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(E) teri 9 pena reduzida de um a dois tergos sea retratagdo acorrer antes da sentenga € contar com a anuéncia expressa do querelante, TEESE Nos termos do art. 143 do CP, o quere- Jodo que, antes da sentenca, se retrata eabalmente da calénia ou da difamagaa fica isento de pena. Al- ternative D. 221 (FCC-2010) Dentre as hipdteses de for- + mas qualificadas dos crimes de injuria, calinia e difamagao NAO se incluem os crimes co- metidos (A) mediante promessa de recompensa. (B} contra Governador de Estado. (C)_ contra chefe de governo estrangeiro. (D) na presenca de varias pessoas. {E) contra funcionario pablico, em razdo de suas fungdes. Ver art. 141 do CP. Alternative B. XXII, CRIMES CONTRA 0 PATRIMONIO 992 (QAB 03-2073) Licia, objetivando con- + seguir dinheiro, sequestra Marcos, jo- vem cego. Quando estava escrevendo um bilhete ara a familia de Marcos, estipulando o valor do resgate, Lilcia fiea sabendo, pela propria vitima, ‘que sua familia ndo possui dinheiro algum. Assim, verificando que nunca conseguiria obter qualquer ganho, Litcia desiste da empreitada criminosa e co loca Marcos dentro de um dnibus, orientando-o a descer do coletivo em determinado panto, Com base no caso apresentado, assinale a afirmativa correta, (A) Lia deve responder pelo delito de sequestro ou earcere privado, apenas. {B)_Lacia ndo praticou crime algum, pois beneficia- da pelo instituto da desisténcia voluntaria. (C)_Licia deve responder pelo delito de extorsio mediante sequestro em sua modalidade consu- mada. {D) _Lacia nao praticou crime algum, pois beneficia- 4a pelo instituto do arrependimento eficaz. Weterise memes jot ir 159 do CP) constitui erime de resultado cortada (ou formal), consumando-se no momento da realizagio da conduta, ainda que 0 resultado, consistent no ‘reco ou resgate, ndo venha a ser obtido. Nao hi nem mesmo como s¢ aplicar o instituto da deststéncia vo- luntatla, porque 0 erime jd tinka se eonsumado no momento do sequestro de Marcos. Alternativa C. 223 (AB 03-2012) Ana e Jalia, irmas gé- ‘+ meas de 15 anos, estavam caminhando no calgado da praia por volta das 18h, ocasio em que foram abordadas por Malu, jovem franzina de 18 anos. Malu, simulando portar arma de fogo, amedrontou as vitimas, que the entregaram os tele- fones celulares que portavam. Ato continuo, a de- linquente saiu correndo, rindo para as vitimas, en- quanto mostrava que no portava nenhuma arma de fogo. Levando em conta os dados fornecidos, assinale a afirmativa correta. (A) Malu deve responder por furto qualificado, pra- tteado em concurs Formal (8) Malu deve responder por roubo qualificado, ppraticado em concurso formal, (C)_ Malu deve responder par roubo simpes, prati- ‘cado em concurso formal. (0) Malu ndo faz jus a nenhuma eircunstancia ate- nuante, Malu deve responder pelo crime de roubo, porque empregou grave ameaga. Contudo, haverd raubo na forma simples, em Fazio de no ter sido cometido pelo emprego de arma. Por fim, have- +4 concurso formal (art. 70 do CP), porque, por meio de uma Ginica agio, cometeu dois crimes de roubo. Alternativo C. 224 (OAB 03-2012) José subtrai o carro de + um jovem que Ihe era totalmente des- conhecido, chamado Joo. Tal subtragdo deu-se mediante 0 emprego de grave ameaga exercida pela utilizagdo de arma de fogo. Joso, entretanto, rapaz jovem e de boa saiide, sem qualquer histérico de doenca cardiovascular, assusta-se de tal forma ‘com a arma, que vem a dbito em virtude de ataque cardiaco. Com base no cenério acima, assinale a afirmativa correta, (A) José responde por latrocinio. (B) José nao responde pela morte de Joao. (©) José responde em concursa material pelos cri- mes de roubo € de homicidio culposo, (0) José praticou crime preterdoloso. CAT A questo apresenta uma “armadilha’ ‘No crime de latrocinio, nao interessa se 0 resultado morte ocorreu a titulo de dolo ow de culpa. Contudo, somente haveri latrocinio se a ago for desenvolvida mediante o emprego de violencia fisica contra a pes- soa. No.¢as0, José subtraiu 0 carro de Jodo empregan- do apenas grave ameaca, razéo pela qual a morte em decorréncia do ataque cardisco no configura latroci- nia. Alternative B. ern 2 25 {AB 02-2012) Jaime, conhecido petos + colegas come “Jaiminho mao de seda", utilizando-se de sua destreza, conseque retirar a carteira do bolso traseiro da calga de Ricardo que, a0 perceber a subtracio, sai a0. encalgo do delin- quente. Qcorre que, durante a persequigio, Ricardo acaba sendo atropelado, vindo a falecer em decor- réncia dos ferimentos. Nesse sentisa, com base nas informagdes apresenta~ das na hipétese, ea jurisprudéncia predominante dos tribunais superiores, assinale a afirmativa correta, {A) Jaime praticou detito de furto em sua modalida~ de tentada, (8) Jaime consumou a pritica do delito de furto simples. {€) Jaime consumou a pritica do delito de furto quatificado, {0} Jaime consumou a pritica de latrocinio. Acconsumagao do crime de furto come- tido por Jaime ocorreu pela simples apreensdo da coi- sa, isto €, a retirada do bem da posse do criminoso, rio importando 0 espago de tempo, nem se a passe € mansa e tranquila, nem se o bem saiu da esfera de vigilincia da vitima, canforme orientagso dos tribu- nis superiores. Por fim, trata-se de furto simples, porque a vitima Ricardo pereebeu a apo de Jaime, nio servindo a destreza para a subtragio do bem. Al- ternative 8, 226 {OAB 01-2012) Baco, apés subtrair um = carro esportivo de determinada con- cessionéria de veiculos, telefona para Minerva, sua amiga, a quem conta a empreitada criminosa © pede ajuda, Baco sabia que Minerva morava em uma grande casa e que poderia esconder 0 carro facilmente la. Assim, pergunta se Minerva poderia ‘ajudi-lo, escondendo 0 carro em sua residéncia, Minerva, apaixonada por Baco, aceita prestar a aju- da. Nessa situacdo, Minerva deve responder por (A) participagdio no erime de furto praticado por Baco. (8) receptagSo. (0) favorecimento pessoal. (0) favorecimento real. Minerva cometeu 0 crime de fovored!- mento real (art. 349 do CP). No favorecimento pesso- al, o agente torna sequro o agente da crime; jd no Fa- vorecimento real, torna-se seguro 0 proveito do cri- me. Por fim, no pode ser receptacdo (art. 180 do CP), porque neste delito 0 agente age com o intuito de obter um proveito patsimonial para si ou para outrem. Alternative D. 1021 2.77, (088 ss2011 Ares, objetiando pas = searcom a bicicleta de Artemis, desfere contra esta um soca. Artemis cal, Ares pega a bici- cleta ea utiliza durante todo o resto do dia, deval- vendo-a ao anoitecer. Considerando os dados aci- ‘ma descritos, assinale a alternativa correta, {A) Ares praticou crime de roubo com a causa de di- minuigdo de pena do arrependimento posterior. (8) Ares praticou atipico penal. (C)_ Ares praticou constrangimentoilegat. {0) Ares praticou constrangimento legal com a cau- sa de diminuig&io de pena do arrependimento pasterior. Assim como ndo existe “furto de uso", também no existe a figura do “roubo de uso”. Se a lntengo do agente no for lesar 0 patriméanio da viti~ ‘ma, ndo se configura 0 roubo. Se Ares tinha a inten- io de usar a bicicleta ¢ devolvé-la logo em sequida, conforme a orientacdo doutrinaria majoritaria, nio existe roubo, havenda apenas canstrangimento ilegal, Alternative C. 228 (AB 03-2010) Pedro, nao observando ‘seu dever objetivo de cuidado na con- dugdo de uma bicicleta, choca-se com um telefone piblico eo destrai totalmente. Nesse caso, & corre- to afirmar que Pedro (A) deverd ser responsabilizado pelo crime de dano simples, somente. (8) deverd ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, somente. (©) deverd ser responsabilizado pelo crime de dano ‘qualificado, sem prejuizo da obrigagao de repa~ rar 0 dano causada, (0) nao sera responsabilizado penalmente. [TESTIEN 0 crime de dano (art. 163 do CP) nio admite a modatidade culposa. Portanto, Pedro nio serd responsabilizado penalmente. Alternativa D. 229 (GAB 02-2010) Paula Rita convenceu ‘+ sua mie adotiva, Maria Aparecida, de 50 anos de idade, a the outorgar um instrumento de mandato para movimentar sua conta bancaria, a0 argumento de que poderia ajuda-la a efetuar paga- mento de contas, pequenos saques, pegar taldes de cheques ete, evitando assim que a mesma tivesse que se deslocar para 0 banco no dia a dia, De posse da referida procuracéo, Paula Rita compareceu & agéncia bancaria onde Maria Aparecida possuia conta € sacou todo 0 valor que a mesma possuia em aplicagdes financeiras, no total de RS 150,000,00 (cento € cinguenta mil reais), apro- priando-se do dinheiro antes pertencente a sua ern 2 25 {AB 02-2012) Jaime, conhecido petos + colegas come “Jaiminho mao de seda", utilizando-se de sua destreza, conseque retirar a carteira do bolso traseiro da calga de Ricardo que, a0 perceber a subtracio, sai a0. encalgo do delin- quente. Qcorre que, durante a persequigio, Ricardo acaba sendo atropelado, vindo a falecer em decor- réncia dos ferimentos. Nesse sentisa, com base nas informagdes apresenta~ das na hipétese, ea jurisprudéncia predominante dos tribunais superiores, assinale a afirmativa correta, {A) Jaime praticou detito de furto em sua modalida~ de tentada, (8) Jaime consumou a pritica do delito de furto simples. {€) Jaime consumou a pritica do delito de furto quatificado, {0} Jaime consumou a pritica de latrocinio. Acconsumagao do crime de furto come- tido por Jaime ocorreu pela simples apreensdo da coi- sa, isto €, a retirada do bem da posse do criminoso, rio importando 0 espago de tempo, nem se a passe € mansa e tranquila, nem se o bem saiu da esfera de vigilincia da vitima, canforme orientagso dos tribu- nis superiores. Por fim, trata-se de furto simples, porque a vitima Ricardo pereebeu a apo de Jaime, nio servindo a destreza para a subtragio do bem. Al- ternative 8, 226 {OAB 01-2012) Baco, apés subtrair um = carro esportivo de determinada con- cessionéria de veiculos, telefona para Minerva, sua amiga, a quem conta a empreitada criminosa © pede ajuda, Baco sabia que Minerva morava em uma grande casa e que poderia esconder 0 carro facilmente la. Assim, pergunta se Minerva poderia ‘ajudi-lo, escondendo 0 carro em sua residéncia, Minerva, apaixonada por Baco, aceita prestar a aju- da. Nessa situacdo, Minerva deve responder por (A) participagdio no erime de furto praticado por Baco. (8) receptagSo. (0) favorecimento pessoal. (0) favorecimento real. Minerva cometeu 0 crime de fovored!- mento real (art. 349 do CP). No favorecimento pesso- al, o agente torna sequro o agente da crime; jd no Fa- vorecimento real, torna-se seguro 0 proveito do cri- me. Por fim, no pode ser receptacdo (art. 180 do CP), porque neste delito 0 agente age com o intuito de obter um proveito patsimonial para si ou para outrem. Alternative D. 1021 2.77, (088 ss2011 Ares, objetiando pas = searcom a bicicleta de Artemis, desfere contra esta um soca. Artemis cal, Ares pega a bici- cleta ea utiliza durante todo o resto do dia, deval- vendo-a ao anoitecer. Considerando os dados aci- ‘ma descritos, assinale a alternativa correta, {A) Ares praticou crime de roubo com a causa de di- minuigdo de pena do arrependimento posterior. (8) Ares praticou atipico penal. (C)_ Ares praticou constrangimentoilegat. {0) Ares praticou constrangimento legal com a cau- sa de diminuig&io de pena do arrependimento pasterior. Assim como ndo existe “furto de uso", também no existe a figura do “roubo de uso”. Se a lntengo do agente no for lesar 0 patriméanio da viti~ ‘ma, ndo se configura 0 roubo. Se Ares tinha a inten- io de usar a bicicleta ¢ devolvé-la logo em sequida, conforme a orientacdo doutrinaria majoritaria, nio existe roubo, havenda apenas canstrangimento ilegal, Alternative C. 228 (AB 03-2010) Pedro, nao observando ‘seu dever objetivo de cuidado na con- dugdo de uma bicicleta, choca-se com um telefone piblico eo destrai totalmente. Nesse caso, & corre- to afirmar que Pedro (A) deverd ser responsabilizado pelo crime de dano simples, somente. (8) deverd ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, somente. (©) deverd ser responsabilizado pelo crime de dano ‘qualificado, sem prejuizo da obrigagao de repa~ rar 0 dano causada, (0) nao sera responsabilizado penalmente. [TESTIEN 0 crime de dano (art. 163 do CP) nio admite a modatidade culposa. Portanto, Pedro nio serd responsabilizado penalmente. Alternativa D. 229 (GAB 02-2010) Paula Rita convenceu ‘+ sua mie adotiva, Maria Aparecida, de 50 anos de idade, a the outorgar um instrumento de mandato para movimentar sua conta bancaria, a0 argumento de que poderia ajuda-la a efetuar paga- mento de contas, pequenos saques, pegar taldes de cheques ete, evitando assim que a mesma tivesse que se deslocar para 0 banco no dia a dia, De posse da referida procuracéo, Paula Rita compareceu & agéncia bancaria onde Maria Aparecida possuia conta € sacou todo 0 valor que a mesma possuia em aplicagdes financeiras, no total de RS 150,000,00 (cento € cinguenta mil reais), apro- priando-se do dinheiro antes pertencente a sua ‘DIREITO PENAL nna justiga federal’ mediante agéio penal pi incondicionada. (8) Ocrime, consumado no momento em que Julio decidiu deixar de recolher 3s contribuigdes, de- pois de ultrapassado o prazo legal, admite ten- tativa a modalidade culposa, {C) Caso Julio, espontancamente, confesse ¢ efetue ‘© pagamento integral das contribuicdes & previ- déncia social, antes do inicio da agao fiscal, ele teré direito 4 suspensio condicional da pena. (0) Ojviz deve conceder 0 perdao judicial ou aplicar Somente a pena de multa, caso Jilio seja prima rio € tenha bons antecedentes. Jalio incorreu no crime de apropriag30 indébita previdencidria, previsto no art. 168-A do CP. ‘A.consumago o¢orre no momento em que este reso! ve deixar de repassar os valores recolhidos 4 previden- cia. A forma tentada nao é possivel, por se tratar de crime omissivo puro (ou proprio). 0 elemento subjeti~ 0 € 0 dolo, niio admitindo a modalidade culposa. De acordo com @ § 24a citado dispositive, havers extin 40 da punibilidade (¢ do suspensio condicional da pena) se o agente, espontaneamente, declara, confes- sae efetua 0 pagamento das contribuigdes, importin- cias ou valores « presta as intormagdes devidas @ pre- videncia social, na forma definida em lei ou regula mento, antes do inicio da agao fiseal. Alternativa A. 233 (QAB 01-2007) No crime de apropri ‘+ io indébita previdenciaria, 0 paga- mento integral dos débitos oriundos da falta de recolhimento de contribuigdes sociais, efetuado posteriormente ao recebimento da dentincia, {A) _circunstancia atenuante 18) causa de exclusto da tipicidade. {0} causa de exting’e da punibitidade. (0) indiferente penal. De acordo com a orientagdo do SVJ, no HC 84798/60, 3-11-2009, “comprovado o pagamento integral dos débitos oriundos da falta de recolhimento de contribuigées sociais, ainda que efetuado poste- riormente 20 recebimento da deniincia, extingue-se a punibilidade, nos termos do art. 9, 6 25, da Lei n, 10,684/2003". Alternativo C. 234 (QAB/SP 03-2008) Viviane esteve em '+ uma locadora de filmes ¢, fazendo uso de documento falso, preencheu 0 cadastro € locou varios DVDs, jé com a intengao de nao devolvé-los. Nessa situagdo hipotética, por ter causado a casa comercial prejuizo equivalente ao valor dos DVDs, Viviane praticou, segundo 0 CP, 0 delito de (A) uso de documento falso. 1023 (8) estelionato. (0) furto mediante fraude. (0) apropriagdo indébita, EEEIISZY No estelionato (art. 171 do CP), 0 agen- te sempre emprega de fraude para obter a posse da coisa, agindo dolosamente antes de adquirir a posse da coisa. Alternativa B. 235 {FGV-2010) Retativamente aos crimes + contra o patriménio, analise as afirma- vas a seguir: |. No crime de-furto, seo criminoso ¢ primario, ea coisa furtada € de pequeno valor, 0 juiz pode substituir a pena de reclusao peta de detencao, |. Considera-se qualificado o dano praticado com violéncia 4 pessoa ou grave ameaca, com em= prego de substancia inflamavel ou explosiva (se 0 fata ndo constitui crime mais grave), contra o patrimOnio da Unido, Estado, Municipio, empre~ 8 concessiondria de servigos piblicas ou sacie~ dade de economia mists ou ainda por motivo egoistico ou com prejuizo considerdvel para a vitima. Ui Eisento de pena quem comete qualquer dos cri mes contra o patrimdnio em prejuizo do cOnju- 4g, na constancia da sociedade conjugal, desde ‘que no haja emprego de grave ameaca ou vio~ lencia a pessoa ou que a vitima nio seja idosa ‘nas termos da Lei n. 10,741/2003. Assinale: (A) se somente a afirmativa | estiver correta. (B) se somente a afirmativa It estiver correta, (C)_ se somente a afirmativa Il estiver correta. (0) se somente as afirmativas Il Ill estiverem cor- retas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas, O item testé carreto, nos termos do $2 do art. 155 do CP. O item Il esta correto, conforme dispde 0 parigrato dnico do art. 163 do CP. 0 item IN std corteto, porque se trata da hipotese de eseusa absolutéria (ou imunidade absoluta), prevista no art. 181 do CP. Alternativa E. 236, aeRIm soko Mires seicem + furtar uma residéncia, Vigiam o local até que os proprietarias deixem a casa. Tentam for- (ar as janelas e verificam que todas esto bem fe~ chadas, com excegao de uma janela no terceiro andar da casa. Usando sua habilidade, Joao escala a parede € entra na casa, pedindo a Marcos que fique vigiando € avise se alguém aparecer. Enquanto esta pegando os objetos de valor, Jodo escuta um baru- 1024 tho © percebe que a empregada tinha ficado na casa € estava na cozinha bebendo Agua, Joao vai até a empregada (uma moga de 35 anos) © decide constrangé-la, mediante grave ameaga, a ter con- jungdo carnal com ele. Logo apés consumar a con~ jungdo carnal, com a empregada e deixd-la amarra~ ‘da e amordagada (mas sem sofrer qualquer outro tino de lesio corporal), Joao termina de pegar os ‘objetos de valor ¢ vai ao encontro de Marcos. Ao ccontar © que fez a Marcos, este 0 chama de tarado ¢€ diz que nunca teria concordado com © que Jobo fizera, mas que agora outra realidade se impunha © era preciso silenciar a testemunha, Marcos retorna ‘4.casa € mesmo diante dos apelos de Jodo que ten- ‘ta segura-to, utitiza uma pedra de marmore para quebrar 0 crinio da empregada. Ambos decidem ali mesmo repartir 05 bens que pegaram na casa ¢ se- guir em diregSes opostas. Horas depois, ambos sio presos com os objetos, Assinale a alternativa que identifica os crimes que cada um deles praticou. (A) Jodo: furto qualificado ¢ estupro, Marcos: Furte qualificado e homicidio qualificado, (8) Joo: furto qualifieado, estupro € homicidio simples. Marcos: furto qualifieado, estupro homicidin qualificado, {C) Jodo: furto simples © estupro, Marcos: furto simples e homicidio qualifieado. (D} Jado: furto simples, estupro © homicidio qualifi- cado. Marcos: furto qualificado, estupro © ho~ micidio simples. {E} Jodo: furto qualificado € estupro. Marcos: furto simples e homicidio qualifieado. ‘No pprimeiro momento, Jodo € Marcos ‘cometeram o crime de furto qualificado pela escalada € pelo coneurso de agentes. Em relagSo ao estupro da ‘empregada, Jodo agit: sozinho, sem a participagao € sem o consentimento de Marcos, Ja no segundo mo= mento, Marcos agiv sozinho ¢ sem a anuéncia de Joo para matar a empregada, incorrendo no crime de ho~ micidio qualificado, previsto no inciso V do § 2¢ do art. 121 do Cédigo Penal, Alternativa A. 237 (FGV-2008) Hd meses José Pereira vi- + nha insistindo com seu pai para que Ihe ‘comprasse roupas novas de grifes da moda, Seu pai, ‘Manoel Pereira, negava todos esses pedidas sob 0 argumento de que as roupas pretendidas por José ‘cram muito mais caras do que outras equivalents, Manoe! dizia que, se José desejasse roupas caras, criasse vergonha na cara € conseguisse um empre- go, pois jd tinha quase trinta anos de idade ¢ ainda ddependia economicamente de seus pais. Indignado. com a insensibilidade de seu pai, José arranca uma. folha do talio de cheques de seu pai, falsifiea a as~ EMERSON CASTELO BRANCO sinatura deste e saca todo o dinheiro que havia na conta - 0 salério do més inteiro -, utilizando-o para adquitir as roupas desejadas. Assinale a altermativa, que indique a pena a que, por esse ato, José esti sujeito, 1A} Detengéo, de quinze dias a um més, ou mult ‘pois praticou 0 crime de exercicio arbitririo das ‘peoprins razbes. [B) Reclusiio, de um a cinco anos, € multa, pois pra- ticow o crime de falsificagdo de documento par- ticular (0) Reclustio de ue a trés anos, ¢ multa, pois prati- cou 0 crime de falsidade ideoldgica em docu mento particular (0) Reclusdo, de um a cinco anos, ¢ multa, pols pra- ticou o crime de estelionato. (E) Nao esta sujeito a pena alguma. José Pereira ndo esta sujeito a pena al- guma, em razdo da escusa absolutéria (imunidade al soluta), prevista no inciso Ml do art. 181 do Cé Penal. Alternativo E. 238 (FGV-2008) A respeito dos crimes con- ‘+ tra 0 patrimdnio, analise as afirmativas a seguir: Nos erimes contra o patrimdnio, € isento de ‘pena © autor que pratiea o crime em prejulzo de ascendente ou descendente, salvo se houver ‘emprego de grave ameaga ou violencia & pessoa ‘ou ainda sea vitima tiver idade igual ou superior 8 60 (sessenta) anos. |. Sempre que houver isengio de pena ao autor de cerime contra o patrimdnio, a isengio no se _aplica ao estranho que participa do crime, mas & ‘causa de diminuigdo da pena em grau que vat de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um tergo). Nos erimes contra o patrimanio somente se pr cede mediante representagdo se o crime ¢ co metido em prejuizo de tio ou sobrinho, com ‘Quem agente coabita, salvo se houver empre ‘go de grave ameaca ou violéncia & pessoa ou ainda se a vitima tiver idade igual ou superior a {60 (sessenta) anos, Assinale: (A) Se nenhuma atirmativa estiver correta. (B) se somente as afirmativas #1 estiverem cor tetas. (0) se somente as afirmativas | ¢ IM estiverem cor- retas, (0) se Somente as afiemativas it eI estiverem cor- tetas. [E} se todas as afirmativas estiverem corretas, 0 item | esta correto, porque as imuni- dades absolutas (art. 181 do CP) possuem excecdes previstas no art. 183 do CP. 0 item Il esta errado, por que nao existe previsio de diminuicdo de pena para o estranho que participa do crime, O item Ill esta corre- to, porque a imunidade relatva (art. 182 do CP) possui excegdes previstas mo art. 183 do CP. Alternative C. 239. (A) roubo, furto, estelionato ¢ lesao corporal. (8) roubo, furto, estelionato € usurpagio de aguas. (C) roubo, furto, estelionato peculato, {0} roubo, furto, estelionato ¢ moeda falsa. {E)roubo, Furto, estelionato einjiria, Roubo (art. 157 do CP), furto (art. 155 do CP), estelionato (art. 171 do CP) e usurpagao de figuas (inciso | do § 1 do art, 161 do CP) constituem crime contra 0 patriménio, Alternative B. {FGV-2008) Sao crimes contra o patri- ménio: 240 (FGV-2012) Ticia ingressa na residén- *# cia de Mévio e subtrai o cofre que en- contra na sala, levando-o para um matagal distan- te. Nao conhecendo o segredo do cofre, utiliza-se de um machade para abri-lo, subtrainda as joias que estavam em sew interior, Apds abandonar 0 co- fre violado, leva as joias para José, um comerciante local, que efetua a compra sem se importar em apurar a origem das joias adquiridas. Algum tempo depois 0 fato & descoberto € 0 caso € levado 4 sua consideragao para a devida capitulagdo. Ticio « José deverdo responder, respectivamente, por IA) furto qualificado pelo rompimento de obsticulo fart. 155, 5 45,1, do CP) © receptagdo simples {art 180 do CP). {8} furto simples (art. 155 do CP) e receptagdo qua- icada (art. 180, $ 18, do CP}, {C) furto qualificado pelo rompimento de obsticulo (art. 185, 4 |, do CP) € receptagio qualificada fart. 180, § 1, do CP). {0} furto simples (art. 155 do CP) e receptagso sim ples (art. 180 do CP) {E) _furto qualificado pelo rompimento de obsticulo fart. 155, 8 48, |, do CP) € receptago culpasa fart, 180, $38, do CP), Ticio deverd responder por furto sim- ples, porque 0 obstaculo no pode ser a propria coisa ‘ser subtraida, devendo ser sempre exterior & coisa a set subtraida, José deverd responder pelo crime de receptagiio qualificada, porque recebeu produto de crime no exereicio da sua atividade comercial. Alter notivea 8. 1025 2 A] (FGV-2012) Aproveitando-se da condi- + do de um turista que bebia em um quiosque da praia, Jost se apresenta como guia c 0 leva a diversos pontos turistioos da cidade. Poste riormente, obtendo a confianga do turista, retorna com ele a0 hotel e juntos consomem bebida alcod- lica, Aproveitando-se dessa situacao contando com a ajuda do adolescente FMO, aprendiz de gar- 0m, ministra substancia entorpecente na bebida do turista, que, sem consciéncia, a ele entrega todo. seu dinheiro © bens que estavam no quarto, A partir do caso exposto, José deverd responder (A) pelo crime de extorsio (art. 158 do CP} (B) pelo crime de extors4o majorada pelo concurse de pessoas (art. 158, § 1%, do CP) {C)__ pelos crimes de extorséo majorada pelo concur~ 0 de pessoas fart, 188, § 18, do CP) € corrupgaio ide menores fart. 244-B da Lei n, 8.069/90). (0) pelos erimes de roubo (art. 157 do CP) corrup ‘gio de menores (art. 244-B da Lei n, 8.069/90) (E} pelos crimes de roubo majorado pelo concurso de pessoas (art. 157, § 24 Il, do CP) e corrupcio. ‘de menores (art, 244-8 da Lei n, 8.069/90), Havera roubo (¢ nao furto), quando o agente, por quaiquer meio, reduz a vitima a impossibi- lidade de oferecer resistencia, como, no caso, a utili- 2ag0 de substiincia entorpecente na bebida do turis- ta. José incorte ainda no crime de carrupsio de meno res, consistente na conduta de corromper ou facilitar @ cotrupedo de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infeacao penal ou induzindo-o a praticd la, Alternotiva E 242 (FGV-2032) Maria € casada com José, + mas € amante de Jo3o. O casal de amantes resolve simular 0 sequestro de Maria para que José pague o respectivo resgate. Joao liga para José € anuncia 0 sequestro de sua esposa € cobra a quantia de 500 mil reais para que Maria seja libertada. José, acreditanda que sua esposa realmente estivesse sequestrada, até porque cla estava desaparecida hd mais de 24 horas, efetua 0 respectivo pagamento. Meses depois, 0 fato € descoberto € 0 caso é levado a sua consideragao, para a devida capitulacao. A partir do exposto, assinale a afirmativa correta, (A) Maria e Joao deverdo responder peto crime de extorsio mediante sequestro qualificado por ter durado mais de 24 horas (art. 159, § 14, do CP). (8) Jo’0 deverd responder pelo crime de extorsio mediante sequestro qualificado por ter durado mais de 24 horas (art. 159, § 18, do CP}, ficando Maria bsenta de pena porque o crime fol pratica- do contra seu esposo na constancia do casa— mento (art. 181, |, do CP). 1026 (©) Jodo deverd responder pelo crime de estelionato, (art. 171 do CP), ficando Maria isenta de pena porque o crime fol praticado contra seu esposo nna constneia do casamento fart. 181, , do CP). (0) Maria e Jodo deverdo responder pelo crime de extorsio majorada (art, 158, 8 14 do-CP), (B) Jo80 deverd responder pelo crime de extorsio majorada (art. 158, § 1%, do CP), fieando Maria isenta de pena porque o crime foi praticado contra seu espaso na constincia do casamento (art. 181, 1. do CP), 0 caso narrado na questo € denomina- ddo “Sequestro virtual’, situagio em que se simula 0 sequestro de uma pessoa para exigit da familia desta vantagem econdmica para liberté-la. Como a pessoa milo estava de fato com a sua liberdade constita, nio hhh de se falar em crime de extorsix mediante seques- tio, Portanto, haverd extorso majorada pelo concur- so de pessoas fart. 158, § 12, do CP}, no importando ‘nesta Se a grave ameaga é verdadcira ou nao. Por fim, Maria nio faz jus a escusa absolutoria (art, 181 do CP}, porque agi mediante o emprego de grave amea- ga (art. 183 do CP). Alternativ D. DAZ, (ae satt Como capa ie tier ‘+ indevida vantagem econémica, Jorgi- ina adquire mercadorias em um Supermercado © efetua 0 pagamento com um cheque roubado, ‘casio em que apresentou uma carteira de iden- tdade falsa, els que houve troca de fotografia, em ‘ome do titular do cheque. 0 fato foi deseoberto pela caixa do estabelecimento comercial que des- contiou do nervosismo apresentado pela “cliente” Com base no exposto, assinale a alternativa que ccapitule 0 fato, (A) Artigo 171, ef¢ 14,11, do CP (estetlonato tenta- do), de aeordo com a Simula 17, do SU. (B] Artigo 304, cle 297, da CP (uso de documento pblico falsa), devendo o «rime mais grave pre~ valecer sobre o crime fim de menor gravida de. (C}_ Artigas 171, efe 14, 11,297 (falsificago de docu- mento pdblico) € 304 (0 uso de documento fal- 50), na forma do art. 69 (concurso material), todos do CP {D} Artigas 171, cfc 14, Il, 304 cle 297, na forma do art. 70 (coneurso formal), todos do CP. (6) Artigas 171, ele 14, 1,297 € 304 efe 297, na for- ma do art. 70 (concurso formal), todos do CP. ‘No caso, deveria ser aplicada a Siimula 17 do SU), respondendo Jorgina apenas pelo crime de estelionato, porque © falso foi utilizado como meio ‘para atingit 0 crime-fim, devendo, portanto, ser ab sorvido. Por fim, sera estelionato na forma tentada, porque este delito é material, somente se consumando EMERSON CASTELO BRANCO com efetiva obtenc3o da vantagem ilicita, Alternativ Dlanutivel) 244. que (A) ocrime de assédio sexual pressupie a prevalén- ‘cia da eondigao de superior hierarquico ou as- ‘cendéncia increntes ao exercicio de cargo, em- Prego ou fungio, para o fim de obtengao de vantagem econdmica ou favorecimento sexual (8) de acordo com a jurisprudéncis atual do Supe ‘mo Tritunal Federal no se admite 0 reconheci- mento do privilégio no furto qualificado pelo ‘rompimento de obstdiculo, dada 8 incompatibili- dade das circunstancias em questio, (6) o concursa de agentes constitui circunstincia ‘que qualifica 0 crime de homicidio, wez que a Superioridade numérica, por si, indica a maior reprovabilidade da conduta. (0) rio € punivel a conduta do agente que recebe coisa sabendo ser produto de crime, se nao for ‘apurada a autoria do crime de que a res provelo. (E} pai que agride o filho homem, que possui 18 ‘anos de ida, causando-Ihe lesdes corporais de natureza leve, terd sua conduta subsumida a0 art, 129, 5 9%, crime de violencia daméstica, Assédio sexual mio € crime que tena a finalidade de obter vantagem econdmica. O STF reco- ‘nhece a figura do furto privilegiado-qualificado. Con- curso de agentes no ¢ qualificadora do homicidio. Haverd crime de receptagio ainda que ndo se saiba a autoria do crime anterior. Alternativa E, (FCC-2012) No tocante & parte espe- ial do Cédigo Penal, é correto afirmar 245 (FCC-2010) Paulo postou-se em frente +3 um restaurante © apresentou-se como manobrista a um frequés que chegou para jantar. Entregou-the um papel com um nimero € recebeu deste as chaves do veiculo, da qual se apossouy, fugindo do local, Pawlo responder’ por crime de (A) apropriagto indébita, (8) estelionato, (0) furto qualficado pela fraude. (0) furto simples. (1 furto com abuso de confianga, No crime de furto mediante fraude, € a fraude que possibilita a subtragio; no estelionato, 0 agente obtém a posse da coisa que the é transferida pela vitima porter sido induzida em erro. Alternative B. 2 46 (FCC-2011) Jodo. subtraiu, mediante ‘+ destreza, a carteira do bolso de Paulo, ccontendo R$ 1,000.00 em dinheiro, Nesse caso, 0 sujeito passivo do crime € (A) o Estado. (8) Paulo, (© opatimtnio, (0) paz publica. E} acoletividade. TESST (Sujeito passivo ¢ a pessoa que teve 0 bbem juridico lesado, Alternativa B. DAT, (Foe 201) tm cago as crmescon- # tra 0 patriménio, correto afirmar que W a coisa abandonada pode ser objeto material do crime de furto (8) a extorsio mediante sequestro atinge a consu- magdo com a efetiva obtengdo da vantagem desejada pelo agente. (0) oemprego de arma nao qua torso, (0) privada @ ado penal no crime de dano qualifi- ado por motivo egoistico ou com prejuizo con- siderivel para a vitima, {E) cabivel 0 perdio judicial na receptagdo dolasa simples. De acordo com o art. 167 do CP, é priva~ da a ago penal no crime de dano qualificado por mo- tivo egoistico ou com prejulzo considerdvel para a vi- tima, Alternativa 0. "a 0 delito de ex- 2 48 {FOC-2012) Epicuro © Tales resolvem ‘+ subtrair importancia em dinhelro de um veiculo coletivo de passageiros, com uso de si- mulacro de arma de fogo, e ameacam 0 cobrador do 6nibus, tomando-the pequena importincia em, espécie. Na mesma conduta subtraem dinheiro © celulares de dois passageiros e do proprio cobrador. Epicuro e Tales cometeram crime de (A) roubo qualificado pelo uso de arma de fogo. (8) roubo quatificado em concurso material de eri- es, {C)_ roubo simples em concurso material de crimes. {0} furto qualificado em concurso material de erie mes. {€)roubo majorado em concurso de crimes, Quando existe 0 concurso de agentes no crime de roubo (inciso Ml do § 2: do art. 157 do CP), 0 termo correto € majorado (¢ ndo qualificada), porque se trata de causa de aumento de pena, Alternativa E 249 (FCC-2012) Quatro ladrdes chegaram « de carro em frente a uma residéncia para a pritica de crime de furto, Porém, antes de descerem do veiculo, foram obstados pela policia, que os observava, ¢ levados para a Delegacia onde lavrou-se 0 auto de prisio em flagrante, Nesse £080, 0s agentes 1027 (A) podem se beneficiar da desisténcia voluntiria na pritica do delito, respondendo pelos atos praticados. (8) praticaram tentativa de furto qualificado pelo ‘concurso de pessoas. (C}__ tinham finalidade de praticar o erime de furto ‘qualifleado por concurso de agentes, mas niio passaram da. fase de meros atos preparatdrios, impunivel (0) _iniciarame a pratica de crime de roubo que nao se consumou por circunstancias alhelas 4 sua von tade, face & chegada da policia (E) _devem ser devidamente punidos pela tentativa, ddada a vontade deliberada de praticarem o delta, No Direito Penal, salvo excepcional- ‘mente em crimes especificos, nBo se pune a fase dos atos preparatérios. Na situagio apresentada, os agen- tes mio ehegaram a ingressar na fase de execugio, dal por que @ prisio em flagrante foi egal. Altermativa C. 250 (FCC-2012) Em relagio. aos crimes ‘+ contra 0 patriménio, é correto afirmar que (A) aparticipagao ou auxlio posterior a0 rime, no prometido ou prestado antes ou durante a sub- tragio, ¢ sufleiente para configurar 0 coneurso, de pessoas no furto. (8) 0 roubo qualificado peta tesdo grave & crime he= diondo, {C)_a.ag0 penal ¢ publica incondicionada se o este~ lianato € cometido em prejuizo de irmdo maior de sessenta anos, (0) impunivel a receptacdo se inimputivel 0 autor da crime de que proveio a coisa, (€) passive! a aplicacdo somente da pena de multa ra apropriagio indébita culposa, se primério © agente e de pequeno valor a coisa, Em regia, crime contra 0 patriménio cometido contra irmo gera imunidade relativa (ou processual), fazendo com que a aco passe a ser pil- bliea condicionada a representacio do irmao ofendi- do, nos termos do art. 182 do CP. Entretanto, existem asexcegbes 4 regra, previstas no art. 183 do CP, dentee 5 quais s¢ inclui a situago de vitima com idade igual ‘ou superior 2 60 (sessenta) anos. Alternativa C. 251 (FCC-2011) Mara, empregada domésti~ + ca, subtraiu joias de sua empregadora Dora, colocando-as numa caixa que enterrou no quintal da residéncia. No dia seguinte, porém, Dora ddeu pela falta das joias e chamou a policia que rea- lizou busca no imével € encontrou 0 esconderijo: onde Mara as havia guardado. Nesse caso, Mara responder’ por 1028 (A) apropriagao indébita. (B) _ furto tentado. (©) furto consumado. (D}roubo. {E)_estelionato. 0 crime de furta se consuma no mo- mento da apreensdo da coisa (corrente majoritaria), € no com a posse mansa € tranquila (corrente minori ‘téria, nao se exigindo também que a coisa tenha saido dda esfera de viglincia da vitima. Alternativa C 252 {FCC-2011) José estava numa mesa de ‘= bar, onde Pedro the contou que, no dia ‘seguinte, ira cometer um roubo numa determinada residéncia. Mesmo tendo conhecimento prévio do ‘rime que Pedro iria cometer, José se omitiu na pritica de atos tendentes a impedir 0 resultado. Nessa situagdo, José (A) nde responderd por nenhum delito. {B) _cespondera por coautoria do roubo. (©) _responderd por participagao no roubo. (D}__ respondera por favorecimento pessoal. (E) _respondera por favorecimento real. José no responder por delta aigum, mido havendo enquadramento tipico para referita conduta. Na conversa com José, Pedro apenas cogitou tum erime, sendo esta fase impunive! no Dirito Penal. Alternativa A. 253 (FCC-2011) No que concerne ao delito » de duplicata simulada, (A) 0 delito nio:se caracteriza se a duplicata tiver sido emitida sem correspondéncia a efetiva prestagao de servico. (B} & necessiria a prova do efetivo prejulzo, por tratar-se de erime de indole material. (©) é possivel a punigdo pela forma eulposa a eon- duta do agente que, por negligéncia, eausou 0 extravio de duplicata, possibilitando protest por tereciro, {D} & passivel de puni¢do © agente que, agindo de bboa-fé, tiver emitido 0 titulo por erro, (Endo exctui 0 crime o ressarcimento do dano através do pagamento da duplicata antes do oferecimento da denuncia Nao existe previsiio de exclusio do cri ime de dupticata simulada (art. 172 do CP) pelo res- sarcimento do dano antes do oferecimento da de- rnuncia. Na verdade, somente & possivel a causa de diminuigao de pena do arrependimento posterior art. 16 do CP), desde que satisfeitos os requisitos deste. Alternativa E EMERSON CASTELO BRANCO 254. {FCC-2011) A respeito dos entendimen- ‘+ tos sumulados é INCORRETO afirm: (ay © Superior Tribunal de Justiga, inquéritos ppoliciais € agSes penais em curso nao podem agravar a pena-base. (8) Segundo a Superior Tribunal de Justiga, 0 au mento da pena na terceira fase nas hipoteses de ‘roubo majorado exige fundamentagdo concreta, no sendo suficiente mera aluséo 20 ndmero de majorantes. (C1 Segundo o Supremo Tribunal Federal ale} penal mais grave aplica-se ao etime continuado ou a0 delito permanente, se sua vigéneis @ anterior & cessaco da continuidade ou da permanéncia. (0) Be acordo com stimula vineutante do Suprema ‘Tribunal Federal, € direito do defensor, no inte- resse do representado, ter acesso amplo aos ele- rmentos de prava que; ji documentados em p cedimento investigatorio realizado por rgio com competéncia de policia judiciéria, digam respeito a0 exercicio do direito de defesa (E} Deacordo com o Superior Tribunal de Justica, € possive! aplicar ao delta de furto qualificado pelo cancurso de agentes aumento idéntico 20 previsto para 0 roubo majorado pelo concurso dde agentes, visto que mais benéfico, GE Ver Simula 442 do SU. Alternativa E. 25 5 (FEC-2011) Carlos, com dezoito anos a «= épaca do Fato, na companhia do amigo Paulo, com vinte e dais anos por acasiaa do fato, furtaram R$ 300,00 (trezentos reais) da carteira 0 avd de Carlos, seu Romeu, o qual contava, no dia do furto, em 7-8-2007, com 61 anos de idade. So- bre a responsabilizacSo penal dos autores do fato, é correto afirmar: A) Carlos respondera pelo delito de furto qualifica- do, assim como seu amigo Paulo, senda que no thaveré isencéo de pena para qualquer um dos agentes. (B) Havers isengio de pena quanto a Carlos, por se tratar de descendente da vitima, ‘que aleangara 0 amigo Paulo, (Ch Carlos fiearaisento de pena, mas tal circunstn— sia nfo aleancaré o amigo Paulo. (0) Aresponsabilizaco penal de ambos os agentes, ependera de representacdo da vitima (E) A responsabilizacao penal de Carlos dependerd dde queixa-crime © a de Paulo de representagio da vitima Carlos ¢ Paulo inearreram no crime de furto em concurso de agentes. No caso de Carlos, a escusa absolutiria do art. 181 do CP nao sera aplica- da, porque a vitima tem 61 anos de idade. No caso de Paulo, a escusa absolutéria no se aplica por dois mo- tivos: primeira, porque a vitima tem 61 anos; segundo, porque a escusa nio abrange 0 estranho: que concor- teu para o crime. Alternativa A. 2 56 {(FOG-2010) Seo agente, para a pratica + de estelionato, utiliza-se de documen- to falsificado de forma grosscira, inidéneo para iludir a vitima, caracteriza-se {A crime impassivel, (8) crime provocado. (©) erro sobre elementos do tipo. {0} crime putative, {€) _tentativa de erime. A frauite grosseira exclu o crime de es- telionato, porque no tem potencialidade lesiva para induzie a erro a vitima. Alternative A. XXXII CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIAL, 257 (FGV-2010) Relativamente aos crimes ‘= contra a propriedade imaterial, anali as afirmativas a seguir. L_Nos crimes contra a propriedade imaterial, se 0 crime tiver deixado vestigio, a queixa poderd ser instruida com 0 exame peticial dos objetos que constituam 0 corpo de delito ou, na falta do ‘exame, por declaragdo de duas pessoas idéneas, portadoras de diploma de curso superior prefe- rencialmente na drea especitica de que se tratar a propriedade imaterial. Il. Nos crimes contra a propriedade intelectual previstos no Cédigo Penal, procede-se mediante aco penal piblica incondicionada quando os crimes tiverem sido eometidos em desfavor de entidades de direito publico, autarquia, empresa pplblica, sociedade de economia mista ou funds- 0 insttuida pelo Poder Publica, los erimes contra a propriedade imaterial em que se proceda mediante queixa, a diigéncis de bbusea ou de apreensio sera realizada por dois pperitos nomeados pelo juiz, que verificardo 3 existéncia de fundamento para a apreensio, € quer esta se realize, quer ndo, o laudo pericial seré apresentado dentro de 3 (tr8s} dias apds 0 encerramento da diligéncia, Assinale: (A) se-somente a afirmativa | estiver correta. {8} se somente a afirmativa Il estiver correta, 0) sesomente a afirmativa ill estiver correta. (0) sesomente as afirmativas I! € Ill estiverem cor retas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas, EEE 0 item 1 esta errado, porque, nos ter- mos do art. 525 clo CPP; no caso de haver o crime deixado vestigio, a queixa ou a denincia ndo sera recebida se ndo for instruida com 0 exame pericial dos objetos que constituam 0 corpo de delito, nie havendo possibilidade de substituigao pela declara~ a0 de duas pessoas iddneas, O item Il esta correta, ‘nos termos do inciso Ill do art. 186 do CP. O iter Ill esta correto, conforme dispde o inciso Ill do art. 527 do CPP. Alternative D. 258 (FCC-2011) De acordo com entendi- ‘+ mento sumulado do Superior Tribunal de Justiga, o aumento na terceira fase de aplicago da pena no crime de roubo cireunstanciado exige fundamentacdo concreta e no pode decorrer uni- camente da indicagao (A) da gravidade abstrata do delito. (8) da circunstancia de 0 acusado responder a ou tras agdes penais. (©) da reincidéneia do réu (0) dacconsumagao ou mio do delito. (E} da.nimero de majorantes. Ver Simula 443 do ST). Alternativa €. XXIV. CRIMES CONTRA A DIGNIDADE ‘SEXUAL 259 (AB 03-2073) Odete & diretora de um + orfanato. municipal, responsdvel por itenta meninas em idade de dois a onze anos. Cer- to dia Odete vé Elisabeth, uma das recreadoras con- tratada pela Prefeitura para trabalhar ma institui- 40, praticar ato libidinaso com Poliana, crianga de 9 anos, que ali estava abrigada. Mesmo enojada pela situago que presenciava, Odete achou melhor rndo intervir, porque no desejava crise qualquer problema para si, Nesse caso, tendo como base apenas as informagdes descritas, assinale @ opga0 correta. (A) Odete nao pode ser responsabilizada perialmen— te, embora possa sé-lo no ambito civel ¢ admi~ nistrativo. (8) Odete pode ser responsabitizadsa pelo crime des crito mo art. 244-A do Estatuto da Crianga e do ‘Adolescente, verbis: “Submeter crianga ou ado- lescente, como tais definidos no caput do art. 2 desta Lei, prostituigdo ou 4 exploracdo sexual”. (C}_ Odete pade ser responsabilizada pelo crime de cestupro de vulneravel, previsto no art. 217-A do. CP, verbis:“Ter conjungao carnal ov praticar ov- tro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos’.

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