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Públicos
Prof. José Alfredo Pareja Gomez de La Torre
2015
Copyright © UNIASSELVI 2015
Elaboração:
Prof. José Alfredo Pareja Gomez de La Torre
352.2
L111g La Torre, José Alfredo Pareja Gomez
Gestão de projetos públicos/José Alfredo Pareja Gomez de La
Torre . Indaial : UNIASSELVI, 2015.
197 p. : il.
ISBN 978-85-7830-891-9
Impresso por:
Apresentação
Muitas vezes ouvimos comentários sobre a palavra projeto, tais
como: projeto de vida, projeto de viagem familiar, projetos de gestão
empresarial, projetos de infraestrutura etc. É uma palavra que está no nosso
cotidiano, que ajuda as pessoas e empresas na determinação de escolhas,
como também ajuda a delinear atividades específicas durante um período
de tempo planejado para atingir um objetivo. A mesma ideia aplica-se na
gestão pública, onde se buscam diversos projetos com objetivos específicos
e estratégicos que ajudam a gestão das três esferas do Estado, a Federal, a
Estadual e a Municipal.
III
UNI
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS ......................................... 1
VII
UNIDADE 2 – CAPTAÇÃO DE RECURSOS ..................................................................................... 67
VIII
RESUMO DO TÓPICO 4 ....................................................................................................................... 127
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 128
IX
X
UNIDADE 1
GESTÃO E ESTRUTURA DE
PROJETOS PÚBLICOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade possui os seguintes objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Na Unidade 1 vamos estudar o significado de projeto, em especial o
vínculo deste à gestão pública. Vamos desdobrar este conceito, objetivando
desenvolver a base conceitual da gestão de projetos. A unidade está dividida
em três grandes tópicos. Ao final de cada um destes você vai encontrar
autoatividades que vão ajudá-lo(a) a fixar o conteúdo apresentado. Bons
estudos!
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
AVALIAÇÃO DA ANÁLISE
DO PROJETO
1 INTRODUÇÃO
Na procura de satisfazer suas necessidades crescentes a sociedade moderna
está em um constante aprimoramento de como obter maiores quantidades de
recursos produtivos por unidade de energia gasta, perante um volume finito de
recursos. Em outras palavras, há uma procura constante de novas maneiras de
aproveitar ao máximo os recursos disponíveis, objetivando obter novos produtos
e um maior volume de produtos e serviços destes recursos.
3
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
Levando em conta o exposto acima, temos que considerar que quase todos
os processos produtivos atuais estão previamente estabelecidos. E apesar disso há
muitos problemas e necessidades a serem resolvidos, precisando de uma gestão
de contínua busca de melhorias e novos produtos e serviços. Busca de melhorias
que pode ser encaminhada por meio de um planejamento sistematizado, se
materializando por meio de projetos.
4
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO DA ANÁLISE DO PROJETO
FONTE: O autor
• Construção de uma planta industrial, prédio, casa, estrada, entre outros, projetos
privados e/ou públicos, e pessoais.
• Dimensão Tempo: Todo projeto possui um percurso de tempo, com início e fim,
e com objetivos bem definidos. Assim, seu tempo de conclusão está estabelecido
no planejamento do escopo do projeto.
6
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO DA ANÁLISE DO PROJETO
DICAS
7
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
DICAS
8
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO DA ANÁLISE DO PROJETO
DICAS
Se ficou interessado sobre este programa econômico “Brasil Maior” sugiro você
acessar o site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), lá
poderá achar informações bem interessantes sobre questões e problemas a serem resolvidos
de nossa indústria. <http://www.brasilmaior.mdic.gov.br/>.
9
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
10
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO DA ANÁLISE DO PROJETO
3.2 PLANEJAMENTO
Após o estudo sobre o significado de projeto, as diferenças entre um projeto
público e privado, e as opções de projetos mistos, vamos focar nosso estudo em
como se deve estruturar um projeto. Basicamente a estrutura de um projeto deve
possuir uma gestão planejada.
11
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
FONTE: O autor
12
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO DA ANÁLISE DO PROJETO
Para visualizar isto observe o seguinte quadro, onde se faz um vínculo sobre
como o planejamento serve de base estrutural no começo da vida de um projeto.
13
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
14
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO DA ANÁLISE DO PROJETO
Criar a estrutura analítica – para separar por áreas e dividir o trabalho em partes de menor
porte facilitando o gerenciamento dos detalhes.
Definir as atividades – procurando achar a gestão de ações específicas para cada área e
etapa do projeto.
Estabelecer Custos – mapeando os custos por atividades e por áreas, para assim ter uma
estimativa de recursos a serem usados que logo servirá para levantar o orçamento.
15
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
UNI
Uma vez que já temos estudado o marco geral do que é um projeto, com
suas oportunidades potenciais e as bases de planejamento deste, estamos aptos
a nos adentrarmos no estudo do levantamento das informações necessárias que
estejam de acordo com os objetivos do projeto.
4.1 A NECESSIDADE
Assim como já foi exposto , a ideia de começar um projeto nasce de uma
necessidade, ou oportunidade, onde se devem considerar os antecedentes, as
pesquisas e suposições necessárias, e as avaliações respectivas que permitam
avaliar e fazer a escolha correta.
16
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO DA ANÁLISE DO PROJETO
Mas será que existe esse potencial de mercado que possa absorver uma
maior oferta de lápis, do caso exposto acima? Nesse sentido, uma maneira para se
conferir e identificar a real necessidade do Projeto é por meio de uma análise do
mercado. Ou no caso dos projetos públicos por meio de uma pesquisa do serviço
público a ser desenvolvido junto com os cidadãos, quesito bem importante que
vamos aprofundar na Unidade 3 deste Caderno de Estudos.
Durável
De consumo
Produtos ou Serviços Finais Não Durável
FONTE: O autor
Outro exemplo disso pode ser uma empresa que oferece Sistemas
Integrados de Gestão Empresarial – SIGE (conhecido no mercado como Enterprise
Resource Planning - ERP). Essas empresas de software oferecem uma série de serviços
personalizados (aplicativos) às empresas em função das necessidades específicas
da indústria onde elas atuam, ofertando assim uma série de projetos específicos de
serviços integrados de processos de gestão ao mercado empresarial. Ou seja, esta
empresa que oferece ERP atua no mercado de serviços intermediários.
Neste caso exposto pelo autor Buarque, deve-se observar também que assim
como a seringa de plástico possui uma vida útil “instantânea”, também deverá ter,
logicamente, um preço de mercado bastante inferior se comparar com a seringa
de vidro. Condições de durabilidade, usos e custos que devem ser refletidos por
meio de preços diferenciados. Com certeza uma seringa descartável terá um preço
no mercado bem mais barato, caso contrário será bem difícil vendê-la a um preço
semelhante à seringa de vidro.
LEITURA COMPLEMENTAR
ELETRIFICAÇÃO RURAL
18
TÓPICO 1 | AVALIAÇÃO DA ANÁLISE DO PROJETO
Uma vez que se decida pela realização do projeto, será necessário comparar
continuamente a aplicação dos recursos com o cumprimento dos prazos e a
consecução de metas. Uma comparação imediata indispensável, nesse caso, é entre
o volume de investimento e o número de propriedades eletrificadas. À medida que
esse coeficiente apresente desvios em relação ao previsto no projeto, explicações
devem ser buscadas e, se for o caso, devem ser feitas correções.
19
RESUMO DO TÓPICO 1
Nesta unidade, você aprendeu:
20
AUTOATIVIDADE
21
22
UNIDADE 1
TÓPICO 2
ESTUDO E PLANEJAMENTO
DO PROJETO
1 INTRODUÇÃO
Os projetos apresentam duas características na sua essência que os fazem
se diferenciarem e possuírem vida própria. A primeira característica é a sua
temporalidade, em outras palavras, todo projeto apresenta um começo e um fim
dentro de um prazo previamente determinado.
[...] temporalidade não significa curta duração, pois projetos podem
durar de semanas a anos. Destacamos ainda que, embora o projeto
acabe, seu produto e resultados podem perdurar por um longo período
de tempo. Por exemplo, o projeto de construção da usina de Itaipu
foi realizado na década dos anos 80, mas a usina continua a gerar
eletricidade até hoje. (CARVALHO, 2009, p.13).
23
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
Este escopo geral pode ser visto também com um marco referente, onde
serão detalhados todos os elementos e tempos necessários para atingir o objetivo
do projeto. Segundo o autor Carvalho (2009, p.13):
[...] os projetos se caracterizam pela elaboração progressiva, de maneira
geral o escopo descrito no início do projeto vai se tornando mais
explícito e detalhado, conforme o projeto se desenvolve, gerando uma
maior compreensão de seus objetivos. Quanto maior a complexidade e
incerteza do projeto, maior a dificuldade de gerar uma boa compreensão
dos objetivos logo no processo de inicialização, deixando evidente o
caráter de elaboração progressiva dos projetos.
Escopo do projeto – o trabalho que precisa ser realizado para entregar um produto,
serviço ou resultado com as características e funções especificadas. O escopo do projeto
encontra-se em meio a um triângulo para que os seus vértices em concomitância possam
equacionar e assegurar um projeto com sucesso e qualidade. Esse triângulo também é
chamado de triângulo das restrições, pois delimita objetivo e descrição do projeto, bem
como o tempo estimado e custo disponibilizado.
24
TÓPICO 2 | ESTUDO E PLANEJAMENTO DO PROJETO
• da sequência dos tempos de cada uma das fases do projeto que visam cumprir
com o prazo geral do projeto;
25
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
Além desta gestão dos processos definidos no escopo geral, hoje, existe mais
um elemento que todo projeto deve considerar e avaliar: quais serão os impactos
ambientais tanto externos como internos, e como estes podem ser atenuados dentro
da gestão do projeto? Resposta que deve ser dada em função das particularidades
e das características do projeto a se desenvolver.
26
TÓPICO 2 | ESTUDO E PLANEJAMENTO DO PROJETO
27
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
28
TÓPICO 2 | ESTUDO E PLANEJAMENTO DO PROJETO
• Nível e tipo de condições (políticas e técnico- • Grau de aceitação por parte da legislação
gerenciais) e expectativas expressas pelo financiador específica e por parte dos governos (federal,
em relação à autonomia da organização. estaduais e municipais).
29
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
• Procurar aumentar a vida útil dos serviços visando sempre a excelência; e não
somente em função do mercado e o lucro potencial, como é no caso do projeto
privado.
30
TÓPICO 2 | ESTUDO E PLANEJAMENTO DO PROJETO
TUROS
ESTUDOS FU
31
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
Assim, essa integração deve fazer parte integral do escopo geral do projeto.
Escopo que abrange todo processo que visa elaborar e documentar, gradativamente
o marco de tarefas e cronogramas para atingir os objetivos propostos no
delineamento do projeto. E tudo isto dentro de um prazo previamente estabelecido.
1. Justificativa de sua criação – esta informação servirá para que o gerente de projetos, e
sua equipe, possam apresentar as necessidades de negócio sob o qual o projeto foi criado.
No âmbito de uma empresa ajuda o gerente a negociar recursos para o projeto.
3. Produto do projeto – aquilo que espera entregar no final para que o projeto tenha
sucesso. Esta informação deverá conter uma descrição sucinta do produto do projeto.
32
TÓPICO 2 | ESTUDO E PLANEJAMENTO DO PROJETO
33
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
acontece na área pública, visto que há muitos projetos, educacionais por exemplo,
que poderão acontecer quase simultaneamente em vários municípios. Para esse
tipo de projetos existe a gestão de portfólio de projetos a ser estudado a seguir.
34
TÓPICO 2 | ESTUDO E PLANEJAMENTO DO PROJETO
35
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
FONTE: O autor
Por meio deste ciclo de vida podemos observar os passos a serem seguidos
durante a vida do projeto, e desta maneira aplicar uma gestão mais eficiente.
Através das fases, é possível entender as saídas esperadas. Os
participantes a usa vez, passam a obedecer aos requisitos de cada fase. O
controle passa a ser encarado de forma mais profissional. (CARVALHO,
2009, p.105).
Esse marco geral, com suas respectivas fases, ajuda em muito aos projetos,
em especial aos que nasceram focando desenvolver processos produtivos e
operativos. Após seu encerramento acontece o início das operações estruturadas e
já instaladas por meio dos projetos, exemplo disso pode ser:
36
TÓPICO 2 | ESTUDO E PLANEJAMENTO DO PROJETO
• Um projeto para construir uma usina hidroelétrica, como o caso atual do projeto
usina de Belo Monte.
DICAS
Seguramente você já deve ter escutado sobre o projeto da usina de Belo Monte e
toda a polêmica ambiental sobre este grande projeto, se possui curiosidade sobre esta grande
usina e suas implicações tanto econômicas como ambientais, sugiro acessar o seguinte site,
onde apresenta-se na íntegra o respectivo projeto: <http://www.epe.gov.br/leiloes/Documents/
Leil%C3%A3o%20Belo%20Monte/Belo%20Monte%20-%20Fatos%20e%20Dados%20-%20POR.
pdf>.
4.1 O INÍCIO
O início é marcado pela proposta do projeto, conhecido na gestão de
projetos como Project Charter. A proposta possui as informações necessárias
para a justificativa das necessidades fruto de ser do projeto, delineando assim as
premissas, os recursos a se utilizar, e as restrições do projeto. Neste sentido:
O documento Project charter deve ser desenhado para conter: título,
objetivo, premissas, restrições, resultados esperados, escopo macro,
organização dos interessados, principais recursos etc. (CARVALHO,
2009, p.105).
4.2 O DESENVOLVIMENTO
A partir do escopo já previamente aprovado, a equipe do projeto passa a
planejar o detalhamento do trabalho do projeto, os prazos a serem cumpridos, a
estrutura de custos e recursos a se aplicar, a qualidade mínima. “Estas preocupações
devem estar expressas através de planos que, por sua vez, deverão ser integrados.”
(CARVALHO, 2009, p. 117). Assim, toda esta fase pode ser representada
financeiramente por meio de um fluxo operativo das operações e por meio de um
fluxo de caixa com seu respectivo controle orçamentário.
37
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
38
TÓPICO 2 | ESTUDO E PLANEJAMENTO DO PROJETO
Objetivo e Metas
• Declaração do objetivo do projeto
• Metas relacionadas
Qualidade
Produtos e serviços
• Marco de padrão de desempenho.
• a serem desenvolvidos pelo projeto
• Marco de revisões previstas.
• a serem adquiridos durante a vida do projeto
• Marco de avaliações previstas.
Estrutura da Equipe
• Patrocinador(res)
• Gerente do Projeto
• Equipes por áreas em função do tamanho do projeto
Anexos
• Tabelas auxiliares.
• Relatórios de impactos ambientais.
• Manuais de gestão.
• Tabelas de cálculo
Aprovações
• Patrocinador(res)
• Gerente
• Cliente (quando for projeto terceirizado)
FONTE: Adaptado de: Carvalho (2009, p.120)
39
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
4.3 O ENCERRAMENTO
Como em tudo na vida sempre existe um final, e no caso de gestão de
projetos este final possui prazo programado de vida, logo, deve ser bem organizado.
Em termos gerais, o encerramento define-se como a etapa final dos processos do
projeto, sobre uma dinâmica onde há um início e uma meta a ser cumprida.
40
TÓPICO 2 | ESTUDO E PLANEJAMENTO DO PROJETO
Neste ponto de nossos estudos temos lido sobre várias questões da gestão
de projetos, até chegar ao encerramento deste. Mas no percurso da leitura temos
abordado alguns tópicos que falam sobre o Escopo do Projeto, assim, cabe a nós
perguntar: o que é realmente o Escopo de um projeto?
41
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
LEITURA COMPLEMENTAR
Então, antes que você e seu time escrevam uma descrição do escopo, decida
sobre as fronteiras desse escopo: o que está dentro e o que está fora do projeto.
A próxima cerca que você precisa levantar ao redor do seu escopo é a cerca
do processo. Quais processos estão incluídos como parte do seu escopo e quais estão
de fora? Os processos incluídos são aqueles que produzirão os produtos ou serviços
a serem entregues pelo projeto. Identifique esses processos. Os representantes
desses processos devem ter representantes no time. Existem também processos
que impactarão o projeto, mas que não estão inclusos no escopo. São os processos
de suprimentos. Indique os processos-chave de suprimentos que afetarão o seu
projeto. Onde for necessária, peça a participação de um representante no time ou
a designação de um representante para fazer a coordenação. Então, existem os
processos que serão afetados pelo projeto. São os processos do cliente. Identifique
42
estes processos também. Eles não são parte do seu projeto, mas impactam a entrega
dos produtos/serviços do projeto. Eles podem precisar de um representante no
time também.
Uma vez que você tenha estabelecido toda a sua cerca, você estará pronto
para escrever a descrição do seu escopo. Descreva, em detalhes, as características e
funções do produto/serviço final a ser entregue. Descreva os critérios de aceitação
por parte do cliente desse produto/serviço final. E, descreva as fronteiras desse
escopo. Consiga o “de acordo” de todos os interessados, em especial do cliente e
do patrocinador, ou seja, o que você está responsável para produzir. Então será a
hora de seguir adiante e planejar suas necessidades de recursos.
FONTE: CARVALHO, Marly M; RABECHINI JR, Roque. Fundamentos em gestão de projetos:
construindo competências para gerenciar projetos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. p.139.
43
RESUMO DO TÓPICO 2
Nesta unidade você aprendeu a:
44
AUTOATIVIDADE
45
46
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Considerando que os projetos possuem início e fim bem demarcados, o
tempo das etapas deste devem ser gerenciados eficientemente. Nesse sentido, os
projetos devem:
2 GERENCIAMENTO DO TEMPO
Levando em consideração todas as fases e necessidades do projeto, existe
toda uma gestão objetivando dar conta com os tempos de execução. Desta gestão
dependerá o uso adequado dos recursos em função dos prazos necessários aos fins
do projeto. Nesse sentido, como em qualquer outra atividade, a gestão do tempo
no desenvolvimento dos projetos é fundamental, gestão que é feita por meio de
cronograma de atividades. Entre os grandes questionamentos com a finalidade
de executar esse cronograma, temos que nos perguntar: Quais os objetivos, os
processos e os tempos de execução?
47
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
48
TÓPICO 3 | ETAPAS E CENTROS OPERATIVOS DO PROJETO
49
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
50
TÓPICO 3 | ETAPAS E CENTROS OPERATIVOS DO PROJETO
• A arbitrada possui uma lógica mais flexível mas como uma ordem preferencial
que será definida pela equipe da área onde foi inserida, em função das prioridades
para cumprir o cronograma já estabelecido.
• A externa possui atividades entre áreas do projeto as quais fazem parte do
escopo geral e inclusive pode envolver atividade fora do marco do projeto, tal
como a coordenação da entrega de material comprado aos fornecedores.
4 ELABORAÇÃODODESENVOLVIMENTODOCRONOGRAMA
Uma vez definidas as diferentes atividades e sua inter-relação na dinâmica
do projeto, é necessário planejar o desenvolvimento do cronograma, fase crucial
para o sucesso dos objetivos delineados, “chegar a um cronograma factível,
respeitando os marcos temporais previstos em contrato e sujeito às limitações de
recursos.” (CARVALHO, 2009, p.151).
51
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
52
TÓPICO 3 | ETAPAS E CENTROS OPERATIVOS DO PROJETO
53
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
54
TÓPICO 3 | ETAPAS E CENTROS OPERATIVOS DO PROJETO
Nesse exemplo podemos observar que mesmo que a “Escolha 1” possa ser
“aparentemente” mais barata, possui dois custos escondidos.
55
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
ATENCAO
56
TÓPICO 3 | ETAPAS E CENTROS OPERATIVOS DO PROJETO
ATENCAO
Neste caso o autor Carvalho exibe as siglas WBS do projeto. Se lembrar do tópico
anterior, WBS vem a ser a Estrutura Analítica do Projeto (EAP).
57
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
DICAS
Nos dois últimos tópicos desta primeira unidade temos abordado a questão
do escopo, dos tempos, a estrutura analítica do projeto (EAP), as etapas do projeto,
entre outras coisas. Deste conteúdo um dos quesitos mais importantes é o escopo,
tanto o geral como o operativo.
LEITURA COMPLEMENTAR
58
TÓPICO 3 | ETAPAS E CENTROS OPERATIVOS DO PROJETO
visão ampla, considerando os estudos realizados nas bacias dos rios Mundaú e
Paraíba, a zona costeira adjacente, o entorno do complexo lagunar, as relações
socioeconômicas, legais e institucionais vigentes, o zoneamento e o planejamento
urbano, as atividades industriais, o comprometimento dos estoques ambientais
e todos os demais elementos que permitam descrever de forma detalhada os
problemas e suas soluções. Os estudos aqui preconizados, não obstante sua
perspectiva abrangente, referem-se essencialmente à consolidação de dados
secundários, estudos, projetos e planos já realizados e em andamento.
59
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
• Saneamento básico;
• Controle da poluição (incluindo estudos sobre o sistema atual de licenciamento
e fiscalização ambiental);
• Ordenamento do uso das águas e dos recursos aquáticos;
• Ordenamento do uso e ocupação do solo;
• Desenvolvimento socioeconômico e cultural; e
• Proteção dos ecossistemas.
60
TÓPICO 3 | ETAPAS E CENTROS OPERATIVOS DO PROJETO
a versão básica do Plano de Ações, devem ser efetuadas avaliações dos custos e
benefícios, sociais e econômicos, associados a todas as intervenções previstas.
Para orientar o processo de negociação social e o estabelecimento de
prioridades do Plano de Ações, devem ser estimados os retornos das intervenções
quanto aos aspectos sociais e comunitários envolvidos, bem como dos benefícios
decorrentes da recuperação dos ecossistemas terrestre e aquático.
Em adição, os consultores deverão estimar as capacidades de alocação
de contrapartidas, de endividamento e de pagamento de eventuais créditos que
venham a ser conferidos às entidades públicas intervenientes, nomeadamente, o
Governo do Estado de Alagoas e as principais Prefeituras Municipais envolvidas,
em particular no caso de Maceió, sempre em consonância com o sistema de
planejamento de investimentos, já mencionado. Estes valores servem à orientação,
segundo bases realistas, do nível de inversões anuais que pode-se pretender para
o Plano de Ações.
61
UNIDADE 1 | GESTÃO E ESTRUTURA DE PROJETOS PÚBLICOS
64
RESUMO DO TÓPICO 3
Nesta unidade, você aprendeu como:
• Deve ser identificada a Estrutura Analítica do Projeto (EAP), pois ela permite
identificar a dinâmica a ser estabelecida no projeto.
65
AUTOATIVIDADE
66
UNIDADE 2
CAPTAÇÃO DE RECURSOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade possui os seguintes objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade de estudos tem como foco os processos, elementos e norma-
tivas em lei que organizam as modalidades e opções de fundos, que visam
financiar projetos públicos. Considerando isto, vamos estudar as ferramentas
necessárias para facilitar a captação de recursos e ajudar a encaminhar esses
fundos às necessidades dos projetos públicos.
Com os novos conhecimentos que você terá a partir dessa unidade, você vai
aprender e gerar competências sobre a dinâmica da gestão da captação. As-
sim, você poderá interpretar a legislação no que tange à análise de viabiliza-
ção de recursos para o sucesso da gestão de um projeto.
TÓPICO 4 – O ORÇAMENTO
67
68
UNIDADE 2
TÓPICO 1
CAPTAÇÃO DE RECURSOS
1 INTRODUÇÃO
No âmbito público a captação de recursos visa suprir o financiamento para
suprir as necessidades e melhorar a disposição dos serviços públicos à sociedade.
Desta maneira a captação de recursos vira um parceiro ao desenvolvimento
econômico e social da sociedade. Levando isto em consideração, sempre existe um
vínculo entre a captação de recursos e os projetos públicos.
Assim, podemos observar que existe um elo entre a captação de recursos para
projetos públicos e a filantropia, fazendo-se um vínculo deste termo, filantropia, às
organizações sem fins lucrativos, conhecidas também como o terceiro setor. Nesse
sentido, a captação de recursos possui também um foco ligado ao terceiro setor,
ou seja, às organizações sem fins lucrativos que buscam nas suas ações fornecer
recursos para benefícios regionais e sociais.
69
UNIDADE 2 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
Segundo Ferreira (2001, p.138), captar possui três significados: “atrair, granjear;
apreender, compreender; e conseguir”. Para visualizar um pouco melhor isto,
vamos observar o seguinte significado:
Captação ou mobilização de recursos é um termo utilizado para
descrever um leque de atividades de geração de recursos realizadas por
organizações sem fins lucrativos em apoio à sua finalidade principal,
independente da fonte ou do método utilizado para gerá-los (GETS,
2002, p. 14).
3 REQUISITOS INTERNOS
Os requisitos internos são definidos como as capacidades internas da
organização para dar conta dos objetivos delineados no escopo do projeto.
Objetivos que fornecem a base do que vai se precisar, e, portanto, o delineamento
das necessidades de recursos a serem captados. A seguir, os requisitos internos
base de uma organização a serem considerados:
Eis a resposta de uma boa gestão dos projetos públicos, muitas vezes o
Estado por meio de suas organizações não possui todas as capacidades técnicas
para dar conta do recado. Nestes casos o Estado procura parcerias privadas e
assim levanta-se toda uma estrutura de projetos públicos-privados, como vamos
ver daqui a pouco.
70
TÓPICO 1 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
71
UNIDADE 2 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
Talvez neste ponto, para visualizar melhor o exposto acima, vale a pena nos
lembrarmos do que é em si Política Pública. Esta pode ser definida como:
Um processo que envolve múltiplas decisões inter-relacionadas,
tomadas por grupos diversos de agentes políticos. Sob essa ótica,
políticas públicas, de maneira geral, não possuem início e fim claramente
delimitados, definindo-se e redefinindo-se de forma contínua por meio
de um processo de revisão e retração e em virtude do contexto em que
se desenvolvem. (MATIAS-PEREIRA, 2012, p. 81).
passo seguinte será definir o programa do projeto a ser apresentado aos investidores
de recursos. Este programa deverá estabelecer e explicar quais entidades públicas e
parcerias privadas serão necessárias para atingir os objetivos propostos.
Plano de Negócios
Sucesso na Captação de Recursos para
Sumário
fins de Projetos Públicos em função de:
Plano de Ação
a. Objetivo geral.
b. Objetivo específico.
6. Mostrar o local geográfico: Por que esse local foi escolhido para desenvolver o
projeto?
73
UNIDADE 2 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
12. Avaliação dos resultados: Qual será a metodologia para avaliar resultados e
impactos?
16. Cronograma: Como será desenvolvido o projeto, em qual tempo? Quais serão
as etapas?
74
TÓPICO 1 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
Estes convênios são firmados pelos órgãos e entidades públicas por meio
de regulamentos estabelecidos pela Lei de Licitação e Contratos, nº 8.666, de 1993,
e a Instrução Normativa da Secretaria do Tesouro Nacional nº 1, de 1997, Lei
que determina um vínculo formal e: “[...] disciplina a celebração de convênios de
natureza financeira que tenham por objeto a execução de projetos ou realização de
eventos e das outras providências” (TCU, 2006, p. 24).
DICAS
75
UNIDADE 2 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
76
TÓPICO 1 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
LEITURA COMPLEMENTAR
77
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
78
AUTOATIVIDADE
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80
UNIDADE 2 TÓPICO 2
FONTES ORIGINAIS DE
RECURSOS
1 INTRODUÇÃO
Nesta seção vamos abordar temas importantes sobre as fontes de
financiamento para projetos públicos. Quando fazemos um vínculo entre projeto e
fontes para captar recursos públicos, temos que levar em consideração as palavras
recurso monetário (dinheiro), capital de investimento, investimentos em si, verbas,
fundos de investimento, entre outras; pois todas estas fazem parte dos processos a
serem considerados no momento de captar recursos para um projeto da área pública.
2 FONTES DE RECURSOS
Uma vez feita a escolha das fontes de recursos, com o menor custo financeiro
possível, deve-se encaminhar o processo de captação para que esteja sob as normas
e leis do setor público, em especial a captação deve estar alinhada aos conceitos
básicos determinados no Decreto n° 6.170, de 2 de julho de 2007, que, aliás, é a base
para a organização do financiamento dos projetos públicos.
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UNIDADE 2 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
DICAS
Quer saber mais sobre o Decreto n° 6.170, de 2 de julho de 2007, acesse o site:
<http://www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/PortariaInterm507_
ConveniosCoop_241111.pdf>.
• Recursos Públicos. Estes recursos vêm dos órgãos do Estado, podendo ser:
municipais, estaduais ou federais.
RECURSOS A FUNDO PERDIDO: são recursos sem reembolso e outros custos, normalmente
alocados nos fundos nacionais, estaduais ou municipais (Fundo Nacional de Meio Ambiente;
Fundo Estadual de Recursos Hídricos, entre outros). As regras e os critérios são preestabelecidos
e a oferta dos recursos pode estar disponível por períodos contínuos ou mediante processos de
seleção. No primeiro caso, a obtenção do recurso dependerá da iniciativa da entidade ou consórcio
de entidades para elaborar e apresentar uma proposta de financiamento a determinado fundo.
No segundo caso, os recursos são colocados à disposição conforme a necessidade do contratante
do projeto. O meio normalmente utilizado são os editais de licitação.
LINHAS DE CRÉDITO: com juros subsidiados são oferecidas por agentes financeiros (BNDES,
Banco do Povo, e outros) com juros menores que os de mercado, podendo ter, em alguns casos,
parte do valor destinado a fundo perdido.
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TÓPICO 2 | FONTES ORIGINAIS DE RECURSOS
RECURSOS PRIVADOS
EMPRESAS: financiam projetos socioambientais, além de ser uma forma de contribuir para a
melhoria das condições de vida das comunidades, divulga a empresa, valoriza sua imagem, fortalece
sua marca, e confere a fidelidade do consumidor. Antes de solicitar recursos para determinada
empresa é imprescindível conhecer seu ramo de atuação e a área de responsabilidade social em que
atua. Empresas que possuem uma cultura de responsabilidade social bem delineada, muitas vezes
têm procedimentos definidos para apresentação de projetos, como: datas específicas para o envio de
propostas, formulários de elaboração de projetos, áreas temáticas, valores definidos de financiamento
etc. Vale ressaltar que empresas locais que ainda não dispõem de políticas de ação socioambiental
bem estabelecidas podem e devem ser estimuladas a financiar projetos das comunidades em que
estão inseridas, constituindo-se em importantes parceiras.
ASSOCIAÇÕES RELIGIOSAS: nacionais ou estrangeiras, têm desempenhado papel importante
na trajetória de fortalecimento dos movimentos sociais, e na formação e consolidação de muitas
organizações da sociedade civil dirigidas para a transformação social. Algumas associações religiosas
têm seus próprios projetos; outras realizam doações ou financiam projetos na área de direitos
humanos, desenvolvimento social, violência, geração de renda e meio ambiente. As igrejas têm o
potencial de agregar muitos fiéis, que costumam contribuir mensalmente para a sua manutenção,
e fazem doações ocasionais para financiar projetos comunitários. Entrar em contato com o pároco
ou o pastor de uma igreja local é uma forma de divulgar o projeto de sua entidade, que pode vir
a ser beneficiada pela instituição. A igreja também pode participar da rede de relacionamentos do
projeto e ser uma valiosa parceira na divulgação de eventos, campanhas e reuniões comunitárias
que se pretenda realizar.
FUNDAÇÕES: são instituições de origem empresarial, ou de outras entidades privadas, criadas
com a finalidade de executar ou financiar projetos sociais, ambientais e culturais voltados para o
desenvolvimento e o bem-estar social. Podem ser nacionais ou estrangeiras e quando 24 financiam
projetos geralmente possuem linhas de financiamento bem definidas e modelos específicos de
elaboração de projetos. Inúmeras fundações têm páginas na internet. Recomenda-se consultar essas
páginas e verificar informações mais detalhadas, como: missão da entidade, área de atuação, linhas
de financiamento, projetos apoiados e desenvolvidos, entidades parceiras, e outras.
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UNI
3 RECURSOS DO GOVERNO
I – Despesas correntes:
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TÓPICO 2 | FONTES ORIGINAIS DE RECURSOS
II - Despesas de capital:
Auxílios – nos termos do art. 12, § 6º, da Lei nº 4.320, de 1964, são as transferências realizadas
para atendimento de despesas de capital derivadas “diretamente da Lei de Orçamento”
para entidades privadas sem fins lucrativos que atendam outros requisitos previstos na
LDO (art. 33 da LDO 2012).
Contribuições de capital – nos termos do art. 12, § 6º, da Lei nº 4.320, de 1964, são as
transferências realizadas para atendimento de despesas de capital derivadas de lei especial
anterior (art. 32 da LDO 2012).
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UNIDADE 2 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
Deste modo, pode-se observar que estes APLs podem cumprir um papel-
chave ao desenvolvimento de longo prazo do país, por meio do incentivo, em
especial, da criação e aprimoramento da micro e pequena empresa. Mas para
poder ter acesso aos APLs é necessário cumprir com requisitos mínimos tais como:
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TÓPICO 2 | FONTES ORIGINAIS DE RECURSOS
Para poder visualizar melhor como opera um APL, a seguir poderemos ver
alguns exemplos sobre a gestão geral de um APL e exemplo de um caso prático.
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UNIDADE 2 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
UNI
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TÓPICO 2 | FONTES ORIGINAIS DE RECURSOS
Visando dar conta com a gestão deste tipo de recursos, o Estado estabeleceu
a Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004, que regulamenta as PPS. Lei onde
se determinam duas modalidades de parceiras entre o Estado e as empresas: a
concessão patrocinada e a concessão administrativa, segundo o artigo nº 2 desta
lei que diz:
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UNIDADE 2 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
O pagamento ao sócio privado só é feito quando as obras e serviços firmados pelo contrato
estiverem prontos. À medida que o serviço é prestado, é feita uma avaliação periódica,
geralmente mensal, do desempenho do prestador de serviço, comparativamente aos
padrões de desempenho estabelecidos em contrato.
Existem vários projetos com este tipo de parceiras, entre os mais conhecidos
temos: O Complexo Prisional de Ribeirão das Neves, em Minas Gerais; A
manutenção de trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de
São Paulo; O Hospital do Subúrbio (HS) em Salvador, o primeiro a ser financiado
por meio de uma PPS, a seguir as principais características deste hospital:
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TÓPICO 2 | FONTES ORIGINAIS DE RECURSOS
4.3 AGRONEGÓCIOS
Se observarmos, o Brasil é o único país com extensões continentais que tem
ainda um horizonte agrícola com potenciais de crescimento acima dos 60 milhões
de hectares, e isto sem mexer a Floresta Amazônica. Este fato levanta o interesse
de desenvolver diversos projetos na área de agronegócios, segundo Brasil (2015c),
a porcentagem do agronegócio no PIB é de 22%.
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UNIDADE 2 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
O agronegócio pode ser muito rentável tanto para o setor privado, para
as comunidades regionais, e para o Estado. Mas é uma atividade que está sujeita
a vários riscos e peculiaridades que devem ser levadas em conta, para assim
minimizar o impacto destes, tais como:
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TÓPICO 2 | FONTES ORIGINAIS DE RECURSOS
Neste contexto, destes dois grandes riscos o agronegócio está sujeito a dois
grandes problemas de gestão:
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UNIDADE 2 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
UNI
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TÓPICO 2 | FONTES ORIGINAIS DE RECURSOS
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UNIDADE 2 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
LEITURA COMPLEMENTAR
O VSF foi uma das importantes regiões brasileiras que avançou nas últimas
décadas no âmbito de crescimento social e econômico. O rumo de sua história
começou a mudar a partir do reconhecimento da importância do rio, com a
Constituição de 1946 ao determinar a execução de um plano de aproveitamento
das possibilidades econômicas do Rio São Francisco e seus afluentes.
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TÓPICO 2 | FONTES ORIGINAIS DE RECURSOS
a maioria dos lotes irrigados, sendo praticado por agricultores em transição que,
apesar de se distanciarem da modalidade anterior, ainda permanecem dependentes
de políticas, orientações e assistência; e, por fim (iii) grandes empreendimentos
de agricultura irrigada, praticada por produtores informatizados, utilizando
tecnologia de ponta, em contato direto com os mercados, internos e externo, e com
os demais agentes do sistema produtivo.
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RESUMO DO TÓPICO 2
Nesta unidade, você aprendeu que:
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AUTOATIVIDADE
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UNIDADE 2
TÓPICO 3
ESCRITÓRIOS DE
PROJETOS
1 INTRODUÇÃO
O termo escritório de projetos é um conceito de gestão que visa à
coordenação de diversos projetos sob seu domínio, podendo ser um espaço tanto
físico como virtual. Por meio destes escritórios de projetos busca-se dar suporte
aos projetos de uma organização.
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UNIDADE 2 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
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TÓPICO 3 | ESCRITÓRIOS DE PROJETOS
UNI
Será que um escritório de projetos poderia ser montado na sua região para
ajudar no desenvolvimento dos projetos públicos específicos que sua comunidade precisa, ou
inclusive ajudar no desenvolvimento de projetos privados?
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UNIDADE 2 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
UNI
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TÓPICO 3 | ESCRITÓRIOS DE PROJETOS
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UNIDADE 2 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
Para ser aprovado e encaminhado para sua execução, o PPA deve ser
desenvolvido pelo Poder Executivo – por meio da Presidência da República – e
logo enviado ao Congresso Nacional, segundo a Constituição Federal, parágrafo
9º, artigo 165:
Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e
do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao
Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o
art. 165, § 9º (BRASIL, 1988).
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TÓPICO 3 | ESCRITÓRIOS DE PROJETOS
Neste contexto, o Plano Plurianual (PPA) foca grande parte de suas metas
em dar apoio ao desenvolvimento do país e à redução da desigualdade social,
através das Políticas Públicas estabelecidas no Plano Mais Brasil. A seguir um
quadro detalhando as diretrizes do Plano Mais Brasil, sendo estas: “Soberania,
Democracia, Justiça Social, Sustentabilidade, Diversidade Cultural e Identidade
Nacional, Participação Social, Excelência na Gestão” (BRASIL, 2011, p. 18).
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UNIDADE 2 | CAPTAÇÃO DE RECURSOS
Ficou curioso? O PPA é um plano de ação do Estado que serve para poder
encaminhar as grandes políticas nacionais de longo prazo. A seguir convido você
para que possa dar uma olhada e para que possa aprofundar seus conhecimentos
sobre o Plano Plurianual (PPA) Mais Brasil, através do link: <http://www.planejamento.
gov.br/secretarias/upload/Arquivos/spi/publicacoes/130612_Rel_Aval_2013_Vol_1.pdf>.
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TÓPICO 3 | ESCRITÓRIOS DE PROJETOS
UNI
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EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
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TÓPICO 3 | ESCRITÓRIOS DE PROJETOS