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Guarda e filiação:

1.Guarda: É considerada a ação de cuidado e manter a vigilância sobre


algum ou determinada pessoa. Sendo que os pais possuem o direito de
guarda, no seio do poder familiar, logo após o nascimento dos filhos.
No entanto, podem ser retiradas ou dadas a outras pessoas, pela via
judicial.
Nesse segundo fato, o poder Judiciário pode atribuir a permanência,
vigilância e os cuidados de uma criança a outra pessoa, dando ao menor
parcial ou total dependência, sendo inclusive financeira ou o guardião que tem
posse de sua guarda.
1.1Tipos de Guarda:
Nesse sentido, observamos três tipos de guarda:
Guarda unilateral: É considerada aquela oferecida a uma única pessoa,
ou seja, ao pai ou a mãe. Cabendo ao outro genitor somente o direito a fazer
visitas.
Guarda Compartilhada: funciona em uma numa situação de igualdade,
pois os pais serão em igualdade responsáveis pela tomada de decisões sobre
a vida da criança. É mais usada atualmente. Além desse fato, terá a fixação a
morada da criança e o pai ou a mãe que não tiver a guarda, terá garantia o
direito de visita
Guarda alternada: É considerada aquela onde existe alternância entre os
pais quanto a morada da criança: ou seja, o menor ficará morando com a
genitora, e outro com o genitor. Nesse caso, o menor que passará 15 dias com
a mãe terá guarda total dela, e quando o período for com pai, estará sob a
guarda dele.
1.2 Pedido de guarda:
Para entrar com um pedido de guarda é necessário fazer a procura de
um advogado para ingressar com o pedido de guarda via judicial, o pedido
somente poderá ser feito através do poder judiciário.
1.3 Documentos da Guarda:
Por fim serão necessários alguns documentos para pedir a guarda de
um menor que são:
*documento de identificação de quem está solicitando (RG, CPF,
certidão de nascimento ou de casamento);
*comprovante de residência;
*Certidão de nascimento do menor;
*Comprovante de renda (seja cópia ou contracheque, benefício do INSS,
etc.);
*nome e endereço dos pais biológicos da criança;
*documentos que possuam comprovação do exercício da guarda da
criança (como atestado médico, cartão de vacinam documento de frequência
escolar, etc.);
* Certidão de antecedentes criminais (negativa)
2.FILIAÇÃO:
Filiação segundo o professor Roberto Gonçalves “afiliação é
considerada a relação jurídica que tem vínculo os filhos com seus pais. Ela
deve ser assim denominada quando visualizada pelo lado do filho. Pelo seu
turno, pelo lado dos pais com relação a filho, o vínculo tem a denominação de
paternidade ou maternidade.
Ainda complemente Maria Helena Diniz “o vínculo que existe entre os
pais e filhos a relação do parentesco consanguíneo em linha reta de primeiro
grau entre uma pessoa e aqueles que lhe geraram a vida ou a recebera como
se a tivessem gerado”
Observa-se que o art. 1596 do Código Civil de 2002 Fez a conservação
da redação do art. 227, + 6º da CF/88. Apesar de proibir de qualquer
designação discriminatórias relativas coma filiação, ela possui continuidade a
existência para os de reconhecimento de formalidade de paternidade de
maternidade. Além do filho adotado, os filhos podem ser de caráter matrimonial
ou extramatrimoniais. Isto porque o casamento carrega com ele uma
presunção de paternidade e maternidade, regra, que é mantida, pelo estatuto
civil com alguns acréscimos.
A filiação possui três modalidades: a adotiva, que tem origem na adoção,
a presumida, pois ela se presume naturais dos filhos gerados na constância do
casamento natural, que tem como referencia a questão biológica.
O artigo 1.597, do Código Civil de 2002 assim estabelece:
Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os
filhos:
I - Nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida
a convivência conjugal;
II - Nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da
sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e
anulação do casamento;
III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o
marido;
IV - Havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões
excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga;
V - Havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha
prévia autorização do marido.

De acordo com o que mostra o art. 1.597 do CC, podemos fazer a


consideração na constância do casamento dos filhos nascidos pelo menos 180
dias após a celebração de todo o casamento; os nascidos dentro de 300 dias
subsequentes sobre a dissolução do vínculo conjugal, pela morte, separação
judicial, a anulação do casamento ou divórcio (até aqui nada pode mudar em
relação ao CCB/16); os havidos pela fecundação artificial homologa, mesmo
que o marido tenha falecido; os havidos de qualquer tempo, quando for se
tratar de embriões excedentários, que decorrem de concepção artificial de
homóloga, e também os havidos.
A conclusão que chegamos, que percebemos a grande importância da
conceituação do instituto da filiação que foi estabelecida no art. 1597 do Código
Civil, de forma inteiramente inovadora, trouxe à tona novas formas de
constituição da unidade familiar.
Graças aos avanços tecnológicos e aos fenômenos sociais, a verdade
biológica deixou de preponderar o direito de filiação, abrindo espaço, dando a
verdade socioafetiva.
Nome: Beatriz Jordana Maciel Portela
Turno: Matutino
Semestre: 9º

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