EXPERIMENTAL
PARTE I
Adaptado
Prof. Giselle Guilhon
APRESENTAÇÃO
1 SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
Condensadores
2.5 AGITADORES
Os agitadores magnético (com ou sem aquecimento) e mecânico (Figura
5) são bastante utilizados em laboratório.
4.1 QUANTIDADES
• manga: 40 caroços por equipe
OBS. Não misturar mangas de diferentes variedades.
PROCEDIMENTO:
Separar a polpa dos caroços. Abrir os caroços com uma faca e retirar a
amêndoa (descartar a casca). Reduzir o tamanho dos caroços com auxílio de
uma faca e triturar rapidamente em moinho ou em processador/liquidificador
(Figura 6, p. 19).
A B
Figura 6. Moinho (A) e processador (B).
A B
Sugestão: para fazer o cartucho, usar como modelo, um frasco com diâmetro
menor do que o do copo do extrator e dobrar o papel em pregas por cima do
frasco, amarrando com um barbante para não abrir.
Questões:
1. Como funciona o extrator de Soxhlet?
2. Qual a finalidade de se vedar o cartucho de extração com algodão?
3. Por que a altura do cartucho deve ser menor do que a do sifão?
4. Qual a finalidade das pedras de porcelana porosa?
5. Comparar as técnicas de extração por maceração e por percolação.
6.2 DESTILAÇÃO SIMPLES
A destilação simples é uma técnica de separação ou de purificação de
um líquido de ponto de ebulição abaixo de 150 ºC a 1 atm de pressão, na
forma uma solução, de impurezas não voláteis ou de outro líquido com ponto
de ebulição pelo menos 25 ºC mais alto.
Procedimento:
Montar o aparelho de destilação simples com cuidado, evitando qualquer
tensão física no material de vidro. A ordem de montagem a ser seguida pode
ser:
• Balão e manta aquecedora,
• Condensador e junta balão / condensador,
• Alonga e frasco receptor,
• Termômetro - o bulbo deve ficar logo abaixo da altura da saída lateral do
balão de destilação.
Questões:
1. Explicar o processo de separação em uma destilação simples.
2 . Citar outras misturas que podem ser separadas por essa técnica.
6.3 DESTILAÇÃO SOB VÁCUO EM EVAPORADOR ROTATIVO
O evaporador rotativo é usado na remoção rápida de grandes
quantidades de solventes voláteis, sob pressão reduzida, de uma solução. O
princípio da operação é baseado em uma destilação, conduzida sob vácuo, no
qual o ponto de ebulição das substâncias é menor do que à pressão
atmosférica. A rotação do frasco de destilação aumenta a taxa de remoção do
solvente e diminui o risco da projeção da solução a ser concentrada (muito
comum em destilação sob vácuo). Existem vários modelos disponíveis, um dos
mais comuns é apresentado na Figura 11 (p. 25). O evaporador rotativo é
constituído basicamente de um frasco de destilação (de fundo redondo), um
frasco coletor (fundo redondo), duto de vapor, condensador em espiral com
entrada e saída para líquido refrigerante e do vácuo e torneira de vedação,
além do banho de aquecimento (nem sempre necessário) e da unidade de
rotação. Necessita-se também da unidade de geração de vácuo. O
aquecimento do banho deve estar de acordo com o solvente a ser destilado,
lembrando-se do efeito da pressão reduzida nos pontos de ebulição.
Procedimento:
Adaptar o frasco coletor ao equipamento prendendo-o com uma garra de
segurança. Verificar se água (ou mistura água-álcool) está passando através
do condensador. Adaptar o frasco de destilação com a solução a ser
concentrada (no máximo 1/4 do frasco) e segurá-lo. Ligar a fonte de vácuo,
fechando a torneira de vedação e verificando se o frasco de destilação está
seguro, soltando-o, logo após. Abaixar o frasco de destilação até o banho.
Iniciar a rotação lentamente. Observar de perto o sistema até que a destilação
entre em regime. Caso o sistema entre em ebulição descontrolada, abrir e
fechar rapidamente a torneira de vedação (não esquecer de segurar o frasco
de destilação). A destilação pode ser conduzida até que todo o solvente seja
evaporado (ou quando o destilado atingir 1/4 da capacidade do frasco coletor).
Quando terminar a destilação, desligar a rotação, levantar o balão do
aquecimento. Segurando o balão, abrir a torneira de vedação e fechar o vácuo.
Retirar o frasco de destilação e o frasco coletor (o solvente obtido será
submetido à destilação fracionada).
Questões:
1. Qual o efeito da pressão reduzida sobre o ponto de ebulição de uma
substância.
2. Explicar esse efeito (pesquisar).
6.4 DESTILAÇÃO FRACIONADA
A destilação fracionada é o método utilizado para separar misturas de
líquidos miscíveis, com pontos de ebulição que diferem em menos de 25 ºC à
temperatura ambiente.
Na destilação fracionada, ocorrem múltiplos processos de destilação na
superfície do empacotamento da coluna. À medida que a mistura é aquecida,
entra em ebulição, o vapor sobe e parte dele condensa; o vapor que continua a
subir na coluna vai se tornando cada vez mais rico no componente mais volátil
e o liquido descendente, mais rico no componente menos volátil.
Neste experimento, o solvente resultante da concentração das soluções
orgânicas (obtido no evaporador rotativo e da destilação simples) será
purificado.
Procedimento:
Montar o aparelho de destilação fracionada, com os mesmos cuidados
observados na destilação simples. Nessa técnica, o balão de destilação, que
deve ser de colo curto, e preferentemente de duas saídas, é adaptado a uma
coluna de fracionamento. Colocar a mistura a ser destilada (solvente
recuperado do evaporador rotativo ou da destilação simples) diretamente no
balão de destilação (nunca através da coluna), colocar as pedras de porcelana.
A quantidade da mistura a ser destilada deve ser maior do que a quantidade
retida na coluna de fracionamento durante a destilação. Ver Figura 12 (p. 28).
Iniciar o aquecimento (o processo é mais lento do que na destilação simples).
Descartar os primeiros 30 mL destilados.
Questões:
1. Explicar o processo da destilação fracionada.
2. O que é um azeótropo? Quais os tipos de azeótropos ? Exemplificar cada.
3. Citar maneiras de separar uma mistura azeotrópica.
6.5 TESTE DE SOLUBILIDADE E RECRISTALIZAÇÃO
Substâncias orgânicas sólidas quando obtidas de reações ou extraídas de
alguma fonte natural, raramente estão puras; estão geralmente em mistura com
outras substâncias. A recristalização é uma técnica de purificação de
substâncias sólidas no qual a substância sólida impura é solubilizada e os
cristais são novamente obtidos, sob determinadas condições, levando à
formação de um sólido com um maior teor de pureza.
Para escolher um solvente para a recristalização devem ser observadas
as seguintes características:
• a substância a ser recristalizada deve ser pouco solúvel no solvente à
temperatura ambiente.
• a substância a ser recristalizada deve ser totalmente solúvel no solvente
à quente.
• não deve haver reação entre o solvente e o soluto.
• o solvente deve ser suficientemente volátil para que seja eliminado com
facilidade do sistema.
Obs. Misturas de solventes também podem ser usadas na recristalização.
Nesse experimento, o triacilglicerol, apesar de não ser cristalino, será
purificado por procedimento de solubilização/solidificação, o que se aproxima
de uma recristalização, uma vez que as substâncias mais solúveis em um
solvente (ou numa mistura) se separam da que tende a solidificar.
Procedimento B: recristalização
Pesar o material a ser cristalizado e transferi-lo para um frasco de
Erlenmeyer adicionando a mínima quantidade de solvente para solubilizar a
substância. Aquecer até a ebulição. Filtrar rapidamente a solução quente, caso
existam impurezas insolúveis na solução quente. Resfriar o filtrado ou
simplesmente deixá-lo em repouso para a obtenção dos cristais. Separar os
cristais da água-mãe (fase líquida) por filtração. Repetir o processo evaporação
/ resfriamento até que não sejam obtidos mais cristais da água-mãe. Juntar os
cristais, repetir a recristalização. Pesar o sólido cristalino após a evaporação do
solvente. Reservar o material cristalino para posterior determinação do ponto
de fusão. As etapas da purificação por cristalização estão resumidas na Figura
13.
COMPOSTO IMPURO
impurezas solúveis
impurezas insolúveis
1. Dissolução em solvente quente
2. Filtração por gravidade da solução quente
Questões:
1. Justificar a expressão “semelhante dissolve semelhante” com base na
avaliação forças de atração intermoleculares soluto/soluto, solvente/solvente e
soluto/solvente.
2. O que fazer quando os cristais não se formam?
3. Qual o efeito da temperatura durante o resfriamento da solução no tamanho
dos cristais?
6.6 EXTRAÇÃO LÍQUIDO – LÍQUIDO (PARTIÇÃO)
A extração líquido-líquido é um método de fracionamento baseado na
distribuição de uma ou mais substâncias entre duas fases líquidas imiscíveis.
Essa distribuição ou partição depende da solubilidade da(s) substância(s) em
cada uma das fases líquidas. Esse procedimento deve ser conduzido em
capela, de preferência.
O termo lavagem de uma fase orgânica líquida com água refere-se
exatamente à extração líquido-líquido com água. É frequentemente empregada
em um laboratório de Química Orgânica e geralmente utilizada para retirar
traços de reagentes, como ácidos, bases etc.
Outra técnica - a secagem do solvente-, ou seja, a remoção de água de
um solvente orgânico, será também empregada. A remoção de traços de água
de um solvente orgânico de baixa a média polaridade pode ser conseguida
com o uso de sais capazes de formar água de cristalização e, assim, após a
filtração, retirar a água do meio.
Procedimento:
Em um frasco de Becker, dissolver o extrato metanólico pesado (cerca de
3 g) em 80 mL de uma mistura metanol - água 3:1. Transferir a solução para
um funil de decantação e adicionar diclorometano. Agitar o funil com cuidado,
não esquecendo de aliviar a pressão no interior do mesmo. Retirar a fase
diclorometânica pela parte inferior. Adicionar mais diclorometano à fase
hidroalcoólica e repetir o processo de partição. Juntar as fases
diclorometânicas. Ver Figura 14 (p. 33).
Adicionar sulfato de sódio à fase diclorometânica. Deixar em repouso
por cerca de 20 minutos, agitando esporadicamente. Separar o agente secante
por filtração. Concentrar a fase clorada em evaporador rotativo e pesar.
Caso seja necessário, conduzir a extração da fase metanólica com
acetato de etila e/ou n-butanol. Concentrar e pesar. Desprezar a fase aquosa.
Figura 14. Extração líquido-líquido.
Questões:
1. Fazer o fluxograma do processo de separação.
2. Qual a vantagem de se realizar três extrações com pequenas porções de
solvente, no lugar de apenas uma?
3. O que é uma emulsão.
4. Qual a finalidade do uso de sulfato de sódio no processo acima?
5. Citar outros agentes dessecantes e as respectivas aplicações.
6. O que é extração ácido - base? Citar exemplos (pesquisar).
6.7 REFLUXO
Grande parte das reações de preparação de derivados e de síntese
orgânica envolve uma etapa chamada refluxo, na qual as substâncias são
mantidas em solução à temperatura constante através da
ebulição/condensação de um solvente apropriado para a mistura. A
temperatura do refluxo é geralmente próxima à temperatura de ebulição do
solvente.
Reação:
Procedimento:
Transferir para um balão de fundo redondo 2 g do triacilglicerol e adicionar
25 mL de etanol e 10 mL de solução de NaOH 10% e algumas pedras
porosas. Adaptar um condensador (com a entrada e saída de água) ao balão
(Figura 15, p. 36). Aquecer o balão contendo a mistura em manta aquecedora
(ou outra fonte de calor) de maneira que o vapor do solvente não ultrapasse a
metade do condensador. Esperar o sistemaentrar em regime, anotar o tempo
e manter o refluxo (cerca de duas horas) até a saponificação total (ausência
de gotas de óleo na mistura). Em um Becker, colocar 30 mL de solução de HCl
10% e o mesmo volume de gelo picado. Transferir a mistura reacional do balão
para o béquer contendo a solução ácida e agite a mistura. Continuar agitando
até a precipitação completa do sólido que se forma. Adicionar 50 mL de água
destilada e filtrar em funil de Büchner. Lavar o sólido com duas porções de 10
mL água destilada para remover o excesso de ácido. Recristalizar o sólido
obtido usando uma mistura de metanol e água dissolvendo o sólido em 30-40
mL de metanol a temperatura ambiente, em seguida aquecendo em banho-
maria e filtrando a mistura ainda quente; adicionar água destilada, gota a gota,
até o aparecimento de turvação deixando esfriar para recristalizar e em
seguida, filtrar em funil de Büchner, deixar secar e pesar o produto (PAVIA et
al., 1999; DOMINGUEZ, 1987).
Questões:
1. Qual a finalidade de manter um sistema reacional em refluxo?.
2. Classificar o tipo de reação ocorrida em cada etapa e a reação geral.
3. O que é saponificação?
Procedimento:
Usar um capilar vedado em uma das pontas ou vedar a extremidade em
chama (cuidado!!) mantendo a extremidade do mesmo arredondada (Figura 16,
p.38). Transferir para o capilar uma pequena quantidade de substância (cerca
de 2 mm de altura). Colocar o capilar com a amostra no aparelho de ponto de
fusão. Determinar o intervalo de fusão considerando o início do intervalo de
fusão, a temperatura na qual a primeira gota de líquido aparece e o final, a
temperatura em que o último fragmento de sólido desaparece. Após o
resfriamento do aparelho, repetir a determinação. Tirar a média dos valores.
Figura 16. Modelo de aparelho para determinação do ponto de fusão.
Observações:
• Muitas vezes se obtém uma mistura de ácidos graxos, assim o intervalo
de fusão será maior do que 2 graus.
• Caso seja sólido, é possível obter também o ponto de fusão do
triacilglicerol.
• Na falta do aparelho para determinar ponto de fusão, um tubo de Thiele
pode ser usado.
Questões
1. Pesquisar sobre os fatores que afetam os pontos de fusão de compostos
orgânicos.
6.9 CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA COMPARATIVA (CCD)
A CCD é uma importante técnica para a rápida separação e análise
qualitativa de pequenas quantidades de material. É uma técnica de partição,
ou adsorção, sólido/líquido, na qual uma fase móvel líquida ascende por uma
fase fixa, constituída de uma fina camada de adsorvente espalhada em uma
placa de vidro (ou em outro material). Uma pequena quantidade da amostra é
colocada, em geral, na base da placa que é colocada em uma cuba contendo
solvente ou uma mistura de solventes apropriada (fase móvel); a fase móvel
ascende (ou corre) pela placa e os componentes da amostra sofrem partição
entre a fase fixa e a fase móvel. A sílíca e a alumina constituem as fases fixas
mais utilizadas na CCD (aqui será usada a sílica). Se houver separação,
obtém- se uma série vertical de manchas na placa que podem ser reveladas
com uso de luz UV, vapores de iodo, solução de sulfato cérico, etc.
Procedimento:
• Ativação das placas: aquecer as placas previamente durante 1 horas a
105 oC para eliminação da umidade.
• Aplicação da amostra: dissolver uma pequena quantidade do material
em um solvente volátil. Com auxílio de um capilar, aplicar o material a
cerca de 1 cm da base inferior formando uma mancha de no máximo 2
mm. Manter um afastamento de 1 cm entre as aplicações.
• Preparo da fase móvel: em uma cuba com tampa, colocar um pedaço de
papel de filtro cobrindo mais da metade desta. Adicionar o solvente que
servirá de fase móvel umedecendo o papel de filtro e tampar a cuba. O
volume de solvente na cuba deve ser tal que este não atinja as amostras
aplicadas na placa.
OBS. A escolha do solvente (ou sistema de solventes) a ser usado como fase
móvel deverá ser escolhido através da observação experimental levando-se em
conta a sua capacidade de separação das substâncias.
• Eluição: colocar a placa na cuba e deixar o solvente "correr" até cerca
de 5 mm da extremidade superior da placa (Figura 17). Retirar a placa e
marcar com um lápis a linha do solvente. Deixar evaporar o solvente.
• Revelação das placas: de acordo com o tipo de material utilizado usar o
método de visualização apropriado (uma cuba com iodo é apropriada
para a maioria das substâncias).
Questões:
1. Fazer um desenho esquemático das placas após revelação.
2. Explicar o processo de separação por ccd.
3. Como escolher o solvente ideal para uma ccd?
4. O que é o Rf numa ccd? Quais os fatores que alteram seu valor?
6.10 HIDRODESTILAÇÃO
A hidrodestilação consiste em se levar à ebulição com água um material
para extração. As substâncias mais voláteis (pv no mínimo 5-10 mmHg)
destilam com o vapor e podem ser separadas da água no destilado, desde que
imiscíveis. A destilação tem lugar a uma temperatura abaixo do ponto de
ebulição da água (e abaixo do p.e. de muitas substâncias orgânicas). Isso
torna possível a separação de substâncias que decompõem nas proximidades
de seus pontos de ebulição. Neste experimento será utilizado um aparelho de
Clevenger na obtenção de óleo essencial.
O material botânico será adquirido somente para esse experimento. Pode
ser qualquer planta aromática; qualquer parte da planta. Os mercados e feiras
da região são ricos em plantas deste tipo. Patchouli, priprioca, canela, cascas
de laranja, cascas de limão, são alguns exemplos que podem ser usados como
fontes de óleo essencial.
Procedimento:
Colocar o material a ser extraído, cortado e pesado, no balão de
destilação até no máximo a metade de sua capacidade. Adicionar água para
cobrir material botânico. Montar o aparelho, utilizando unidade de refrigeração
para resfriamento. Ver Figura 18 (p. 42). Uma vez estabilizada a destilação,
manter o aquecimento por cerca de 1 ou 2 horas. Em geral, para óleos
essenciais, a separação pode ser conseguida por decantação ou, se o
rendimento for muito pequeno, pode-se optar por uma extração com solvente
volátil (diclorometano ou éter etílico) e concentrar a solução em evaporador
rotativo sem aquecimento.
Figura 18. Aparelho de Clevenger para obtenção de óleo essencial.
Questões:
1. Qual a diferença entre a hidrodestilação e a destilação por arraste de vapor
(pesquisar).
6.11 DESVIO POLARIMÉTRICO
As substâncias capazes de desviar o plano da luz polarizada, ou seja, que
têm atividade ótica, podem existir em duas formas distintas (enanciômeros).
Todas as propriedades físicas de um par de enanciômeros são idênticas,
exceto o sinal do desvio da luz polarizada.
A sacarose é uma molécula que desvia o plano da luz polarizada (D
diferente de zero) e essa propriedade é usada no controle de qualidade do
açúcar. O teor de pureza de uma amostra de açúcar comercial será
determinado a partir do valor do desvio do plano da luz polarizada observado.
Procedimento
Pesar 26 g de sacarose amostra em Becker de 100 mL; transferir
quantitativamente para balão volumétrico de 100 mL com água destilada;
completar o volume. Caso a solução esteja turva, adicionar o acetato de
chumbo neutro, em pequenas quantidades e filtrar em papel de filtro. Transferir
a solução de açúcar para um tubo de 200 mm do polarímetro (Figura 19, p. 44).
Proceder rapidamente à leitura a 2 0 ºC, com luz de sódio. Realizar a análise
em duplicata (ZENEBON e PASCUET, 2005).
Questões:
1. Escrever a fórmula da sacarose.
2. Identificar os centros estereogênicos na sacarose.
3. Citar exemplos de substâncias orgânicas cujas moléculas são
quirais.Incluir fórmulas estruturais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS