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FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIAS DO ESTADO DE GOIÁS

Sandro Mabel
Presidente

DIRETORIA SENAI

Paulo Vargas
Diretor Regional do SENAI

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA SESI SENAI GO

Claudemir José Bonatto


Diretor de Educação e Tecnologia

Weysller Matuzinhos de Moura


Gerente de Educação Profissional

Osvair Almeida Matos


Gestor do Núcleo Integrado de Educação a Distância

Paulo de Sá Filho
Coordenador do Núcleo Integrado de Educação a Distância
SÉRIE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

AUXILIAR DE
ELETRÔNICA
2021.SENAI - Departamento Nacional

2021.SENAI - Departamento Regional de Goiás

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Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do


SENAI de Goiás.

SENAI Departamento Nacional


Unidade de Educação Profissional e Tecnológica - UNIEP

SENAI Departamento Regional de Goiás


Núcleo Integrado de Educação a Distância - NIEaD

SENAI Sede
Serviço Nacional de Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Aprendizagem Industrial Departamento Nacional
Departamento Nacional
Sumário
1.1  INTRODUÇÃO A ELETRICIDADE............................................................................................................................................9

1.1.1  MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTES........................................................................................................ 9


1.1.2  POTENCIAL ELÉTRICO............................................................................................................................................ 10
1.1.3  CORRENTE ALTERNADA........................................................................................................................................ 11
1.1.4  CORRENTE CONTÍNUA........................................................................................................................................... 12

1.2  POTÊNCIA ELÉTRICA..................................................................................................................................................................12

1.3  TENSÃO ELÉTRICA......................................................................................................................................................................13

1.4 FREQUÊNCIA.................................................................................................................................................................................13

1.5 CAPACITÂNCIA.............................................................................................................................................................................13

1.6  RESISTÊNCIA ELÉTRICA............................................................................................................................................................15

1.7  LEI DE OHM....................................................................................................................................................................................15

1.8  CÁLCULOS BÁSICOS...................................................................................................................................................................16

1.9 MULTÍMETRO................................................................................................................................................................................16

1.9.1  COMO UTILIZAR UM MULTÍMETRO?................................................................................................................ 16


2.1 ELETRÔNICA .................................................................................................................................................................................18

2.2  SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL..................................................................................................................................18

2.3  SISTEMA DE NUMERAÇÃO BINÁRIO...................................................................................................................................19

2.4  SISTEMA DE NUMERAÇÃO HEXADECIMAL......................................................................................................................19

2.5  CONVERSÃO DE BASE...............................................................................................................................................................20

2.5.1 HEXADECIMAL DECIMAL............................................................................................................................. 20
2.5.2 DECIMAL HEXADECIMAL............................................................................................................................. 20
2.5.3 DECIMAL BINÁRIO.......................................................................................................................................... 21

2.6  PORTAS E FUNÇÕES LÓGICAS...............................................................................................................................................21

2.7  ÁLGEBRAS BOOLIANAS ...........................................................................................................................................................23

2.8 TRANSFORMADORES................................................................................................................................................................24

2.9 ESTABILIZADOR...........................................................................................................................................................................24

2.10 NOBREAK.....................................................................................................................................................................................25
2.11 GERADORES ...............................................................................................................................................................................25

2.12 DIODOS .......................................................................................................................................................................................25

2.13 TRANSISTORES ..........................................................................................................................................................................26

2.14 CHAVEAMENTO ........................................................................................................................................................................26

2.15 AMPLIFICADORES ...................................................................................................................................................................26

3.1 RISCOS ELÉTRICOS ....................................................................................................................................................................28

3.2 ATERRAMENTO............................................................................................................................................................................28

3.2.1 IMPLEMENTAÇÃO DE ATERRAMENTO ........................................................................................................... 28


3.2.2 FUSÍVEIS ..................................................................................................................................................................... 29
3.2.3 DISJUNTORES ........................................................................................................................................................... 29
Introdução a Eletricidade

1.1 INTRODUÇÃO A ELETRICIDADE

A eletricidade é um termo geral que abrange uma variedade de fenômenos resultantes da


presença e do fluxo de carga elétrica.
Esses incluem muitos fenômenos facilmente reconhecíveis, tais como relâmpagos, eletrici-
dade estática, e correntes elétricas em fios elétricos.
Toda a matéria que conhecemos é formada por átomos, que são compostos por três tipos
de partículas elementares: prótons, nêutrons e elétrons.
Os átomos são formados por um núcleo, onde ficam os prótons e nêutrons e uma eletrosfe-
ra, onde os elétrons permanecem, em órbita.

1.1.1 MATERIAIS CONDUTORES E ISOLANTES

O que determina se um material é condutor ou isolante é justamente a existência dos elé-


trons livres. São eles os responsáveis pela passagem e transporte da corrente elétrica através
dos materiais. São chamados de condutores aqueles materiais onde há possibilidade de trân-
sito da corrente elétrica através dele como, por exemplo, o ferro. Este é um elemento químico
que possui dois elétrons na última camada, os quais estão fracamente ligados ao núcleo. Dessa
forma, o ferro se torna um ótimo condutor de eletricidade.
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Com os materiais isolantes, também chamados de materiais dielétricos, ocorre o processo inverso. Nes-
ses materiais, os elétrons estão fortemente ligados ao núcleo atômico, ou seja, eles não possuem elétrons
livres ou a quantidade é tão pequena que pode ser desprezada. Dessa maneira, não permitem passagem
de corrente elétrica.
Quanto mais elétrons livres o elemento contiver, melhor condutor de eletricidade ele é, por isso o ouro
é muito utilizado em computadores pois ele possui grande quantidade de elétrons livres, um ótimo con-
dutor.

1.1.2  POTENCIAL ELÉTRICO

Qualquer carga elétrica seja ela negativa ou positiva, cria no espaço ao seu redor uma “nuvem” que é
capaz de atrair ou repelir outras cargas.
Eletricidade estática é o acúmulo de cargas elétricas na superfície de um material, que geralmente é
isolante ou não-condutor de eletricidade. 
Na maioria das vezes as cargas positivas e negativas são equilibradas em um objeto, o que torna esse
objeto neutro.
Quando há um desequilíbrio entre cargas positivas e negativas em um objeto, acontece o que chama-
mos de Eletricidade Estática. Essas cargas podem acumular-se na superfície de um objeto até que encon-
trem uma maneira de ser liberadas ou descarregadas.
A eletricidade estática acumulada em nosso corpo pode danificar dispositivos do computador, portan-
to, é bom tomar alguns cuidados antes de manusear as peças do computador:
• Evite andar somente de meias sobre o carpete e usar blusas de lã antes de mexer no computador,
pois essas duas atividades tendem a acumular energia eletrostática;
• Procure sempre usar plugar o PC em uma tomada com fio-terra;
• Antes de tocar em qualquer componente de hardware, encoste suas mãos na carcaça do gabinete
(lembrando que ele está conectado ao fio-terra) para que a energia seja descarregada;
• Prepare sua mesa de trabalho. Prefira usar mesas de madeira que não contenham componentes
metálicos;
• Mantenha acessórios plásticos e metálicos longe da área de trabalho;
• Não deixe seu celular ou outros telefones por perto;
• Não trabalhe sentado em uma cadeira com rodinhas. É melhor trabalhar em pé e garantir a seguran-
ça dos componentes de hardware;
• Se você trabalha com isso todo dia, vale adquirir uma pulseira antiestática.
• Ajuste-a firmemente a seu pulso e conecte-a na parte metálica do gabinete.
• Controlar a umidade do ambiente é importante, mas, se você não tem como fazer isso, procure tra-
balhar em dias em que ela não esteja muito baixa. Caso a umidade esteja muito alta, abra as janelas
na hora de trabalhar; 
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1.1.3  CORRENTE ALTERNADA

A corrente elétrica é um fluxo de elétrons (partículas de energia) que passa em um fio ou condutor, se


os elétrons mudam de direção constantemente, trata-se de uma corrente alternada.
A corrente/ tensão alternada corresponde a oscilação do valor eficaz (tensão corrente) de modo alterna-
do, variando de um ponto positivo a um ponto negativo em função do tempo.

A forma mais utilizada para se medir a Corrente Alternada é utilizando um alicate amperímetro, basta
envolver o condutor com o anel do alicate.
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1.1.4  CORRENTE CONTÍNUA

A corrente contínua é aquela em que o movimento das cargas ocorre sempre no mesmo sentido.  O
gráfico, assim como a forma de onda da corrente contínua é um segmento de reta constante.

O aparelho utilizado para medir a corrente contínua, chama- se amperímetro.

1.2  POTÊNCIA ELÉTRICA

A potência elétrica é definida como a quantidade de energia térmica que passa por um condutor du-
rante uma quantidade de tempo. É a capacidade do equipamento de converter energia elétrica em outra
forma qualquer de energia.
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1.3  TENSÃO ELÉTRICA

Tensão Elétrica também é conhecida como diferença de potencial (DDP), é a diferença de potencial elé-


trico entre dois pontos. A diferença de potencial é igual ao trabalho que deve ser feito, por unidade de car-
ga contra um campo elétrico para se movimentar uma carga qualquer. Uma diferença de potencial pode
representar tanto uma fonte de energia (força eletromotriz), quanto pode representar energia "perdida" ou
armazenada (queda de tensão).
A tensão elétrica U que se dá entre os polos de um gerador é definida como sendo:

A tensão elétrica é medida em volts.

1.4  FREQUÊNCIA

A frequência elétrica é uma grandeza dada em Hertz (Hz), em homenagem ao físico alemão Heinrich Ru-
dolf Hertz (1857-1894). Ela corresponde ao número de oscilações,ondas ou ciclos por segundo que ocorre
na corrente elétrica alternada.

1.5  CAPACITÂNCIA

Capacitância ou capacidade elétrica é a grandeza escalar determinada pela quantidade de energia elé-


trica que pode ser acumulada em si por uma determinada tensão e pela quantidade de corrente alterna-
da que atravessa um capacitor numa determinada frequência. 
Capacitor é o componente elétrico onde se verifica mais comumente a propriedade da capacitância, ele
é composto por lâminas condutoras isoladas entre si, chamadas de placas, e por um dielétrico (elemento
isolante).
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As cargas são armazenadas nas placas sob a forma de um campo elétrico.

Os capacitores se apresentam em uma grande variedade de tamanhos e formas. Para se carregar um


capacitor, deve-se colocá-lo em um circuito elétrico que contenha uma bateria.
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1.6  RESISTÊNCIA ELÉTRICA

Resistência elétrica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de corrente elétrica mes-


mo quando existe uma diferença de potencial aplicada. Seu cálculo é dado pela Primeira Lei de Ohm.
O resistor não armazena energia, apenas a dissipa na forma de calor. Por isso, em um chuveiro elétrico
obteremos água quente, pois é a sua resistência elétrica que fornece o calor necessário.

1.7  LEI DE OHM

A  Lei de Ohm, assim designada em homenagem ao seu formulador, o físico alemão Georg Si-
mon  Ohm  (1789-1854), afirma que, para um condutor mantido à temperatura constante, a razão entre
a tensão entre dois pontos e a corrente elétrica é constante. Essa constante é denominada de resistência
elétrica.
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1.8 CÁLCULOS BÁSICOS

1.9 MULTÍMETRO

É um aparelho destinado a medir e avaliar grandezas elétricas. Existem modelos com mostrador analó-
gico (de ponteiro) e modelos com mostrador digital.
O multímetro é composto por diversas funções de medições, entre elas temos:
Voltímetro _ Esta função é utilizada para medir tensões
Amperímetro _ Esta função é utilizada para medir correntes
Ohmímetro _ Esta função é utilizada para medir resistividade
Capacímetro_ Medição de capacitância de capacitores

1.9.1 COMO UTILIZAR UM MULTÍMETRO?

Como o próprio nome representa, ele é um equipamento destinado a efetuar medições de várias gran-
dezas elétricas. Tais como:
• Tensão (contínua e alternada)
• Corrente (contínua e alternada) – *Corrente alternada somente com alicate amperímetro.
• Resistência;
• Capacitância;
• Impedância;
Eletrônica

2.1 ELETRÔNICA

A Eletrônica trabalha com sinais que podem ter qualquer valor entre dois limites. Os compu-
tadores e outros equipamentos que usam circuitos digitais funcionam obedecendo a um tipo
de comportamento baseado no que se denomina Lógica.
• Sistema de numeração Decimal
• Sistema de numeração Binário
• Sistema de numeração Hexadecimal

2.2 SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL

O sistema de numeração que normalmente utilizamos é o sistema de numeração decimal


(ou na base 10), pois os agrupamentos são feitos de 10 em 10 unidades. Os símbolos matemáti-
cos utilizados para representar um número no sistema decimal são chamados de algarismos: 0,
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, que são utilizados para contar unidades, dezenas e centenas. 
No sistema decimal cada algarismo tem um valor posicional, ou seja, cada algarismo tem
um peso de acordo com a sua posição na representação do valor.
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2.3  SISTEMA DE NUMERAÇÃO BINÁRIO

O sistema binário é o sistema mais utilizado por máquinas, uma vez que os sistemas digitais trabalham
internamente com dois estados  (ligado/desligado, verdadeiro/falso, aberto/fechado). O sistema binário
utiliza os símbolos: 0, 1, sendo cada símbolo designado por bit.

2.4  SISTEMA DE NUMERAÇÃO HEXADECIMAL

Sistema de numeração muito utilizado na programação de microprocessadores, especialmente nos


equipamentos de estudo e sistemas de desenvolvimento. 
Utiliza os símbolos: 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9 do sistema decimal e as letras A,B,C,D,E,F. Equivalências:A=10,B=11,-
C=12,D=13,E=14eF=15.
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2.5  CONVERSÃO DE BASE

2.5.1  HEXADECIMAL DECIMAL

Para converter para hexadecimal, multiplique o valor de cada posição pela potência de 16 correspon-
dente. Inicie este processo escrevendo as potências de 16 ao lado dos dígitos do número em hexadecimal.
C92116 = ?10

C x 16³ + 9 x 16² + 2 x 16¹ + 1 x 16⁰ =


Substituindo o C de acordo com a tabela

12 x 16³ + 9 x 16² + 2 x 16¹ + 1 x 16⁰ =

O resultado da expressão é = 51489

Logo, C92116 = 5148910

2.5.2  DECIMAL HEXADECIMAL

Trate a divisão como uma divisão de inteiro, isto é, pare assim que obter um quociente inteiro e não
calcule os números depois da vírgula.  Depois que você tiver dividido o número por 16, o resto será a parte
que não cabe na casa do 16 ou maior. Portanto, o resto deverá estar na casa do 1, o último dígito do número
hexadecimal.
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2.5.3  DECIMAL BINÁRIO

O processo de divisão de um número decimal para um número binário é semelhante ao que vimos no
exemplo anterior.

2.6  PORTAS E FUNÇÕES LÓGICAS

Portas lógicas ou circuitos lógicos, são dispositivos que operam um ou mais sinais lógicos de entrada


para produzir uma e somente uma saída, dependente da função implementada no circuito.
As funções que atuam nas variáveis lógicas são chamadas de funções lógicas e podem ser do tipo:
• OU (OR);
• E (AND);
• NÃO (NOT);
• NÃO – OU (NOR);
• NÃO – E (NAND).
A função lógica E também conhecida pelo seu nome em inglês AND pode ser definida como aquela em
que a saída será 1 se todas as variáveis de entrada forem 1.
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O que esta função faz é inverter uma afirmação. O circuito que realiza esta operação é denominado
inversor. Quando apresenta nível 0 na sua entrada, a saída é 1 e vice-versa.

A função OR é definida como aquela em que a saída estará em nível alto se uma ou mais entradas estiver
em nível alto. Para uma porta OR de duas entradas podemos elaborar a seguinte tabela verdade:

Uma função importante derivada é a obtida pela associação da função AND com a função NOT, que é
denominada NOT-AND ou conhecida como, NAND.
Observe a existência de um pequeno círculo na saída da porta NAND ele indica a inversão. Dizemos que
para a função NAND a saída estará em nível 0 se todas as entradas estiverem com nível 1.

Esta é a inversão da função OR, obtida da associação da função OR com a função NOT ou inversor. Sua
ação é definida da seguinte forma: a saída será 1 se todas as entradas forem 0.
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Esta função tem a propriedade de realizar a soma de valores binários ou ainda encontrar o que se de-
nomina paridade.
Definimos sua ação da seguinte forma: a saída será 1 se as entradas A e B forem diferentes. Isso significa
que, para uma porta XOR de duas entradas teremos a saída 1 se as entradas forem 0 e 1 ou 1 e 0, mas a saída
será 0 se as entradas forem ambas 1 ou ambas 0

Podemos considerar esta função como o inverso da função lógica XOR. 


Esta função pode ser definida como a que apresenta uma saída igual a 1 se as variáveis de entrada forem
iguais.

2.7  ÁLGEBRAS BOOLIANAS 

Álgebras boolianas (ou álgebras de Boole) são estruturas algébricas que "captam as propriedades es-
senciais" dos operadores lógicos e de conjuntos, ou ainda oferecem uma estrutura para se lidar com "afir-
mações", são assim denominadas em homenagem ao matemático George Boole.
Existem apenas duas constantes booleanas:
• 0 (zero)
• 1 (um)
Uma variável booleana é representada por letra e pode assumir apenas dois valores (0 ou 1)
Exemplos: A, B, C
Na álgebra booleana há postulados (axiomas) a partir dos quais são estabelecidas várias propriedades
Existem várias propriedades da negação (complemento, inversor), adição (porta E) e soma (porta OU).
Estas propriedades podem ser verificadas como equivalências lógicas.
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Para demonstrar cada uma, basta utilizar as tabelas-verdade, constatando a equivalência

2.8  TRANSFORMADORES

Transformadores são equipamentos utilizados na transformação de valores de tensão e corrente, além


de serem usados na modificação de impedâncias em circuitos elétricos.

2.9  ESTABILIZADOR

As redes elétricas estão suscetíveis a inúmeros problemas que podem danificar os aparelhos, entre va-
riações, quedas de energia etc. O estabilizador é um equipamento que tem a função de proteger aparelhos
eletrônicos das variações de tensão que recebe da rede elétrica. Portanto, suas tomadas devem trazer ener-
gia estabilizada, diferente da energia que vem da rua, exposta a variações.
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2.10  NOBREAK

Um nobreak ou UPS (Fonte de Energia Ininterrupta, na sigla em inglês) é um condicionador que regula
a voltagem e a pureza da energia que chega até os eletrônicos conectados a ele. Além disso, nobreak tam-
bém é responsável por alimentar os dispositivos, em caso de queda de luz, através de uma bateria.

2.11  GERADORES

O gerador elétrico é um equipamento que transforma a energia mecânica, química, solar ou de qual-


quer outra natureza, em energia elétrica.
Este dispositivo é constituído por dois polos (positivo e negativo) e trabalha de modo a manter uma
diferença de potencial entre esses dois pontos.

2.12  DIODOS

Diodo semicondutor  é um elemento ou  componente eletrônico  composto de  cristal  semicondu-
tor de silício ou germânio numa película cristalina cujas faces opostas são dopadas por diferentes materiais
durante sua formação, que causa a polarização de cada uma das extremidades.
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2.13  TRANSISTORES

O transistor é um componente eletrônico semicondutor com várias funções, nomeadamente: amplifica-


dor de sinal (tensão), comutador de circuitos e amplificador e regulador de corrente.
A palavra transistor resultou da justaposição das palavras transfer+ resistor , isto é, resistência de trans-
ferência, visto poder ser considerado como uma resistência, fixa ou variável colocada entre o gerador e a
carga.
O transístor (ou transistor) de junção bipolar, TJB, (bipolar junction transistor, BJT, em inglês), é o tipo
de transístor mais comum, devido sua facilidade de polarização e durabilidade. Recebe este nome porque
o processo de condução é realizado por dois tipos de carga - positiva e negativa.

2.14  CHAVEAMENTO

Circuitos digitais e de controle utilizam bastante o chaveamento. Computadores trabalham com infor-
mações e comandos que são binários, ou seja, assumem somente dois estados, “0” ou “1”, que correspon-
dem a presença ou ausencia de uma tensão, esse efeito pode ser conseguido com uma chave. Os transisto-
res podem fazer o papel dessa chave.

2.15  AMPLIFICADORES

Amplificadores são circuitos capazes de aumentar, em amplitude uma determinada grandeza, seja ela
tensão ou corrente .
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Riscos Elétricos

3.1 RISCOS ELÉTRICOS

3.2 ATERRAMENTO

O aterramento elétrico é a rota de escape para a energia adicional e está incorporado na


maioria dos aparelhos elétricos.
Na instalação da rede elétrica, um aterramento elétrico descreve um fio ligado diretamente
à terra. O objetivo do aterramento é proteger pessoas e equipamentos.

3.2.1 IMPLEMENTAÇÃO DE ATERRAMENTO

Um sistema de aterramento básico é a implementação da tomada de três pinos que possui


um dos pinos destinado à realização do aterramento.
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3.2.2  FUSÍVEIS

O fusível é um dispositivo de segurança de um circuito elétrico, que tem a função de interromper a


passagem de corrente elétrica no circuito, quando a corrente ultrapassar o limite permitido pelo fusível,
evitando assim um curto-circuito.
Esses curtos-circuitos podem causar incêndios, explosões ou danos a alguns equipamentos do circuito,
os fusíveis são bastante usados nos aparelhos eletrônicos.

3.2.3  DISJUNTORES

Um disjuntor é um dispositivo eletromecânico, que funciona como um interruptor automático, destina-
do a proteger uma determinada instalação elétrica contra possíveis danos causados por curto-circuitos e
sobrecargas elétricas.
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ELETROELETRÔNICA - ELETRÔNICA
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SENAI– DEPARTAMENTO REGIONAL DE GOIÁS

Sandro Mabel
Presidente da FIEG

Paulo Vargas
Diretor Regional do SENAI de Goiás

Claudemir José Bonatto


Diretor de Educação e Tecnologia SESI e SENAI (DET)

Osvair Almeida Matos


Gestor do Núcleo Integrado de Educação a Distância

Paulo de Sá Filho
Coordenador do NIEaD

Alessandro Guimarães Andrade


Waléria Corrêa de Oliveira Teixeira
Diagramação e Projeto Gráfico

2021
SESI-GOIÁS

Avenida Araguaia, nº1.544 - Edifício Albano Franco, Vila


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