Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EXEGESE
DO ANTIGO TESTAMENTO
ים
VIDA NOVA
T7 studar as línguas originais é uma necessidade cada vez maior
, numa época cheia de idéias errôneas sobre a revelação de
Deus. Os que corajosamente peregrinam por essa senda
extraordinária, porém, na maior parte das vezes acabam apenas
memorizando palavras e regras de morfología; isso leva a
frustração e falta de resultados empolgantes. Parece haver pouca
diferença entre a exegese feita sem o estudo das línguas originais e
a realizada depois de um ou dois anos de estudo árduo. O que
poucos sabem é que a grande diferença vem com o estudo da
sintaxe. E com ele que começa a real compreensão do texto
bíblico, resultando em uma exegese sólida e fundamentada.
Foi com essa visão que Edições Vida Nova decidiu oferecer ao
amigo leitor Fundamentos para Exegese do Antigo Testamento:
m anual de sintaxe hebraica, obra introdutória ao assunto e
adequada para o contexto brasileiro, agora em uma segunda
edição revisada, ampliada e em um formato mais fácil de estudar.
■ם
VIDA NOVA
ISBN 978-85 275-0529-1
EXEGESE
DO ANTIGO TESTAMENTO
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Bibliografia.
ISBN 978-85-275-0529-1
98-3107___________________________________ CDD-492,47
índices para catálogo sistemático:
1. Hebraico Bíblico : Sintaxe : Linguística 492.47
2. Sintaxe: Hebraico bíblico : Linguística 492.47
Carlos Osvaldo Cardoso Pinto
F U N D A M E N T O S PARA
EXEGESE
DO ANTIGO TESTAMENTO
■ם
VIDA NOVA
Copyright O 2013 Edições Vida N ova
13 edição: 1998
2a edição revisada e ampliada: 2013
ISBN 978-85-275-0529-1
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Daniel de Oliveira
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO
Sérgio Siqueira Moura
D1AGRAMAÇÃO
Dálet Diagramações
CAPA
W esley Mendonça
Aos mestres
Jacyr de Oliveira e Gordon Chown,
exemplos e desafios na tarefa de educar.
CONTEÚDO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................... 9
P arte 1
SINTAXE DO SUBSTANTIVO................................................................................... 13
P arte 2
P arte 3
P arte 4
P arte 5
P arte 6
P arte 7
P arte 8
ÍNDICE ANALÍTICO....................................................................................................155
1Publicado em português como Introdução à Sintaxe do Hebraico Bíblico. São Paulo: Editora
Cultura Cristã, 2006.
PREFACIO A SEGUNDA EDIÇÃO
SINTAXE DO SUBSTANTIVO
1 GÊNERO
Assim como na língua portuguesa, os substantivos hebraicos são mascu-
linos ou femininos. Essa distinção denota gênero tanto de forma literal
(macho/fêmea) quanto figurativamente — elementos que são gramatical-
mente concebidos como masculinos (“carro”) ou femininos (“casa”).
Os substantivos hebraicos são distinguidos quanto a gênero em pelo me-
nos quatro formas: (1) pela adição do sufixo feminino à palavra masculina
I F U N D A M E N T O S PARA E X E G E S E D O A N T IG O T E S T A M E N T O
1.1 Masculino
A forma léxica de substantivos masculinos é caracterizada pela ausên-
cia de um sufixo que indique 0 gênero da palavra. Normalmente, pala-
vras não sufixadas são masculinas e seu uso pode ser dividido em três
subcategorias:
1.2 Feminino
Os substantivos femininos hebraicos, de forma geral, possuem os sufixos
י ה. י ח. Π.. ( ו חsingular), ( ו חplural), e _ים/ ( ע ז י םdual). No que diz
respeito ao seu uso, o feminino pode:
N
1.22 Indicar o gênero gramatical de objetos [ ש מ ש, “sol”; ח ר ב, “espada”;
ג ו ר ל, “sorte”].
2 NÚMERO
No que diz respeito ao número, substantivos hebraicos podem ser classifi-
cados em singular, plural e dual. Essa categorização é comum na maioria
das línguas semíticas e essa classe denota o uso de um ou mais elementos
descritos pelo substantivo.
2.1 Singular
2.11 Indica uma única pessoa ou objeto.
2.2 Plural
2.21 Indica pluralidade.
0 s 4.12 ע מ י כ ע צ ו י ש א ל ו מ ק ל ו _יגיד ל ו כ י ר ו ה
התעה...
Τ :
2.3 Dual
Substantivos no dual geralmente denotam elementos que aparecem aos
pares. O uso dessa forma de substantivo em comparação com outros gru-
pos linguísticos como o hebraico antigo, árabe clássico e ugarítico, é bem
mais restrito e só é encontrado em alguns substantivos, nunca acompa-
nhados de adjetivos, verbos e/ou pronomes.
18 I F U N D A M E N T O S P A R A E X E G E S E D O A N T IG O T E S T A M E N T O
3 CASOS
Tal como em outras línguas semíticas — acadiano, árabe clássico e
ugarítico — o hebraico possuía, originalmente, sufixos distintos para
indicar 0 caso, ou seja, a função, do substantivo. Tais sufixos eram
os seguintes:
4 0 NOMINATIVO
Uma vez que a função nominativa não é identificada pela morfología
do substantivo, o caso nominativo pode ser detectado pela ordem das
palavras, concordância em gênero e número com um verbo (embora haja
várias exceções) ou pelo contexto imediato. De forma geral, 0 caso nomi-
nativo pode ser categorizado da seguinte forma:
Ct 1.15 : ה נ ך ו פ ה ע י נ י ך י ו ני ם¥ ,1 ה נ ך ו פ ה נ
4.4 Indica 0 nominativo absoluto (uma construção que serve para enfa-
tizar 0 sujeito de uma oração, e que normalmente é dispensada na
tradução para 0 português a fim de se evitar redundância).
5 0 GENITIVO
O genitivo é o caso da especificação: limita, qualifica, modifica, ou rela-
ciona um substantivo. As seguintes relações sintáticas são consideradas
genitivas: (a) todos os casos de cadeia de construto1, (b) todos os sufixos
pronominais em substantivos ou preposições e (c) todos os substantivos
regidos por preposições. Os usos mais significativos do genitivo hebraico
são os seguintes:
1Caracterizada pela justaposição de dois (ou mais) substantivos, dos quais o primeiro sofre uma
redução em suas vogais (e em sua tonicidade), tomando-se “preso” ao segundo. Os dois fonnam
uma unidade tônica. Por exemplo, ה מ ל ך+ ל ל מ ל ך ► ל ב ל3 ( לapenas a sílaba מé tônica).
P A R TE 1 - S IN T A X E D O S U B S T A N T IV O I 21
5.3 Genitivo subjetivo — Indica quem (ou 0 que) realiza qualquer ação
ou aquele que exibe certa qualidade ou certo estado; tal como no
grego, esse uso está ligado a substantivos ou adjetivos “verbais”.
Particularmente comuns são os sufixos pronominais usados com 0
infinitivo construto.
5.4 Genitivo objetivo — Indica quem (ou 0 que) recebe ou sofre a ação
implícita no substantivo relacionado.
Gn 27.41 ^ ו א ה רג ה ו י א מ ר ע ש ו ב ל ב ו י ק ר ב ו י מי
א ח ־ו ע ק ב א חי:
5.7 Genitivo de mérito — Indica aquilo que alguém (ou algo) merece
ou de que é digno.
is 6.5 א נ כי ו כ ח ו ל א ו י ־ ל י כי ־נן ־ מי חי כ י א י ש
אנכי יושב ע ם ־ » ו...
... Ai de mim! Vou perecer! Sou um homem impuro de
lábios e em meio a um povo impuro de lábios eu vivo!
Ne 9.15 מסלע
־־V ·
ל ר ע ב ם ו מי ם
·— τ T : ·
להם
־.· T
ו ל ח ם מ ש מי ם נ ת ח ה
T —T ·— T · ·.:·.·־
6 0 ACUSATIVO
O estudante de hebraico precisa deixar de lado certos conceitos há muito
enraizados (especialmente em quem estudou grego) a respeito do acusa-
tivo. No hebraico, além do clássico objeto direto (introduzido pelo indi-
cador de objeto direto [ א ח- ] א ת, no caso de ser definido), o acusativo
pode assumir várias funções adverbiais, equivalendo de maneira genérica
ao nosso adjunto adverbial.
SI 19.12[11] : ע ק ב ר ב0 ג ם ־ ע ב ד ך נ ז ה ר ב ה ם ב ש מ ר
6.2 Indica objeto indireto (o.i.) [ou sujeito do infinitivo] com formas
causativas e duplo acusativo.
0s 8.4 כספם וזהבם עשו להם [...] הם המליכו ולא ממני
למען יכרת:
Estabeleceram reis sem minha ordem [...] da sua prata
e do seu ouro fizeram ídolos para si, para sua própria
destruição.
jn 1.16 R 3r ג ד ו ל ה א ח ־ י ה ו הμ ύ ה א נ שי ם
8 T T ffl ל י ה ו ה
Gn 45.25 א ל ־י ע ק ב ו ! ע ל ו מ מ צ רי ם ו י ב א ו
א בי ה ם:
êx 23.15 ת א כ ל מ צו ת א ח ־ ח ג ה מ צו ת ת ש מ ר
כ א קז ר צ ו י ת ך...
G n 37.35 ...ו י מ א ן ל ה סנ דן ם ו י א נ ז ר כי ־ ־ א ך ד א ל ־ ב נ י
ש א ל ה...
τ :
4Certas formas são assim usadas de modo tão frequente que acabaram por tomar-se
advérbios de modo. □3ΓΙ (de graça, gratuitamente), ( ה ר ב הmuito, abundantemente), e מ א ד
(muito, excessivamente).
P arte 2
1 GRAU DE DEFINIÇÃO
Os substantivos hebraicos podem ser definidos pela posse do artigo, por
serem nomes próprios ou por virem acompanhados de sufixos pronomi-
nais possessivos. O grau de definição é importante para a determinação
da função do adjetivo que qualifica o substantivo.
3 USO PREDICATIVO
Em seu uso predicativo, o adjetivo ainda concorda em gênero e número
com o substantivo que qualifica, mas será indefinido (i.e., será anartro
quando 0 substantivo for definido). Em orações nominais, os adjetivos
geralmente precedem os substantivos que qualificam.
O uso predicativo do adjetivo é geralmente encontrado em cláusulas no-
minais descritivas.
:על־כל־אלהים
Pois 0 Senhor é grande, e mui digno de ser louvado׳,
Ele é mais temível que todos os deuses.
P A R TE 2 - S IN T A X E D O S A D J E T IV O S I 31
4 USO SUBSTANTIVO
4.1 Nominativo
4.2 Genitivo
pv 12.3 : ב ל ־ י מ ו ט0 ד ? ך1 א ד ם ב ר ש ע ו ש ר עז ל א י כו ך
4.3 Acusativo
Ec 3.17 : ! ן ך ק ו א ח ־ ה ר ־ ^ נ י ש פ ט ה א ל הי ם0 א ח ־
4.4 Aposto
i s 53.11 ... ע ב ד י ל ר ב י ם ב ר י ק:...
5 PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Esses pronomes (¡IT, ז א ת, ה ו א, ה י א, א ל ה, □ הe ) ה נ הservem como adjeti-
vos, pois identificam ou determinam substantivos e/ou adjetivos. Aplicam-
se a eles as mesmas regras dos adjetivos. Quando modificam substantivos
qualificados, vêm depois do adjetivo. No caso de modificarem um substan-
tivo definido por sufixo pronominal, todavia, eles se mantêm anartros.
6 GRAU COMPARATIVO
O hebraico não possui formas especiais para indicar os graus comparad-
vo e superlativo dos adjetivos. Para indicar o comparativo, basta adicio-
nar a preposição מןao substantivo a que se atribui a qualidade.
7 GRAU SUPERLATIVO
Para expressar o superlativo basta tomar o adjetivo determinado, quer por
meio do artigo, quer empregando a cadeia do constmto ou um sufixo pro-
nominal (como genitivo partitivo), ou aínda o que se poderia chamar de
genitivo cognato (uma cadeia de constmto com o mesmo substantivo no
constmto e no absoluto).
1 PESSOAIS
Os pronomes pessoais possuem formas independentes (usadas como su-
jeito; equivalem a nominativos) e formas sufixadas, de sentido possessivo
(usadas com substantivos; equivalem a genitivos) e objetivo (usadas com
verbos; equivalem a acusativos). Quando usadas com 0 infinitivo cons-
truto, têm nuança subjetiva.
1.1 Independente
Os pronomes pessoais independentes geralmente funcionam como sujei-
to de um verbo, participio ou a forma implícita do verbo “ser/estar”.
1.11 Sujeito
1.2 Sufixada
1.21 Subjetiva — Muito frequente com infinitivo construto.
1.22 Objetiva
Possessiva 1.23
2 DEMONSTRATIVOS
2.1 Referenciais
ז הe ז א הsão utilizados para indicar 0 que está mais próximo; ה ו אe
ה י אindicam o mais remoto ou algo que já foi previamente mencionado.
O mesmo se aplica aos plurais, א ל הe ה ם/ ה נ ה.
2.2 Uso explicativo — Sujeito de uma oração nominal (i.e., não verbal),
3 INTERROGATIVOS
3.1 Usos de מי
3.11 Interrogativo
3.12 Desiderativo
Relativo 3.14
js 24.15 ו א ם ר ע ב ע י נ י כ ם ל ע ב ד א ח ־ י ה ו ה ב ה ר ו ל כ ם היו ם
... ! ת ע ב ד ו
Usos de 3.2 מ ה x
Interrogativo 3.21
Mq 6.8 ה גי ד ל ך א ד ם מ ה ־ טו ב ו ן ס ־ י ה ו ה דו ר ש מ מ ך כי
... א ם ־ ע ש ו ח מ ש פ ט
3.22 Adverbial
Exclamatorio 3.23
Zc 9.17 כ י © מ ־ טו בו ו © ת ־ו פיו ד ג ן ב ח ו ר י ם ו ת י ר ו ש
:ינו ב ב ב ח לו ת
3.24 Relativo
4 RELATIVOS
4.22 Partícula ψ
1 UNIDADES
Um אחד
T ·.·
אחד אחח אסח
Dois שנים שגי שחים שחי
Três שלש X
שלש שלשה שלשח
Quatro ארבע ארבע ארבעה ארבעח
Cinco חמש חמש חמשה
X · ־־:
המשה
Seis שש שש ששה ששח
Sete שבע שבע שבעה שבעה
01 to שמג ה שמנה שמנה
X :
שמנח
Nove חשע תשע השעה חשעח
Dez עשר עשר עשרה עשרת
p v 30.15 ... ב נ ו ת ה ב ה ב ל ע לו ק ה
jr 2.13 ר ע ו ה ע ש ה ע מ י א ח י ע ז ב ו מ ק ו ר מי ם0 ! ^ כ י ־
ח1 ח יי ם ל ח צ ב ל ה ם ב א ר...
1Numerais de “três” a “dez”, por serem originariamente substantivos abstratos, podem estar
conectados a seus referentes de duas maneiras: (1) No construto e absoluto, antes do objeto
enumerado (genitivo/aposto); (2) No absoluto, após o objeto enumerado (especialmente em
listagens longas, cf. Gn 32.15; Nm 7.17).
P A R TE 4- S IN T A X E D O S N U M E R A IS I 45
js 21.19 ה כ ח ני ם כ ל ־ ־ ע רי מ י ־ א ה י ך
ו מ ג ר שי ה ך:
4 NUMERAIS ORDINAIS
4.1 Os numerais ordinais de um a dez funcionam como adjetivos na po-
sição adjuntiva. Suas formas estão no quadro abaixo:
NUMERAIS ORDINAIS
Masculino I Feminino
Primeiro/a ר א שון ר א שונ ה
X
Segundo/a שני ש ני ה
Terceiro/a ש לי שי ש לי שי ה/ ש לי שי ה
Quarto/a ך בי עי ר בי עי ת
Quinto/a ה מי שי ה מי שי ח
Sexto/a ש שי ש שי ת
Sétimo/a ש בי עי ש בי עי ת
Oitavo/a ש מי ני ש מי נ י ת
Nono/a ה שי עי ת שי עי ת
Décimo/a ע שי רי ע שי רי ת/ ע שי רן ה
lRs 6.38 φ ρ ο ו ב שנ ה ה א ח ת ע ש ר ה בי ר ח ב ו ל ה ו א
.· .כ ל ה ה בי ת
1Alguns gramáticos (GKC §5 lc; Joüon-Muraoka, A Grammar o f Biblical Hebrew, §51 c) pro-
põem como um desdobramento do uso reflexivo um possível uso tolerativo (Nifal Tolerati-
vum), que equivale ao que chamei de uso permissivo (e.g., “Aceita a disciplina [Permita-se ser
disciplinada], ó Jerusalém, para que eu não me aparte de ti...”, Jr 6.8).
2C. L. Seow, A Grammar for Biblical Hebrew, p. 111.
52 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
si 56.8[7] : א ל ה י ם ע ל ־ א ו ן פ ל ט ־ ־ ל מו מ א ף ע מ י ם
jr 48.26 ,ו ס פ ק מ ו א ב כ ק י א ו ה ש כי ר הו כי ע ל ־ י ה ו ה
ו הי ה ל ש ח ק ג ם ־ ה ו א:
jó 14.8 : א ם ־ ! ן ק ך ן ב א ר ץ ש ר שו ו כ ע פ ר ז מ ר ה ג ז ע ו
Gn 37.18 וי ר או א חו מ ר ח ק ו ב ט ר ם י ק ר ב א לי ה ם
: א תו ל ה מ י ת ו
7 HISHTAFEL
Um verbo hebraico, muito comum, que ocorre apenas num grau tomado
de empréstimo do ugarítico. Gramáticas antigas tratavam essas formas
como pertencentes a um suposto verbo ש ח ה, mas elas são agora reconhe-
cidas como do verbo ΠΊΠ (“prostrar-se”, “adorar”).6
1Adoto aqui a sugestão de Bruce Waltke e M. O’Connor, em IBHS, p. 347, de que a neces-
sidade de sermos práticos força-nos a usar rótulos que não são inteiramente apropriados aos
fenômenos da língua hebraica.
2Bruce Waltke, Notas de aula da disciplina Introdução à Exegese do Antigo Testamento, Se-
minário Teológico de Dallas, 1976.
58 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
Outras formas não estão presas a uma forma verbal ou a categorias como
tempo e modo, dependendo de verbos auxiliares em português. Permissão,
por exemplo, normalmente é expressa pelo verbo “poder” [Ele pode assistir
esta aula], mas este também expressa capacidade [Elepode levantar duzentos
quilos] e possibilidade [Ele pode vir amanhã]. Também nesse ponto o he-
braico apresenta peculiaridades que exigem uma classificação metódica que
facilite ao aluno uma compreensão mais clara e rápida do texto, pelo menos
nas partes narrativas do Antigo Testamento.
0 PERFEITO
1 INTRODUÇÃO
A tradução do perfeito depende do tipo de verbo. Podemos falar de ver-
bos de ação e de verbos de estado ou atitude. Verbos de ação podem ser
expressos pelo presente contínuo (Ele está falando), ao passo que verbos
de estado ou atitude geralmente são expressos pelo presente simples (Ele
odeia a vizinhança). Verbos de estado ou atitude em hebraico são reco-
nhecidos pela presença de vogais das classes I ou U na última sílaba, mas
em última análise não é a forma que determina a categoria semântica do
verbo (e.g., ש נ אe ) ז כ ר.
Os usos do perfeito podem ser mais amplamente divididos em aspecto
momentâneo e aspecto contínuo. No primeiro, a ação é vista como um
todo (não necessariamente um ponto), ao passo que, no segundo, a ação
é entendida como anterior ao uso do verbo, mas com resultados (ou a
própria ação) que podem chegar ao tempo de uso do verbo. Grosso modo,
essas duas divisões correspondem ao aoristo e ao perfeito no grego.
2 ASPECTO MOMENTÂNEO
2.1 Passado Definido — Denota ação completa numa ocasião no passado in-
dicada pela narrativa. Tal ação pode ser instantânea ou até mesmo proion-
gada. Neste caso, é traduzido pelo pretérito perfeito em português.
Rt2.11 :ה ג ד מ ! ד ל י כ ל א ש ר ־ ע ש י ת א ה ־ ס מ ו ה ך
Verbos de estado que têm esse tipo de uso sugerem um uso ingressivo e po-
dem ser traduzidos com a ajuda do verbo “tomar-se”. A ênfase, todavia, não
está no processo de transformação, mas na natureza passada do fato.
Gn 26.13 :ר ע ד ל ה א י ש ו י ל ך ה ל ו ך ו ג ד ל ע ד כ י ־ נ ! ל מ א ד
2.2 Passado Indefinido — Neste uso, o perfeito descreve uma ação sobre a
qual o narrador ou personagem não deseja fornecer ou não possui infor-
mações mais específicas, e que pode ser única ou iterativa (repetitiva).
Às vezes esse tempo sugere o uso de um modificador de intensidade.
Dt 26.3 ו ב א ת א ל ־ ה כ הן א ש ר י הי ה בי מי ם ה ה ם ו א מ ר ח
א ל ה י ך כ י ־ ב א ח י,ה י ו ם לי הו ד א ליו
: ל א ב ח י נ ו ל ס ת ל נ ו,א ל ־ ה א ר ץ א ש ר נ ש ב ע י הו ד
Rt 4.9 ו י א מ ר ב ע ז ל ז ק נ י ם ן־כל־־הע ם ע ל י ם א ת ם ה י ו ם
... א ה ־ כ ל ־ א ש ר ל א ל י מ ל ך כי
2.4 Mais-que-Perfeito— Neste uso, 0 perfeito denota uma ação anterior a ou-
tro momento no passado. É frequente em orações adjetivas e temporais,
quando a oração principal contém um tempo que se refere ao passado.
Gn 31.32 ה כ ר ־ ל ך מ ה ע מ ד י ו ק ח ־ ל ך ו ל א ־ ת ־ ע ! ע ק ב כ י...
: m ■=סי
i רחל
V 8 ·· τ
2.5 Futuro Perfeito — Este uso do perfeito denota uma ação futura que
será anterior a outra ação previamente mencionada.
jr 8.3 [ ב כ ל ־ ה מ ק מ ו ח ה נ ש א ר י ם...] ו נ ב ח ר מו ת מ ח יי ם
שם נ א ם יהרה ב ב או ת אשר:
is 5.13 לכך ן ל מ ע מי מ ב ל י ־ ד ע ח ו כ ב ו ד ו מ תי ר ע ב ו ה מ ו נ ו
:m·־
צחה
■?ו" ?ו־
3 ASPECTO CONTÍNUO
3.1 Perfeito Iterativo — Neste uso do perfeito, a ação é repetitiva, ou
costumeira. Pode ser realizada no passado ou no presente, do ponto
de vista do escritor.
Am 5.14 ה ח י ו וי הי ־ ־ כן י ה ו ה ר ל שו ־ טו ב ו א ל ־ ר ע ל מ ען
א ל ה י ־ צ ב א ו ח א ה ב ם כ?א שר
3.2 Perfeito Gnómico — Este uso do perfeito indica uma verdade uni-
versal e atemporal ou habitual. Nesse uso a extensão do verbo chega
ao presente e pode se estender ao futuro.
is 1.3 שו ר ק נ ה ו ו ח מ ו ר א ב ו ס ב ע ל י ו י ש ר א ל ל א
4 ר?נ ע מ י ל א הזז בונ ך:
4Também podería ser classificado como perfeito gnómico (sem alteração de sentido).
PARTE 6- SINTAXE DO VERBO - AS FORMAS VERBAIS I 63
0 IMPERFEITO
As antigas línguas semíticas ocidentais possuíam duas conjugações
prefixadas; uma delas, mais longa, contendo também um sufixo vocálico
(produzindo uma forma do tipo yaqtulü), indicava uma de três possibi-
Edades: (a) o futuro específico; (b) ação durativa, contínua, habitual, ou
repetida; (c) nuanças modais de significado como permissão, capacidade
ou obrigação.
A outra forma, mais curta, sem sufixo e com uma vogal média reduzida
em relação à da primeira forma (produzindo uma forma do tipo yaqtul), ti-
nha 0 sentido predominantemente de pretérito. Com o passar do tempo, essa
forma caiu em desuso, ficando apenas a forma não prefixada (qatala) para
representar o tempo passado.
Vestígios dessa forma subsistem na literatura poética5e no que gramáticas
mais antigas chamavam de waw conversivo, e as mais recentes denominam
4 ASPECTO FUTURO
Quando usado neste aspecto, 0 imperfeito tem uma Aktionsart (qualidade
de ação) indefinível.
6Ver, p. ex., a Hebrew Syntax de A. B. Davidson (Edinburgh: T. & T. Clark, 1901). A Gramàti-
ca Elementar de Hebraico de Manuel Augusto Rodrigues (Coimbra: Castoliva Editora, 1967)
usa a nomenclatura waw subordinativo, ou waw inverso.
7Ver também os comentarios de Waltke e O ’Connor sobre verbos de estado em IBHS, cap. 22.
PARTE 6- SINTAXE DO VERBO ־ AS FORMAS VERBAIS I 65
Gn 43.7 כי ו נ ד ד ־ לו ע ל ־ פ י ה ד ב רי ם ה א ל ה ן ד ד ר ע
הו רי דו א ח ־ א חי כ ם:
Gn 2.190 ו י ב א א ל ־ ה א ד ם ל ר א ו ת מ ה ־ןי ק ר ^ ־ לו ־ ו כ ל א ש ר
:1[ נ פ ש חי ה ה ו א ש מ...] ^ « ־ ל ו
jz 6.26 ן ה ע לי ת עו ל ה ב ע צי ה א ש ר ה א ש ר
8A este uso Davidson (Hebrew Syntax, §43ab) assemelha o que se podería chamar de futuro
hipotético, embora seus exemplos estejam ligados ao que tratei sob 0 aspecto modal.
66 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
5 ASPECTO CONTÍNUO
Quando o contexto sugere que o imperfeito está sendo usado na esfera
de tempo presente ou passado, a pessoa que o usa deseja comunicar ação
incompleta, ou repetida, ou em andamento. Há uma distinção entre esse
último termo e o participio, que indica ação durativa, linear. A ênfase aqui
está no fato de a ação ainda estar acontecendo.
5.3 Imperfeito Habitual — Neste uso o imperfeito denota uma ação que
se repetia costumeira ou ocasionalmente no passado, que continua
no presente, ou que seja costumeira em certas ocasiões.9 Algumas
vezes a tradução é explicitada pelo uso de um verbo auxiliar no im-
perfeito acompanhado do infinitivo do verbo principal; algumas ve-
zes 0 imperfeito simples denota a ação habitual.
Ê x 33.7 . ...א ח ־ ה א ה ל ן נ ט ה ־ לו מ חו ץ ל מ תנ ה ו מ ש ה
6 ASPECTO MODAL
Neste aspecto, o imperfeito pode expressar nuanças de capacidade, obri-
gação, desejo, ou permissão sem a necessidade de empregar verbos au-
xiliares como fazem línguas ocidentais como 0 inglês {can, ought, must,
may) e o alemão {kõnnen, sollen, müssen, mõgen, diirfen). Neste uso pode
haver troca de tempo (imperfeito +1 + perfeito, ou vice-versa) sem perda
do sentido modal.10
jz 17.8 ו י ל ך ה א י ש מ ה ע י ר מ בי ח ל ח ם י ה ו ד ה ל ג ו ר ב א ש ר
נ א83י־זי...
: ·
"Joüon-Muraoka, §113m.
PARTE 6- SINTAXE DO VERBO - AS FORMAS VERBAIS I 69
2 c r 32.4 : מ ל כ י א ש ו ר ו מ צ א ו מי ם ר ב י ם ל מ ה...
Rt 3.1 ! ^ ־ ־ ל ך מ נ ו ה3 ^ ו ת א מ ר ל ה נ ע מ י ח מו ת ה ב ה י ד ל י
: ר יי ט ב ־ ל ך$ א
... Por que se iraria Deus contra a tua voz de sorte que
destruiría a obra das tuas mãos?
70 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
Dt 15.3 ו א ש ר י הי ה ל ך א ת ־ א ח י ך ח ש מ טt i ® א ת ־ ה נ כ ל י
י ך ך:
Nm 35.28 ה ל צ ה אל־ א ר־ ץ ו א ל לי מו ח ה כ הן ה ג ד ל
א חז תו:
Js 1.3 v n rq כ ף ־ ר ג ל כ ם בי ל כ םγ η β כ ל ־ מ קו ם א ש ל
אל־ מ ש ה כ א ש ל ל ב ל תי:
is 54.17 ע לי ך ל א י צ ל ח ו כ ל־ ל שו ך כ ל ־ כ לי
ם ד א ח ך ל מ ש פ ט ח ל ש י ע י1 ן ק. . .
Gn 24.58 ע ם־ ה אי ש וי ק ר או ל ר ב ק ה וי א ס רו א לי ה
ה ז ה ו ת א מ ר §ןלך:
7 ASPECTO VOLITIVO
Neste aspecto 0 imperfeito denota várias situações em que a vontade da
pessoa que fala é imposta à(s) pessoa(s) que ouve(m). Utiliza-se em or-
dens, legislação, instruções e proibições.
Gn 43.12 ו כ ס ף מ שנ ה ק חו בי ך ס ם ו ^ ה ־ הנ ־ ס ף ה מו ש ב ב פי
יךכם.כ אמוזחחיסם...
Levai dinheiro em dobro, e 0 dinheiro devolvido à
boca dos sacos, levai- 0 de volta...
êx 20.16 :ל א ־ ® ! « ב ר ע ך ע ד ש ק ר
Dt 23.24[23] ו ע שי ת כ א ש ר נ ד ר ת לי הו ה מו צ א ש פ תי ך
א ל הי ך נ ד ב ה א ש ר ד ב ר ת ב פי ך:
8 ASPECTO PRETÉRITO
Na prosa hebraica é normal o uso do imperfeito para expressar o que
normalmente seria expresso pelo perfeito. Isso acontece quando 0 verbo
é precedido pelos advérbios de tempo א ז, □ ט ךe □ ב ט ר. GKC 107b e
112e indicam que na sequência de tal uso é comum encontrar um verbo
no perfeito ou no pretérito. Pode ser traduzido pelo pretérito perfeito () א ז
e pelo imperfeito do subjuntivo (□“)í? e ) ב ט ר ם.
PARTE 6- SINTAXE DO VERBO - AS FORMAS VERBAIS I 73
Js 3.1b ו י ב א ו ע ד ־ ה י ל ד ן ה ו א ן כ ל ־ ב נ י י ש ר א ל ו י ל נ ו...
: 1 1 ^ ! íõÇ)|j) ש ם
Jr 1.5 מרחםμ o jp p n ^ ן רן ך ם ־ ס ן י ד ע ת י ך
ה ק ד ש חי ך נ בי א ל גוי ם נ ס חי ך:
0 PRETÉRITO
No hebraico, como em outras línguas semíticas, existia uma forma pre-
fixada breve (yaqtul), distinta da forma prefixada longa (yaqtulu), que servia
para indicar ação passada. Conforme mencionado, as funções dessa forma
passaram a ser exercidas pelo perfeito, mas sobreviveram, especialmente,
nas sequências narrativas de tempo passado, em que se emprega 0 chamado
waw consecutivo.,2
A forma do pretérito no verbo modelo é · י י ק ט לParadigmas e observa-
ções sobre mudanças de grafia e tonicidade encontram-se nas gramáticas. O
pretérito com waw consecutivo dá sequência a uma ação descrita por outro
verbo no perfeito. Na prática, muitas vezes essa forma inicial não ocorre
(cf., p. ex., Lv 1.1). Essas sequências narrativas são interrompidas pelo
negativo ל א.
O pretérito com waw consecutivo segue 0 perfeito da maioria de seus
usos. Estas são algumas nuanças principais do pretérito:
9 USO PRETÉRITO
9.1 Dá sequência a um perfeito no sentido do pretérito perfeito em
português.
Gn 39.13 : © ה ח ו צ ה£ ! ו י ה י ב ר א ו ת ה כי ־ ־ ע ז ב ב ג ד ו ב ; ד ה
12A versatilidade do pretérito se vê nas extensas seções dedicadas a ele nas gramáticas
(cf. GKC, § llla -x ; Waltke-O’Connor, IBHS, cap. 33).
PARTE 6- SINTAXE DO VERBO - AS FORMAS VERBAIS I 75
OS MODOS VOLITIVOS
Introdução
Os modos volitivos indicam 0 exercício da vontade por aquele que fala.
No hebraico, ao contrário do português, há uma forma específica do modo
volitivo para a primeira e para a terceira pessoas. Ainda que sejam, em forma,
semelhantes às formas equivalentes no imperfeito, são, na verdade, formas
historicamente distintas.
O modo volitivo para a segunda pessoa é chamado de imperativo;13 o da
primeira pessoa, é chamado de coortativo; o da terceira pessoa é chamado de
jussivo. Este último não deve ser confundido com o volitivo negativo da se-
gunda pessoa, também chamado, nas gramáticas tradicionais, de jussivo. Aqui
adotarei 0 termo coibitivo.14
13O jussivo também é usado, em passagens poéticas, para a segunda pessoa na forma afirmati-
va. Há vários exemplos no salmo 51 (e.g., SI 5 1 .9 [7 ], ה ח ט א נ יe 5 1 .1 0 [8 ],) ה ש מ י ע נ י.
14Ronald J. Williams, Hebrew Syntax: An Outline, § 186, utiliza a nomenclatura “vetitivo”
para o negativo da segunda pessoa. O termo coibitivo me foi sugerido pela aluna Cláudia
76 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
12 0 MODO IMPERATIVO
Este é o modo volitivo da segunda pessoa. É usado para expressar todas as
nuanças da volição. O imperativo é usado principalmente para ação imediata.
Rt 3.13a ... ה ל י ל ה ו ה י ה ב ב ק ר א מ ״ ע א ל ך ט ו ב
Conselho
Passa a noite aqui e, pela manhã, se ele quiser resga-
tar-te, muito bem...
Kriger e serve bem aos propósitos deste livro, já que o verbo “coibir” é sinônim o mais conhe-
cido que o verbo “vetar”, sugerido pelo termo de Williams.
PARTE 6 - SINTAXE DO VERBO - AS FORMAS VERBAIS I 77
2 Sm 14.4 ה א ש ה ה ת ק ע י ח א ל ־ ה מ ל ך ו ת פ ל ע ל ־ א פ י ה...
Desejo, petição :ה מ ל ך א ר צ ה ו ת ש ת הו ו ת א מ ר
Rt 4.4 גג ד הי ש בי םn ç ו א ני א מ ר תי א ג ל ה א ו נ ך ל א מ ר
Convite (proposta) ... ע מ י "?.¡?T
12.3 Uso condicional — Neste uso a questão não é o status de quem fala,
mas a relação existente entre dois imperativos ligados por waw. As
vezes é possível entender essa relação com uma força condicional.
Se o primeiro imperativo for cumprido, 0 segundo também será.
15O contexto sugere que N oem i se via numa posição inferior à das noras, embora fosse mais
velha e, assim , digna de maior respeito.
78 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
13.1 Proibição
Dt 9.26 ו א ת פ ל ל א ל ־י הו ה ו א מ ר א דני י הו ה
עמך...
E orei ao Senhor e disse: “Ó Soberano Senhor, não
destruas o teu povo...
16Esta nomenclatura é utilizada em minhas aulas e material didático visando diminuir a confu-
são reinante pelo duplo uso do termo jussivo nas gramáticas tradicionais. A o investigá-las, o
aluno deve buscar o termo jussivo nas seções devotadas aos volitivos.
PARTE 6 - SINTAXE DO VERBO - AS FORMAS VERBAIS I 79
Et 5.4 ה מ ל ך ו ה מן ו ח א מ ר א ס ח ר א ם ־ ע ל ־ ה מ ל ך טו ב
Convite היו ם א ל ־ ה מ ש ה ה
15 0C00RTATIV0
O coortativo é o volitivo da primeira pessoa. Pode expressar a ma-
nifestação da vontade da pessoa que fala, ou um apelo à vontade de
outra(s) pessoa(s) com quem ela se identifica ou associa. A nuança do
coortativo às vezes é mais fraca, sugerindo um desejo ou um pedido de
permissão. A partícula ] אmuitas vezes segue o coortativo, com valo-
res variados. Reforça 0 sentido de pedido, ou indica cortesia. Às vezes
sugere mais energia ou força na ação expressa pelo verbo. O coortativo
pode expressar:
15.1 Resolução
Gn 18.21 ו א ר א ה ה כ צ ע ק ח ה ה ב א ה א לי ע שו
: a ?>וr«i?a ו ·א ם ־ ל א ־: ל הτ כX
0
15.2 Pedido
Exortação 15.3
0 INFINITIVO
No hebraico o infinitivo é, em seu sentido mais restrito, um substantivo
verbal, partilhando assim das características de ambas as categorias. Possui
duas formas: a mais breve, chamada de infinitivo construto ( ש מ ר, no Qal), é
usada mais diretamente como substantivo em uma variedade de construções
que envolvem genitivos e orações temporais; a mais longa, chamada de infini-
tivo absoluto ( ש מ ו ר, no Qal), é um substantivo abstrato que representa a ideia
básica da ação verbal e seu uso principal é prover ênfase aos verbos junto aos
quais aparece.
82 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
16 0 INFINITIVO ABSOLUTO
Esta forma do verbo é invariável e não recebe sufixos, nem é precedí-
da por preposições invariáveis. Quando antecede 0 verbo principal da
oração, 0 infinitivo absoluto geralmente tem uma nuança mais forte que
quando posicionado após 0 verbo em questão. É importante salientar que
o infinitivo prepositivo é muito mais frequente que 0 infinitivo posposi-
tivo (o infinitivo hitpael é sempre pospositivo).
No dizer de alguns gramáticos, é mais um advérbio do que um verbo pro-
priamente dito. Seus usos mais importantes são os seguintes:
Gn 37.33 ר ף0 ו י כ י ר ה ו י א מ ר כ ח ג ה מ נ י חי ה ר ע ה א כ ל ס ה ו
יו ס ף:
js 3.17 ה ב ח ני ם נ ש א י ה א ר ו ן ב ר י ח ־ י ה ו ה נ ח ר ב הι ι ρ η
... ב ת ו ך ה_יו־דן
16.4 Para acrescentar ênfase quando usado com um verbo da mesma raiz.
Êx 22.3[4] 1 ה גנ ב ה מ שו ר ע ד ־ ס מו רt 3
sú polo : ע ד ־ ש ה ח יי ם ש ני ם י ש ל ם
17O aluno observador notará que o verbo no infinitivo absoluto é de raiz diferente do verbo que
modifica. Isso se deve ao uso constante de certos infinitivos absolutos no Hifil com o meros
advérbios (cf. GKC §113k; ver ainda Joüon-Muraoka, §123r).
84 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
jz 1.28 וי הי כ י ־ ח ז ק י ש ר א ל וי ש ם א ח ־ ה כ נ ע ני ל מ ס
jr 32.44 m y ! i l n p i 3 ב ס פ רlngr! ש ד ו ת ב כ ס ף י ק נ ו
com Imperfeito ...ע די ם ב א ר ץ ב ד מ ך
16.6 Usado para indicar a continuidade de uma ação (esp. infinitivo de “ )!¡ ל
17 0 INFINITIVO C0NSTRUT0
O infinitivo construto possui as qualidades de substantivo e verbo, admi-
tindo sufixos e preposições inseparáveis e ainda assim exercendo as fim-
ções de verbo. Por isso, é frequente nas chamadas orações substantivas e
nas orações adverbiais temporais. Não contém em si a noção de tempo,
que deve ser obtida a partir do contexto. Seus usos principais são:
Ê x 2.3 ... ו ח ק ח ־ א ת ב ח ג מ א ו ל א ־י ב ל ה עו ד
Gn 19.33 ו ה ב א ה ב כי ר ה ו ת ש כ ב א ת ־ א כי ה ו ל א ־ ך ד ע
17.7 Como gerundio, indicando 0 meio pelo qual determinada ação será
concretizada.
0 PARTICIPIO
O participio pode ser considerado um adjetivo verbal, pois partilha da na-
tureza de ambas as categorias. Em sua função verbal apresenta a pessoa ou o
sujeito no exercício contínuo da ação ou na demonstração constante do estado
denotado pelo verbo. O participio passivo descreve 0 sujeito como quem sofre
de modo contínuo a ação descrita pelo verbo. O tempo no participio depende
do contexto em que o verbo ocorre.
18 USOS VERBAIS
18.1 Para expressar ação contínua, no presente ou no passado.
19 USOS ADJETIVOS
19.1 Como adjetivo propriamente dito18 (adjuntiva ou predicativamente).
18Os participios no N ifal indicam qualidades descritas por palavras com o sufixo -ve/ (tem ível,
desejável).
PARTE 6 - SINTAXE DO VERBO - AS FORMAS VERBAIS I 89
is 19.8 !כ ל ־ ^ ל ^ ב י א ו ר ח כ ה ־ א נו ח ר י ג י ם ! א ב ל ו
מ ב מל ת ע ל ־ בני ־ מי ם א ב ל לו:
2 ADVERSATIVAS
2.1 Introduzidas pela conjunção 1
92 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
Gn 17.5 erg¡! ו ל א ־ י ק ר א ע ו ד א ת ־ ש מ ך א כ ר ם
כ י א ב ־ ה מ ו ך ג רי ם נ ס ח י ך:
pv 12.1 n m m lñ א ה ב מו ס ר א ה ב ד ע ת
3 ALTERNATIVAS
3.1 Introduzidas pela conjunção א ו
is 50.1 19 אי ז ה ס פ ר כ ר י ת ו ת א מ כ ם א ש ר ש ל ח תי ה
־ א ש ר ־ מ כ ל ת י א ת כ ם לוי:,f i l e
Gn 37.8 ה מ ל ך תמלח־ ע ל י נ ו
4 EXPLICATIVAS
4.1 Introduzidas pela conjunção כ י
94 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
is 1.30 :נ ב ל ת ע ל ה ו כ גנ ה א ש ר ־ מי ם א י ן ל ה
5 CONCLUSIVAS
5.1 Introduzidas pela conjunção 1
lv 11.44 ו ל י י ח ם ק ד שי םs p f f p p ! כ י א נ י י ה ו ה א ל ל י ל ם
כי ק דו ש אני...
Gn 2.24 ודבק
לאשתו וליו לקשר אחד:
Por isso deixa סhomem seu pai e sua mãe e se une à
sua mulher, e serão os dois uma só carne.
6 SUBSTANTIVAS
Exercem funções típicas dos substantivos. Em gramáticas tradicionais
são classificadas de acordo com casos (cf. Williams, §§ 483ss). Aqui,
utilizamos a terminologia clássica das gramáticas de língua portuguesa.
Em hebraico bíblico estas orações são frequentemente introduzidas por
א ש רe por כ י.
PARTE 7- SINTAXE DAS ORAÇÕES I 95
6.1 Subjetivas
6.3 Completivo-Nominais
Gn 21.30 א ח ־ ש ב ע כ ב ש ח ח ק ה מך די ב ע ב ו ר ת ה י ה ־ ל י
:m ^ O ^ לעדה
: ו ב ל ב ב ש ל םr « 1
6.5 Apositivas
7 ADJETIVAS
7.1 Orações adjetivas em português são caracterizadas pela presença
de pronomes relativos {que, quem, cujo, onde etc.). Servem, geral-
mente, para caracterizar substantivos ou pronomes. Algumas ora-
ções adjetivas, todavia, tomam, na prática, o lugar de um substantivo
(...o que as confessa e deixa...). Para classificá-las usarei aqui a ter
minologia dependente e independente.1
O normal (esperado) é que a oração adjetiva seja introduzida por um pro-
nome relativo. O hebraico, todavia, não tem a versatilidade pronominal
do português. Por isso, lança mão de outro pronome, chamado de retros-
pectivo, utilizado no final da frase, 0 qual estabelece a relação sintática
do pronome relativo ou partícula relativa com a frase que introduz.
Além disso, é normal na poesia e na prosa elevada a omissão do
pronome relativo e frequente a ausência do pronome retrospectivo.
Gn 24.48 'ו א ק ד ו א ש ח ח ו ה ל י ה ו ה ו א ב ר ך א ח ־ י ה ו ה א ל ה
[...] אדני
c t 4.2 a p p r p ש ני ך כ עז ־ ר ה ק צ ו ב ו ת ן ^ א
ו ש כ ל ה אין ב ה ם:
êx 15.13 נ הל ה ב עז ך א ל־גו ה i r e ! נ חי ה ב ח ס ד ך
·קד^ד
is 42.24 ה לו א ל מ ש ו ס ה מ נ ק ב ו י ש ר א ל ל ב ד די ם מי ־ נ ת ך
1 א...M R ·i? ?די
1? י ה ו ה
X :
jr 51.46 -fiW ו כ ן ״ י ר ך ל ב ב כ ם ו תי ר או ב ש מו ע ה
Gn 24.16 V *8 0
Λ 1 והנער טבת מראה מאד בחולה
8 ?ג X : : — X —: :
si 68.29[28] φ Μ
’ צ ו ל א לי לי ך עץ ך ע ו ז ה אליהים
is 28.16 לוני י ס ד כ צי ו ן א כן א כן כ ל ך פנ ת י ק ר ת מו ס ד
Φ T O i a מו ס ד
8 TEMPORAIS
Estas orações se formam de diversas maneiras em hebraico, utilizando
preposições, conjunções e advérbios, com formas finitas e infinitivas do
verbo. As vezes, o relativo א ש רse faz presente. Dos diversos usos, os
mais idiomáticos são os que empregam 0 infinitivo construto (equiva-
lente à cada vez menos comum oração subordinada adverbial temporal
reduzida de infinitivo) e os que aparecem como simples parataxe nas
sequências narrativas.
js 23.15 ת בי א י ה ו ה ע ל י ב □ א ח כ ל ־ ה ד ב ר ה ר ע
:fmvs mim s a w 10 לepn'M
= ¡־p = ‘0 ? ו£ = ? ז8 '?ר = ־־־ V g
הנ ם ב ח ו ב י ם על ד ב ר י ח ו ז י: ^
9 CONDICIONAIS
As orações condicionais ocorrem geralmente em períodos compostos de
duas orações, a primeira das quais (prótase) contém a suposição, e a se-
gunda (apódose, ou oração principal) contém a conclusão ou resultado
dependente da suposição.
PARTE 7 - SINTAXE DAS ORAÇÕES I 103
3O número de variações p ossíveis é muito grande para um livro deste escopo. M encionam os
aqui apenas algumas das possibilidades. Consultar GKC § 159 quanto a outras formas de ora-
ções condicionais formadas por mera justaposição.
104 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
si 139.18 : מ ח ו ל י ר בו ך ה ק י צ ח י ו ע ו ל י ע מ ך
Dt 32.29 :133
T ·
ה ם- ר י: ־ ל א חτ ו · זי א ח י ב י נ ו:—ל
^ש כ י8 יR■ל ל ?י
10 CAUSAIS
Essas orações fornecem a razão ou 0 motivo de determinadas afirmações,
ordens, desejos ou pedidos. Há várias maneiras pelas quais essas orações
são introduzidas.
Ec 7.2 טו ב ל ל ק ח א ל ־ בי ה ־ א ק ל מ ל ק ח א ל ־ בי ה מ ש ת ה
1ף. ?ף
.
?י■ ?ף
.
‘v‘ [!
© mu u^m
Melhor é ir à casa do luto do que ir à casa do banquete,
porque aquele é o fim de todos os homens...
PARTE 7 - SINTAXE DAS ORAÇÕES I 107
11 FINAIS
Estas orações apresentam 0 propósito ou finalidade do verbo da oração
principal. Podem ser introduzidas de diversas maneiras em hebraico.
Gn 38.24 [ ו י א מ ר...] ד ג ד ל י ה ו ד ה ל א מ ר ז נ ח ה ת מ ר כ ל ת ך
^ ף ף9 י הו ד ה הו צי או ה ן:
Gn 27.10 ל פני 3^ ו ה ב א ת ל א בי ך ו א כ ל
:1313
Leva-a a teu pai para que ele a coma e para que te
abençoe antes que ele morra.
PARTE 7 - SINTAXE DAS ORAÇÕES I 109
12 C O N C E S S IV A S
0b 4 משם ן ^ םד! ץ
אורידך נאם־־יהוה:
Mesmo que te eleves como uma águia, e mesmo que
entre as estrelas coloques o teu ninho, de lá te derru-
barei, diz o Senhor.
110 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
si 23.4 :0 ע כ י ־ א ת ה ע מ לי
13 C O N S E C U T IV A S
si 95.10,11 א ר ב עי ם שנ ה א קו ט ב דו ר ו א מ ר ע ם ת עי ל ב ב
:א ם ־י ב או ך א ל ־ מנו ח חי הם
jr 16.12 ח ר עוז ם ל ע ש ו ת מ א ב ו ת י כ ם ו ה נ ע ם ה ל כ י ם א י ש
·* φ φ א ה רי ש ר רו ת ל ב ו ־ ה ר ע
js 1.8 ה*ג י ח ב ו י ו מ םτ ו: ה ·מ ־פ י ןרVז-ה הTתו ר-פ ר הVל א ־־יד מ ו ש ··ס
τ T
ל ע שו ת ע כ ל ־ ה כ חו ב בו ו ל י ל ה...
14.1 Orações Verbais — orações cujas formas verbais não são participios
ou infinitivos.
Am 8.13 ת ת ע ל פ נ ה ה ב ת ו ל ו ת ח ו פו ת ו ה ב ח ו רי ם a t!
:ב צ מ א
Naquele dia desmaiarão as belas moças e os rapazes
de sede.
si 26.11 : ב ת מי א ל ך פ ד נ י ו ה נ נ י
jó 12.9 : ב כ ל ־ א ל ה כ י _י ד ־י הו ה ע ש ת ה זי א ח ^
ez 20.33 H ip ? f 1n ח י ־ א נ י נ א ם א ת י יהרה א ם ־ ל א ^ ד
א מ ל ו ך לנליננ ם: app!
jz 13.3a א לי ה א ל ־ ה א ש ה וי א מ ר וי ר א מ ל א ך ־י הו ה
· · · ñ i p r p i ה נ די ־ נ א
E 0 anjo do Senhor apareceu à mulher e lhe disse:
“Eis que tu (és) estériF.
si 116.11 : 3 |ã א ני א מ ר ת י ב ח פ ז י
6Francis Andersen e T. Muraoka foram os autores dos trabalhos mais com pletos sobre a ora-
ção nominal em hebraico. N este manual a preocupação é definir e classificar alguns tipos
principais e demonstrar o funcionamento desse tipo de frase que não tem equivalente direto
em nossa língua.
114 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
Gn 3.19Λ : ו׳ א ל ־ ע פ ר ח ש ו ב
Rt 2.4 η ψ ] ו ה נ ה ־ ב ע ז ב א מ בי ת ל ח ם וי א מ ר ל קו צ רי ם
וי א מ רו לו י ב ר כ ך י הו ה:
7Waltke e O ’Connor (IBHS 8.4.2) definem estas orações com o “classificativas”, afirmando que
nelas o predicado se refere a uma classe geral de que o sujeito é um membro.
Parte 8
P R E P O S IÇ Õ E S
1 a p r e p o s iç ã o א ח ר/ א ח רי
js 8.2 ו ע שי ת ל עי ו ל מ ל כ ה כ א ש ר ע שי ת לי רי חו
[ ש י ם ־ ל ך א ר ב ל ע י ר מ ^ ף ־ ה...] ו ל מ ל כ ה:
A P R E P O S IÇ Ã O א ל
Gn 20.17 וי ת פ ל ל א פ ל ה ם ^ ל ־ ה א ל הי ם וי ר פ א א ל הי ם
א ת ־ א בי ל ל ך ו א ת ־ א ש חו ן א ל ה חיו וי ל דו:
si 4.6[5] :ז ב חו ז ב ה י ־ צ ך ק ו ב ט חו ^ ל ־ י ה ו ה
Nm 32.14 □ ו ה נ ה ק ל ל ם ת ה ה א ב ה ־ כ ם ח ר בו ת א נ שי ם ה פ א י
א פ ״י הו ה ^ ל ־י ש ר א ל ל ל פ ו ת ע ו ד ע ל ה רו ך:
ir s 19.3 [...] ב י ר א רי ק ם ו י ל ך ^ ל ־ נ פ ש ו רי פ א פ א ר ש ב ע
בינ ה א ח ־ נ ע ר ו ש ם:
Et 5.10 ו י ח א פ ק ה מן ! ו ב ו א ^ ל ־ ב י ח ו ו י ש ל ח ו י ב א
א ת ־ א ה ביו ו א ה ־וו ־ ש א ש תו:
Gn 6.18 ו ה ק מ תי או ר ־ ב לי חי א ח ך ו ב א ח ^ ל ־ ־ ה ח ב ה א ח ה
ו ב ד ף ו א ש ח ך ונ שי־ בגי ך א ת ך:
si 25.1 : ^ ל י ך י ה ר ה נ פ שי א ש א
3 A P R E P O S IÇ Ã O אח
Lv 19.13 ל א ת ע ש ק א ה ־ו ־ ען ־ ו ל א ה ג ז ל ל א ־ ת ל י ן כ ע ל ה
ש כ י ר §וןןל ע ד ־ ב ק ר:
Pv 23.11 : « כי־גי א ל ם חז ק ה ו א ־ י ר י ב א ח ־ רי ב ם
Mq 3.8 ^ ־ ר ו ח יהרה ו מ ש פ ט ו או ל ם אנ כי מ ל א חי כ ח
ו ג ב ו ר ה ל ה ג י ד ל_יעקב פ ש ע ו ו ל י ש ר א ל ח ט א ת ו:
4 A P R E P O S IÇ Ã O 5
G n 47.17 : ו י נ ה ל ם ב ל ה ם ב כ ל ־ מ ק נ ה ם ! ש נ ה ה ה ו א...
si 114.1 : ן צ א ח י ש ר א ל מ מ כ רי ם ב י ת _יעקב מ ע ם ל ע ז
o s 12.14[13] ו ב נ ב י א ה ע ל ה י ה ר ה א ח ־ י ש ר א ל מ מ ה רי ם
ו בנ בי א נ ש מר:
1N o m eu entender poderíam ser classificados aqui os m uitos usos em que 5 indica o objeto de
um a ação tratado com o se fo sse o instrumento. Ver, por exem plo, Salm os 22.8[7]: כ ל ״ ׳ ל א י
נ י ע ר ר א ש: ע ט י ר ו ע ש פ ה: ל ע ג ו ל י::: “Todos os que m e veem zom bam de mim; afrou-
xam (lit. “com ”) os lábios e m eneiam a cabeça”. Cf. BDB 90; WHS § 244.
122 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
5 A p r e p o s iç ã o ב ע בו ר
G n 3 .1 7 ...ה א כ ל נ ה ב ע צ בו ן האךמה א רו ר ה
חיי ך כ ל י מי:
6 a p r e p o s iç ã o בעד
c t 6.7 :2כ פ ל ח ה ר מ ו ן ר ק ת ך מ ! ן נ ד ל צ מ ת ך
si 139.11 :Ή ρ ו א מ ר א ך ־ ח ש ך י שו פני ו לי ל ה או ר
2N o Cântico dos Cânticos a preposição ocorre em sua forma absoluta () ב ע ל. N as demais
ocorrências aparece a forma construía () ב ע ל.
124 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
Ag 1.9 ... ! ! ן מ ה נ א ם י ה ר ה מ ב א ו ת ! ! ן בי ת י א ש ר ־ ה ו א
ח ר ב ו א ת ם ר צי ם א י ש ל ב י ת ו:
8 A P R E P O S IÇ Ã O כ
Rt 2.17 : ו ת ח ב ט א ח א ש ר ־ ל ק ט ה ו י ה י ן א י פ ה ש ע ר י ם...
is m 13.14 ...א א י ש ! ל ב ב ו ו י צ ו ה ו י ה ר ה ב ק ש י הו ה
ל נ ג י ד ע ל ־ ע מ ו...
is 29.2 ו ה צי קו תי ל א ר י א ל ו הי ת ה ת אני ה ו א ני ה ן הי ח ה
לי ! א ר י א ל:
A P R E P O S IÇ Ã O ל
js 24.28 :וי ש ל ח י ה ו ש ע א ח ־ ה ע ם אי ש ל נ ה ל ח ו
êx 19.15 ו י א מ ר א ל ־ ה ע ם ה י ו נ ב ני ם ל ש ל ש ת ו מ י ם
א ל־ א ש ה א ל ־ ת ג שו:
10 a p r e p o s iç ã o ל מ ען
si 25.7 ח ט או ת נ עו רי ו ע ש עי א ל ־ ח ז כ ר כ ח ס ד ך
טו כ ך י הו ד לן!ן ז כ ר ־ לי ־ א ת ה:
ob 9 ו ח תו ג ב ו ד י ך תי מן ל ©!ן י כ ר ת ־ אי ש מ ה ר ע שו
מקטל:
Os teus valentes, ó Temã, ficarão aterrorizados, para
que do monte de Esaú seja cada um exterminado
pela matança.
si 25.11 : ^©! נ ך ש פ ך י ה ר ה ו ס ל ח ת ל ע ו נ י כ י ר ב ־ ה ו א
11 A P R E P O S I Ç Ã O ל כ ני
pv 18.12 :י ל ^ ־ ש כ ר י ג ב ה ל ב ־ א י ש ו ל פ נ י כ ב ו ד ע נ ו ה
Éx 13.22 ל א ־י מי ש ע מו ד ה ענן יו מ ם ו ע מ ו ד ה א ש לי ל ה
7^ העם:
Pv 18.12 :ל פ ני ־ ש ב ר י ג ב ה ל ב ־ א י ש ך ^ י ־ כ ב ו ד ע נו ה
12 A P R E P O S IÇ Ã O מך
si 130.1 : שי ר ה מ ע א ת ל מ ע מ ק י ם ק ר א ת י ך י ה ר ה
Gn 3.24 ו י ג ר ש א ח ־ ־ ה א ד ם ו י ש כ ך @קךם ל ג ן ־ ע ד ך
[ ל ש מ ר א ה ־ ה ר ך ע ץ ה ח יי ם. א ח ־ ה כ ר ב י ם נ״:
Ez 39.22 ךי ך עו ב י ת י ש ר א ל כ י א נ י י ה ו ה א ל ה י ה ם
ן ־ ה י ו ם ה ה ו א ו ה ל א ה:®
jó 7.15 : ו ה ב ה ר מ ח נ ק נ מ שי מ ו ח ® ע כ מו חי
is 48.4 ®ד ע ת י כ י ק ש ה א ת ה ו ג י ד ב ר ז ל ע ל פ ך
ו מ צ ס ך נ חו ש ה:
pv 20.24 :®י ה נ ה מ צ ע ד י ־ ג ב ר ו א ך □ מ ה ־ י ב י ן ד ר כ ו
is 14.12 א י ך נ פ ל ת ® ש מי ם ה י ל ל ב ך ־ ש ח ר נ ג ד ע ת ל א ר ץ
חו ל ש ע ל ־ ג וי ם:
Et 4.5 ו ת ק ר א א ס ת ר ל ח ת ך © ס רי סי ה מ ל ך א ש ר
־פ־דנ י ה.*לX :·ה*ע מ י ד.·:...
v
: ש מ ח ה ש י ר ו ל נ ו © שי ר ציו ך
13 A P R E P O S IÇ Ã O גג ד
êx 19.2 ו י ס ע ו מ ר פ י ל י ס ו י ב א ו מ ך ב ר סי נ י ב ח נ ו ב מ ך ב ר
ף ה ה ר$ וי חן־ ש ם י ש ר א ל ן:
ism 12.3 הנני ענו בי ןןד יהוה ן־^ד בשיחו את־שור מי
לקחתי וחמור...
Eis-me aqui! Testemunhai contra mim perante 0 Senhor
e perante 0 seu ungido: De quem tomei 0 boi? De
quem tomei 0 jumento?...
14 A P R E P O S IÇ Ã O עד
Mq 1.9 כ י א נ ו ש ה מ כו־ חי ה כ י ־ ב א ה ! ד ־ י ה ו ד ה נ ג ע
ע ד ־י רו ש ל ם ע מי ־ ש ע ר:! !
מ ע י ך מ ך ־ ה ח ל י ; מ י ם ע ל ־ ך מי ם:
Gn 27.44 א קז ר ־ ח שו ב 11 א ח די ם ע מו ; מי ם ד שכה
ח מ ה א חי ך:
Fica com ele alguns dias até que passe o furor de teu irmão.
15 A P R E P O S IÇ Ã O ע ל
Gn 7.18 ו י ג ב ר ו ה מי ם ו י ר ב ו מ א ד ! ל ־ ה א ו ־ ץ ו ה ל ך
ה ח ב ה ע ל ־ פ נ י ה מי ם:
־X — ·· : — X .. —
si 57.3 א ק ר א ל א ל ה י ם ; ? ליון ל א ל ג מ ר
si 110.4 נ ש ב ע י הו ה ו ל א ינ ח ם א ת ה ־ כ הן ל עו ל ם
ל ־ ד ב ר ח י מ ל כ י ־ צ ך ק:!
is 37.9 וי ש מ ע ! ל ־ ח ר ה ק ה מ ל ך ־ כו ש ל א מ ר י צ א ל ה ל ח ם
א ת ך ו י ש מ ע ו י ש ל ח מ ל א כ י ם א ל ־ ח ז ק ן ה ו...
Jr 3.18 א ל. ·שדר ·ב י ח י. ד ה ו=נ ל ־τ־ י ה ו: ב י ת.. ל כ ו:··
־:·
מ ה יτי ·מ י ם ־דה·■חτ—ב
ו י ב א ו _יחךו מ א ר ץ צ פ ו ן ע ל ־ ־ ה א ר ץ א ש ר
: ה נ ח ל תי א ת ־ א ב ו ת י ב ם
136 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
Et 1.19 י צ א ך ב ר ־ מ ל כ ו ת מ ל פ נ י ו. א ם ־ ! ל ־ ה מ ל ך ט ו ב
וי כ ת ב ב ד חי פ ר ס ־ו מ די...
—X —X ·־ X : · · X ־:
16 A P R E P O S IÇ Ã O עם
Gn 24.12 ו י א מ ר י ה ר ה א ל ה י א ד נ י א ב ר ה ם ה ק ר דז ־נ א ל פ נ י
אדני אברהם: m היום ועשה־חבד
E disse consigo: O Senhor, Deus de meu senhor Abraão,
rogo-te que me acudas hoje e uses de bondade para
com 0 meu senhor Abraão!
17 a p r e p o s iç ã o חחח
Dt 2.25 היו ם הז ה א ח ל ח ח פ ח ד ך ו י ל א ח ל ע ל ־ פ נ י
... כ ל ־ ה ש מ י ם0 0 ® ה ע מי ם
SI 8.7[6] : ־ ר ג ל י ו0 0 0 ת מ שי ל הו מ מ ע שי ז רי ך כ ל ש ת ה
Dt 21.14 ו מ כ ר ל א ־ ח מ כ ת ה ב כ ס ף ל א ־ ח ח ע מ ר ב ה...
:עני ח ה 00®
C O N JU N Ç Õ E S
18 C O N JU N Ç Õ E S Q U E IN T R O D U Z E M O R A Ç Õ E S C O O R D E N A D A S
ל י ה ו ה ו פ ת ח ל ו א ת ה ש ע ר ה פ ג ה ק ד י ם...
4Tal com o acontece no português, em que a palavra “que” desem penha várias funções de
subordinação, a conjunção 1 no hebraico desem penha uma grande variedade de papéis, englo-
bando as duas categorias principais, coordenação e subordinação.
PARTE 8 - PREPOSIÇÕES, CONJUNÇÕES E ADVÉRBIOS I 139
Pv 10.4 : צ ך ק ה ת צ י ל מ מו ת1 ל א ־ י ו ע י ל ו א ו צ ר ו ת ר ש ע
Pv 29.9 א י ש ־ ח כ ם נ ש פ ט א ח ־ א י ש א ו י ל ןר_גז ן ש ח ק
אי ך נ ח ת: !
êx 24.12 ... א ת ־ ל ח ת ה א ב ן ן ה ת ו ר ה ו ה מ צ ו ה ו א תנ ה ל ך
א ש ר כ ת ב תי ל הו ר ת ם:
is 32.7 ה ו א ז מ ר ה ; ע ץ ל ח ב ל ע נ ו י ם ב א מ ר י ־ ש ק ר...
:ו ב ד ב ר א ב י ו ן מ ש פ ט
Dt 32.7 ר ־ ו ד ו ר ש א ל1ז כ ר י מ ו ח ע ו ל ם ב י נ ו ש נ ו ח ד
5■ס : — : · X : :
: א ב י ך ך; ג ך ך ז ק נ י ך ו י א מ ר ו ל ך
... não comais nem bebáis por três dias, nem de noite
nem de dia; eu jejuarei com as minhas servas...
Pv 25.25 מי ם ק רי ם ע ל ־ נ פ ש ע י פ ה ו ש מ ו ע ה ט ו ב ה
X X : X · · —: ·.· ־.· “ ■ P~ י ־
מארץ מרחק:
Lv 15.27 ו כ ל ־ ה נ ו ג ע ב ם י ט מ א ן כ ב ס ב ג ד י ו ו ר ח ץ ב מי ם
ו ט מ א ע ד ־ ה ע ר ב:
is 1.30 ^ ה היו כ א ל ה נ ב ל ת ע ל ה ו כ ג נ ה ^ ש ר ־ מי ם
אי ך ל ה:
19 C O N JU N Ç Õ E S Q U E IN T R O D U Z E M O R A Ç Õ E S S U B O R D IN A D A S
5W illiam s (WHS § 45 3 ) admite que certos usos condicionais de □ אpodem ser classificados
com o concessivos.
PARTE 8 - PREPOSIÇÕES, CONJUNÇÕES E ADVÉRBIOS I 143
19.5 A conjunção כ א ש ר
êx 33.11 ידבר ו ל ב ר י ה ר ה א ל ־ מ ש ה פ ני ם א ל ־ פ נ י ם
א י ש א ל ־ ר ע ה ו...
19.6 A conjunção כ י
mi 3.21 [4.3] א ס ר תח ת כ פו ת ר ג לי כ ם ו ע ס ו ת ם ר ש עי ם
ב י ו ם א ש ר א נ י ע ש ה...
jr 49.16 : כ נ ש ר ק נ ך מ ש ם א ו ר י ך ך נ א ב ר י ה ו הg ^ S P ! ) . . .
Pv 4.8 :λ ! ρ 0 ρ ^ ס ל ס ל ה ו ת רו מ מ ך ת כ ב ד ך
Am 3.7 ^ ל א _יעשה א ת י י ה ר ה ד ב ר כ י א ם ־ ג ל ה ס ו ד ו
א ל ־ ע ב די ו הנ בי אי ם:
־: * * T T —:
19.7 A conjunção ל ו
Dt 32.29 : _ י ש כי לו ז' א ח י ב י נ ו ל א ח ר י ה ם
A D V É R B IO S
20 0 A D V É R B IO אז
6A lgum as vezes ] 5 tem a força de uma interjeição, de uma advertência, cujo sentido seria
“cuidado para que não”, com o por e x e m p lo ... ע ך ־ ז ס י ח א ת כ ם ח ז ק י ה ו ל א מ ר: “ [Cuidado
para que] N ão v o s engane Ezequias, dizendo...” (Is 36.18).
148 i FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
21 0 A D V É R B IO א ך
המלוכה: ψ ועוד א
... Dez milhares deram a Davi, e a mim deram (somen-
te) milhares; (que falta) a ele, agora, senão o reino?
PARTE 8 - PREPOSIÇÕES, CONJUNÇÕES E ADVÉRBIOS I 149
22 0 A D V É R B IO א ל
23 0 A D V É R B IO א ף
24 0 a d v e r b io ( ב ט ר םo u ) מ ר ם
א ל הי ם:
7Em passagens poéticas כ ל יtambém funciona com o a preposição “sem ” em português, ex-
cluindo substantivos (cf. Jó 38.2: : ñ f T ‘u )| [ מ י ז ה מ ח ש י ך ע צ ה מ מ ל י ןQuem é este
que escurece os m eus desígnios com palavras sem conhecimento ?]).
PARTE 8 - PREPOSIÇÕES, CONJUNÇÕES E ADVÉRBIOS I 151
27 0 A D V É R B IO ג ם
is 7.13 ש מ עו ־נ א בי ת דו ר ה מ ע ט מכ ם ה ל או ת וי א מ ר
א ת ־ א ל ה י0 ! נ שי ם כ י ה ל א ו: $
28 0 A D V É R B IO ל א
Am 6.10 Φ ... ו א מ ר א פ ס ו א מ ר ה ס כ י
ב ש ם י הו ה:
o s 13.13 כ י ־ רע ח mn Φ
. . . ? ■ν'
ו3 ב א ו ל ו ה ו א ־τד ה יχ · ·ל ·י י ו ·ל: ·ב. ·ח
Uββ
: ל א ־ _י ע מ ד ב מ ש ב ר ב נ י ם
8A tradução aqui proposta (Meu Não-Povo) é sustentada pelo uso do advérbio e pela ex eg ese
do texto de O seias, bem com o de sua utilização no N o v o Testamento.
154 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
ir s 14.8 ... ו ל א ־ ה י י ח כ ע ב ד י ד ו ד א ש ר ש מ ר מ צ ו ס י
הו ש ר ב עי ני רק:
... e tu não foste como meu servo Davi, que guardou
os meus mandamentos para fazer somente o que
parecia reto aos meus olhos.
Acusativo p. 24 § 6;
Cognato p. 25 § 6.5;
Instrumento p. 25 § 6.5;
Locativo p. 26 § 6.7;
Material p. 25 § 6.3;
M odop. 27 § 6.11;
Objeto Direto p. 24 § 6.1;
Objeto Indireto p. 25 § 6.2;
Produto p. 25 § 6.4;
Referência p. 27 § 6.10;
Temporal p. 26 § 6.9;
Terminativo p. 26 § 6.8.
Ação p. 50 § 1.2;
Continua p. 87 § 18.1;
Hostil p. 56 § 6;
Iminente p. 87 § 18.2;
Rápida e repetitiva p. 59 § 2.2;
Simultánea p. 88 § 18.3.
Adverbial p. 39 § 3.22
Casos p. 18 § 3;
Acusativo p. 24 § 6;
Genitivo p. 20 § 5;
Nominativo p. 19 § 4.
Causa p. 22 § 5.5
Cognato p. 25 § 6.6
Comparativo, grau p. 32 § 5
Complemento nominal p. 86 § 17.3
Coortativo p. 80 § 15
Declarativo p. 53 § 4.2
ÍNDICE ANALÍTICO I 157
Deliberativo p. 69 § 6.3
Demonstrativos, pronomes p. 31 § 5
Dual p. 17 § 2.3
Especificação p. 23 § 5.9
Exclamatorio p. 39 § 3.23
Exortação p. 81 § 15.3
Explicativo p. 37 § 2.2
Futuro;
Perfeito p. 61 § 2.5;
Imperfeito p. 64 § 4;
Do presente p. 64 § 4.1;
Histórico p. 65 § 4.2;
Perfeito p. 65 § 4.3;
Do pretérito p. 69 § 6.3.
158 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
Gerúndio p. 86 § 17.7
Genitivo p. 20 § 5;
Agente da Passiva p. 23 § 5.10;
Apositivo p. 21 § 5.2;
Atributivo p. 22 § 5.6;
Causa p. 22 § 5.5;
Complementos preposicionados p. 18 § 5.13;
Especificação p. 23 § 5.9;
Locativo p. 23 § 5.12;
Material p. 22 § 5.8;
Mérito p. 22 § 5.7;
Objetivo p. 21 § 5.4;
Posse p. 20 § 5.1;
Propósito p. 23 § 5.11;
Subjetivo p. 21 § 5.3.
Gerúndio p. 86 § 17.7
Habitual p. 67 § 5.3
Hifil/Hofal p. 52 § 4;
Causativo p. 53 § 4.1;
Declarativo p. 53 § 4.2;
Denominativo p. 53 § 4.4;
Estativo p. 53 § 4.5;
Factitivo p. 53 § 4.3.
Hishtafel p. 56 § 7
Hitpael p. 50 § 5;
Recíproco-repetitivo p. 55 § 5.4;
Reflexivo-estimativo p. 54 § 5.3;
Reflexivo-factitivo p. 54 § 5.2;
Reflexivo-repetitivo p. 54 § 5.1.
Hitpalpel p. 56 § 6
Hitpoel p. 56 § 6
Hitpolel p. 56 § 6
Iminente p. 87 § 18.2
Imperativo p. 76 § 12;
Condicional p. 77 § 12.3;
Inferior para superior p. 77 § 12.2;
Superior para inferior p. 76 § 12.1.
Imperfeito p. 63;
Aspecto Continuo p. 66 § 5;
Gnómico p. 66 § 5.1;
Habitual p. 67 § 5.3;
Progressivo p. 66 § 5.2;
Aspecto Futuro p. 64 § 4;
Histórico p. 65 § 4.2;
Perfeito p. 65 § 4.3;
Presente (específico) p. 64 § 4.1;
Aspecto Modal p. 67 § 6;
Deliberativo p. 69 § 6.3,
Desiderativo p. 70 § 6.6;
Obrigação p. 68 § 6.2;
Permissivo p. 70 § 6.4;
Possibilidade p. 70 § 6.5;
Potencial p. 68 § 6.1;
Aspecto Volitivo p. 71 § 7;
Injunção p. 71 § 7.1;
Instrução p. 72 § 7.3;
Proibição p. 72 § 7.2;
Aspecto Pretérito p. 72 § 8.
Indefinido p. 38 § 3.13
160 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
Infinitivo p. 81;
Infinito Absoluto p. 82 § 16;
Adjunto Adverbial de modo p. 82 § 16.3, indicando continuidade de
ação p. 85 § 16.6;
Em lugar de formas finitas do verbo p. 84 § 16.5;
Ênfase p. 83 § 16.4;
Objeto direto p. 82 § 16.2;
Sujeito (orações nominais) p. 82 § 16.1;
Infinitivo Construto p. 85 § 17;
Complemento Nominal p. 86 § 17.3;
Gerundio p. 86 § 17.7;
Objeto direto 85 § 17.2;
Oração Consecutiva p. 86 § 17.6;
Oração final p. 86 § 17.5;
Sujeito p. 85 § 17.1;
Verbo de oração temporal p. 86 § 17.4; p. 25 § 6.6 (cognato).
Injunção p. 71 § 7.1
Instrução p. 72 § 7.3
Jussivo p. 79 § 14
Mais-que-perfeito p. 60 § 2.4
Médio p. 50 § 2.2
Mérito p. 22 § 5.7
Modal p. 67 § 6
ÍNDICE ANALÍTICO 161
Modo p. 27 § 6.11
Nifal p. 50 § 2;
Médio p. 50 § 2,2;
Passivo p. 51 § 2.4;
Permissivo p. 51 § 2.5;
Recíproco p. 51 § 2.3;
Reflexivo p. 50 § 2.1.
Nominativo p. 19 § 4;
Nominativo absoluto p. 20 § 4.4;
predicativo p. 19 § 4.2;
Sujeito p. 19 § 4.1;
Vocativo p. 19 § 4.3.
Objetiva p. 36 § 1.22
Obrigação p. 68 § 6.2
Pares p. 15 § 2.31
Participio p. 87;
Uso Adjetivo p. 88 § 19;
Adjetivo p. 88 § 19.1;
Componente verbal de oração adjetiva p. 89 § 19.3;
Substantivo p. 88 § 19.2;
Uso Verbal p. 87 § 18;
Ação contínua p. 87 § 18.1;
Ação iminente p. 87 § 18.2;
Ação simultânea p. 88 § 18.3.
Passivo p. 49 § 2.4
Perfeito p. 58;
Aspecto Contínuo p. 62 § 3;
Característico p. 63 § 3.3;
Gnómico p. 62 § 3.2;
Iterativo p. 62 § 3.1;
Aspecto Momentâneo p. 58;
Futuro Perfeito p. 61 § 2.5;
Mais-que-perfeito p. 60 § 2.4;
Passado definido p. 58 § 2.1;
Passado indefinido p. 59 § 2.2;
Perfeito Instantâneo p. 59 § 2.3;
Perfeito Profético p. 61 § 2.6.
Permissão p. 76 § 12.1
Pessoais, pronomes p. 35 § 1;
Independente p. 35 § 1.1;
Sufixada p. 36 § 1.2.
ÍNDICE ANALÍTICO 163
Piel/Pual p. 51 § 3;
Causativo p. 52 § 3.2;
Denominativo p. 52 § 3.4;
Factitivo p. 51 § 3.1;
Iterativo ou repetitivo p. 52 § 3.3;
Privativo p. 52 § 3.5.
Pilpel p. 56 § 6
Poal p. 56 § 6
Poel p. 56 § 6
Polal p. 56 § 6
Polel p. 56 § 6
Polpal p. 56 § 6
Posse p. 20 § 5.1
Possessiva p. 36 § 1.23
Possibilidade p. 70 § 6.5
Potencial p. 68 § 6.1
Privativo p. 52 § 3.5
Produto p. 25 § 6.4
Propósito p. 23 § 5.11
Plural p. 16 § 2.2;
Excelência ou grandeza p. 17 § 2.24;
Fora de condição normal p. 17 § 2.25;
Idéias abstratas p. 16 § 2.2;
Natureza Composta p. 17 § 2.23;
Pluralidade p. 16 § 2.21.
Predicativo p. 30 § 3
Pretérito p. 74;
Uso Condicional p. 75 § 11;
Uso Gnómico p. 75 § 10;
Uso Pretérito p. 74 § 9;
Sentido de pret. perf. (port.) p. 74 § 9.1;
Sentido mais-que-perf. (port.) p. 74 § 9.2.
Promessa p. 76 § 12.1
Pronomes p. 35;
Demonstrativos p. 37 § 2;
Interrogativos p. 38 § 3;
Pessoais p. 35 § 1;
Relativos p. 40 § 4.
Q alp. 49 § 1;
Ação p. 50 § 1.2;
Estado ou condição p. 50 § 1.1.
Reflexivo, uso;
Reflexivo-repetitivo p. 54 § 5.1;
Reflexivo-factitivo p. 54 § 5.2;
Reflexivo-estimativo p. 54 § 5.3;
Reflexivo (Nifal) p. 51 § 2.1.
Resolução p. 80 § 15.1
Simultânea p. 88 § 18.3
Singular p. 15 § 2.1
Subjetiva p. 36 § 1.21
ÍNDICE ANALÍTICO I 165
Subjuntivo p. 69 § 6.3
Sujeito;
Em orações nominais p. 82 § 16.1;
Sujeito (Inf. Construto) p. 85 § 17.1; p. 35 § 1.11; (uso explicativo dos
demonstrativos) p. 37 § 2.2; p. 19 § 4.1; p. 21 § 5.3;
Do infinitivo p. 25 § 6.2.
Superlativo, grau p. 32 § 6
Temporal p. 26 § 6.9
Terminativo p. 26 § 6.8
Vocativo p. 19 § 4.3
Volitivos p. 75;
Coibitivo p. 78 § 13;
Coortativo p. 80 § 15;
Imperativo p. 76 § 12;
Jussivo p. 79 § 14.
INDICE DE REFERENCIAS BIBLICAS
As referências estão catalogadas no padrão do Texto Massorético,
números entre colchetes indicam numeração em Português.
Éxodo Deuteronômio
4.5, p. 144 § 19.61 1.14, p. 114 § 14.212
9.16, p. 122 § 5.2 1.32, p. 122 § 4.12
9.24, p. 101 § 8.7 I. 36, p. 106 § 10.3
9.30, p. 150 § 24.1 2.5, p. 134 § 14.5
10.17, p. 143 § 19.3 2.25, p. 137 § 17.1
13.22, p. 129 § 11.2 4.1, p. 52 § 3.2
15.13, p. 97 § 7.23 II . 30, p. 116 § 1.3
16.2, p. 134 § 15.2 15.20, p. 122 § 4.13
19.2, p. 132 § 13.1 21.14, p. 137 § 17.3
19.15, p. 126 § 9.3 24.16, p. 135 § 15.6
20.12, p. 147 § 19.8 27.3, p. 108 § 11.3
20.17, p. 153 § 28.2 29.24-26, p. 107 § 10.4
23.9, p. 105 § 10.2 32.7, p. 140 § 18.35
24.10, p. 126 § 9.4 32.29, p. 104 § 9.21
24.12, p. 139 § 18.34 32.29, p. 146 § 19.71
33.11, p. 144 § 19.51
Josué
Levítico 1.8,p. 111 § 13.5
11.44, p. 94 § 5.1 8.2, p. 115 § 1.2
19.13, p. 18 § 3.2 11.5, p. 118 § 2.7
26.39, p. 120 § 4.7 14.14, p. 144 § 19.4
21.3, p. 117 § 2.5
Números 23.15, p. 100 § 8.3
10.29, p. 97 § 7.21 24.15, p. 39 § 3.14
11.11, p. 127 § 9.7 24.28, p. 126 § 9.2
11.20, p. 106 § 10.3
16.14, p. 149 § 23.1 Juízes
20.3, p. 146 § 19.72 1.3, p. 118 § 3.1
22.6, p. 99 § 7.31 1.19, p. 153 § 28.3
23.13, p. 109 § 11.5 4.24, p. 100 § 8.3
23.13, p. 110 § 13.1 9.2, p. 139 § 18.2
24.2, p. 127 § 9.6 16.2, p. 133 § 14.2
32.14, p. 116 § 2.2 13.3a, p. 113 § 14.211
ÍNDICE DE REFERÊNCIAS BÍBLICAS I 169
Rute 1Crônicas
2.4, p. 114 § 14.222 5.25, p. 120 § 4.5
2.17, p. 124 § 8.1
2Crônicas
ISamuel 21.15, p. 133 § 14.2
4.5, p. 125 § 8.4 33.19, p. 101 § 8.4
12.3, p. 59 § 2.2
12.3, p. 132 § 13.1 Esdras
13.14, p. 125 § 8.2 4.1.2, p. 102 § 8.8
16.2, p. 104 § 9.13
16.6, p. 148 § 21.1 Ester
17.12, p. 98 § 7.25 1.19, p. 136 § 15.8 § 15.8
18.8, p. 148 § 21.2 4.5, p. 132 § 12.8 § 12.7
19.12, p. 123 § 6.1 4.16, p. 140 § 18.36
20.26, p. 151 § 26.2 5.4, p. 80 § 14.2
5.10, p. 117 § 2.6
2SamueI 7.4, p. 104 n.r. 4
1.21, p. 151 § 25.2
2.27, p. 105 § 9.22 Jó
10.2, p. 117 § 2.4 2.5, p. 93 § 2.3
22.44, p. 98 § 7.26 7.13, p. 103 § 9.11
7.14, p. 131 § 12.5
IReis 7.15, p. 130 § 12.3
3.19, p. 107 § 10.5 9.26, p. 137 § 16.4
14.8, p. 154 § 29.1 12.9, p. 112 § 14.14
15.5, p. 154 § 29.1 21.9, p. 131 § 12.6
19.3, p. 116 § 2.3 38.2, p. 150 n.r. 7
2Reis Salmos
3.14, p. 108 n.r. 5 1.5, p. 152 § 28.1
4.8b, p. 114 § 14.212 4.6[5], p. 116 § 2.1
5.7, p. 110 § 13.2 4.9[8],p. 127 § 9.6
25.26, p. 134 § 14.3 7.10[9], p. 106 § 10.2
19.8, p. 95 § 6.2 8.5[4], p. 146 § 19.66
20.3, p. 95 § 6.4 8.7[6], p. 137 § 17.1
170 I FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
Jeremias Obadias
3.7, p. 100 § 8.2 4, p. 109 § 12.2
3.18, p. 135 § 15.7 9, p. 128 § 10.2
172 ] FUNDAMENTOS PARA EXEGESE DO ANTIGO TESTAMENTO
Jonas Habacuque
2.5[4], p. 149 § 21.2 1.12, p. 130 § 12.2
Miqueias Ageu
1.9, p. 133 § 14.1 1-9, p. 124 § 7
2.11, p. 104 §■ 9.21
3 .8 ,p. 119 § 3.5 Malaquias
3.21[4.3],p. 145 § 19.63
Naum
1.10, p. 133 S 14.3
SUGESTÕES DE LEITURA VIDA NOVA
I D ic io n á r io
Dicionário internacional de teologia do Antigo Testamento
R. Laird Harris - Gleason L. Archer Jr. - Bruce K. Waltke
I n t e r n a c io n a l
tf d e T e o l o g ia ס ס
O Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento é uma
י *דANTIGO obra sem paralelo no contexto teológico evangélico e indispensável para
TESTAMENTO todo aquele que se baseia no principal ponto de partida da hermenêutica
histórico-gramatical: entender 0 sentido pretendido do texto.
R. Laird H arris Os três editores desta obra monumental reuniram a experiência e os
m G leason L. A rcher , J r. μ μ μ
I Bruce Κ. W altke conhecimentos de mais de 46 especialistas para oferecer ao estudioso
de hebraico uma análise hermenêutica histórico-gramatical dos vocábu-
los do Antigo Testamento em suas implicações de natureza linguística
vuíPsfvA
e teológica.
Para você que sempre quis estudar a Bíblia nas línguas em que foi
escrita, este pequeno manual é um excelente começo. Em 26 lições,
é possível passar de leigo a conhecedor do hebraico bíblico, pois este
método, comprovado por muitos, leva o estudante a pôr em prática as
informações logo depois de estudadas, traduzindo palavras, expressões
e até frases inteiras.