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REFLEXÃO ESCRITA NO CONTEXTO DO PORTEFÓLIO

Ana Raquel Simões (anaraquel@ua.pt)


Filomena Martins (fmartins@ua.pt)

Universidade de Aveiro |Departamento de Educação e Psicologia


Mestrados em Ensino (Perfis 3, 4 e 5 do DL 79/2014)
26 de março de 2021
Estrutura do Seminário

O que é?
Para quê? Níveis de Trabalho de
Sobre quê? reflexão grupo
Como se faz?
O que significa refletir?
Utilize o código 8975 3317 no site
www.menti.com
- Resposta às questões
Resultados do mentimeter…
Reflexão – ato ou efeito de refletir(se): 1.
concentração do espírito sobre si próprio, sobre as
suas representações, ideias, sentimentos; 2.
pensamento, consideração, observação que
resultam de intensa cogitação e que são expressos
por escrito e em voz alta; 3. virtude que consiste
em evitar a precipitação nos juízos, a imprudência, a
impulsividade na conduta […]

Rodin
AUTONOMIA INDAGAÇÃO PERSCRUTAÇÃO

INQUIETAÇÃO COMPREENSÃO

EMANCIPAÇÃO REFLEXÃO AVALIAÇÃO

CONSCIENCIALIZAÇÃO LIBERTAÇÃO

BALANÇO
CONHECIMENTO
OBSERVAÇÃO
PENSAMENTO
RIGOR
Auto-reflexão

“Só o EU se aprende a si próprio. Como sujeito que se


questiona a si mesmo, o eu consegue a autonomia.”
(Habermas)

(in Alarcão, 1996a, p. 172)


O quê é refletir? Conceito de Reflexão

“uma forma especializada de pensar” (Dewey, 1933)

Implica questionamento, indagação, perscrutação ativa, rigorosa,


organizada, persistente daquilo em que se julga acreditar ou daquilo que
habitualmente se pratica e se tem como correto e adequado (Alarcão, 1996b).

“curiosidade perscrutadora e inquietante que se traduz numa atitude de


questionamento permanente” (Alarcão, 1996a, p. 182)
Conceito de Reflexão (Dewey, 1933)
Distingue entre ato reflexivo e rotineiro

 Rotineiro – embora fundamental ao ser humano, é guiado


pelo impulso, hábito ou submissão à autoridade.

 Reflexivo – baseia-se na vontade, no pensamento, em


atitudes de questionamento e curiosidade, na busca da verdade
e da justiça.

Consiste no exame ativo, persistente e cuidadoso de todas as crenças ou


supostas formas de conhecimento, à luz dos fundamentos que as sustentam e
das conclusões para que tendem (1989).
CONCEITO DE REFLEXÃO NA PRÁTICA DOCENTE

Zeichner (1993)
 A reflexão “não é um conjunto de técnicas ou receitas que possam ser listadas e ensinadas aos
professores” (p. 18).
 Não consiste num conjunto de passos ou procedimentos específicos.
 Ser reflexivo é uma maneira de ser professor.

Shulman (1987, 1989)


 A reflexão “é o processo pelo qual o professor aprende a experiência” (1989, p. 19).
 É o que o professor faz quando, em retrospetiva, analisa o ensino e a aprendizagem, reconstrói
os conhecimentos, os sentimentos e as ações.
 Não é uma mera disposição ou conjunto de estratégias.
 É conhecimento analítico.
CONCEITO DE REFLEXÃO NA PRÁTICA DOCENTE

Aspectos relativamente consensuais sobre a reflexão


(Mewborn, 1999)

 A reflexão é qualitativamente diferente da descrição de uma experiência ou da


racionalização.
 A ação é parte integrante do processo reflexivo, que se distingue assim do
“verbalismo” e do “ativismo”.
 A reflexão tem um nível individual e um nível de experiência partilhada.
O quê é refletir? Conceito de Reflexão
O conceito de professor reflexivo opõe-se à conceção tecnocrática de
professor como mero aplicador de teorias curriculares pré-definidas
(racionalismo técnico)

Do professor técnico (coisa) ao professor pessoa e


profissional – nova identidade profissional

Maior a capacidade de reflexão – maior a capacidade


de autonomização – racionalismo crítico
O quê é refletir? Conceito de Reflexão
Processo de reflexão

LÓGICO

Racionalidade
investigativa PSICOLÓGICO
irracionalidade
COGNIÇÃO (intuição e paixão)

AFETIVIDADE
Conceito de Reflexão (Schön, 1987)
Conhecimento na ação
... atividade rotineira, sem pensar consciente.
Reflexão
• Reflexão na ação (pode ser sem palavras)
O professor reflete sobre o que o aluno fez ou disse.
Procura reformular o seu modo de ver o problema.
Coloca questões ao aluno para testar a hipótese que formulou sobre a forma de pensar do aluno.

• Reflexão sobre a ação


• Reflexão sobre a reflexão na ação

Fundamental para o desenvolvimento do conhecimento profissional do professor, é o


”processo que leva o profissional a progredir no seu desenvolvimento e a construir a
sua forma pessoal de conhecer. A reflexão sobre a reflexão na ação ajuda a determinar
as nossas ações futuras, a compreender futuros problemas ou a descobrir novas
soluções” (in Alarcão, 1996b, p. 17)
Implica ter a capacidade de utilizar o
Princípio da consciencialização
pensamento como atribuidor de sentido
Refletir para quê?
Refletir para agir
autonomamente

Refletir para
melhorar a prática
REFLETIR PARA QUÊ? (I)

 Reflexão sobre a prática como catalizador de melhores práticas


(Dewey 1933; Kemmis, 1985; Schön, 1983, 1987; Zeichner 1993)
Em Portugal: Alarcão, 1996; Serrazina, 1998

 Fundamentação do processo de ensino vs visão tecnicista da prática


profissional
 A reflexão proporciona uma visão crítica do contexto estrutural ou
ideológico em que os professores estão a trabalhar.

 Papel essencial da reflexão sobre o conteúdo a ensinar, sobre as suas próprias práticas e sobre o que
é o ensino e a aprendizagem de uma dada disciplina, podendo levar à alteração de crenças e
conceções sobre o que é ensinar (Thompson, 1992).
REFLETIR PARA QUÊ? (II)
 O ensino reflexivo requer uma permanente auto-análise por parte do
professor, o que implica abertura de espírito, análise rigorosa e
consciência social.

 Só a reflexão não chega, ela tem de ter força para provocar a ação,
isto é, levar os intervenientes a repensar o seu ensino.

 Importância do trabalho colaborativo como forma de enriquecer a


reflexão individual (espaço onde se colocam e discutem as questões que
resultam da prática, onde se sentem novas necessidades e se constróem
novos conhecimentos) (Serrazina, 1999).
O professor (em formação) reflete
sobre o quê?

Resposta à questão II 8975 3317 no site menti.com


Sobre quê?
Refletir sobre quê?
FINALIDADES
CONTEÚDOS EDUCATIVAS

… ALUNOS

CRENÇAS Objetos APRENDIZAGENS

de
COMPETÊNCIA reflexão
PEDAGÓGICO-
DIDÁTICA
CONTEXTOS

SOBRE OS SEUS
AVALIAÇÃO PAPÉIS E
FUNÇÕES
DOCUMENTOS
REGULADORES
CURRÍCULO
Como se faz?
Que requisitos são necessários?

Qualidades: Atitudes: Competências:


Abertura de mentalidade empíricas,
espírito, aberta, analíticas e
responsabilidade, responsabilidade, avaliativas
empenho (Dewey, entusiasmo (Pollard & Tann,
1933) (Zeichner, 1993) 1989)
Como se faz?

Implica capacidades:
observar, pensar, verbalizar, descrever, analisar,
questionar, confrontar, interpretar, avaliar …

… para mudar, para transformar


Como se faz?
Implica atitudes e predisposições:
 Vontade de ouvir e respeitar as diferentes perspetivas;
ABERTURA DE ESPÍRITO
 Reconhecer a possibilidade de erro

 Considera as consequências do trabalho planeado ou


desenvolvido;
RESPONSABILIDADE
 Pondera cuidadosamente as consequências de uma
determinada ação ou ações.
 Predisposição para questionar;
ENTUSIASMO
 Curiosidade para procurar.

HUMILDADE
Como se faz?
Perfil do profissional reflexivo
“pergunta o quê, porquê e como se fazem as coisas, em relação a si próprio e em relação aos outros; usa a indagação como
forma de aprendizagem; só emite juízos perante dados suficientes; procura alternativas; mantém uma mente aberta; compara e
confronta; procura a fundamentação teórica do que faz; aceita diferentes perspectivas; identifica e confronta os pressupostos
próprios e dos outros; experimenta; é curioso em relação aos pontos de vista dos outros; adapta-se à instabilidade e à mudança;
funciona em situação de incerteza, complexidade e variedade; formula hipóteses; tem em conta as possíveis consequências das
suas acções; sintetiza e confronta dados; procura identificar e resolver problemas; analisa o que faz com que as coisas
funcionem e em que contexto; avalia o que funcionou/não funcionou e porquê; utiliza modelos prescritivos, mas apenas quando
se adaptam à situação e, finalmente, toma decisões na prática”
(Roth, 1990, in Braga, 2001, p. 24).
Como se faz?
Perfil do profissional reflexivo
“pergunta o quê, porquê e como se fazem as coisas, em relação a si próprio e em relação aos outros; usa a indagação como
forma de aprendizagem; só emite juízos perante dados suficientes; procura alternativas; mantém uma mente aberta; compara e
confronta; procura a fundamentação teórica do que faz; aceita diferentes perspectivas; identifica e confronta os pressupostos
próprios e dos outros; experimenta; é curioso em relação aos pontos de vista dos outros; adapta-se à instabilidade e à mudança;
funciona em situação de incerteza, complexidade e variedade; formula hipóteses; tem em conta as possíveis consequências das
suas acções; sintetiza e confronta dados; procura identificar e resolver problemas; analisa o que faz com que as coisas
funcionem e em que contexto; avalia o que funcionou/não funcionou e porquê; utiliza modelos prescritivos, mas apenas
quando se adaptam à situação e, finalmente, toma decisões na prática”
(Roth, 1990, in Braga, 2001, p. 24).
Como se faz?
planificação ação

Processo cíclico
reflexão observação

Investigação-Ação
avaliação
Níveis de reflexão
Classificação dos níveis de reflexão: Smyth (1989)
 descrição (do que penso e do que faço);

 interpretação (razões para o que penso – conceitos - e o que faço);

 confronto – com teorias e representações e com a ação e o pensamento


de outros; confronto com os outros e comigo próprio;

 reconstrução – alteração da praxis


(in Alarcão 1996a)

Vontade de mudar - inovar


Classificação dos níveis de reflexão: Smyth (1989)

Descrever Confrontar Reconstruir


• Descrevo a aula • Como é que a aula • Como é que organizaria
• Indico o nível de contribuiu para a a aula de outra maneira?
escolaridade. Quantos formação do aluno? Porquê?
alunos? Qual a faixa • Para que serviu a aula? • Como é que as minhas
etária? • Como é que a minha ações têm repercussões
• Que atividades foram forma de agir ajudou (ou no contexto?
desenvolvidas? não) a construir • Que outra postura
• Que tipo de trabalho foi conhecimento? adotaria nessa atividade
desenvolvido? • Qual o papel social da para...? Porquê?
• O que responderam os aula que lecionei? • ...
alunos? • ...
• ...
Classificação dos níveis de reflexão: van Manen (1997)

 Nível técnico – aplicação técnica do conhecimento educacional e dos princípios curriculares para
atingir certo fim. Está relacionada com o conhecimento técnico que possibilita a previsão e
consequente controlo dos acontecimentos com uma preocupação premente com a eficiência e a
eficácia dos meios para atingir determinados fins. Esses fins ou metas, porém, não sofreriam críticas
ou mudanças.

 Nível prático – preocupação com os pressupostos, predisposições, valores, e consequências da


ação.

 Nível crítico ou emancipatório (onde se envolvem os 2 níveis anteriores) – em foco estão


questões éticas, sociais e políticas mais alargadas, incluindo de modo crucial as forças sociais e
institucionais que podem restringir a liberdade de ação do indivíduo ou limitar a eficácia das suas
ações.
Classificação dos níveis de reflexão: Ward & McCortter (2004)
Conteúdo da reflexão

Prática – o que faço? – reflexão onde se escreve, pensa para esboçar,


cartografar a ação – o que é feito, praticado, avaliado, como é feito, com
quem, que interação com os colegas, pais, etc.

Teórica – como compreendo? – reflexão onde se escreve, pensa sobre o


que se compreende, relacionando com teoria e prática, articulando as
teorias e as práticas,, etc.

Ética – porque faço assim? – reflexão onde os professores explicam as


razões por detrás da prática, relacionando-as com as suas crenças, os seus
valores, a sua identidade, etc.
Alguns aspetos a considerar
- Refletir sobre a ação real, relacionando-a com a teoria de ensino, de aprendizagem, e
dialogando com os outros: prática – teoria – diálogo.
- Partilhar “o quê”, o “porquê” e o “como”.
- Observar a realidade, os dados nela recolhidos e privilegiá-los em detrimento dos
julgamentos;
- Descrever visual e conceptualmente o que acontece;
- Manter uma perspetiva holística da situação;
- Analisar criticamente o que vem da prática e das relações com os outros.
- Consciencializar-se de desafios e questões de poder no ato educativo e dos seus
efeitos na construção de conhecimento e na aprendizagem.
- …

(Dalmau & Guojonsdóttir, 2002)


Fases

1. Identificar, definir, delimitar, descrever de forma contextualizada a situação-objeto


de reflexão.

2. Problematizar a situação, questionando(-se) e colocando várias hipóteses sobre


causas e possíveis soluções; confronto com a situação/textos.

3. Construir e fundamentar possibilidades de resolução do problema, pesando os


prós e os contra, evidenciando contributos para a melhoria educativa.

4. Documentar com evidências.


Referências bibliográficas
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 Zeichner, K. (1993). A formação reflexiva de professores: Ideias e práticas. Lisboa: Educa.
 Zeichner, K., & Liston, D. (1996). Reflective teaching: An introduction. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum.
TRABALHO DE GRUPO
Leitura e análise de excertos de textos reflexivos

1- Características do texto reflexivo (ausência/presença).


2- Objetos/ tópicos de reflexão.
3- Organização do texto.
4- Qualidade do texto (aspetos formais e de conteúdo).

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