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O que é bom para uns, é péssimo para outros.

O liberalismo econômico é um dos grandes


motivos da desigualdade econômica. O poder está centralizado nas mãos dos poderosos. Dos
indivíduos, dos grandes empresários que tem em mãos as decisões sobre milhares de
empregados e indiretamente milhares de pessoas que dependem das atividades econômicas.
É um clube de vantagens apenas para um lado. A distribuição desigual da renda impulsiona o
monopólio na mão dessas grandes empresas tornando o trabalhador de baixa renda um refém
do "capitalismo selvagem" que explora toda uma população que se encontra na base da
pirâmide liberal e até mesmo neoliberal.
A posse de terrar por herdeiros e latifundiários tem sido uma das principais razões da
miserabilidade, pois muitos são os desabrigados, sem posse de meios para sobreviver, ficando
a mercer do que os ricos tende a oferecer a esses indivíduos na sociedade. Questões de
gênero e de raça entram nessa discussão por estruturalmente nosso país (como outros no
globo) ser patriarcal com atrasos nos direitos da mulheres e retrocessos no piso salarial
fazendo com que elas em muitas profissões continuem ganhando menos que os homens e
escravocrata tendo ainda no século XXI mais especificamente 2022 racismo e desrespeito com
a população preta.
O desgaste e manutenção da pobreza vêm através do descaso do poder público, incentivando
o poder privado com regalias fiscais e fundos para que eles dobrem seu capital e a sociedade
de civil que abrem mão de lugar e reivindicar fazendo sua sua parte. O sucateamento das
escolas públicas têm relação com esse liberalismo e sua estretegia cruel de nos manterem em
cárcere privado de seus interesses.
O rico continua mantendo seus filhos nas melhores escolas, pois tem dinheiro para pagar. Com
isso o saber a eles permanece sendo recebido. O conhecimento a eles tem sido comprado.
Enquanto os pobres não estão tendo esse direito. Logo os filhos dos ricos irão crescer
ocupando altos cargos, mantendo a exploração daqueles que não chegaram a lugar algum. E
assim se renovam novos nomes (de empresas, empresários) e uma nova leva (de peões,
funcionários) serão ativados. O salário a esses permanecerá mínimo colocando em suas
mentes que pelo menos o têm. O medo da escassez e falência são implementados junto com a
meritocracia para que fiquem uns contra os outros. Enquanto isso o topo da pirâmide
permanece sugando energia, mão de obra, lucro para seus monopólios.

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