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EM ENFERMAGEM
A gestão dos recursos humanos (RH) é a função que permite colaboração eficiente e eficaz das
pessoas para alcançar objetivos organizacionais e individuais. A previsão do quadro de funcionários
de enfermagem deve levar em consideração a quantidade por categoria, o tipo de organização, a
complexidade dos pacientes, a qualidade da prestação do serviço prestado em virtude das
complicações legais e de responsabilidade na assistência de enfermagem aos clientes.
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LEGISLAÇÃO DO TRABALHO
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) foi criada através do Decreto-Lei nº 5.452, de
1 de maio de 1943 e sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas, unificando toda
legislação trabalhista então existente no Brasil. Seu objetivo principal é a regulamentação
das relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas
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LEGISLAÇÃO DO TRABALHO
O termo CLT também é utilizado para denominar o indivíduo que trabalha com registro em carteira
de trabalho. O seu oposto é o profissional que trabalha como pessoa jurídica (PJ), ou profissional
autônomo, ou ainda como servidor público estatutário.
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LEGISLAÇÃO DO TRABALHO
CONSIDERA-SE EMPREGADO:
CONSIDERA-SE EMPREGADOR
A empresa, individual ou coletiva que admite, Toda pessoa física que presta serviço de
que garante assalario e dirige a prestação natureza não eventual ao empregador.
pessoal de serviço.
DEVERES:
• Propor parâmetros que possibilitem adequar a lotação de pessoal para enfermagem, observando o tipo de
clientela;
• Padronizar o critério de lotação de pessoal nas diversas unidades, corrigindo as diferenças existentes;
• Elevar o padrão técnico existente.
DIMENSIONAMENTO E CÁLCULO DE PESSOAL
I – ao serviço de saúde: missão, visão, porte, política de pessoal, recursos materiais e financeiros; estrutura
organizacional e física; tipos de serviços e/ou programas; tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas;
atribuições e competências, específicas e colaborativas, dos integrantes dos diferentes serviços e programas e
requisitos mínimos estabelecidos pelo Ministério da Saúde;
III – ao paciente: grau de dependência em relação a equipe de enfermagem (sistema de classificação de pacientes –
SCP) e realidade sociocultural.
DIMENSIONAMENTO E CÁLCULO DE PESSOAL
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SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DOS CLIENTES
Segundo o sistema de classificação: Distribuição de pessoal requerido para a unidade de acordo com
o tipo e complexidade da clientela assistida.
A Classificação deve ser feita pelo enfermeiro devidamente treinado, utilizando recursos
como anamnese, exame físico e diagnóstico de enfermagem inseridos na sistematização
da assistência de enfermagem. Segundo a Res 293/04 (COFEN):
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SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DOS CLIENTES
PACIENTE DE CUIDADOS
SEMI-INTENSIVOS (PCSI): cliente/ paciente
PACIENTE DE CUIDADOS INTENSIVOS (PCIt):
recuperável, sem risco iminente de morte,
cliente/ paciente grave e recuperável, com risco
passíveis de instabilidade das funções vitais,
iminente de morte, sujeitos à instabilidade das
requerendo assistência de enfermagem e
funções vitais, requerendo assistência de
médica permanente e especializada, ou seja,
enfermagem e médica permanente e especializada.
cuidados permanentes no atendimento às
Necessidades básicas;
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DOS CLIENTES
• Para cuidado de alta dependência: 36% são enfermeiros e os demais técnicos e/ou
auxiliares de enfermagem;
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SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DOS CLIENTES
Para efeito de cálculo devem ser consideradas: o SCP e a proporção profissional/paciente nos diferentes turnos de trabalho
respeitando os percentuais descritos:
A distribuição de profissionais por categoria referido no inciso II, deverá seguir o grupo de pacientes que apresentar a maior
carga de trabalho. A Resolução dispõe sobre cada setor: CC, UTI, assistência em Saúde Mental. Portanto, para fins de cálculos
específicos a resolução deve ser consultada.
ESCALA MENSAL
A escala mensal é o sistema utilizado para estabelecer o rodízio entre o quadro de funcionários.
Contem as folgas diárias, que devem ser distribuídas racionalmente, sem interferir na assistência
de enfermagem. Cabe ao enfermeiro a confecção da escala, segundo critérios e supervisão da
chefia do serviço de enfermagem.
O número de folgas no mês é determinado pela duração semanal do trabalho acrescida dos
feriados do mês.
• A mulher tem direito, durante a jornada de trabalho, a 2 horas de descanso especial de meia hora
cada um para amamentar até que o filho complete seis meses;
• Obrigatório intervalo de 1 hora para trabalho contínuo de 8 horas e 15 minutos para trabalho
contínuo de 6 horas.
ESCALA DIÁRIA, ESCALA DE ATIVIDADES OU ESCALA
DE SERVIÇO
Elaborada pelo enfermeiro responsável, deve ter um equilíbrio de atividades entre os funcionários,
o volume das atividades a serem executadas e a complexidade de cuidados aos clientes. Deve
utilizar um impresso específico e existir um rodízio das atividades entre os elementos da equipe,
considerando a necessidade da unidade.
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ESCALA DE FÉRIAS OU ESCALA ANUAL
É uma escala realizada anualmente, distribuindo as férias dos seus integrantes de forma racional e
atendendo às necessidades e satisfação dos funcionários. Também se deve respeitar a legislação
trabalhista, cumprindo suas diretrizes (CLT).
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NORMAS REGULAMENTADORAS
NR 6
Equipamento de Proteção Individual: para os fins de aplicação desta NR, considera-se EPI todo
dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde
e a integridade física do trabalhador. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados
gratuitamente.
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NORMAS REGULAMENTADORAS
NR 7
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional: esta NR estabelece a
obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e
instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, cujo objetivo é promover e preservar a saúde
do conjunto dos seus trabalhadores.
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NORMAS REGULAMENTADORAS
NR 9
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais: esta NR estabelece a obrigatoriedade da
elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.
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NORMAS REGULAMENTADORAS
NR 17
Ergonomia: esta NR visa estabelecer parâmetros que permitam
a adaptação das condições de trabalho às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
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NORMAS REGULAMENTADORAS
NR 32
Norma Regulamentadora Nº 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de
Saúde: Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde: tem por finalidade
estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à
saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de
promoção e assistência à saúde em geral.
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RECURSOS MATERIAIS NA ENFERMAGEM
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FUNÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM NA
ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS MATERIAIS
PROVISÃO
materiais para suprir essas pode ser feita por tempo (pedido mensal,
ORGANIZAÇÃO
requisitados.
SUBSISTEMA DE CONTROLE
Suas funções são gestão e valoração de estoques. Utiliza como entradas do processo as normas
contábeis da organização para determinar o valor dos estoques, os objetivos definidos em relação
aos níveis de estoques a serem mantidos, os catálogos existentes, as relações de entrada e saída de
materiais.
O ideal é a existência de áreas distintas para compras e armazenamento. Essa medida permite um
duplo controle dos estoques existentes, além do controle físico financeiro.
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SERVIÇOS COMPLEMENTARES DE APOIO
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SUBSISTEMA DE CONTROLE
É responsável por uma série de medidas como o incentivo da correta higienização das mãos dos
profissionais de saúde; o controle do uso de antimicrobianos, a fiscalização da limpeza e desinfecção
de artigos e superfícies, etc.
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CCIH
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CCIH
• Estabelecer um plano de educação e treinamento aos funcionários e clientes a fim de diminuir as infecções cruzadas
decorrente de falhas humanas;
• Executar um plano de vigilância epidemiológica de acordo com as diretrizes estabelecidas para identificação, notificação e
codificação de todos os tipos de infecções, documentando esses dados;
AS FUNÇÕES DA • Coordenar a inspeção periódica do ambiente físico, equipamentos e materiais que contribuam para proliferação de
COMISSÃO SÃO: infecções;
• Estabelecer rotina de coleta de amostras de micro-organismos, assegurando o controle de qualidade dos serviços ao
cliente;
• Exigir a comunicação em casos de infecção, detectados durante a internação ou após a alta hospitalar;
• Promover campanhas de esclarecimentos para motivar os funcionários no controle de infecção hospitalar, bem como
adotar medidas de segurança e procedimentos, quanto à manipulação de objetos contaminados no ambiente hospitalar;
• Adotar a prática de medidas profiláticas por meio da utilização das precauções universais.
AUDITORIA
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REFERÊNCIAS
• CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1983
• CRUZ, A.P. Curso Didático de Enfermagem: Módulo I. São Caetano do Sul: Yendis Editora, 2006.
• FELDMANN, M. A; GELAIN, I. Administração do Serviço de Enfermagem. São Paulo: Sociedade Beneficente São Camilo, [19-].
• GONZALES, Rita Francis. A relação com o paciente. Teoria Ensino e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogam, 2003.
• ITO, E.E.;SENES, A.M.e col. Manual de anotação de enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2004.
• KOBAYASHI, R. M.; LEITE, M. M. J. Formação de competências administrativas do técnico de enfermagem. Rev. Latino-Am.
Enfermagem vol.12 no.2 Ribeirão Preto Mar./Apr. 2004
• MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria geral da administração: uma introdução. São Paulo: Pioneira, 1985.
• MURTA, G.F. et al. Saberes e Práticas: guia para ensino e aprendizagem de enfermagem. São Caetano do Sul: Difusão Editora, 2010.
• POSSARI, J.F. Prontuário do paciente e os registros de enfermagem. São Paulo: Iátria, 2005.
• VASCONCELOS, E. M. Educação popular dos serviços de saúde. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997