Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TRABALHO DE MACEIÓ/AL
Processo nº xxxx.xxx.xxxxx.xxxxx-xx
RECURSO ORDINÁRIO
Com base na CLT, art. 895, I, de acordo com as razões em anexo, as quais
requer que sejam recebidas e remetidas ao Egrégio Tribunal Regional do
Trabalho da xxx Região.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado(a)
OAB/UF
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA ____ª REGIÃO
Recorrido: Fabiano
Processo nº xxxx.xxx.xxxxx.xxxxx-xx
Ainda, deferiu indenização por dano moral, porque, pelo confessado atraso no
pagamento dos salários dos últimos 3 meses do contrato de trabalho, o
empregado teve seu nome inscrito em cadastro restritivo de crédito, conforme
certidão do Serasa juntada pelo reclamante demonstrando a inserção do nome
do empregado no rol de maus pagadores em novembro de 2015.
A sentença deferiu a entrega de uma carta de referência para facilitar ao
recorrido a obtenção de nova colocação no mercado de trabalho.
II- PRELIMINARMENTE
• DA INCOMPETENCIA ABSOLUTA
Neste caso, é importante mencionar a súmula 368, inciso I, a qual elenca que a
competência da justiça do trabalho em relação as contribuições
previdenciárias, se limite as sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e
aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de
contribuição. Com isso, é notório que a sentença ora prolatada não é de cunho
condenatório, logo a Justiça do Trabalho não possui competência para julgar.
No entanto, a sentença não merecer ser mantida, uma vez que houve acordo
homologado em juízo, o qual já foi pago à época ao empregado, portanto, de
acordo com o parágrafo único do artigo 831 da CLT, no caso de conciliação, o
termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, salvo para a
Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas.
Logo, requer que seja reformada a sentença, e que seja considerado o acordo
já homologado, inclusive os valores já pagos pela empresa.
É importante mencionar, que no caso em apreço foi rejeitada a preliminar
suscitada, com isso, fora desconsiderada que em relação as diárias
postuladas, o autor, tinha comprovadamente outra ação em curso com o
mesmo tema, e que esta se encontrava e grau de recurso.
A sentença, deferiu o pedido de dano moral, pois houve o atraso dos últimos
três meses do contrato de trabalhado, e com isso o recorrido acabou sendo
inserido no Serasa, no rol de maus pagadores em novembro de 2015.
Ocorre que o atraso ocorreu nos últimos três meses do contrato de trabalho, ou
seja, em 2017, e o documento apresentado para comprovar o dano foi de 2015,
desta maneira, o documento não deve ser considerado, visto a divergência dos
períodos e a não comprovação do prejuízo.
No entanto, a sentença não merece ser mantida, pois conforme o artigo 130,
inciso I da CLT, as férias não são fruídas em dias úteis e sim em dias corridos,
portanto, requer que seja reformada a sentença e julgue improcedente o
pedido.
Requer ainda, que o presente recurso seja conhecido e provido pelos mais
puros motivos de JUSTIÇA!
Local e data.
Advogado(a)
OAB/UF