena. (8) Paula Rita praticou crime de furto mediante pelo fato de ser sua filha adotiva, ¢ isenta de pena. trimento de Maria Aparecida e, apesar de ser sua filha adotiva, mio ¢ isenta de pena. fraude em detrimento de Maria Aparecida ¢, apesar de ser sua filha adotiva, nao & isenta de ‘As escusas absolutorias dos crimes ‘contra 0 patrimdnio sempre so cobradas em provas ‘anos de idade, a Ihe outorgar um instrumento de mento de contas, pequenos saques, pegartalbes de da referida procuracdo, Paula Rita compare’ ras, no total den. mae. Considerando tal narrativa, assinale a alterna trimento de Maria Aparecida ¢, pelo fato de ser fraude em detrimento de Maria Aparecida e, (C) Paula Rita praticou crime de estelionato em de- (0) Paula Rita praticou crime de furto mediante pena, (CP, art. 181). Por isso, € importante que voce conhe-

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