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ADMINISTRAÇÃO

EM ENFERMAGEM

ENFERMEIRA PROFESSORA PÂMELLA SUSKI ZEM


RECURSOS HUMANOS NA ENFERMAGEM

A gestão dos recursos humanos (RH) é a função que permite colaboração eficiente e eficaz das
pessoas para alcançar objetivos organizacionais e individuais. A previsão do quadro de funcionários
de enfermagem deve levar em consideração a quantidade por categoria, o tipo de organização, a
complexidade dos pacientes, a qualidade da prestação do serviço prestado em virtude das
complicações legais e de responsabilidade na assistência de enfermagem aos clientes.

A lei 7.498 de 25/06/86 dispõe que o exercício da


enfermagem é privativo do enfermeiro, técnico
de enfermagem, auxiliar de enfermagem e
parteira inscritas no conselho Regional de
Enfermagem.

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LEGISLAÇÃO DO TRABALHO

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é a principal norma legislativa brasileira


referente ao Direito do trabalho e o Direito processual do trabalho.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi criada através do Decreto-Lei nº 5.452, de
1 de maio de 1943 e sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas, unificando toda
legislação trabalhista então existente no Brasil. Seu objetivo principal é a regulamentação
das relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas

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LEGISLAÇÃO DO TRABALHO

O termo CLT também é utilizado para denominar o indivíduo que trabalha com registro em carteira
de trabalho. O seu oposto é o profissional que trabalha como pessoa jurídica (PJ), ou profissional
autônomo, ou ainda como servidor público estatutário.

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LEGISLAÇÃO DO TRABALHO

CONSIDERA-SE EMPREGADO:
CONSIDERA-SE EMPREGADOR

A empresa, individual ou coletiva que admite, Toda pessoa física que presta serviço de
que garante assalario e dirige a prestação natureza não eventual ao empregador.
pessoal de serviço.

DEVERES:

• Assiduidade, pontualidade e permanecer no trabalho durante o horário contratado.


• Agir com maturidade e educação;
• Lealdade e zelo nos interesses da instituição;
• Acatar ordens de autoridades superiores;
• Levar ao conhecimento do superior hierárquico qualquer irregularidade;
• Vestir-se corretamente, manter adequada conduta;
DIMENSIONAMENTO E CÁLCULO DE PESSOAL

O processo de dimensionamento de pessoal em enfermagem possibilita a identificação e análise das


variáveis tendo como objetivo promover a projeção do quadro de pessoal para serviços de saúde a
serem instalados. Ou seja, consiste na previsão quantitativa do pessoal de enfermagem, por
categoria funcional para atendimento das necessidades do indivíduo, família e comunidade; visando
sua recuperação, reabilitação e promoção da saúde.

TEM COMO OBJETIVOS:

• Propor parâmetros que possibilitem adequar a lotação de pessoal para enfermagem, observando o tipo de
clientela;
• Padronizar o critério de lotação de pessoal nas diversas unidades, corrigindo as diferenças existentes;
• Elevar o padrão técnico existente.
DIMENSIONAMENTO E CÁLCULO DE PESSOAL

Segundo a Resolução 543/2017, O dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem deve basear-se em


características relativas:

I – ao serviço de saúde: missão, visão, porte, política de pessoal, recursos materiais e financeiros; estrutura
organizacional e física; tipos de serviços e/ou programas; tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas;
atribuições e competências, específicas e colaborativas, dos integrantes dos diferentes serviços e programas e
requisitos mínimos estabelecidos pelo Ministério da Saúde;

II – ao serviço de enfermagem: aspectos técnico-científicos e administrativos: dinâmica de funcionamento das unidades


nos diferentes turnos; modelo gerencial; modelo assistencial; métodos de trabalho; jornada de trabalho; carga horária
semanal; padrões de desempenho dos profissionais; índice de segurança técnica (IST); proporção de profissionais de
enfermagem de nível superior e de nível médio e indicadores de qualidade gerencial e assistencial;

III – ao paciente: grau de dependência em relação a equipe de enfermagem (sistema de classificação de pacientes –
SCP) e realidade sociocultural.
DIMENSIONAMENTO E CÁLCULO DE PESSOAL

Carga média de Trabalho: é a soma do produto da quantidade média diária de usuários


assistidos, segundo o grau de dependência da equipe de enfermagem ou tipo de atendimento, pelo
tempo médio de assistência utilizada de enfermagem utilizada por paciente, de acordo com o grau
de dependência.

Grau de dependência: Tempo médio despendido para


assistência dos pacientes. A resolução COFEN 293/04
determina as horas mínimas para assistência para cada
tipo de cuidado.

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SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DOS CLIENTES

Segundo o sistema de classificação: Distribuição de pessoal requerido para a unidade de acordo com
o tipo e complexidade da clientela assistida.

A Classificação deve ser feita pelo enfermeiro devidamente treinado, utilizando recursos
como anamnese, exame físico e diagnóstico de enfermagem inseridos na sistematização
da assistência de enfermagem. Segundo a Res 293/04 (COFEN):

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SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DOS CLIENTES

PACIENTE DE CUIDADO MÍNIMO (PCM): PACIENTE DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS


cliente/ paciente estável sob o ponto de vista (PCI): cliente/ paciente estável sob o ponto de vista
clínico e de enfermagem e autossuficientes clínico e de enfermagem, requerendo avaliações
quanto ao atendimento das necessidades médicas e de enfermagem, com parcial
humanas básicas, ou seja, deambulam em dependência dos profissionais de enfermagem para
recuperação, cujas ações estão voltadas ao o atendimento das necessidades humanas básicas,
controle terapêutico, orientação e medidas de ou seja, Pacientes com cuidados específicos e
recuperação prevenção e reabilitação; tempo de permanência imprevisível;
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DOS CLIENTES

PACIENTE DE CUIDADOS
SEMI-INTENSIVOS (PCSI): cliente/ paciente
PACIENTE DE CUIDADOS INTENSIVOS (PCIt):
recuperável, sem risco iminente de morte,
cliente/ paciente grave e recuperável, com risco
passíveis de instabilidade das funções vitais,
iminente de morte, sujeitos à instabilidade das
requerendo assistência de enfermagem e
funções vitais, requerendo assistência de
médica permanente e especializada, ou seja,
enfermagem e médica permanente e especializada.
cuidados permanentes no atendimento às
Necessidades básicas;
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DOS CLIENTES

Para efeito de cálculo, devem ser consideradas:

I – como horas de enfermagem, por paciente, nas 24 horas:


INSTRUMENTOS DE CLASSIFICAÇÃO
• 4 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado mínimo;
• Perroca (1996 e 2000); • 6 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado

• Fugullin (1994); intermediário;


• 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado de alta
• Farias (2003) – Pronto Socorro
dependência;
• Peduzzi (2001) - Ambulatório • 10 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado
• Possari (2001) – Centro Cirúrgico semi-intensivo;
• 18 horas de enfermagem, por paciente, no cuidado
intensivo.

Horas de Enfermagem: Corresponde à média de horas de enfermagem a paciente por 24horas e é


variável de unidade, para unidade. Para efeito de cálculo, devem ser considerados como horas de
enfermagem por leito nas 24 horas.
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DOS CLIENTES

II - A distribuição percentual do total de profissionais de enfermagem, deve observar:

a) O SCP e as seguintes proporções mínimas:

• Para cuidado mínimo e intermediário: 33% são enfermeiros (mínimo de seis) e os


demais auxiliares e/ou técnicos de enfermagem;

• Para cuidado de alta dependência: 36% são enfermeiros e os demais técnicos e/ou
auxiliares de enfermagem;

• Para cuidado semi-intensivo: 42% são enfermeiros e os demais técnicos de


enfermagem;

• Para cuidado intensivo: 52% são enfermeiros e os demais técnicos de enfermagem.

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SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DOS CLIENTES

Para efeito de cálculo devem ser consideradas: o SCP e a proporção profissional/paciente nos diferentes turnos de trabalho
respeitando os percentuais descritos:

1) Cuidado mínimo: 1 profissional de enfermagem para 6 pacientes;


2) Cuidado intermediário: 1 profissional de enfermagem para 4 pacientes;
3) Cuidado de alta dependência: 1 profissional de enfermagem para 2,4;
4) Cuidado semi-intensivo: 1 profissional de enfermagem para 2,4;
5) Cuidado intensivo: 1 profissional de enfermagem para 1,33.

A distribuição de profissionais por categoria referido no inciso II, deverá seguir o grupo de pacientes que apresentar a maior
carga de trabalho. A Resolução dispõe sobre cada setor: CC, UTI, assistência em Saúde Mental. Portanto, para fins de cálculos
específicos a resolução deve ser consultada.
ESCALA MENSAL

A escala mensal é o sistema utilizado para estabelecer o rodízio entre o quadro de funcionários.
Contem as folgas diárias, que devem ser distribuídas racionalmente, sem interferir na assistência
de enfermagem. Cabe ao enfermeiro a confecção da escala, segundo critérios e supervisão da
chefia do serviço de enfermagem.

O número de folgas no mês é determinado pela duração semanal do trabalho acrescida dos
feriados do mês.

As folgas devem ser planejadas de modo a garantir número suficiente de cada


categoria profissional na assistência prestada durante 24 horas do dia.
ESCALA MENSAL

Pontos importantes na elaboração da escala mensal (CLT):

• O funcionário pode trabalhar até 44 horas semanais;


• Tem direito a no mínimo, um dia (24 horas) de descanso semanal remunerado;
• Entre uma jornada e outra deve haver um intervalo mínimo de 11 horas;

• O trabalho noturno corresponde das 22h às 5h.

• A mulher tem direito, durante a jornada de trabalho, a 2 horas de descanso especial de meia hora
cada um para amamentar até que o filho complete seis meses;
• Obrigatório intervalo de 1 hora para trabalho contínuo de 8 horas e 15 minutos para trabalho
contínuo de 6 horas.
ESCALA DIÁRIA, ESCALA DE ATIVIDADES OU ESCALA
DE SERVIÇO

Divisão equitativa diária das atividades de enfermagem entre os elementos da equipe de


enfermagem, a fim de garantir a continuidade das ações de enfermagem, evitar a sobrecarga de
alguns funcionários e a ociosidade de outros.

Elaborada pelo enfermeiro responsável, deve ter um equilíbrio de atividades entre os funcionários,
o volume das atividades a serem executadas e a complexidade de cuidados aos clientes. Deve
utilizar um impresso específico e existir um rodízio das atividades entre os elementos da equipe,
considerando a necessidade da unidade.

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ESCALA DE FÉRIAS OU ESCALA ANUAL

É uma escala realizada anualmente, distribuindo as férias dos seus integrantes de forma racional e
atendendo às necessidades e satisfação dos funcionários. Também se deve respeitar a legislação
trabalhista, cumprindo suas diretrizes (CLT).

• São concedidas após completar doze meses de trabalho;


• A remuneração é integral acrescida de 33% ;
• É proibido acumular dois anos consecutivos sem o desfrute das
férias;
• Conhecer a dinâmica da unidade e da instituição, evitando o
acúmulo de funcionários que precisam tirar férias; saber sobre
as férias nos meses de maior atividade; elaborar a escala de
modo imparcial e justo.
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http://www.corensc.gov.br/calculadora-para-dimensionamento-de
-pessoal-de-enfermagem/
NORMAS REGULAMENTADORAS

As Normas Regulamentadoras, também conhecidas como NRs, regulamentam e fornecem


orientações sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho no
Brasil. São as Normas Regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do
Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, foram aprovadas pela PORTARIA N.°
3.214, 08 DE JUNHO DE 1978. São de observância obrigatória por todas as empresas regidas
pela CLT.

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NORMAS REGULAMENTADORAS

NR 6
Equipamento de Proteção Individual: para os fins de aplicação desta NR, considera-se EPI todo
dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde
e a integridade física do trabalhador. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados
gratuitamente.

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NORMAS REGULAMENTADORAS

NR 7
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional: esta NR estabelece a
obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, cujo objetivo é promover e preservar a saúde
do conjunto dos seus trabalhadores.

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NORMAS REGULAMENTADORAS

NR 9
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais: esta NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.

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NORMAS REGULAMENTADORAS

NR 17
Ergonomia: esta NR visa estabelecer parâmetros que permitam
a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

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NORMAS REGULAMENTADORAS

NR 32
Norma Regulamentadora Nº 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de
Saúde: Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde: tem por finalidade
estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à
saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de
promoção e assistência à saúde em geral.

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RECURSOS MATERIAIS NA ENFERMAGEM

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS


O objetivo básico da administração de materiais consiste em colocar os recursos necessários ao
processo produtivo com qualidade, em quantidades adequadas, no tempo correto e com o menor
custo. Materiais são produtos que podem ser armazenados ou que serão consumidos
imediatamente após a sua chegada.

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FUNÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM NA
ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS MATERIAIS

PROVISÃO

PREVISÃO Reposição dos materiais necessários para a

Levantamento das necessidades da realização das atividades da unidade.

unidade de enfermagem, identificando a Solicitações para almoxarifado, farmácia,

quantidade e a especificidade dos nutrição, lavanderia e manutenção. A previsão

materiais para suprir essas pode ser feita por tempo (pedido mensal,

necessidades. quinzenal ou semanal), por quantidade. Deve


se verificar o estoque inexistente e
estabelecer estoque mínimo para evitar
acúmulo de materiais.
FUNÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM NA
ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS MATERIAIS

ORGANIZAÇÃO

Manter e controlar ordem do material CONTROLE


quanto à arrumação, disposição, COMPRA E SELEÇÃO Envolve desde a quantidade (consumo),
localização e acondicionamento. A
Deve haver padronização do qualidade, conservação e reparos, até a
organização deve relacionar-se com as
material para evitar grande proteção contra roubos e extravios dentro
atividades na unidade, fator determinante
quantidade de materiais da organização. Faz parte do controle a
para que haja fácil acesso a esses
diferentes. manutenção preventiva e a reparadora
materiais, à medida que não são

requisitados.
SUBSISTEMA DE CONTROLE

Suas funções são gestão e valoração de estoques. Utiliza como entradas do processo as normas
contábeis da organização para determinar o valor dos estoques, os objetivos definidos em relação
aos níveis de estoques a serem mantidos, os catálogos existentes, as relações de entrada e saída de
materiais.

O ideal é a existência de áreas distintas para compras e armazenamento. Essa medida permite um
duplo controle dos estoques existentes, além do controle físico financeiro.

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SERVIÇOS COMPLEMENTARES DE APOIO

EDUCAÇÃO CONTINUADA EM ENFERMAGEM

A educação à saúde é um componente essencial ao atendimento da enfermagem, voltada para


promoção, manutenção e restauração da saúde. O enfermeiro assume papel vital na vital na
promoção à saúde, envolvendo-se no desenvolvimento de programas e liderança de equipes,
educando, reciclando e treinando profissionais de enfermagem no aprimoramento contínuo das ações
educativas em prol do cliente.
Educação continuada, segundo Silva é o "conjunto de práticas educacionais planejadas, no sentido
de promover oportunidades de desenvolvimento do funcionário, com a finalidade de ajudá-lo a atuar
mais efetiva e eficazmente na sua vida institucional".

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SUBSISTEMA DE CONTROLE

• Estimular os funcionários para que reconheçam suas necessidades e


potencialidades;

• Promover os conhecimentos técnicos e científicos;

• Planejar programas de educação em serviço;


TEM COMO
• Qualificar as ações do cuidar em enfermagem;
OBJETIVOS:

• Elaborar normas, rotinas e manuais de enfermagem;

• Contribuir com o gerente da enfermagem para que os objetivos propostos


sejam alcançados;

• Aproveitar as oportunidades educacionais da própria instituição;

• Desenvolver atitudes e condutas do profissional na equipe;

• Cooperar com o ajustamento do funcionário ao ambiente de trabalho.


CCIH

É uma comissão permanente não compulsória, destinada a assessorar as diretorias médica e


administrativa no controle dos serviços assistenciais prestados. É formada conforme o tipo do
hospital, com profissionais de diferentes especialidades.

É responsável por uma série de medidas como o incentivo da correta higienização das mãos dos
profissionais de saúde; o controle do uso de antimicrobianos, a fiscalização da limpeza e desinfecção
de artigos e superfícies, etc.

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CCIH

• Assegurar a qualidade dos cuidados e serviços com a elaboração de


técnicas uniformes a serem empregadas pelo pessoal, de acordo com
as condições fornecidas pelo hospital;

TEM COMO • Reduzir a taxa de infecções;


OBJETIVOS:
• Desenvolver métodos e técnicas uniformes e eficazes de prevenção,
identificação, notificação e controle de infecções, acionando todo
complexo multiprofissional hospitalar e ambulatorial.

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CCIH

• Estabelecer um plano de educação e treinamento aos funcionários e clientes a fim de diminuir as infecções cruzadas
decorrente de falhas humanas;

• Interpretar dados epidemiológicos a fim de avaliar o risco do cliente e do pessoal;

• Investigar fontes e causas de infecção em casos de epidemias;

• Executar um plano de vigilância epidemiológica de acordo com as diretrizes estabelecidas para identificação, notificação e
codificação de todos os tipos de infecções, documentando esses dados;

AS FUNÇÕES DA • Coordenar a inspeção periódica do ambiente físico, equipamentos e materiais que contribuam para proliferação de
COMISSÃO SÃO: infecções;

• Estabelecer rotina de coleta de amostras de micro-organismos, assegurando o controle de qualidade dos serviços ao
cliente;

• Exigir a comunicação em casos de infecção, detectados durante a internação ou após a alta hospitalar;

• Promover campanhas de esclarecimentos para motivar os funcionários no controle de infecção hospitalar, bem como
adotar medidas de segurança e procedimentos, quanto à manipulação de objetos contaminados no ambiente hospitalar;

• Preparar relatórios para estabelecer as médias de incidência;

• Adotar a prática de medidas profiláticas por meio da utilização das precauções universais.
AUDITORIA

Auditoria em enfermagem é a avaliação sistemática da qualidade de assistência em enfermagem,


comprovada por meio dos registros ou das condições clínicas do paciente. Limita-se à avaliação do
cuidado de enfermagem prestado ao cliente dos setores envolvidos nesta intervenção.

Tem como objetivo identificar deficiências do serviço e a


assistência de enfermagem, fornecer dados para melhoria
da qualidade e programas de enfermagem. A partir daí
elabora normas e objetivos, instrumentos para o processo
avaliativo, operacionaliza a prática de avaliação, analisa
os dados obtidos, elabora relatórios com conclusões e
recomendações. Fonte: Google
COMISSÃO DE ÉTICA

A resolução do Cofen 572/2018 normatiza a criação da Comissão


de ética de enfermagem, que visa:

• Garantir a conduta ética dos profissionais de enfermagem da


instituição;

• Zelar pelo exercício ético, combatendo o exercício ilegal da


profissão, educando, discutindo e divulgando o código de ética;

• Notificar o Coren da jurisdição em caso de irregularidades,


reivindicações, sugestões se infrações éticas.

Fonte: Google
REFERÊNCIAS

• CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1983

• CRUZ, A.P. Curso Didático de Enfermagem: Módulo I. São Caetano do Sul: Yendis Editora, 2006.

• FELDMANN, M. A; GELAIN, I. Administração do Serviço de Enfermagem. São Paulo: Sociedade Beneficente São Camilo, [19-].

• GONZALES, Rita Francis. A relação com o paciente. Teoria Ensino e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogam, 2003.

• ITO, E.E.;SENES, A.M.e col. Manual de anotação de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2004.

• KOBAYASHI, R. M.; LEITE, M. M. J. Formação de competências administrativas do técnico de enfermagem. Rev. Latino-Am.
Enfermagem vol.12 no.2 Ribeirão Preto Mar./Apr. 2004

• KURCGANT, P (Coord). Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991

• MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria geral da administração: uma introdução. São Paulo: Pioneira, 1985.

• MURTA, G.F. et al. Saberes e Práticas: guia para ensino e aprendizagem de enfermagem. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2010.

• POSSARI, J.F. Prontuário do paciente e os registros de enfermagem. São Paulo: Iátria, 2005.

• SILVA, R. O. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.

• VASCONCELOS, E. M. Educação popular dos serviços de saúde. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997

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