O documento discute os conceitos de guarda e filiação no direito brasileiro. A guarda é o direito e dever de cuidar e vigiar uma pessoa, geralmente exercido pelos pais sobre os filhos. Há três tipos de guarda: unilateral, compartilhada e alternada. A filiação é o vínculo jurídico entre pais e filhos e pode ser adotiva, presumida ou natural, dependendo das circunstâncias do nascimento. O Código Civil brasileiro de 2002 trouxe inovações quanto à filiação em razão dos
O documento discute os conceitos de guarda e filiação no direito brasileiro. A guarda é o direito e dever de cuidar e vigiar uma pessoa, geralmente exercido pelos pais sobre os filhos. Há três tipos de guarda: unilateral, compartilhada e alternada. A filiação é o vínculo jurídico entre pais e filhos e pode ser adotiva, presumida ou natural, dependendo das circunstâncias do nascimento. O Código Civil brasileiro de 2002 trouxe inovações quanto à filiação em razão dos
O documento discute os conceitos de guarda e filiação no direito brasileiro. A guarda é o direito e dever de cuidar e vigiar uma pessoa, geralmente exercido pelos pais sobre os filhos. Há três tipos de guarda: unilateral, compartilhada e alternada. A filiação é o vínculo jurídico entre pais e filhos e pode ser adotiva, presumida ou natural, dependendo das circunstâncias do nascimento. O Código Civil brasileiro de 2002 trouxe inovações quanto à filiação em razão dos
1.Guarda: É considerada a ação de cuidado e manter a vigilância sobre
algum ou determinada pessoa. Sendo que os pais possuem o direito de guarda, no seio do poder familiar, logo após o nascimento dos filhos. No entanto, podem ser retiradas ou dadas a outras pessoas, pela via judicial. Nesse segundo fato, o poder Judiciário pode atribuir a permanência, vigilância e os cuidados de uma criança a outra pessoa, dando ao menor parcial ou total dependência, sendo inclusive financeira ou o guardião que tem posse de sua guarda. 1.1Tipos de Guarda: Nesse sentido, observamos três tipos de guarda: Guarda unilateral: É considerada aquela oferecida a uma única pessoa, ou seja, ao pai ou a mãe. Cabendo ao outro genitor somente o direito a fazer visitas. Guarda Compartilhada: funciona em uma numa situação de igualdade, pois os pais serão em igualdade responsáveis pela tomada de decisões sobre a vida da criança. É mais usada atualmente. Além desse fato, terá a fixação a morada da criança e o pai ou a mãe que não tiver a guarda, terá garantia o direito de visita Guarda alternada: É considerada aquela onde existe alternância entre os pais quanto a morada da criança: ou seja, o menor ficará morando com a genitora, e outro com o genitor. Nesse caso, o menor que passará 15 dias com a mãe terá guarda total dela, e quando o período for com pai, estará sob a guarda dele. 1.2 Pedido de guarda: Para entrar com um pedido de guarda é necessário fazer a procura de um advogado para ingressar com o pedido de guarda via judicial, o pedido somente poderá ser feito através do poder judiciário. 1.3 Documentos da Guarda: Por fim serão necessários alguns documentos para pedir a guarda de um menor que são: *documento de identificação de quem está solicitando (RG, CPF, certidão de nascimento ou de casamento); *comprovante de residência; *Certidão de nascimento do menor; *Comprovante de renda (seja cópia ou contracheque, benefício do INSS, etc.); *nome e endereço dos pais biológicos da criança; *documentos que possuam comprovação do exercício da guarda da criança (como atestado médico, cartão de vacinam documento de frequência escolar, etc.); * Certidão de antecedentes criminais (negativa) 2.FILIAÇÃO: Filiação segundo o professor Roberto Gonçalves “afiliação é considerada a relação jurídica que tem vínculo os filhos com seus pais. Ela deve ser assim denominada quando visualizada pelo lado do filho. Pelo seu turno, pelo lado dos pais com relação a filho, o vínculo tem a denominação de paternidade ou maternidade. Ainda complemente Maria Helena Diniz “o vínculo que existe entre os pais e filhos a relação do parentesco consanguíneo em linha reta de primeiro grau entre uma pessoa e aqueles que lhe geraram a vida ou a recebera como se a tivessem gerado” Observa-se que o art. 1596 do Código Civil de 2002 Fez a conservação da redação do art. 227, + 6º da CF/88. Apesar de proibir de qualquer designação discriminatórias relativas coma filiação, ela possui continuidade a existência para os de reconhecimento de formalidade de paternidade de maternidade. Além do filho adotado, os filhos podem ser de caráter matrimonial ou extramatrimoniais. Isto porque o casamento carrega com ele uma presunção de paternidade e maternidade, regra, que é mantida, pelo estatuto civil com alguns acréscimos. A filiação possui três modalidades: a adotiva, que tem origem na adoção, a presumida, pois ela se presume naturais dos filhos gerados na constância do casamento natural, que tem como referencia a questão biológica. O artigo 1.597, do Código Civil de 2002 assim estabelece: Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos: I - Nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal; II - Nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento; III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido; IV - Havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga; V - Havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido.
De acordo com o que mostra o art. 1.597 do CC, podemos fazer a
consideração na constância do casamento dos filhos nascidos pelo menos 180 dias após a celebração de todo o casamento; os nascidos dentro de 300 dias subsequentes sobre a dissolução do vínculo conjugal, pela morte, separação judicial, a anulação do casamento ou divórcio (até aqui nada pode mudar em relação ao CCB/16); os havidos pela fecundação artificial homologa, mesmo que o marido tenha falecido; os havidos de qualquer tempo, quando for se tratar de embriões excedentários, que decorrem de concepção artificial de homóloga, e também os havidos. A conclusão que chegamos, que percebemos a grande importância da conceituação do instituto da filiação que foi estabelecida no art. 1597 do Código Civil, de forma inteiramente inovadora, trouxe à tona novas formas de constituição da unidade familiar. Graças aos avanços tecnológicos e aos fenômenos sociais, a verdade biológica deixou de preponderar o direito de filiação, abrindo espaço, dando a verdade socioafetiva. Nome: Beatriz Jordana Maciel Portela Turno: Matutino Semestre: 9º