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DE INOVAÇÃO
1ª Edição
Indaial - 2020
UNIASSELVI-PÓS
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Copyright © UNIASSELVI 2020
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri
UNIASSELVI – Indaial.
W499p
ISBN 978-65-5646-080-2
ISBN Digital 978-65-5646-081-9
CDD 658.1
Impresso por:
Sumário
APRESENTAÇÃO.............................................................................5
CAPÍTULO 1
O Contexto Organizacional Competitivo.................................. 7
CAPÍTULO 2
Cultura Organizacional............................................................. 65
CAPÍTULO 3
Cultura Inovadora..................................................................... 123
APRESENTAÇÃO
Dia sim, dia não, ouvimos em nossas empresas, e mesmo em momentos de
descontração, que a inovação é fundamental para a empresa evoluir e continuar
sua trajetória de sobrevivência neste mundo globalizado, turbulento e em constante
mudança.
Vamos juntos!
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Capítulo 1 O Contexto Organizacional Competitivo
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Neste primeiro capítulo, vamos nos dedicar a conhecer e identificar a
organização gerenciada por processos, discutir competitividade, vantagens
competitivas e inovação. Posicionar a criatividade como uma competência para a
cultura inovadora, conhecer técnicas para facilitar e expandir a criatividade; temas
que nos auxiliam a construir e sustentar a Cultura Inovadora, objeto deste livro
didático.
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Processo e Cultura de Inovação
2 A INOVAÇÃO COMO UM
PROCESSO PARA OBTER
VANTAGENS COMPETITIVAS
Diversos temas introdutórios e adequados a compreender o contexto macro
que sustenta o objetivo principal deste livro, que é discutir Processos e Cultura
Inovadora, poderiam ser abordados para dar início à discussão proposta aqui:
globalização, turbulência, complexidade, tecnologia da informação e comunicação
(TIC), sustentabilidade, crise climática, pobreza nos países periféricos,
desindustrialização e muitos outros. Entretanto, buscamos propor para você,
pós-graduando, uma abordagem que está relacionada a todos estes temas em
conjunto e/ou isoladamente, sobretudo quando olhamos para as organizações na
sua amplitude: a globalização.
Esse sistema que é complexo por si só e por estar permeado pelo planeta,
ou por grande parte dos países deste mundo onde vivemos, é organizado (será?)
por diversos outros sistemas tão ou mais complexos. Entretanto, para nós, a
parte mais visível e que nos importa abordar neste livro é o que se convencionou
chamar de Mercado.
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Capítulo 1 O Contexto Organizacional Competitivo
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Processo e Cultura de Inovação
constituem. Cultura Inovadora, por sua vez, é uma parte importante da Cultura
Organizacional, ou das Culturas que se estabelecem e evoluem nas organizações.
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Processo e Cultura de Inovação
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Capítulo 1 O Contexto Organizacional Competitivo
Mas vamos rever rapidamente o significado deste termo que foi evoluindo
ao longo dos anos desde a década de 1930, quando o professor cientista
político e economista austríaco, Joseph Schumpeter, abordou a inovação como
um processo característico dos empreendedores, relacionado à novidade e
substituição de tecnologias ultrapassadas.
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Processo e Cultura de Inovação
Hoje, sabemos que inovação não está apenas nas indústrias e manufaturas,
mas em todos os negócios e organizações, seja uma pequena padaria, nas
empresas de crescimento acelerado como as startups ou em uma grande indústria
de motores eólicos.
Este tema é tão importante no mundo todo que alguns países se reúnem em
diversos fóruns e organizações para melhor interagir e definir parâmetros do que
pode ou não ser considerado inovação.
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Capítulo 1 O Contexto Organizacional Competitivo
Embora ainda não faça parte como membro efetivo da OCDE, o Brasil já é
considerado parceiro-chave desde 2007 e vem se estruturando para se adequar
às normas da organização (OCDE, 2018).
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Processo e Cultura de Inovação
Exemplo:
FIGURA 2 – DRONE
FONTE: <https://store.storeimages.cdn-apple.com/4982/as-images.
apple.com/is/HKSA2?wid=1144&hei=1144&fmt=jpeg&qlt=95&op_
usm=0.5,0.5&.v=1480640668534>. Acesso em: 14 set. 2020.
Exemplo:
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Capítulo 1 O Contexto Organizacional Competitivo
FONTE: <https://www.foccoerp.com.br/wp-content/uploads/2019/04/284380-
post-3000-internet-das-coisas-na-industria-tudo-o-que-voce-
precisa-saber.jpg>. Acesso em: 14 set. 2020.
Exemplo:
FONTE: <https://i.pinimg.com/originals/66/6f/6d/666f6d1c830a36036074618dd6b0331f.
png>. Acesso em: 14 set. 2020.
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Processo e Cultura de Inovação
Exemplo:
FIGURA 5 – COWORKING
FONTE: <https://www.acritica.com/uploads/news/image/750959/
show_Right_Space__10_.jpeg>. Acesso em: 14 set. 2020.
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motivar e inspirar as pessoas a fazer coisas que elas não estão acostumadas a
fazer normalmente.
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Processo e Cultura de Inovação
FONTE: A autora
Líderes inovadores são, antes de tudo, aqueles que promovem uma cultura
inovadora, que permitem às pessoas sair da zona de conforto e criar, facilitando
que o pensamento criativo seja disseminado; divulgando ideias e opiniões dos
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Alguns entraves que dificultam este processo virtuoso podem ser percebidos,
e normalmente se relacionam a alguns aspectos como dificuldades financeiras,
processos pouco estruturados, baixa adesão aos programas de inovação, logo,
não há uma única resposta à questão: Por que a minha empresa não é inovadora?
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• Aprendizado.
• Análise crítica.
• Balanceamento.
• Clareza.
• Dinamismo.
• Integração.
• Alinhamento.
• Participação.
• Relacionamento causal.
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Capítulo 1 O Contexto Organizacional Competitivo
FIGURA 12 – DASHBOARD
FONTE: A autora
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Capítulo 1 O Contexto Organizacional Competitivo
4 A IMPORTÂNCIA DA CRIATIVIDADE
PARA O PROCESSO DA
CONSTRUÇÃO DE UMA CULTURA
INOVADORA
A intensa batalha pela sobrevivência e obtenção de vantagens competitivas,
que impulsiona as empresas no dia a dia no mercado e no mundo globalizado,
tem obtido na inovação uma resposta contundente, mas quase sempre difícil de
equacionar, ou seja: colocar em prática a inovação e obter valor com os seus
resultados é muito mais difícil do que aparenta.
Muito se falou e ainda vai se falar sobre a criatividade, inclusive por ser um
processo que é inerente ao indivíduo e necessária às organizações. Criatividade
é a expressão da forma singular de cada um, é a capacidade, sobretudo, na atual
configuração social, de, a partir da inovação, atuar na busca de novas soluções
para as dificuldades encontradas pelas pessoas nos diversos campos de atividade
humana (ALENCAR, 1996).
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Processo e Cultura de Inovação
Alencar (1996) aponta que diversos são os fatores que influenciam e inibem a
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4.3 BLOQUEADORES DA
CRIATIVIDADE
Pesquisas e teorias, foco em modelos de desenvolvimento da criatividade,
relacionam fatores que dificultam ou bloqueiam as habilidades criativas. Diversos
antecedentes relacionados às experiências de vida das pessoas desde a infância
trazem questões importantes que envolvem a família, educação e instituições
sociais à promoção do desenvolvimento criativo, seja em relação à educação
artística, física e ao desenvolvimento cognitivo em geral.
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Scott Kirsner
22 de fevereiro de 2020
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Capítulo 1 O Contexto Organizacional Competitivo
FONTE: <https://hbrbr.com.br/onde-as-empresas-boas-
em-inovacao-acertam/>. Acesso em: 15 set. 2020.
5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final deste primeiro capítulo cumprindo integralmente nosso
objetivo de refletir sobre os diversos processos e aspectos da inovação que
constituem a base de uma Cultura Inovadora.
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Processo e Cultura de Inovação
REFERÊNCIAS
ALENCAR, E. M. L. S. A gerência da criatividade: abrindo as janelas para a
criatividade pessoal e nas organizações. São Paulo: Makron, 1996.
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Capítulo 1 O Contexto Organizacional Competitivo
HII, J.; NEELY, N. Innovative capacity of firms: on why some firms are more innovative
than others. In: 7th International Annual EurOMA Conference 2000, Proceedings:
Ghent, 2000.
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Capítulo 1 O Contexto Organizacional Competitivo
p. 381-391, 1999.
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TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da inovação. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2005. 600 p.
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C APÍTULO 2
Cultura Organizacional
• estudar a mudança como um processo que está na vida cotidiana das empresas
que buscam se tornar inovadoras;
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Capítulo 2 Cultura Organizacional
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Caro pós-graduando, este é o segundo capítulo do nosso livro da disciplina
Processo e Cultura de inovação, e seguimos avançando na compreensão deste
tema fundamental para a evolução da maturidade das empresas que desejam se
tornar e se manter inovadoras, construindo e sustentando uma cultura inovadora
permeada por toda a empresa.
2 CULTURA ORGANIZACIONAL
Organizações atingem seus objetivos apenas por meio das pessoas, já que
outros recursos como tecnologia, por exemplo, são aplicados e geridos pelas
pessoas. As inovações, que proporcionam vantagens competitivas ou fatores de
diferenciação no mercado global, cada vez mais turbulento, só ocorrem a partir
das pessoas, que juntas constroem e mantêm a cultura organizacional inovadora.
Mas antes de nos aprofundarmos na cultura inovadora, vamos tratar do que vem
a ser a precursora ou a gênese desta tipologia, por assim dizer, que é a cultura
organizacional.
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Processo e Cultura de Inovação
Não há uma definição única para cultura organizacional, o tema tem sido
estudado a partir de uma variedade de perspectivas que vão desde disciplinas
como Antropologia e Sociologia, para as disciplinas aplicadas de Comportamento
Organizacional, Gestão ou Comunicação Organizacional, mas na busca por
constituir e manter uma cultura inovadora, que decorre da cultura organizacional,
é preciso ampliar as visões sobre este tema.
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Capítulo 2 Cultura Organizacional
Em geral, pessoas costumam ser influenciadas pela cultura com que crescem
e vivem, sendo que o mesmo se aplica a uma organização e seus membros, a
única diferença é que uma sociedade possui uma cultura social, enquanto uma
organização tem uma cultura organizacional constituída de diversos processos.
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Processo e Cultura de Inovação
Entretanto, toda cultura difere uma da outra, e uma forma de entender isso
é por meio das soluções específicas para os problemas. Trompenaars (1994)
dividiu em três tipos de análise, segundo as quais os relacionamentos com as
pessoas são orientados, conforme resumido no quadro a seguir.
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Capítulo 2 Cultura Organizacional
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Capítulo 2 Cultura Organizacional
Para Freitas (1991), os heróis são figuras simbólicas – ou reais, por exemplo,
quando um funcionário se destaca em determinada situação – relacionados à
ética e à criatividade que inspiram os indivíduos e podem desencadear motivação
e despertar capacidades que não estão aparentes, ampliando o senso de
responsabilidade e tornar o sucesso real. Heróis nascem das estórias sobre atos
de coragem, criam valores e modelos comportamentais, e podem ser criados de
acordo com objetivos organizacionais.
Para Freitas (1991), mitos são artefatos verbais que estão relacionados às
estórias fictícias que fazem parte e podem se agregar aos valores organizacionais.
Muitas vezes, tratam de narrativas dramáticas de eventos imaginados ou
construídos com algum objetivo, com o propósito de explicar origens e
transformações das coisas além de constituir crenças, valores e a identidade
organizacional.
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Allan H. Church
Jay A. Conger
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Capítulo 2 Cultura Organizacional
Relacionamentos
As empresas diferem na forma de cultivar relacionamentos, no
valor que dão à colaboração e na quantidade de contato pessoal
necessária para realizar o trabalho e tomar decisões importantes. Em
algumas empresas, a única maneira de influenciar os outros é passar
tempo com eles pessoalmente. Em outras, o e-mail, as mensagens
de texto e a videoconferência são preferidos às reuniões presenciais.
Ao entrar em uma nova empresa, pergunte aos colaboradores
como você deve se relacionar com as pessoas. Por exemplo, você
precisa passar tempo desenvolvendo um relacionamento com
alguém antes de pedir sua ajuda ou contribuição para um projeto?
Ou é possível fazer uma lista de pessoas para simplesmente enviar
um e-mail pedindo ajuda ao precisar delas?
Comunicações
Quando você inicia um novo emprego, observe como as
pessoas costumam se comunicar. É por meio de canais formais,
como reuniões sempre agendadas com antecedência e para as
quais todos vêm bem preparados? Ou as pessoas se comunicam
espontaneamente com pouca ou nenhuma documentação? (Talvez o
seu gerente costume dar uma passada e dizer: “Você pode participar
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Processo e Cultura de Inovação
Tomada de decisão
A forma pela qual as empresas tomam decisões também varia
significativamente. Algumas tomam decisões em tempo real em
reuniões formais, enquanto outras tendem a concluir as decisões fora
do escritório. Mesmo que reuniões formais sejam a norma, você pode
dar-se conta de que as decisões reais acontecem na área do café,
no corredor ou durante o almoço. Observe se as decisões tomadas
nas reuniões são levadas a cabo. Se você vir pessoas concordando
com algum conjunto de ações em uma reunião e perceber que coisas
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Capítulo 2 Cultura Organizacional
Perspectivas individuais versus coletivas
Algumas empresas abordam o trabalho em grande parte como
produto de indivíduos, enquanto outras acreditam que é o produto de
uma orientação colaborativa. Se uma empresa é muito individualista
em sua abordagem, geralmente apoiará uma “mentalidade de herói”
que valoriza o indivíduo ambicioso. As recompensas geralmente
se baseiam no indivíduo e a gestão do desempenho costuma ser
baseada em avaliações individuais, em que a contribuição específica
de todos é justificada para os colegas.
As empresas focadas no grupo fornecem algo mais próximo
a uma rede de segurança na qual os riscos e recompensas são
divididos, mas pode ser mais difícil destacar-se como indivíduo e
diferenciar-se. Essas empresas costumam ser mais horizontais
e mais focadas em objetivos e resultados em comum. Se você é
altamente ambicioso e preza o reconhecimento individual, pode não
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Processo e Cultura de Inovação
Agentes de mudança
Outro fator cultural que pode ter um profundo impacto no
seu status e influência é a orientação da cultura para a mudança.
A maioria dos lugares é resistente a pessoas de fora empenhadas
em mudanças. Geralmente, porém, os líderes altamente talentosos
vindos de fora são instruídos para “agitar as coisas”, para desafiar
o status quo. Infelizmente, o que acontece com muitos desses
indivíduos é que eles fracassam. Seja por terem interpretado mal os
sinais culturais de quão disruptivos realmente deveriam ser (versus o
que lhes foi dito) ou por não terem criado as relações de suporte
necessárias para apoiá-los em decisões-chave – ou ambos. Por não
terem recebido os conselhos de integração adequados, se houve
algum, eles subestimam os limites culturais dentro dos quais têm
que trabalhar. Portanto, o obstáculo para qualquer líder novato é
descobrir o que pode desafiar e quando, dentro daquela cultura.
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Capítulo 2 Cultura Organizacional
FONTE: <http://www.coachingcarreiras.com.br/ao-comecar-em-um-
novo-emprego-preste-atencao-a-estes-cinco-aspectos-da-cultura-
empresarial/>. Acesso em: 28 abr. 2020.
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Processo e Cultura de Inovação
3 MUDANÇA ORGANIZACIONAL
Pessoas passam grande parte de sua vida nas organizações em que
trabalham, mas, como é esperado, trazem consigo valores e comportamentos
únicos que aprenderam e vivenciaram ao longo da sua vida, nos mais variados
ambientes. Logo, estudar aspectos da cultura de uma organização que almeja
se tornar e se manter inovadora também envolve a compreensão de outros
processos, como a mudança organizacional.
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Capítulo 2 Cultura Organizacional
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A mudança é um fenômeno que está afetando a todos, mas nem todos estão
entendendo a forma como a mudança está afetando os seus trabalhos e as suas
vidas. Galbraith (2008) trata do papel da liderança no processo de mudança
sugerindo algumas ações preparatórias dos funcionários, tendo em vista as
mudanças que estão ocorrendo nas empresas e o déficit de compreensão e/ou
aceitação por parte dos colaboradores.
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Ao finalizar a sua proposta, Galbraith (2008, p. 231) salienta que “ser capaz
de liderar a mudança de maneira efetiva dentro de sua organização é crucial – e
impacta sua cultura e seus resultados”, pois é fundamental que os funcionários
entendam que mudanças fazem parte do ciclo de vida e de transformação das
empresas e liderar o processo inspirando, informando e engajando as pessoas
deverá conduzir a organização ao sucesso. No próximo subtópico, vamos abordar
os fatores que dificultam a mudança organizacional.
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Capítulo 2 Cultura Organizacional
autores que se dedicam a estudar este tema. Para Bennis e Thomas (2002), são
desejadas as seguintes características:
Evans (2007) nos brinda com seu relato durante a sua experiência na
liderança de processos de mudança e propõe uma abordagem em quatro etapas:
a primeira fase é intermediada pelos gerentes e denominada "wake-up", cujo
objetivo é despertar as pessoas para a situação de mudança a ser vivenciada,
diminuir a resistência, e aproximar os indivíduos da real situação. Na segunda
fase, denominada pela autora como "focando a mudança", os grupos interagem
e discutem o processo da mudança, questionando, por exemplo: “o que estamos
tentando fazer?” e “como vamos fazer?”. Nessa fase são definidas as estratégias
de forma colaborativa entre a liderança de topo e as equipes. Já na terceira
fase, que a autora trata de "alavancando a mudança", busca-se ensinar novos
hábitos, que a autora chama de “micromudanças” ou mudanças individuais. A
quarta e última fase é chamada de "progredindo", quando chega o momento de
finalizar o processo de mudança, e se o processo ocorrer de forma significativa,
implementando novos elementos na cultura na organização, ou mesmo trazendo
uma mudança efetiva na cultura.
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Capítulo 2 Cultura Organizacional
Frei e Morris (2020) tratam deste tema em detalhes na leitura que sugerimos
a seguir. Leia com a máxima atenção, pois trata-se do Case UBER. Vamos lá!
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4 COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL
A comunicação é tema recorrente nas pesquisas que envolvem as
organizações desde os primórdios da industrialização e recorrentemente citada
como sendo um dos fatores de falhas e insucesso em diversos momentos da vida
da empresa. Quem nunca ouviu a frase: “é problema de comunicação”?, pelo
menos uma vez na semana, na sua empresa não está muito atento ao que ocorre
a sua volta no ambiente de trabalho.
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Nos casos estudados por Reis (2001) houve diferentes escolhas estratégicas
de mudança, mas a natureza das ações de comunicação organizacional
influenciou constitutivamente, e não, apenas, expressivamente os respectivos
contextos de mudança propostos, ou seja, a influência não estava relacionada
apenas às articulações promovidas e tornadas viáveis pela ação processual da
comunicação, mas também à natureza da mediação comunicativa escolhida e
implementada.
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4.3 PLANEJAMENTO DA
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL
Dentre as práticas que auxiliam as empresas a avançarem em seus
processos inovadores, destaca-se a comunicação organizacional. Igualmente
repleta de dificuldade para a sua compreensão, conforme apontado pelos autores
já referenciados, a comunicação organizacional é recorrentemente apontada
como fator de risco para a inovação, inclusive pela dificuldade de planejar seu
processo e as suas práticas (WERUTSKY, 2016).
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Justin Hale
Joseph Grenny
21 de abril de 2020
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Capítulo 2 Cultura Organizacional
Vejamos os resultados.
Tomemos Raul como exemplo. Um gestor que está prestes a
conduzir uma apresentação virtual de 15 minutos para 16 colegas
espalhados pela América do Norte e América do Sul. Sua meta é
convencê-los de que precisam identificar oportunidades de vendas
globais para cada um de seus clientes do portfólio, para então ajudá-
los a ir atrás do objetivo. Para evitar que a palestra seja passiva e
engajar o grupo, Raul planeja utilizar 18 slides. Eis as regras que Raul
deve obedecer:
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Processo e Cultura de Inovação
2. A regra da responsabilidade
Quando as pessoas adentram algum contexto social, trabalham
de maneira tácita para determinar sua função. Por exemplo, ao entrar
no cinema, inconscientemente você define seu papel como observador
– você está lá para se divertir. Quando vai à academia, você é ator –
está lá para se exercitar. A maior ameaça que o engajamento sofre em
reuniões virtuais é permitir que os membros da equipe assumissem, de
maneira inconsciente, o papel de observador. Muitos já definiram, com
prazer, ter essa atitude quando receberam o convite para a reunião.
Para contrabalancear essa decisão implícita, crie uma prática de
responsabilidade compartilhada logo no início de sua apresentação.
Não diga somente “Muito bem! Eu quero que seja uma conversa, e
não uma apresentação. Preciso que todos vocês participem”. Isso
raramente funciona. Em vez disso, crie uma oportunidade para que
eles assumam responsabilidades importantes. Você poderá fazer isso
bem ao utilizar a regra seguinte.
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Capítulo 2 Cultura Organizacional
FONTE: <https://hbrbr.com.br/como-fazer-as-pessoas-participarem-
de-forma-ativa-de-reunioes-virtuais/>. Acesso em: 22 abr. 2020.
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Processo e Cultura de Inovação
5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Concluímos mais um capítulo do nosso livro e contamos estar avançando
na construção do seu conhecimento dos elementos necessários para construir e
sustentar uma cultura inovadora nas empresas.
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Capítulo 2 Cultura Organizacional
REFERÊNCIAS
ARGYRIS, C. Comunicação eficaz na empresa: como melhorar o fluxo de
informações para tomar decisões corretas. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
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Processo e Cultura de Inovação
EVANS, A. E. School leaders and their sensemaking about race and demographic
change. Educational Administration Quarterly, v. 43, n. 2, p. 159-188, 2007.
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Capítulo 2 Cultura Organizacional
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Processo e Cultura de Inovação
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C APÍTULO 3
Cultura Inovadora
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Capítulo 3 Cultura Inovadora
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Chegamos ao último capítulo deste livro e acreditamos que, para todos nós,
este foi um percurso repleto de novos conhecimentos e aprendizagens. Mas ainda
é preciso finalizar a nossa jornada, logo, vamos seguir percorrendo este tema tão
instigante que é a Cultura Inovadora.
2 CONSTRUINDO A CULTURA
INOVADORA: ASPECTOS E
COMPORTAMENTOS
Certamente, a humanidade não viveu período mais complexo do que este
que estamos presenciando, seja pelas questões ambientais, por exemplo, onde
presenciamos o limiar de uma mudança radical na forma como os seres humanos se
relacionam com os recursos naturais.
Essa mudança está acontecendo, neste momento, no campo social, quando nos
deparamos com um fenômeno de saúde pública mundial, que deixará sequelas –
positivas e negativas – em todas as nações; seja no âmbito da economia, quando
verificamos a necessidade cada dia mais premente das empresas, de todos os setores
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Processo e Cultura de Inovação
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Capítulo 3 Cultura Inovadora
Perceba que esta visão está acessível nos documentos virtuais ou analógicos
e comunicada a todos os atores envolvidos com a empresa, sejam eles internos ou
externos à organização.
Outra conceituação é proposta por Wieland (2004 apud GALLI, 2011), que
define a cultura inovadora como as instituições (normas, valores, formal e informal)
que influenciam significativamente os atores envolvidos no processo de inovação,
sendo que estes devem perceber os desafios econômicos e técnicos, bem como as
estratégias para enfrentar esses desafios. Seguindo ainda com o exemplo da Natura,
podemos perceber no texto a seguir, a preocupação com estes aspectos:
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Processo e Cultura de Inovação
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Capítulo 3 Cultura Inovadora
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Capítulo 3 Cultura Inovadora
2.2 COMPORTAMENTOS
ESSENCIAIS PARA A CONSTRUÇÃO
E SUSTENTAÇÃO DA CULTURA
INOVADORA
Apesar da convicção de que as culturas inovadoras são desejáveis pelas
pessoas e que a maioria dos líderes afirma compreender o que elas implicam,
culturas inovadoras ainda são difíceis de criar e manter nas organizações. Então,
como os gestores podem implantar, consolidar e monitorar as práticas – processos
– aparentemente bem aceitas para haver essa cultura inovadora?
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Processo e Cultura de Inovação
Embora a criação de uma estrutura dedicada à PD&I possa ser uma solução
simples, no caso de empresas muito grandes e com uma hierarquia formalizada
e solidificada, como é o caso desta empresa cerâmica, nem sempre é de fácil
implantação, pois é ainda muito difícil mudar o status quo, sendo que o processo
de mudança, nesse caso, precisou contar com a anuência não apenas dos atores,
mas, sobretudo, da liderança de topo, que em última instância é responsável por
gerir toda a empresa.
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Capítulo 3 Cultura Inovadora
FONTE: <http://www.premiodeinovacao.com.br/
resultados/2018-2019.pdf>. Acesso em: 20 maio 2020.
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Conforme foi possível observar a partir do caso WEG, que executa projetos
inovadores em diversas áreas de negócios da empresa, a experimentação
é central para o processo de inovação porque é como as ideias são testadas,
reformuladas e levadas adiante ou abandonadas. O importante é descobrir cedo
os erros para aprender e depois mover-se rapidamente em direção às ideias mais
promissoras (PISANO, 2019).
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Capítulo 3 Cultura Inovadora
FONTE: <https://canaltech.com.br/wearable/Ex-
funcionario-do-Google-explica-porque-o-Google-Glass-
nao-deu-certo/>. Acesso em: 22 maio 2020.
O caso do Google Glass nos mostra que, apesar de todo o seu foco na
tolerância ao fracasso, organizações inovadoras são intolerantes à incompetência.
Normalmente, as empresas inovadoras estabelecem padrões de desempenho
excepcionalmente altos para os funcionários e buscam recrutar os melhores
talentos e também desenvolvê-los. Explorar ideias arriscadas que podem falhar é
parte do processo, mas a falta de habilidades técnicas, maus hábitos de trabalho
e má gestão não são (PISANO, 2019).
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Processo e Cultura de Inovação
Pisano (2019) recorda que o líder de uma das empresas mais inovadoras
do mundo, Steve Jobs, da Apple, tem uma frase que ilustra perfeitamente esse
paradoxo: “Às vezes, quando você inova, você comete erros. É melhor admiti-los
rapidamente, e seguir em frente para melhorar suas outras inovações”. Criar uma
cultura que valorize simultaneamente o aprendizado através do fracasso, com um
desempenho excelente, é difícil para as organizações que não tenham histórico
em nenhum dos dois, mas é possível desde que as lideranças estejam envolvidas
com essa proposta e observem esses comportamentos.
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Case Topos
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FONTE: <http://www.premiodeinovacao.com.br/
resultados/2018-2019.pdf>. Acesso em: 20 maio 2020.
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Pisano (2019) salienta que muitos líderes pensam que, ao dividir a organização
em unidades menores ou criar unidades autônomas, eles podem simular um
começo inovador para depois implantar em toda a cultura organizacional. Essa
abordagem confunde escala com cultura, pois simplesmente quebrar uma grande
organização burocrática em unidades menores não as torna magicamente mais
inovadoras, colaborativas ou dotadas de espírito empreendedor.
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Capítulo 3 Cultura Inovadora
Drucker (1993) afirma que nunca conheceu uma empresa que tenha
dependido de uns flashes geniais para se tornar inovadora, ao contrário,
inovação necessita de trabalho árduo, sistemático e disciplinado para resultar
em competitividade e crescimento sustentado, e ainda trazer benefícios para
as pessoas e a sociedade. Dessa forma, organizações inovadoras são muito
diferentes daquelas que não o são e uma das diferenças, que as distinguem
destas, é justamente a cultura ou a cultura inovadora.
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Capítulo 3 Cultura Inovadora
Líderes devem atuar como patrocinadores das ideias dos membros das
equipes. O patrocínio de ideias envolve além do apoio a quem criou habilidade
do líder em encontrar recursos e persuadir outras instâncias a aderir às ideias.
Como patrocinadores, esses líderes podem intermediar parcerias externas
para execução e desenvolvimento dos projetos, quando da necessidade.
Ainda, atuar como caixa de ressonância na organização e fora dela, oferecer
conselhos e mentoria na execução dos projetos e compartilhar conhecimentos
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Dombrowski et al. (2007) salientam que a condição vital para uma colaboração
eficaz é a confiança. Relações de alta confiança permitem que indivíduos
e organizações compartilhem seus conhecimentos e ideias abertamente,
produzindo colaboração e os benefícios consistentes. Situações de mudanças
ambientais externas ou endógenas, seja por substituição de indivíduos-chave ou
outras circunstâncias, podem influenciar na colaboração. Essas mudanças podem
diminuir os níveis de confiança, o que, por sua vez, leva a comportamentos
defensivos, logo, é muito importante que as lideranças prestem muita atenção no
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No último subtópico deste livro, vamos trabalhar uma prática para monitorar
a maturidade da cultura inovadora nas organizações, mas antes de avançar,
vamos trabalhar nossa Atividade de Estudo.
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4 SUSTENTANDO A CULTURA
INOVADORA NAS ORGANIZAÇÕES:
MAPA DA MATURIDADE DA CULTURA
INOVADORA
Analisar a evolução dos processos é uma das atividades fundamentais para
aquelas organizações que desejam se tornar e se manter inovadoras e, desta
forma, criar e sustentar uma cultura inovadora.
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O processo foi criado para ser uma ferramenta simples e prática, mas ao
mesmo tempo sofisticada e relevante. Também foi elaborado para ser ampliado,
caso o gestor assim desejar, pois de acordo com os princípios que norteiam a
criação de grids de análise da maturidade, estes podem e devem ser refinados,
pois através do seu uso contínuo, dificuldades e limitações podem aparecer até
que pontos de saturação sejam alcançados e mudanças significativas não sejam
mais necessárias e o nível de maturidade desejado seja construído (WERUTSKY,
2016; MAIER; MOULTRIE; CLARKSON, 2012).
Nota Score
Elemento/Questionamen-
to
1 Liderança: 0-1 2 3 4 5
1.1: A empresa possui uma lider-
ança confiável e inspiradora a todos
os funcionários?
1.2: A liderança aceita e demonstra
tolerância aos erros?
1.3: A liderança promove espaços
para os funcionários dedicarem
tempo a projetos individuais?
Total: Liderança
2. Estratégia
2.1: A empresa tem formalizada
uma estratégia para a inovação?
2.2: A empresa divulga a estratégia
da inovação para todos?
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5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Concluímos o terceiro capítulo do livro Processos e Cultura de Inovação
com a apresentação de uma prática gerencial que objetiva auxiliar os gestores
envolvidos com a inovação a verificar e analisar elementos da cultura inovadora,
bem como construir um Mapa da Cultura Inovadora que, por sua vez, destina-se a
comunicar a toda a empresa o estágio de maturidade em que esta se encontra em
relação à construção e sustentação da cultura inovadora, capacidade fundamental
para que as empresas desenvolvam o processo de inovação de forma sistemática
e aderente à estratégia de inovação da empresa.
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REFERÊNCIAS
AKRICH, M.; CALLON, M.; LATOUR, B. The Key to success in innovation – Part
I: The art of interessement. International Journal of Innovation Management,
v. 6, n. 2, p. 187-206, 2002.
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