GESTÃO DE GESTÃO DA
MATERIAL E TECNOLOGIA
PATRIMÔNIO DA INFORMAÇÃO
GESTÃO DE
PESSOAS NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
GESTÃO DE
QUALIDADE EM SERVIÇOS
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA
ADMINISTRAÇÃO
FUNDAMENTOS PÚBLICA BRASILEIRA
DO DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO
Coordenação Didático-Pedagógica
Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Redação Pedagógica
Frieda Marti
Revisão
Alessandra Muylaert Archer
Projeto Gráfico
Romulo Freitas Gestão do material e do patrimônio : apostila 1 GMP /
coordenação didático-pedagógica: Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Diagramação ; redação pedagógica: Frieda Marti ; projeto gráfico: Romulo Freitas
Luiza Serpa ; diagramação: Luiza Serpa ; coordenação de conteudistas: Fernando
Velôzo Gomes Pedrosa ; conteudista: Ismar Santos da Cunha ; revisor
Coordenação de Conteudistas
técnico: Marcos Figueiredo ; produção: Pontifícia Universidade Católica
Fernando Velôzo Gomes Pedrosa do Rio de Janeiro ; realização: EsIE – Escola de Instrução Especializada
Conteudista [do] Exército Brasileiro. – Rio de Janeiro : PUC-Rio, CCEAD, 2014.
Boa leitura!
conteudista
1. Introdução 09
2. Generalidades, Administração Militar, Atos e Fatos
Administrativos, Agentes da Administração 11
2.1 Generalidades 11
2.2 Administração militar 12
2.3 Atos e fatos administrativos 14
2.3.1 Atos administrativos 14
2.3.2 Fatos administrativos 35
2.4 Agentes da administração: funções, atribuições e responsabilidades 35
2.4.1 Agentes da administração 36
2.4.2 Cargo, funções, atribuições e responsabilidades 36
3. Recebimento e exame de material: entrada na Unidade
Administrativa e classificação 55
3.1 Recebimento 55
3.2 Conferência 56
3.2.1 Material adquirido no comércio 57
3.2.2 Material distribuído pelos órgãos provedores
ou de manutenção 58
3.2.3 Material recolhido para manutenção 59
3.2.4 Material transferido, doado, cedido ou permutado
por outro órgão 60
3.3 Classificação dos materiais 60
3.3.1. O sistema de Classificação Militar 60
3.3.2 Sistema de Classificação por Catalogação 61
4. Provimentos: armamento, arreamento, equipamentos
e material de acampamento 65
4.1 Órgãos integrantes da cadeia logística de suprimento 65
4.2 Provimento de armamento 69
4.2.1 Levantamento das necessidades 69
4.2.2 Obtenção de material 70
4.2.3 Distribuição de material 72
4.3 Provimento de arreamento 75
4.3.1 Arreamento de montaria para oficiais e praças 75
4.3.2 Arreamento para salto 76
4.3.3 Arreamento para adestramento 76
4.3.4 Arreamento para polo 77
4.3.5 Levantamento das necessidades 77
4.3.6 Obtenção do material 77
4.3.7 Distribuição do material 78
4.4 Provimento de equipamentos e material de acampamento 78
4.4.1 Levantamento das necessidades 79
4.4.2 Obtenção do material 79
4.4.3 Distribuição do material 80
5. Inclusão em carga e registro: material permanente e demais
tipos de material 81
5.1 Documentação necessária 81
6. Descarga e substituição de material; motivos gerais.
Artigos controlados 83
6.1 Descarga de material 83
6.1.1 Da inservibilidade 84
6.1.2 Da perda ou extravio 85
6.1.3 Do roubo ou furto 86
6.1.4 Dos outros motivos 86
6.2 Desrelacionamento de material 87
6.3 Destinação do material descarregado 88
6.3.1 Material distribuído pelos OP 88
6.3.2 Material de emprego militar de valor histórico 89
6.3.3 Material adquirido pela própria Unidade Administrativa (UA) 89
6.4 Substituições 89
7. Recolhimento: providências; alienação de material RAE / NARMNT 91
7.1 Sistemática de recolhimento de material 91
7.1.1 Material recolhido ao Almoxarifado ou outros depósitos das UA 92
7.1.2 Material recolhido aos órgãos provedores 92
7.1.3 Material recolhido aos órgãos de manutenção 92
7.2 Alienação de material 93
7.3 Classes de material 94
8. Normas Administrativas Relativas ao Suprimento (NARSUP) 97
9. Normas Administrativas Relativas à Manutenção (NARMNT) 99
10. Normas Administrativas relativas ao Material de Comunicações
Estratégicas, Eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática (NARMCEI) 101
11. Normas para o Controle de Equídeos no Exército Brasileiro (NORCE) 103
12. Normas para o Controle de Caninos na Força Terrestre (NORCCAN) 105
13. Normas para o Transporte Logístico de Superfície (NOTLOG) 107
14. Administração do material pertencente a uma UA 109
14.1 Termo de Recebimento e Exame de Material (TREM) 109
14.2 Termo de Exame e Averiguação de Material (TEAM) 109
14.3 Guia de Remessa 110
14.4 Guia de Recolhimento 110
14.5 Pedido de Material 111
14.6 Pedido de Descarga de Material 112
15. Bibliografia 115
1 INTRODUÇÃO
Gestão: Significa o No tocante a esses princípios, pode-se afirmar que, na [gestão] do material per-
mesmo que administração
tencente ao Exército, todos os seus integrantes devem saber que, de acordo com:
ou gerenciamento.
• O princípio da supremacia do interesse público - esses bens, quan-
do envolvidos em um conflito entre o interesse coletivo e o interesse in-
dividual deverá prevalecer, em relação aos mesmos, o interesse coletivo;
9
gestão de material e patrimônio - u1
• O princípio da publicidade - exige a transparência e a publicação dos
respectivos atos administrativos para torná-los válidos e eficazes;
10
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2 Generalidades, Administração Militar, Atos
e Fatos Administrativos, Agentes da Administração
Objetivos específicos
11
gestão de material e patrimônio - u1
Para outras informações so- A obtenção de material é a atividade logística que visa a identificação das
bre a promoção do ensino, da fontes de suprimento e tornar disponíveis o suprimento necessário para as
pesquisa e na produção do co-
nhecimento dentro do campo OM, conforme as suas necessidades, compreendendo as fases de recebimento,
das ciências administrativas, catalogação e armazenagem de material.
consulte www.anpad.org.br
A distribuição é a atividade logística, que tem como objetivo final a entrega
do material necessário às OM para que possam executar as suas atividades.
Pedido: é a solicitação Integram a distribuição, as tarefas de loteamento, a expedição, o transporte, a
formal a um órgão da cadeia entrega propriamente dita e a aplicação final ou a alienação do suprimento.
logística de materiais ou
serviços, segundo normas
O controle é o ato de fiscalizar e acompanhar a execução de qualquer
específicas.
atividade de suprimento, a fim de que não se permita o desvio de propósito
preestabelecido.
12
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
prir a sua missão constitucional de defesa da pátria, de garantia dos poderes
constitucionais, Executivo, Legislativo e Judiciário, de garantia da lei e da
ordem e outras missões subsidiárias.
Os diversos órgãos e entidades integrantes da Administração necessitam de Para obter mais informações
sobre temas e tecnologias de
pessoas para realizar as inúmeras atividades pertinentes. Essas pessoas são de-
vanguarda na área de logística,
nominadas agentes da administração e cada um deles possui encargos especí- incluindo artigos e trabalhos
ficos relativos à administração do material. acadêmicos sobre o assunto,
além da possibilidade de con-
tar com a opinião de profis-
Em seu sentido objetivo, o termo administração militar deve ser escrito com
sionais da área, visite <www.
iniciais minúsculas e traduz a própria atividade administrativa militar de gestão sitedalogistica.com.br>
13
gestão de material e patrimônio - u1
Consulte o site <www.sebrae. dos recursos humanos, materiais, orçamentários e financeiros alocados a cada
com.br/momento/quero-
uma das Forças Armadas, a fim de que possam cumprir a sua missão constitu-
-melhorar-minha-empresa/
utilize-as-ferramentas/logis- cional de defesa da pátria, de garantia dos poderes constitucionais, da garan-
tica-e-distribuicao>. O site tia da lei e da ordem e outras missões subsidiárias.
disponibiliza importantes
ferramentas de controle de
estoque, armazenagem e dis-
tribuição de suprimento que
são utilizadas nas grandes em- 2.3 Atos e fatos administrativos
presas, a fim de melhorar a
sua logística e que podem ser As diversas atividades que ocorrem nas UA voltadas para a administração do
implementadas nas OM do EB,
com objetivo de melhorar a
material são realizadas por meio das ações de seus agentes, a fim de bem gerir
administração do seu material. os bens da União sob responsabilidade do EB.
14
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
exemplo: Decretos Regulamentares, instruções normativas, RAE, RISG,
RDE, editais, NGA etc.
b) Quanto ao objeto
• Atos de gestão - São aqueles através dos quais o Poder Público atua no
mesmo plano jurídico dos particulares quando se volta para a gestão da
coisa pública (ius gestionis), sobressaindo, frequentemente, a vontade
de particulares. Neles, a Administração não se utiliza da sua suprema-
cia sobre os destinatários. Reclamam, na maioria das vezes, soluções
negociadas, não dispondo o Estado da garantia da unilateralidade que
caracteriza sua atuação. Por exemplo: os negócios contratuais de aquisi-
ção ou alienação de bens.
15
gestão de material e patrimônio - u1
pela autoridade competente; parte do Encarregado do Setor de Material
informando o recebimento de material, parte solicitando descarga de
material etc.
c) Quanto ao regramento
O mérito administrativo não pode, em tese, ser avaliado pelo Poder Judi-
ciário, contudo, esta marca presente nos atos discricionários não estam-
pa uma liberdade absoluta de agir para o administrador.
16
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
hoje erigido à categoria de princípio administrativo, conforme descrito
no artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de
outubro de 1988 (CRFB/88).
17
gestão de material e patrimônio - u1
Venda: é uma espécie próprios servidores. Tais atos somente entram em vigor depois de divul-
do gênero alienação, por meio
gados pelo órgão oficial, dado o interesse público no seu conhecimen-
do qual ocorre a título onero-
so a transferência de proprie- to. A publicidade é medida que se impõe tanto à administração direta
dade a outro interessado. quanto à indireta. Por exemplo: publicação de um edital de licitação
para [venda] de material inservível.
a) Normativos
São aqueles que determinam uma conduta aos seus destinatários, objetivando
a correta aplicação da lei e o bem-estar social. Destacamos os seguintes:
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
b) Ordinatórios
19
gestão de material e patrimônio - u1
c) Enunciativos
d) Negociais
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Permissão - Ato administrativo discricionário, precário e de interesse
público, pelo qual a administração pública faculta ao particular, a título
gratuito ou oneroso, a execução de serviços do interesse da coletividade
ou a utilização de um bem público nas condições por ela estabelecidas.
21
gestão de material e patrimônio - u1
e) Punitivos
22
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
atribuição de certos direitos e vantagens aos interessados,
produzindo efeitos concretos e individuais para seus des-
tinatários e para a Administração que os expede.
23
gestão de material e patrimônio - u1
VI - ORIENTAÇÃO NORMATIVA (ON) – expedida pelo Che-
fe de Gabinete do Ministro da Defesa e demais Órgãos In-
tegrantes do MD, em virtude de competência regimental
ou delegada, para estabelecer procedimentos operacio-
nais necessários à execução de leis, decretos e regulamen-
tos ou para detalhar procedimentos e situações peculiares
do próprio Órgão ou Unidade, nas hipóteses de reserva
expressa de competência normativa ou de ausência de
portaria normativa ou instrução normativa.
24
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
documento é arquivado/enviado por rede de computa-
dores ou por meio físico de transporte de dados, outros,
porém continua sendo um parecer), sempre que houver
meios físicos adequados.
II - DESPACHOS:
25
gestão de material e patrimônio - u1
2.3.1.4 Requisitos dos atos administrativos
a) Competência
O ato praticado por agente incompetente ou além das limitações legais é inváli-
do, configurando-se o chamado abuso de poder, da espécie excesso de poder. A
competência é um requisito de ordem pública e, portanto, não pode ser transfe-
rida ou prorrogada pela vontade dos interessados. Todavia, pode ser delegada e
avocada, desde que as normas reguladoras da Administração permitam.
b) Finalidade
26
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
c) Forma
27
gestão de material e patrimônio - u1
critérios de caráter administrativo (conveniência e oportunidade). Nesse caso é
o próprio agente que elege a situação fática geradora da vontade, permitindo,
assim, maior liberdade de atuação, embora sem afastamento dos princípios
administrativos. Desvinculado o agente de qualquer situação de fato prevista
na lei, sua atividade se reveste de discricionariedade, redundando na prática de
ato administrativo discricionário.
A Lei n.º 9.784/99, em seu artigo 50, incisos de I a VIII, §§1º, 2º e 3º, descreve
os atos que devem ser obrigatoriamente motivados:
28
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a
questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e
relatórios oficiais;
e) Objeto
Como exemplo, tome-se o caso de uma licença para construção que tem por
objeto permitir que o interessado possa edificar de forma legítima; o objeto de
uma multa é punir o transgressor de norma administrativa; na nomeação, o
objeto é admitir o indivíduo no serviço público etc.
29
gestão de material e patrimônio - u1
a) Presunção de legitimidade
b) Autoexecutoriedade
30
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Aqueles com tal atributo conferido por lei. É o caso do fechamento de
restaurante pela vigilância sanitária;
Ressalta Carvalho Filho (2006, pg. 107) que “no direito privado, são raras as
hipóteses em que se permite ao particular executar suas próprias decisões. No
direito público, porém, é admitida a execução de ofício das decisões adminis-
trativas sem intervenção do Poder Judiciário”.
31
gestão de material e patrimônio - u1
2.3.1.6 Extinção dos atos administrativos
a) Extinção natural
b) Extinção subjetiva
c) Extinção objetiva
d) Caducidade
e) Renúncia do interessado
32
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
f) Rescisão por inadimplemento
h) Anulação
O pronunciamento de nulidade opera efeitos [ex tunc], retroagindo às origens Ex tunc: expressão de
origem latina que signi-
do ato, desfazendo todos os vínculos entre as partes e obrigando-as à reposi-
fica dizer que a decisão é
ção das coisas ao status quo ante. retroativa à origem do ato
anulado, desconsiderando
São exemplos: uma anulação de ato que homologou a descarga de um mate- tudo o que o foi realizado a
partir do mesmo.
rial por ter sido identificado que o parecer técnico foi realizado por profissional
não habilitado e uma anulação de inclusão de um material no patrimônio da
UA, por não ter sido elaborado o Termo de Recebimento e exame de material.
i) Revogação
33
gestão de material e patrimônio - u1
A revogação é realizada pela Administração, e somente por ela, por não mais
lhe convir sua existência.
Ex nunc: expressão de Produz efeitos [ex nunc], ou seja, seus efeitos operam a partir do presente,
origem latina que significa di- porque desfazem atos dotados de legalidade. O ato de revogação é irretroati-
zer que a decisão não retroage
à origem do ato anulado, só vo, pois incide sobre ato legal que produziu efeitos válidos; assim, a revogação
vale a partir dali. não atinge efeitos já produzidos pelo ato revogado, que permanecem no mun-
do jurídico, cessando os efeitos deste do momento da revogação para o futuro.
j) Cassação
k) Contraposição
34
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2.3.2 Fatos administrativos
Alguns integrantes das UA, mesmo não ocupando os cargos ou funções dire-
tamente ou indiretamente ligadas às atividades administrativas, poderão ter
responsabilidades relacionadas à gestão do material.
35
gestão de material e patrimônio - u1
2.4.1 Agentes da administração
• Agente Diretor.
- Fiscal Administrativo;
- Comandante de subunidade;
- Chefe de serviços;
- Oficiais em geral;
- Oficial de dia;
- Subtenente;
Qualquer pessoa física a que se tenha atribuído competência para exercer ativi-
dade administrativa de acordo com a legislação em vigor.
Em uma UA, existem vários cargos previstos em QCP, tais como: comandante,
sub-comandante, fiscal administrativo, almoxarife, aprovisionador, entre ou-
tros. Cada cargo possui um rol de funções que podemos, nesse caso, denomi-
nar encargos ou atribuições.
36
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Todo cargo possui funções, e não existe um cargo sem encargos e responsabili-
dades. Entretanto, há funções que não têm vinculação a quaisquer cargos.
Por último, há, ainda, a previsão de que quaisquer pessoas físicas, além das
descritas no rol do artigo 21 do RAE, podem receber competência para realizar
atividades administrativas, sendo-lhes atribuídas responsabilidades.
a) Agente diretor
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gestão de material e patrimônio - u1
O AD é o responsável por todos os atos e fatos administrati-
vos da UA e desempenha as suas funções através dos agentes
executores diretos e indiretos, que o auxiliam na execução de
todas as atividades administrativas da unidade.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
A função de OD também pode ser delegada pelo Cmt/Ch/Dir de OM, em regra,
nas unidades comandadas, chefiadas ou dirigidas por Oficial General, nas uni-
dades possuidoras de Base Administrativa ou nas unidades não possuidoras de
Base Administrativa quando, justificadamente e devidamente autorizado pela
Secretaria de Economia e Finanças (SEF), não puder desempenhar essa função
devido às complexidades e particularidades da UA, observando-se em todos os
casos a compatibilidade hierárquica entre os agentes da Administração.
• Fiscal administrativo
39
gestão de material e patrimônio - u1
- A informação e realização de pareceres sobre os assuntos de sua
competência;
Para se obter mais informa- O Exército Brasileiro tem se preocupado com o meio ambiente, elaborando
ções sobre regulamentação
várias regras para que se evitem prejuízos ao meio ambiente, sendo bas-
ambiental do Exército Brasilei-
ro, consulte a Portaria nº 386, tante importantes para a administração do material, principalmente em
do Cmt Ex, de 09 de junho de relação à destinação das sobras, dos resíduos e de outros materiais cujo
2008 (IG 20-10), que versa
sobre o Sistema de Gestão Am- descarte pode causar danos ambientais.
biental no Âmbito do Exército
Brasileiro (SIGAEB) e a Porta- • Encarregado do Setor de Contabilidade
ria nº 001-DEC, de 26 de se-
tembro de 2011 (IR 50-20), O Setor de Contabilidade está previsto em algumas OM, como, por exem-
que regulamenta o SIGAEB. plo, na AMAN, e o seu chefe é o agente responsável pelos registros contá-
beis referentes ao patrimônio.
40
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
- A contabilidade do material sob a sua gestão;
41
gestão de material e patrimônio - u1
saudável, preparadas e servidas através de materiais e instalações apropria-
dos, de pessoal capacitado e de modernas técnicas de gerenciamento.
• Comandante de subunidade
• Chefes de serviços
• Oficiais em geral
42
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Oficial de dia
• Subtenente
43
gestão de material e patrimônio - u1
- Tomar providências para as reparações dos materiais;
44
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
legislação vigente, será considerado um agente executor, passando a ser
responsabilizado por todos os atos e fatos referentes à sua função.
45
gestão de material e patrimônio - u1
que contém as suas respectivas funções ou uma função sem um correspon-
dente cargo ou até uma função delegada, como é o caso da função de orde-
nador de despesas.
46
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
As orientações para passagem de cargo e função são:
2.4.2.5 Responsabilidades
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gestão de material e patrimônio - u1
Os agentes da administração, no exercício das atividades administrativas refe-
rentes à gestão do material das UA, poderão ser responsabilizados nas esferas
penal, administrativa e civil, cumulativamente ou não, caso cometam
irregularidades que causem prejuízos à Fazenda Nacional.
48
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
a) Responsabilidade penal
• O furto de um computador;
b) Responsabilidade administrativa
49
gestão de material e patrimônio - u1
Além das punições previstas no artigo 24 do RDE, por cometimento de transgres-
sões disciplinares discriminadas no Anexo I do RDE, o agente da administração
poderá ser, cumulativamente, responsabilizado administrativamente através
das seguintes sanções administrativas previstas no artigo 111, do Regulamento
de Administração do Exército (RAE/R3):
• Multa;
• Cobrança judicial da dívida;
• Arresto de bens;
50
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Declaração de inidoneidade do particular para licitar ou contratar com a
Administração;
• Declaração de inabilitação para o exercício de cargo ou função pública;
• Inclusão no Cadin (Cadastro Informativo dos créditos não quitados do
setor público federal);
• Inclusão no cadastro a ser enviado à Justiça Federal para figurar na lista
de inelegíveis.
c) Responsabilidade civil
Esse dever de ressarcir aos cofres públicos será imputado ao infrator se ele agir
com culpa ou dolo, mediante o devido processo legal, que ofereça ao indiví-
duo a ampla defesa e o contraditório.
Se a apuração dos fatos for realizada por meio de sindicância e ficar prova-
do o prejuízo à Fazenda Nacional, deve-se obter do sindicado, durante o
processo, o reconhecimento da dívida, mediante assinatura do Termo de
Reconhecimento de Dívida, e a respectiva autorização para desconto em
contracheque ou, na impossibilidade do referido desconto, o comprometi-
mento de realizar a indenização de outra maneira.
51
gestão de material e patrimônio - u1
Se o valor do prejuízo causado ao erário público for inferior a R$ 1.000,00 (um
mil reais), não deverá ser instaurado processo administrativo, em decorrência
do IPM, e nem deverá ser encaminhada documentação para inscrição em Dívi-
da Ativa da União caso haja negativa de ressarcimento, cabendo à UA deten-
tora do material envidar todo esforço possível para o ressarcimento à União.
52
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Após transcorridos dez anos entre a data provável de ocorrência do dano
e a primeira notificação dos responsáveis pela autoridade administrativa;
d) Irresponsabilidade
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gestão de material e patrimônio - u1
3 Recebimento e exame de material: entrada
na Unidade Administrativa e classificação
Objetivos específicos
3.1 Recebimento
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gestão de material e patrimônio - u1
Em todas as situações, quaisquer que sejam os locais de re-
cebimento, o registro de entrada do material será sempre no
almoxarifado, em estoque interno ou de distribuição.
3.2 Conferência
Doação: modalidade de Os materiais que dão entrada nas UA têm características distintas e origens
movimentação de material
diversas e também são destinados à consecução de inúmeros objetivos. Podem
do acervo, com transferência
gratuita de propriedade da ser de consumo ou permanente, podem advir de uma aquisição realizada
administração pública para os pela própria OM, diretamente ou através de uma licitação, para a sua própria
órgãos/entidades indicadas e
vice-versa na forma prevista utilização, para manutenção do material de outras OM ou para distribuição;
na legislação vigente. podem ter sido distribuídos pelos órgãos provedores; podem ter sido recolhi-
dos para manutenção ou para alienação e podem ter sido transferidos, doa-
dos, cedidos ou permutados por outros órgãos.
Permuta: é um acordo Em todos esses casos, a conferência dos materiais, por ocasião do recebimen-
de vontades, através do qual
to, é operação importantíssima para que seja realizada a aceitação, mediante
uma das partes é obrigada a
dar algo em troca de algu- a assinatura da nota fiscal, guia de recebimento/recolhimento, guia de forneci-
ma coisa, que não seja em mento ou outro documento hábil, materializando-se a quitação.
dinheiro.
De acordo com a origem do material, deve-se sempre proceder a uma confe-
rência rigorosa atendendo aos seguintes aspectos:
56
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
3.2.1 Material adquirido no comércio
• Observações:
57
gestão de material e patrimônio - u1
ticipar ao Fiscal Administrativo a sua entrada nos depósitos, a fim
de que seja designado um agente para aceitá-lo ou ser nomeada
uma Comissão de Recebimento e Exame de Material (CREM) para
realizar a aceitação. Ex: materiais recebidos dos órgãos provedores,
materiais de complexidade técnica, materiais de alto custo.
58
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
e nos procedimentos necessários à aceitação, ou seja, conferência e exame
qualitativo, devendo-se proceder da seguinte maneira:
59
gestão de material e patrimônio - u1
3.2.4 Material transferido, doado, cedido ou permutado por outro órgão
a) Classes do suprimento
60
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Classe VI - Material de Engenharia e de Cartografia;
Observações:
61
gestão de material e patrimônio - u1
proporcionar uma linguagem única, particularmente visando o planejamento
das atividades da Função Logística de Suprimento e evitando omissão, duplici-
dade ou dúvidas quanto às características de qualquer artigo.
62
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Todos os itens de suprimento e seus respectivos fabricantes
deverão ter seus dados catalogados no SICATEx, sendo essa a
única forma de se atribuir, oficialmente, a esse item, um Nú-
mero de Estoque do Exército (NEE).
Os NEE, mesmo com 13 (treze) dígitos, que não estão incluídos no Banco de
Dados do SICATEx, não têm nenhuma validade e não podem ser empregados
em qualquer atividade de suprimento.
63
gestão de material e patrimônio - u1
4 Provimentos: armamento, arreamento,
equipamentos e material de acampamento
Objetivos específicos
Remonta: atividade O EB apresenta uma estrutura composta por vários órgãos com responsabi-
logística que tem por atribui-
lidades específicas, a fim de fazer chegar a todas as organizações militares o
ção a produção e provimen-
to de efetivos animais, de material necessário para a realização de seus objetivos.
acordo com as necessidades
do Exército.
65
gestão de material e patrimônio - u1
serviço de manutenção dos materiais das classes I, II, III (combustível), V
(munições e explosivos), X (materiais não incluídos em outras classes),
Remonta e Veterinária, além da coordenação e controle em nível global,
distribuindo e remanejando o material de sua gestão.
66
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Departamento de Engenharia e Construção (DEC) – É o ODS res-
ponsável pela gestão do material Classe IV (material de construção) e VI
(material de engenharia e cartografia), através da Assessoria de Gestão de
Material de Engenharia (Assessoria 4), que passará suas atuais atribuições
à Diretoria de Material de Engenharia (DME/OAS), em fase de implantação.
67
gestão de material e patrimônio - u1
II - DCArmt - Depósito Central de Armamento, respon-
sável pelo armazenamento de Sup Cl V (armamento e
equipamento), hipotecado à DS, a quem está ligado
por canal técnico. Funciona, também, como depósito
regional da 1ª RM;
68
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Arsenais de guerra, parques regionais de manutenção, bata-
lhões e bases logísticas – são organizações militares de manutenção
(OM Mnt) que desempenham importante papel na administração do
material necessário às suas atividades logísticas.
69
gestão de material e patrimônio - u1
Troca: aquisição de Os pedidos para recompletamento e manutenção devem ser consolidados pela
bens e serviços cedidos,
OM Mnt de 2º e 3º escalões, por meio dos pedidos das OM apoiadas e de suas
voluntariamente, mediante
ressarcimento por meio de próprias necessidades, e encaminhadas à RM, que verificará a sua disponibili-
outros bens e serviços. dade para realizar a respectiva ordem para fornecimento, sendo que, inexistin-
do em estoque o material, elaborará o Pedido de Suprimento para Recomple-
tamento e Manutenção a ser encaminhado para a DMat, não devendo haver
Contribuição: tributo,
periódico ou eventual, volun- repetição de pedido de material ainda não fornecido.
tário ou compulsório, visando
a um determinado fim militar, O QNRCOL é o documento elaborado pelo Departamento de Ensino e Cultura do
podendo ou não comportar Exército (DECEx) e pelas RM, referentes, respectivamente, às necessidades conso-
ressarcimento posterior.
lidadas dos estabelecimentos de ensino e das OM Mnt 2º e 3º escalões referentes
ao contrato de objetivos logísticos (COL), e remetido à DMat, a fim de que, após
Requisição: imposição
do fornecimento de materiais aprovação do Plano de Distribuição de Recursos para o Contrato de Objetivos
ou serviços, mediante ordem Logísticos (PDRCOL) pelo Diretor de Material, seja confeccionado o Quadro de
escrita e assinada por auto-
Distribuição de Recursos para o Contrato de Objetivos Logísticos (QDRCOL).
ridade competente, sendo o
pagamento, normalmente,
realizado posteriormente. O QNRGC é a consolidação das necessidades de recursos, a partir do qual a
DMat, de maneira centralizada, atende, além das Diretrizes do EME, aos
projetos de manutenção do Exército, sob sua gestão, às necessidades dos Ar-
Desenvolvimento: senais de Guerra, aos pedidos emergenciais e especiais; compõe a reserva da
especificação, o projeto, o
teste e a produção dirigidos DMat e do COLOG, realiza compras e adquire itens completos para [troca]
ao atendimento de uma direta e reposição de estoque.
necessidade específica.
70
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
4.2.2.1 Processos de obtenção
71
gestão de material e patrimônio - u1
material seja importado, além das NORLICO, deve-se observar o estabelecido
em Portaria do Cmt Ex, e a DMat acompanhará o respectivo recebimento,
seja pelo OP ou por OM designada.
72
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
A DMat é responsável pela distribuição e controle dos itens completos da Cl V
(Armt) que compõem o nível de reserva hipotecado nos OP, através da RM, às
OM, Brigadas e Divisões de Exército, conforme o estabelecido no Plano Diretor
do Exército (PDE) e nas dotações previstas em Portarias expedidas pelo EME.
O Depósito Central de Armamento é o órgão responsável pela estocagem do
material hipotecado, assim como o depósito regional da 1ª RM.
A distribuição dos [suprimentos] que compõem o Nível de Segurança será Suprimentos: quando
realizada pelas RM, em coordenação com a D Mat. empregado de maneira gené-
rica, tem o mesmo signifi-
cado que artigos, materiais
A distribuição de itens completos (material permanente) inicia-se através da
e itens.
publicação do ato em Boletim Interno do órgão responsável, cabendo aos
escalões subordinados difundir as determinações da distribuição publicada.
73
gestão de material e patrimônio - u1
(2) São os seguintes os processos de distribuição de supri-
mento utilizados:
(b) na unidade; e
74
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
uma forma de cerrar o apoio de suprimento para a OM
apoiada. É empregado para as classes I, III e V, especial-
mente para as duas últimas;
O arreamento [reiuno] é classificado como Material de Intendência e tem a Reiuno: fornecido pelo
seguinte composição: Estado e especialmente pelo
Exército para uso dos solda-
dos (farda, botas etc.)
4.3.1 Arreamento de montaria para oficiais e praças
75
gestão de material e patrimônio - u1
• Cabeçada reiuna: freio e bridão para oficial e freio para praça;
• Barrigueira;
• Rédea;
• Peitoral;
• Gamarra;
• Látego;
• Loros;
• Estribos: em latão prateado para oficial e de metal amarelo (latão) para
praça;
• Embocadura;
• Porta espada.
76
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
4.3.4 Arreamento para Polo
Os diversos itens que compõem o arreamento podem ser obtidos de três prin-
cipais fontes, a saber: dos estoques dos BSup e DSup, dos itens de suprimento
em excesso nas UA possuidoras de equídeos e do comércio (nacional ou inter-
nacional) por meio dos seguintes métodos:
• Doação;
• Compra;
• Contratação de serviço;
• Contribuição;
77
gestão de material e patrimônio - u1
• Pedido;
• Requisição;
• Empréstimo e
• Transferência.
78
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Aquecedores de barraca e de imersão;
• Barracas e toldos;
• Capacetes de fibras;
• Equipamento individual (cintos, suspensórios, estojos diversos, etc.);
• Equipamentos de banho e de lavanderia;
• Fogões, mesas, bancos e camas de campanha;
• Lampiões de campanha.
• Doação;
• Compra;
• Contratação de serviço;
• Contribuição;
• Pedido;
• Requisição;
• Empréstimo e
• Transferência.
79
gestão de material e patrimônio - u1
4.4.2.1 Processo de obtenção
80
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
5 Inclusão em carga e registro: material
permanente e demais tipos de material
Objetivo específico
• Publicação em BI;
• Nr e data do termo de recebimento;
• Nr do documento que autorizou a despesa (PDR);
• Origem do material – NEE (catalogação);
• Quantidade e nomenclatura;
• Preços unitários;
• Nr e data do documento de entrega GF/NF;
• Alterações assinaladas.
81
gestão de material e patrimônio - u1
6 Descarga e substituição de material;
motivos gerais. Artigos controlados
Objetivos específicos
83
gestão de material e patrimônio - u1
• Parecer elaborado pelo fiscal administrativo;
• Parecer Técnico (PT);
• Termo de Exame e Averiguação de Material (TEAM);
• Sindicância;
• Inquérito Policial Militar (IPM);
• Inquérito Técnico (a sindicância será dispensada);
• Ordem de recolhimento para manutenção de 3º ou 4º Esc.
6.1.1 Da inservibilidade
84
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
à DMat, por intermédio da RM, para fins de parecer e remessa à DAbst para a
referida autorização, segundo as condições estipuladas por cada órgão gestor.
As quebras são passíveis de ocorrer nos locais e/ou pelas causas descritas a seguir:
• Na armazenagem;
• No transporte;
• Por deterioração;
• Por sinistros (incêndios, chuvas, ventos, inundações etc.).
Haverá descarga por perda ou extravio, quando se tratar de material que pre-
encha simultaneamente as condições a seguir:
85
gestão de material e patrimônio - u1
• For de valor atual inferior a cinco MVR (Maior Valor de Referência); ou
outro índice que venha a substituí-lo;
Nos casos de roubo ou furto, ocorrerá a descarga, desde que, uma vez conclu-
ído o IPM, seja publicada a sua solução em BI, com despacho sobre a necessi-
dade de descarga do AD.
• Recolhimento ao OP;
86
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Transferência para nivelamento de estoque;
• Alienação, de acordo com as regras vigentes.
• Irrecuperável - quando não mais puder ser utilizado para o fim a que se
destina devido à perda de suas características ou em razão da inviabili-
dade econômica de sua recuperação;
• Desativado.
87
gestão de material e patrimônio - u1
6.3 Destinação do material descarregado
A cessão do material descarregado, cuja causa da inservibilidade fez com que ele
tenha sido classificado como ocioso ou recuperável, poderá ser realizada a favor
de outro órgão que dele necessite, através de um Termo de Cessão, salvo se o
destinatário for uma autarquia, fundação pública ou integrante do Poder Legis-
lativo ou do Poder Judiciário. Para esses órgãos poderá ser utilizada a doação.
88
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
6.3.2 Material de emprego militar de valor histórico
Os MEM que possam ser enquadrados como de valor histórico, após terem
sido descarregados e havido a emissão dos respectivos pareceres sobre o
valor histórico deles, a serem emitidos pela Diretoria de Patrimônio Histórico e
Cultural do Exército (DPHCEx), deverão ser transferidos por meio de cessão ou
doação para uma OM que possua espaço cultural, no qual seja pertinente a
presença do material.
6.4 Substituições
89
gestão de material e patrimônio - u1
7 Recolhimento: providências;
alienação de material RAE/NARMNT
Objetivos específicos
• Data do recebimento;
• Causa do recolhimento;
91
gestão de material e patrimônio - u1
7.1.1 Material recolhido ao almoxarifado ou outros depósitos das UA
Como já descrito, em regra, todo material, seja qual for o destino que deva ter,
precisa ser recolhido ao almoxarifado ou a outros depósitos para que todas as
medidas necessárias sejam tomadas, ou seja, conserto ou trocas em empresas
civis, recolhimento aos órgãos provedores, recolhimento aos órgãos de manu-
tenção e alienação.
Esses materiais deverão ser recebidos pelo almoxarife ou por chefes de depósi-
tos ou por seus auxiliares, a fim de que possam seguir os destinos adequados.
92
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Determinados MEM são regidos por normas específicas e suas manutenções são
realizadas de acordo com as referidas regras, como nos casos dos materiais de
Aviação do Exército, a cargo da DMAvEx; de Veterinária, a cargo da D Abst; da
Classe IV (Construção): todos os materiais; da Classe VI (Engenharia): cartografia
e fotogrametria; da Classe VII (Guerra Eletrônica e Informática): todos os mate-
riais, exceto os que são integrantes dos Sistemas de armas táticos e do SISTAC; e
todos os materiais cuja aquisição tenha seus recursos previstos no PAA.
A alienação dos materiais, no âmbito das UA, poderá ocorrer por meio de ven-
da, doação e permuta e sempre após sua descarga e respectiva classificação.
93
gestão de material e patrimônio - u1
No caso de material alienável somente pelos OP, o processo de alienação deve-
rá ser devidamente autorizado pelas RM.
94
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Material inservível – é o material que não atende às finalidades para
as quais é destinado; apresenta condições de desempenho abaixo dos
padrões mínimos requeridos e cuja recuperação é antieconômica.
95
gestão de material e patrimônio - u1
8 Normas Administrativas
Relativas ao Suprimento (NARSUP)
Objetivos específicos
• Generalidades;
• Administração de suprimentos;
• Inspeções;
97
gestão de material e patrimônio - u1
• Disposições genéricas e específicas;
• Vários modelos de documentos.
98
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
9 Normas Administrativas
Relativas à Manutenção (NARMNT)
Objetivos específicos
99
gestão de material e patrimônio - u1
10 Normas Administrativas relativas ao Material
de Comunicações Estratégicas, Eletrônica,
Guerra Eletrônica e Informática (NARMCEI)
Objetivos específicos
101
gestão de material e patrimônio - u1
11 Normas para o Controle de Equídeos
no Exército Brasileiro (NORCE)
Objetivos específicos
103
gestão de material e patrimônio - u1
12 Normas para o Controle de Caninos
na Força Terrestre (NORCCAN)
Objetivos específicos
O termo “cão de guerra”é usado para cão de emprego militar, cuja atividade
vai, desde a função de cão policial, como patrulhamento, policiamento de pes-
soal, guarda de instalações militares, detector ou farejador de drogas e explosi-
vos etc., até o treinamento para emprego em ações de combate.
105
gestão de material e patrimônio - u1
13 Normas para o Transporte
Logístico de Superfície (NOTLOG)
Objetivos específicos
• Disposições preliminares;
• Transporte logístico de superfície;
• Planejamento do transporte logístico de superfície;
• Execução dos transportes;
• Responsabilidades;
• Atribuições;
• Prescrições diversas.
107
gestão de material e patrimônio - u1
14 Administração do material
pertencente a uma UA
Objetivo específico
109
gestão de material e patrimônio - u1
definitivamente inservível para os fins a que se destina, ocasionando a sua
descarga, ou é passível de reparação ou recuperação.
O Termo deverá ser elaborado quando o material inservível não tiver atingido
o tempo mínimo de duração ou for de valor atual superior a cinco MVR, ou
outro índice que venha a substituí-lo ou for controlado.
A guia de remessa é o documento que deve ser elaborado pelas UA para que
acompanhe o material quando este for circular entre OM para fins de transfe-
rência ou quando os órgãos de manutenção o restituírem às OM apoiadas ou
quando os órgãos provedores o remeterem aos seus destinatários.
110
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
A guia de remessa também é elaborada em quatro vias:
111
gestão de material e patrimônio - u1
14.6 Pedido de descarga de material
O pedido de descarga de material deverá ser realizado pelo seu detentor dire-
to, conforme modelo do ANEXO B, e remetido ao fiscal administrativo da UA
que, conforme o caso, adotará as medidas administrativas cabíveis.
112
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
DESPACHO INICIAL DO OD
Em: _____/_____/_____.
2. Para fins dos Art 14 e 38, da lei 8.666, de 21 de junho de 1993, proponho o
emprego dos recursos especificados a seguir :
Em: _____/_____/_____.
XXXX XXXXX XXXX – Maj
Chefe da SALC / NOME OM
DESPACHO FINAL DO OD :
Em: _____/_____/_____.
XXXXX XXXXX XXXXX – CEL
ORDENADOR DE DESPESAS/NOME OM
( FIM DO ANEXO A – MODELO DE PEDIDO DE MATERIAL )
113
gestão de material e patrimônio - u1
ANEXO B – MODELO DE PEDIDO DE DESCARGA DE MATERIAL
VALOR R$ VALOR
DATA DO
(aquisição - LÍQUIDO
ESPECIFICAÇÃO DOS ARTIGOS RECEBIMENTO TEMPO DE QNT
SISCOFIS) CONTÁBIL OBS
Dia DURAÇÃO Unt
Unitário
Mês Ano Total
*
CC 12 – Aparelhos e Utensílios O referido
Domésticos material
- Ficha 021103 – NEE 721013000260 – tornou-se
Aspirador de pó, para 110 volts (marca inservível
ELETROLX) para o fim
Patrimônio Nr 000000........................... 23 09 87 01 0,01 0,01 a que se
...... IND destina.
ou xx xx xx xx x,xx x,xx (Ou outro
Patrimônio Nr 000000 a motivo
222222........;......... que
ou ainda xx xx xx xx x,xx x,xx justifique
Patrimônio Nr 000000 a 222222, 333333 o pedido
a 333339 e 444444 a 444449................ de
.......... descarga).
(ASSINATURA) (ASSINATURA)
(ASSINATURA)
___________________________Nome e _________________________
___________________________
posto do Ch Ch da 4ª Seção da Dependência
Nome e posto/Grad do Detentor Direto
Dependência (Se houver)
AMAN – FISC ADM DO FISCAL ADMINISTRATIVO DESPACHO: 1. Concordo com o parecer do Fisc Adm devendo
PARECER o material, constante desta parte, ser descarregado da Carga
Nº ______/FA AO SR AGENTE DIRETOR Geral desta Academia e ________________ de acordo com o
Nr ____, do § ____, do Art. 88, sendo os prejuízos imputados
a ______________________ de conformidade com o Nr ____
1. Enquadra-se no Nr _____, do § 1º, do Art. 85 e Nr do § ____, do Art ____, tudo do R/3 (RAE)/90.
____, do § ____, do Art. 88 tudo do R3 (RAE)/90. 2. __________________________________
____________________________________
2. Encaminhamento a essa chefia, de acordo com o ____________________________________
prescrito no Art. 87, do R3 (RAE)/90. 3. Publique-se, em _____________________
4. Arquive-se na Fisc Adm.
QUARTEL EM AGULHAS QUARTEL EM AGULHAS NEGRAS
NEGRAS
____________ _____ / _____ / _____ ________________
_____ / _____ / _____ FISC ADM AGENTE DIRETOR
OBS: - Deverá ser confeccionada Parte de Descarga para cada gestão de material; o mesmo deve ocorrer com Material NEE
NP.
- Todas as folhas do documento deverão conter os campos para o despacho.
- * Preenchimento sob responsabilidade da Fiscalização Administrativa.
Permanece o modelo conforme
- Inciso II Art 65, e Art 115 das IG - EB10-IG-01.001
- Art 91 do ERA
( FIM DO ANEXO B - MODELO DE PEDIDO DE DESCARGA DE MATERIAL)
114
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
15 Bibliografia
Referências Bibliográficas
115
gestão de material e patrimônio - u1
______. Instruções Reguladoras para o Sistema de Gestão Ambiental
no Âmbito do Exército (IR 50 - 20). Brasília: EGGCF, 2011.
116
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
______. Normas para o Transporte Logístico de Superfície. Brasília: EGG-
CF, 2002.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 14ª ed. São Paulo:
Atlas, 2002.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27ª ed. São Pau-
lo: Malheiros, 2002.
117
gestão de material e patrimônio - u1
CCEAD – Coordenação Central de Educação a Distância
Coordenação Geral
Gilda Helena Bernardino de Campos
Gerente de Projetos
José Ricardo Basílio
Equipe CCEAD
Alessandra Muylaert Archer
Alexander Arturo Mera
Ana Luiza Portes
Angela de Araújo Souza
Camila Welikson
Ciléia Fiorotti
Clara Ishikawa
Eduardo Felipe dos Santos Pereira
Eduardo Quental
Frieda Marti
Gabriel Bezerra Neves
Gleilcelene Neri de Brito
Igor de Oliveira Martins
Joel dos Santos Furtado
Luiza Serpa
Luiz Claudio Galvão de Andrade
Luiz Guilherme Roland
Maria Letícia Correia Meliga
Neide Gutman
Romulo Freitas
Ronnald Machado
Simone Bernardo de Castro
Tito Ricardo de Almeida Tortori
Vivianne Elguezabal
EXÉRCITO BRASILEIRO
CHQAO
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
GESTÃO DE GESTÃO DA
MATERIAL E TECNOLOGIA
PATRIMÔNIO DA INFORMAÇÃO
GESTÃO DE
PESSOAS NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
GESTÃO DE
QUALIDADE EM SERVIÇOS
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA
ADMINISTRAÇÃO
FUNDAMENTOS PÚBLICA BRASILEIRA
DO DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO
Coordenação Didático-Pedagógica
Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Redação Pedagógica
Frieda Marti
Revisão
Camila Welikson
Projeto Gráfico
Romulo Freitas Gestão do material e do patrimônio : apostila 2 GMP /
coordenação didático-pedagógica: Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Diagramação ; redação pedagógica: Frieda Marti ; projeto gráfico: Romulo Freitas
Luiza Serpa ; diagramação: Luiza Serpa ; coordenação de conteudistas: Fernando
Velôzo Gomes Pedrosa ; conteudista: Ismar Santos da Cunha ; revisor
Coordenação de Conteudistas
técnico: Marcos Figueiredo ; produção: Pontifícia Universidade Católica
Fernando Velôzo Gomes Pedrosa do Rio de Janeiro ; realização: EsIE – Escola de Instrução Especializada
Conteudista [do] Exército Brasileiro. – Rio de Janeiro : PUC-Rio, CCEAD, 2014.
Unidade 3
CONCEITOS SOBRE ARMAZENAGEM
APRESENTAÇÃO
O Curso de Habilitação ao Quadro de Auxiliar de Oficiais (CHQAO),
conduzido pela Escola de Instrução Especializada (EsIE), visa habilitar os sub-
tenentes à ocupação de cargos e ao desempenho de funções previstas para o
Quadro Auxiliar de Oficiais.
Boa leitura!
conteudista
1 Introdução 11
2 Classificação dos títulos contábeis, ativo permanente e
ativo circulante: bens imóveis, bens móveis e estoque inter-
no - almoxarifado 13
2.1 Classificação dos Títulos Contábeis 13
2.2 Relação de Contas 19
2.2.1 Classe Ativo (1) 21
2.2.2 Classe Passivo (2) 21
2.2.3 Classe Despesa (3) 22
2.2.4 Classe Receita (4) 47
2.2.5 Classe Resultado Diminutivo do Exercício (5) 48
2.2.6 Classe Resultado Aumentativo do Exercício (6) 48
2.2.7 Estrutura do Plano de Contas em nível de Classe / Grupo 48
2.3 Tabela de Eventos 49
2.3.1 Classe de Evento 50
2.3.2 Tipo de Utilização 50
2.4 Indicadores contábeis 51
3 Registro contábil da variação patrimonial e nota de
lançamento 53
3.1 Registro contábil da variação patrimonial 53
3.2 Nota de Lançamento 58
3.2.1 Registro de bens móveis permanentes 58
3.2.2 Registro de bens móveis de consumo 58
3.2.3 Registro de Bens Imóveis 76
3.3 Conformidade da Gestão Patrimonial 82
4 Bibliografia 85
UNIDADE III – CONCEITOS SOBRE ARMAZENAGEM
1 Armazenamento de material 89
1.1 Principais materiais de consumo e permanente utilizados
pelo EB 90
1.2 Principais órgãos gestores de material 92
1.3 Cuidados gerais com os materiais armazenados 95
2 Métodos de armazenagem dos materiais de intendência e
de subsistência 97
2.1 Métodos de armazenagem dos materiais de intendência 99
2.2 Métodos de armazenagem do material de subsistência 99
2.2.1 Tipos de armazenagem de gêneros alimentícios 99
3 Entrada e saída de suprimentos 105
3.1 Entrada de suprimentos 105
3.1.1 Trabalhos de descarga 106
3.1.2 Recebimento dos materiais pelos depósitos 106
3.2 Saída de suprimentos 109
3.2.1 Exigências regulamentares no controle da entrada dos
suprimentos 109
3.2.2 Trabalho de carga 109
4 Bibliografia 111
Gestão de material e patrimônio
Unidade 2
Administração Patrimonial
1 introdução
Orçamento Público: É Na atualidade, não basta possuir dinheiro para realizar uma boa administração
um ato pelo qual se prevê a
e atender às diversas demandas existentes no Exército Brasileiro (EB). É funda-
arrecadação de receitas e se
autoriza a sua aplicação em mental que todos os seus agentes possuam a perfeita noção sobre a essência
despesas discriminadas, duran- do significado de gestão pública, que deve ser o comprometimento de todos
te certo período, de forma a
evidenciar a política econômi- para que o [orçamento público] seja empregado da melhor maneira possível
co-financeira e o programa de em prol da sociedade brasileira.
trabalho do governo.
11
gestão de material e patrimônio - u2
2 Classificação dos títulos contábeis, ativo
permanente e ativo circulante: bens imóveis,
bens móveis e estoque interno - almoxarifado
Objetivos específicos
Esse capítulo apresenta e faz uma introdução aos conceitos básicos de patri-
mônio público, de contabilidade aplicada à administração pública e à legis-
lação vigente sobre o tema. Os principais sistemas “eletrônicos” usados pelo
EB para administrar e gerir os bens imóveis e móveis também serão descritos,
assim como os procedimentos para classificação dos mesmos.
13
gestão de material e patrimônio - u2
Segundo Kohama (2006, p.49), “a contabilidade é um instrumento que pro-
porciona à Administração Pública as informações necessárias à melhor condu-
ção do negócio público”.
14
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Os agentes da Administração devem saber que a divergência
de R$ 0,01 (um centavo) encontrada no patrimônio de suas
UG é seríssimo e pode representar, por exemplo, problemas
com uma viatura ou com um fuzil.
Existem três sistemas utilizados pelo EB para a gestão patrimonial de suas UA:
a) SIASG
15
gestão de material e patrimônio - u2
O Código da UASG é sugerido, segundo definições do Manual do SIASG:
b) SIMATEX
16
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
e a permanente atualização dos boletins e catálogos
de suprimento do EB. Engloba as ações de especificar,
Nota de Lançamento
padronizar, atribuir número de estoque, fixar catego- de Sistema: Documento que
ria, unidade de fornecimento, número de código da permite registrar eventos con-
empresa e índice de mortalidade, identificar a origem tábeis de forma automática.
e a procedência e fixar a equivalência de cada item de Ordem Bancária: É o
documento que permite
suprimento considerado (BRASIL, 2002, p. 9).
registrar o pagamento de
compromissos, bem como a
Esse sistema acompanha o material a partir da fase do seu pagamento até a transferência de recursos en-
sua descarga ou desrelacionamento por meio da [Nota de Lançamento de tre UG, liberação de recursos
para fins de adiantamento,
Sistema] (NS) geradora da [Ordem Bancária], que serve como base de suprimento de fundos, cota,
lançamento no SIMATEX, propriamente dito. repasse, sub-repasse e afins.
17
gestão de material e patrimônio - u2
c) SIAFI
• inclusões;
• exclusões;
• reclassificações;
18
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Para que se possa realizar uma adequada administração patrimonial é indispen- Para obter mais informações
e atualizações sobre os mais
sável conhecer o documento “Plano de Contas da União”. Ele inclui como nú-
diversos assuntos referentes
cleo fundamental as contas contábeis e seus respectivos títulos, assim como à administração patrimonial
os mecanismos de lançamento para a realização do movimento patrimonial. no âmbito do EB, consulte
a página da 11ª ICFEx em
www.11icfex.eb.mil.br.
O Plano de Contas é adotado por todas as unidades integrantes do SIAFI, sob
a modalidade de uso total e permite padronizar os registros contábeis dos
atos e fatos administrativos, proporcionando aos agentes da Administração a
obtenção de informações claras e precisas referentes ao patrimônio da UG.
São partes integrantes do Plano de Contas e formam o tripé que apoia o SIAFI:
a Relação de Contas, a Tabela de Eventos e os Indicadores Contábeis.
19
gestão de material e patrimônio - u2
Pode-se, ainda, dividir as contas em escrituradas, ou seja, admitem registros,
e não escrituradas, ou seja, não admitem registros. As escrituradas podem
ser registradas em quaisquer dos seus níveis, com exceção dos três primeiros
níveis, e subdividem-se em sintéticas, não exigem detalhamento específico
denominado conta-corrente, e analíticas, que exigem conta-corrente.
20
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
O segundo nível de desdobramento das contas corresponde aos grupos, que
possuem as seguintes classificações e definições conforme as respectivas classes
as quais pertencem:
21
gestão de material e patrimônio - u2
• Patrimônio Líquido (2.4) - Representa o capital autorizado, as reservas
de capital e outras que forem definidas, bem como o resultado acumu-
lado não destinado.
Para isso, deve ser usado o conjunto de tabelas (as discriminações das catego-
rias, grupos, modalidades, elementos e subitens apresentados mais adiante),
onde cada título é associado a um número. A agregação desses números, na
sequência a seguir indicada, constituirá o código referente à classificação da
despesa quanto à sua natureza:
22
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
5º e 6º DÍGITOS
2º DÍGITO Indicam o
Indica o Grupo Elemento de
Despesa
1º DÍGITO
Indica a
Categoria
Econômica
7º e 8º DÍGITOS
3º e 4º DÍGITOS
Indicam o
Indicam a
Subelemento
Modalidade de
ou Subitem da
Aplicação
Despesa
23
gestão de material e patrimônio - u2
2 Juros e Encargos da Dívida
São despesas com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de ope-
rações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública
mobiliária.
4 Investimentos
São despesas com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aqui-
sição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a
aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.
5 Inversões Financeiras
Despesas com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisi-
ção de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer
espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e
com a constituição ou aumento do capital de empresas.
6 Amortização da Dívida
São despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atuali-
zação monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou
mobiliária.
20 Transferências à União
São despesas realizadas pelos Estados, Municípios ou pelo Distrito Federal, me-
diante transferência de recursos financeiros à União, inclusive para suas entida-
des da administração indireta.
40 Transferências a Municípios
São despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros da União ou
dos Estados aos Municípios, inclusive para suas entidades da administração indireta.
24
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
50 Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos
São despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a entida-
des sem fins lucrativos que não tenham vínculo com a administração pública.
80 Transferências ao Exterior
São despesas realizadas mediante transferência de recursos financeiros a órgãos
e entidades governamentais pertencentes a outros países, a organismos interna-
cionais e a fundos instituídos por diversos países, inclusive aqueles que tenham
sede ou recebam os recursos no Brasil.
90 Aplicações Diretas
São aplicações, pela unidade orçamentária, dos créditos a ela alocados ou oriun-
dos de descentralização de outras entidades integrantes ou não dos Orçamentos
Fiscal ou da Seguridade Social, no âmbito da mesma esfera de governo.
99 A Definir
Modalidade de utilização exclusiva do Poder Legislativo, ficando vedada a execu-
ção orçamentária enquanto não houver sua definição.
01 Aposentadorias e Reformas
03 Pensões
09 Salário-Família
25
gestão de material e patrimônio - u2
13 Obrigações Patronais
14 Diárias - Civil
15 Diárias - Militar
19 Auxílio-Fardamento
30 Material de Consumo
35 Serviços de Consultoria
37 Locação de Mão-de-Obra
38 Arrendamento Mercantil
41 Contribuições
42 Auxílios
43 Subvenções Sociais
26
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
46 Auxílio-Alimentação
49 Auxílio-Transporte
51 Obras e Instalações
61 Aquisição de Imóveis
67 Depósitos Compulsórios
81 Distribuição de Receitas
91 Sentenças Judiciais
93 Indenizações e Restituições
99 A Classificar
27
gestão de material e patrimônio - u2
A despesa dos materiais de consumo é classificada nos seguintes subelementos:
05 Explosivos e Munições
Registra o valor das despesas com as cargas de projeção utilizadas em peças
de artilharia, mísseis guiados e não guiados, cápsulas ou estojos para recarga e
explosivos de uso militar e paramilitar. Balas e similares - estopim - explosivos,
tais como: artefatos explosivos - artigos pirotécnicos - cápsulas de detonação -
dinamite - espoleta - fogos de artifício - granada - pólvora e outros.
28
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
07 Gêneros de Alimentação
Registra o valor das despesas com gêneros de alimentação ao natural, beneficia-
dos ou conservados. Açúcar - adoçante - água mineral - bebidas - café - carnes
em geral - cereais - chás - condimentos - frutas - gelo - legumes - refrigerantes -
sucos - temperos - verduras e outros.
09 Material Farmacológico
Registra o valor das despesas com medicamentos ou componentes destinados à
manipulação de drogas medicamentosas.
10 Material Odontológico
Registra o valor das despesas com materiais utilizados com pacientes na área
odontológica, bem como os utilizados indiretamente pelos protéticos na con-
fecção de próteses diversas. Agulhas - amálgama - anestésicos - broca - cimento
odontológico - espátula odontológica - filmes para raios-X - platina - seringas -
sugador e outros.
11 Material Químico
Registra o valor das despesas com materiais utilizados na caça e pesca de ani-
mais. Anzóis - cordoalhas para redes chumbadas - iscas - linhas de nylon - más-
caras para visão submarina - molinetes - nadadeiras de borracha - redes - roupas
e acessórios para mergulho - varas e outros.
29
gestão de material e patrimônio - u2
14 Material Educativo e Esportivo
16 Material de Expediente
Registra o valor das despesas com os materiais utilizados diretamente nos traba-
lhos administrativos, nos escritórios públicos, nos centros de estudos e pesqui-
sas, nas escolas, nas universidades etc. Agenda - alfinete de acho - almofada
para carimbos - apagador - apontador de lápis - arquivo para disquete - bandeja
para papéis - bloco para rascunho - bobina papel para calculadoras - borracha
- caderno - caneta - capa e processo - carimbos em geral - cartolina - classifica-
dor - clipe - cola - colchete - corretivo - envelope - espátula - estêncil - estilete -
extrator de grampos - fita adesiva - fita para maquina de escrever e calcular - giz
- goma elástica - grafite - grampeador - grampos - guia para arquivo - guia de
endereçamento postal - impressos formulários em geral - intercalador para fichá-
rio - lacre - lápis - lapiseira - limpa tipos - livros de ata, de ponto e de protocolo
- papéis - pastas em geral - percevejo - perfurador - pinça - placas de acrílico -
plásticos - porta-lápis - registrador - régua - selos para correspondência - tesoura
- tintas - toner - transparências - etiquetas e outros.
Registra o valor das despesas com suprimentos de TI, inclusive peças para repo-
sição. Cartuchos de tinta - capas plásticas protetoras para micros e impressoras
- CD-ROM virgem - disquetes - leitora/smartcard - mouse e teclado (reposição)
- mouse pad - peças e acessórios para computadores e periféricos - recarga de
cartuchos de tinta - toner para impressoras a laser - cartões magnéticos - reposi-
ção de leitora/token pen-drive e outros.
Registra o valor das despesas com materiais e medicamentos para uso veteriná-
rio. Vacinas - medicamentos.
30
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
19 Material de Acondicionamento e Embalagem
Registra o valor das despesas com materiais aplicados diretamente nas preser-
vações, acomodações ou embalagens de qualquer produto. Arame - barbante
- caixas plásticas, de madeira, papelão e isopor - cordas - engradados - fitas de
aço ou metálicas - fitas gomadoras - garrafas e potes - linha - papel de embru-
lho - papelão - sacolas - sacos e outros.
31
gestão de material e patrimônio - u2
24 Material para Manutenção de Bens Imóveis/Instalações
Registra o valor das despesas com materiais de consumo para aplicação, ma-
nutenção e reposição de qualquer bem público. Amianto - aparelhos sanitários
- arames liso e farpado - areia - basculante - boca de lobo - boia - brita - brocha
- cabo metálico - cal - cano - cerâmica - cimento - cola - condutores de fios - co-
nexões - curvas - esquadrias - fechaduras - ferro - gaxetas - grades - impermea-
bilizantes - isolantes acústicos e térmicos - janelas - joelhos - ladrilhos - lavatórios
- lixas - madeira - marcos de concreto - massa corrida - niple - papel de parede
- parafusos - pias - pigmentos - portas e portais - pregos - rolos solventes - sifão
- tacos - tampa para vaso - tampão de ferro - tanque - tela de estuque - telha
- tijolo - tinta - torneira - trincha - tubo de concreto - válvulas - verniz - vidro -
aquecedores a gás e outros.
Registra o valor das despesas com materiais de consumo para aplicação, manu-
tenção e reposição dos sistemas, aparelhos e equipamentos elétricos e eletrôni-
cos. Benjamins - bocais - calhas - capacitores e resistores - chaves de ligação -
circuitos eletrônicos - condutores - componentes de aparelho eletrônico - diodos
- disjuntores - eletrodos - eliminador de pilhas - espelhos para interruptores - fios
e cabos - fita isolante - fusíveis - interruptores - lâmpadas e luminárias - pilhas e
baterias - pinos e plugs - placas de baquelite - reatores - receptáculos - resistên-
cias - starts - suportes - tomada de corrente e outros.
32
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
28 Material de Proteção e Segurança
32 Suprimento de Aviação
33
gestão de material e patrimônio - u2
34 Sobressalentes para Máquinas e Motores de Navios
e Embarcações
35 Material Laboratorial
36 Material Hospitalar
37 Sobressalentes de Armamento
34
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
40 Material Biológico
Registra o valor das despesas com amostras e outros itens de materiais biológi-
cos utilizados em estudos e pesquisas cientificas em seres vivos e inseminação
artificial. Meios de cultura - sêmen e outros.
Registra o valor das despesas com todos os materiais de consumo de uso gráfi-
co, tais como: chapas de off-set - clichês - cola - espirais - fotolitos - logotipos
- papel - solventes - tinta - tipos e outros.
42 Ferramentas
Registra o valor das despesas com materiais utilizados para identificação - si-
nalização visual - endereçamento e outros. Placas de sinalização em geral - tais
como - placas indicativas para o setores e seções - placas para veículos - plaque-
tas para tombamento de material - placas sinalizadoras de trânsito - cones sinali-
zadores de trânsito - crachás - bótons identificadores para servidores e outros.
Registra o valor das apropriações das despesas com materiais técnicos utilizados
em processos de seleção e treinamento pela própria [unidade gestora] ou para Unidade Gestora: É a
distribuição não gratuita, tais como: apostilas e similares - folhetos de orientação Unidade orçamentária ou
- livros - manuais explicativos para candidatos e outros. administrativa investida do
poder de gerir recursos orça-
46 Material Bibliográfico mentários e financeiros, pró-
prios ou sob descentralização.
Registra o valor das despesas com material bibliográfico tais como: jornais -
revistas - periódicos em geral - anuários médicos - anuário estático - livros em
geral e outros, podendo estar na forma de CD-ROM e materiais bibliográficos
para bibliotecas públicas, conforme manual SIAFI código 02.11.35.
35
gestão de material e patrimônio - u2
48 Bens Móveis não Ativáveis
Registra o valor das despesas com aquisição de bens móveis de natureza perma-
nente não ativáveis, ou seja, aqueles considerados como despesa operacional,
para fins de dedução de imposto de renda, desde que atenda às especificações
contidas no artigo 301 do RIR (Regulamento de Imposto de Renda). Esta conta
é utilizada exclusivamente pelas unidades regidas pela Lei 6.404/76 (Lei das
Sociedades Anônimas).
49 Bilhetes de Passagem
Registra o valor das despesas com aquisição de bilhetes de passagem para guar-
da em estoque.
Registra o valor das despesas com discos, CD e coleções de fitas gravadas com
músicas e fitas cinematográficas de caráter educativo, científico e informativo,
cuja defasagem contábil ocorra em um prazo máximo de dois anos e que atenda
os parâmetros excludentes de material permanente. Disco educativo - fita de
áudio e vídeo com aula de caráter educativo, microfilme e outros.
53 Material Meteorológico
Registra o valor das despesas com material meteorológico, tais como: radiosson-
das - balão de látex e outros.
Registra o valor das despesas com materiais para reparos, recuperações e adap-
tações de estradas, ferrovias e rodovias.
36
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
58 Sobressalente para Máquinas e Equipamentos para
Produção Industrial
Registra o valor das despesas com aquisição de material para divulgação insti-
tucional ou promocional do governo e de interesse público. Banner - painéis ilus-
trativos para divulgação de eventos - faixas promocionais - placas e outros.
Registra o valor das despesas com variação cambial, incidente sobre obrigações,
decorrentes de cláusula contratual ou de equivalência de moedas na rotina de
suprimento de fundos.
02 Aeronaves
Registra o valor das despesas com qualquer tipo de aeronave de asa fixa ou asa
rotativa. Avião - balão - helicóptero - planador - ultraleve e outros.
37
gestão de material e patrimônio - u2
06 Aparelhos e Equipamentos de Comunicação
Registra o valor das despesas com todo material considerado permanente,
portátil ou transportável, de uso em comunicações, que não se incorporem em
instalações, veículos de qualquer espécie, aeronaves ou embarcações. Antena pa-
rabólica - aparelho de telefonia - bloqueador telefônico - central telefônica - de-
tector de chamadas telefônicas - fac-símile - fonógrafo - interfone - PABX - rádio
receptor - rádio telegrafia - rádio telex - rádio transmissor - secretária eletrônica
- tele-speaker e outros.
38
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
14 Armamentos
Registra o valor das despesas com todas as armas de porte, portáteis e transpor-
táveis, de tiro tenso. Todas as armas portáteis transportáveis autopropulsionadas,
de tiro curvo, centrais de tiro, rebocáveis ou motorizadas, rampas lançadoras de
foguetes motorizadas e outros apetrechos bélicos. Fuzil - metralhadora - pistola
- revólver e outras.
19 Discotecas e Filmotecas
Registra o valor das despesas com discos, CD e coleções de fitas gravadas com
musicas e fitas cinematográficas de caráter educativo, cientifico e informativo.
Disco educativo - fita de áudio e vídeo com aula de caráter educativo, microfilme
e outros.
20 Embarcações
39
gestão de material e patrimônio - u2
26 Instrumentos Musicais e Artísticos
Registra o valor das despesas com máquinas, aparelhos e equipamentos não in-
corporáveis a instalações, destinados a geração de energia de qualquer espécie.
Alternador energético - carregador de bateria - chave automática - estabilizador
- gerador - haste de contato - nobreak - poste de iluminação - retificador - trans-
formador de voltagem - trilho - truck - tunga - turbina (hidrelétrica) e outros.
40
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
35 Equipamentos de Processamento de Dados
Registra o valor das despesas com todas as máquinas, aparelhos e utensílios utili-
zados em escritório e destinados ao auxilio do trabalho administrativo. Aparelho
rotulador - apontador fixo (de mesa) - caixa registradora - carimbo digitador de
metal - compasso - estojo para desenho - globo terrestre - grampeador (exceto
de mesa) - máquina autenticadora - máquina de calcular - máquina de contabili-
dade - máquina de escrever - máquina franqueadora - normógrafo - pantógrafo
- quebra-luz (luminária de mesa) - régua de precisão - régua T - relógio protoco-
lador e outros.
41
gestão de material e patrimônio - u2
40 Máquinas e Equipamentos Agrícolas e Rodoviários
42 Mobiliário em Geral
Registra o valor das despesas com móveis destinados ao uso ou decoração inte-
rior de ambientes. Abajur - aparelho para apoiar os braços - armário - arquivo
de aço ou madeira - balcão (tipo atendimento) - banco - banqueta - base para
mastro - cadeira - cama - carrinho fichário - carteira e banco escolar - charter
negro - cinzeiro com pedestal - colchão - criado mudo - cristaleira - escrivaninha
- espelho - moldura - estante de madeira ou aço - estofado - flipsharter - guar-
da-louça, guarda-roupa, mapoteca, mesa, penteadeira, poltrona, porta-chapéus,
prancheta para desenho - quadro de chaves - quadro imantado - quadro para
editais e avisos - relógio de mesa/parede/ponto - roupeiro - sofá - suporte para
TV e vídeo - suporte para bandeira (mastro) - vitrine e outros.
Registra o valor das despesas com objetos de valor artístico e histórico desti-
nados à decoração ou exposição em geral (em museus, galerias, hall, prédios pú-
blicos e outros). Alfaias em louça - documentos e objetos históricos - esculturas
- fotos históricas - gravuras - molduras - peças em marfim e cerâmica - pedestais
especiais e similares - pinacotecas completas - pinturas em tela - porcelana -
tapeçaria - trilhos para exposição de quadros e outros.
Registra o valor das despesas com animais para trabalho, produção, reprodução
ou exposição e equipamentos de montaria. Animais não destinados a laborató-
rio ou corte - animais para jardim zoológico - animais para produção, reprodu-
ção e guarda - animais para sela e tração - selas e outros.
48 Veículos Diversos
Registra o valor das despesas com veículos não contemplados em subitens espe-
cíficos. Bicicleta - carrinho de mão - carroça - charrete - empilhadeira e outros.
42
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
49 Equipamento e Material Sigiloso e Reservado
50 Veículos Ferroviários
Registra o valor das despesas com veículos de tração mecânica, tais como: am-
bulância - automóvel - basculante - caçamba - caminhão - carro-forte - consul-
tório volante - furgão - lambreta - micro-ônibus - motocicleta - ônibus - rabecão
- vassoura mecânica - veículo coletor de lixo e outros.
Registra o valor das despesas com acessórios para veículos que possam ser de-
sincorporados, sem prejuízo dos mesmos, para aplicação em outro veículo, tais
como: ar condicionado - capota - rádio/toca-fitas e outros.
43
gestão de material e patrimônio - u2
83 Equipamentos e Sistema de Proteção e Vigilância Ambiental
Registra o valor das apropriações das despesas com materiais de consumo con-
trolados como de uso duradouro.
a) 3.3.90.30.16:
b) 4.4.90.52.58:
44
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2.2.3.2 Estágios da Despesa
Há uma série de estágios pelos quais as despesas passam. Esses estágios po-
dem ser definidos como empenho, liquidação e pagamento.
a) 1° Estágio – empenho
Ao emitir um empenho, o [Ordenador de Despesas] (OD) deve deduzir seu Ordenador de Des-
valor da dotação adequada à despesa a realizar, por força do compromisso pesas: Qualquer autoridade
cujos atos resultem emissão
assumido, não podendo, jamais, o valor exceder o saldo da dotação. de empenho, autorização
de pagamento, suprimento
O empenho será formalizado no documento denominado Nota de Empenho, ou dispêndio de recursos
no qual constará o nome do credor, a especificação e importância da despesa, da União ou pelos quais
responda.
bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária
e ao acompanhamento da programação financeira.
b) 2° Estágio – liquidação
A Lei 4.320/64, em seu Art. 63, define que a liquidação da despesa “consiste
na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e
documentos comprobatórios do respectivo crédito”.
45
gestão de material e patrimônio - u2
liquidada e preenchida é recebida pelo Setor financeiro deve ser realizada a
contabilização da despesa.
c) 3° Estágio – pagamento
46
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2.2.4 Classe Receita (4)
Receita pública é todo recurso obtido pelo Estado para atender às despesas
públicas, devendo ser computado na apuração do resultado do exercício.
As receitas passam por quatro estágios, que podem ser definidos como pre-
visão, lançamento, arrecadação e recolhimento.
47
gestão de material e patrimônio - u2
2.2.5 Classe Resultado Diminutivo do Exercício (5)
48
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
1 ATIVO 2 PASSIVO
2.1 circulante
1.1 circulante
2.2 exigível a longo prazo
1.2 realizável a longo prazo
2.3 resultado de exercícios futuros
1.4 permanente
2.4 patrimônio líquido
1.9 compensado
2.9 compensado
3 DESPESA 4 RECEITA
→ YY – Tipo de utilização
49
gestão de material e patrimônio - u2
2.3.1 Classe de Evento
10 Previsão de Receitas NL ou NS
20 Dotação de Despesa ND
30 Movimentação de Crédito NC
40 Empenho da Despesa NE
51 Apropriação de Despesa NL ou NS
52 Retenção de Obrigações NL ou NS
53 Liquidação de Obrigações NL ou NS
55 Apropriação de Direitos NL ou NS
56 Liquidação de Direitos NL ou NS
80 Receitas NL, NS e RA
50
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
a. Quanto ao roteiro
b. Quanto ao usuário
c. Quanto à situação
51
gestão de material e patrimônio - u2
3 Registro contábil da variação
patrimonial e nota de lançamento
Objetivo específico
53
gestão de material e patrimônio - u2
d) Fidedignidade – os registros contábeis realizados e as
informações apresentadas devem representar fielmente o
fenômeno contábil que lhes deu origem;
54
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
m) Visibilidade – os registros e as informações contábeis
devem ser disponibilizados para a sociedade e expressar,
com transparência, o resultado da gestão e a situação
patrimonial da entidade do setor público.
• Sistema orçamentário
• Sistema financeiro
• Sistema patrimonial
• Sistema de compensação
55
gestão de material e patrimônio - u2
A classificação numérica das • 1.1.3.1.4.01.01 – Estoque interno;
contas contábeis pode ser en-
contrada no Plano de Contas • 1.1.3.1.8.01.00 – Material de consumo;
da União em: https://www.
• 1.4.2.1.2.92.01 – 1.4.2.1.2.92.02 – 1.4.2.1.2.92.03 – Bens móveis em
tesouro.fazenda.gov.br/pt/
plano-de-contas Almoxarifado
• Unificação patrimonial;
• Inventários;
• Relatórios.
Esse controle deve ser realizado de acordo com o RAE (Regulamento de Admi-
nistração do Exército) e das seguintes orientações específicas:
56
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
4. A ordem para inclusão em carga do material permanente ou para
escrituração do material de consumo será exarada pelo Agente Diretor,
conforme os termos apresentados pelas comissões ou as Partes dadas
pelos agentes que receberem o material; essa ordem será publicada em
Boletim Interno da OM.
57
gestão de material e patrimônio - u2
depósitos preencham as “Fichas de Prateleira”, haja vista a implantação
do SISCOFIS, logo, para fins de conferência, basta a consulta no sistema
e a impressão da respectiva ficha gerada pelo mesmo.
58
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Para isso, os agentes devem acessar o sistema e digitar a Transação >NL (Nota
de Lançamento por Evento) na linha de comando e teclar enter.
Para fazer essa inclusão, o operador deve acessar o SIAFI e utilizar a transação
>NL.
Figura 2: NL para inclusão de material em carga, exceto por Aquisição Orçamentária ou Transferência de outra UG
59
gestão de material e patrimônio - u2
Observação:
O evento 54.0.580 pode ser utilizado para inclusão em carga de material per-
manente por todos os motivos previstos no Art. 72 do R/3, exceto por aquisi-
ção orçamentária (CPR) ou transferências de outra UG registradas no SIAFI.
O campo Class 2 poderá ser uma das opções que comecem com 62312.01.XX
(consultar >CONCONTA).
Observação:
60
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR
Observação:
Observação:
61
gestão de material e patrimônio - u2
Observação:
Observação:
62
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Observação:
CNPJ do fornecedor
Para que seja possível controlar e gerenciar os materiais que estão em poder de
terceiros, há dois tipos de contas, apresentadas e descritas a seguir:
Observação:
Figura 10: NL para remessa do material para a UG de Manutenção, para fins de manutenção (registrar o contro-
le da responsabilidade).
63
gestão de material e patrimônio - u2
UG/GESTÃO EMITENTE: 160XXX / 00001 (UG de Mnt)
Figura 11: NL para remessa (devolução) do material da UG de Manutenção, depois de efetuada a manutenção,
dando baixa no controle da responsabilidade.
Observação:
Observação:
As NL ilustradas nas figuras 13, 14, e 15 são utilizadas para envio de material
permanente para manutenção que não seja UG do SIAFI.
64
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR
Figura 15: NL para transferência de bens móveis do estoque interno para o Uso: seguir procedimentos da figura
12 (NL para transferência de bens móveis).
65
gestão de material e patrimônio - u2
a) Contas Correntes para o controle individual
Conta Corrente: É uma O material permanente será controlado pela [conta corrente] criada de acordo
espécie de conta contábil que com o item acima.
necessita de tratamento em
nível individualizado com có-
digos variáveis de acordo com
Os bens serão classificados nas contas 14212.93.00 – BENS MÓVEIS EM PO-
a necessidade do registro, tais DER DE OUTRA UNIDADE OU TERCEIROS e 19911.18.00 – MERCADORIAS E
como CNPJ, CPF, exercício, BENS EM PODER DE TERCEIROS.
domicílio bancário e UG.
3.2.1.7 Recebimento de material descarregado por transferência
com alteração
66
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
tenha sido analisado pelo encarregado do depósito ou pela Comissão de Rece-
bimento, ou seja, mesmo sem a verificação das possíveis alterações. O proce-
dimento para lançamento dessa NL está descrito no item 3.2.1.2 (Descarga de
material permanente).
Figura 17: NL para estorno do material não recebido por encontrar-se com alteração.
Observação:
67
gestão de material e patrimônio - u2
Observação:
Figura 19: NL de registro para apuração do fato (material encontrado com alteração)
Observação:
Observação:
68
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
UG/GESTAO EMITENTE: 167XXX / 00001
Observação:
69
gestão de material e patrimônio - u2
11317.00.00 IMPORTAÇÕES EM ANDAMENTO
• Variação Aumentativa
70
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Variação Diminutiva
Figura 22: NL de entrada no estoque para uso interno da UG (doação, sobras e retorno de material requisitado
e não consumido)
Observação:
Observação:
XX é o SI da despesa.
No exemplo acima, na CLASS 1 foi utilizada a conta que demonstra que houve
uma variação aumentativa do patrimônio com a entrada de material doado.
(>CONCONTA 62312.00.00)
71
gestão de material e patrimônio - u2
UG/GESTÃO EMITENTE: 160XXX / 00001 (UG que transfere)
Observação:
XX é o SI da despesa.
540446 XX 0,01
Observação:
XX é o SI da despesa.
Figura 26: NL para recebimento de material no estoque para uso interno da UG.
Observação:
XX é o SI da despesa.
No exemplo acima, na Class 1 foi utilizada a conta que demonstra que o mate-
rial será classificado no estoque interno (Almox).
72
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
UG/GESTÃO EMITENTE: 160XXX / 00001 (UG que transfere)
540448 XX 0,01
Observação:
XX é o SI da despesa.
Figura 28: NL para recebimento de material no estoque para uso interno da UG.
Observação:
XX é o SI da despesa
73
gestão de material e patrimônio - u2
Observação:
XX é o SI da despesa
Insc 2 informa o CNPJ do fornecedor
545443 XX 0,01
Observação:
XX é o SI da despesa.
No exemplo acima, na CLASS 1 foi utilizada a conta que demonstra que o ma-
terial deu baixa do patrimônio por inservibilidade (>CONCONTA 52312.02.00)
Observação:
XX é o SI da despesa
74
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Quando do recebimento, deverá ocorrer a reclassificação para conta contábil
14212.87.00 - Material de Uso Duradouro, de acordo com Manual do SIAFI
02.11.35.
540465 46 0,01
Figura 35: NL para distribuição de material (Intendência) do Almoxarifado para uso interno (Seções/SU)
Figura 36: NL para recolhimento de material (Intendência) para Almoxarifado para processo de descarga.
75
gestão de material e patrimônio - u2
EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR
Figura 37: NL para descarga do material de Intendência após verificação de sua inservibilidade e despacho do OD
Observação:
XX é o SI da despesa
Na CLASS 1 foi utilizada a conta que demonstra que o material de consumo será
contabilizado no estoque interno Almox, de acordo com o evento 54.0.780.
76
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
veis de Uso Especial da União), sendo de responsabilidade do Chefe da Seção
de Patrimônio Regional a execução, acompanhamento, emissão de inventário e
o controle desses bens.
No caso das UG que executam obras diretamente (Art. 6º, VII, da Lei 8.666/93),
por ocasião da liquidação da despesa, deverão utilizar as contas 14211.80.00
- Estudos e Projetos, 14211.91.00 - Obras em Andamento e 14211.96.00 -
Almoxarifado de Obras, para registro do fato administrativo correspondente.
• Quando a obra não gerar aumento do valor do bem imóvel, o valor corres-
pondente deve ser baixado, por meio de NL, utilizando o evento 54.0.477.
77
gestão de material e patrimônio - u2
• Quando a obra gerar aumento do valor do bem imóvel, transferir o valor
correspondente para o comando da RM de vinculação da UG, por meio
de NL, utilizando o evento 54.0.771, constando no campo observação
as informações esclarecedoras sobre a obra realizada e o registro imobi-
liário patrimonial - RIP do bem imóvel que teve seu valor acrescido.
78
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
3.2.3.2 Significado de Siglas
79
gestão de material e patrimônio - u2
• Numeração (centena) iniciada com o número 0XX (de 001 à 099), den-
tro da sigla RI, se constituirá como “Reserva” do Fundo do Exército, a
qual só será utilizada com autorização da SEF.
Figura 39: NL para baixa pela UG das contas de Obras que não caracterizarão aumento patrimonial
Observação:
80
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR
Figura 40: NL de transferência para a RM para inclusão no SPIUnet (caracterizado pelo aumento patrimonial)
Observação:
Figura 41: NL para transferência de sobras de material de obras para o estoque interno da UG
Observação:
XX é o subitem da despesa
Observação:
Observação:
81
gestão de material e patrimônio - u2
EVENTO INSCRIÇÃO 1 INSCRIÇÃO 2 CLASSIF. 1 CLASSIF. 2 VALOR
Observação:
82
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Caso não tenha sido registrada a conformidade diária, deverá ser registrada
conformidade documental com restrição (código 907). O prazo considera ape-
nas os dias úteis não incluindo como tais os feriados municipais e militares.
83
gestão de material e patrimônio - u2
4 bibliografia
Referências bibliográficas
85
gestão de material e patrimônio - u2
______. Ministério da Fazenda. Manual do SIAFI. Brasília, 2012.
Sugestões de Leitura
86
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Gestão de material e patrimônio
Unidade 3
CONCEITOS SOBRE ARMAZENAGEM
1 Armazenamento de material
Objetivos específicos
Todos os militares que labutam nas atividades de armazenagem devem ter ple-
na noção de que os seus serviços, prestados nos almoxarifados ou em outros
depósitos, são fundamentais para que a Força possa cumprir, plenamente, a
sua missão constitucional.
89
gestão de material e patrimônio - u3
A armazenagem consiste nas atividades de guarda, localização, segurança e
preservação de todo o suprimento das diversas Classes de material existentes,
realizadas nos almoxarifados ou em outros depósitos das Unidades Administrativas
(UA), a fim de que se possa atender adequadamente às necessidades internas ou
externas existentes, ou seja, às demandas da própria OM ou de OM apoiadas.
Os sites www.estudandologis- Para se distinguir os principais tipos de materiais utilizados pelo EB é neces-
tica.com.br e www.adminis-
sário conhecer o Sistema de Classificação Militar dos materiais e saber
tradores.com.br abordam di-
versos assuntos referentes ao identificar a atividade que está sendo realizada, pois as responsabilidades
armazenamento de material. referentes aos suprimentos são distintas, caso sejam destinados à manuten-
ção da vida vegetativa, atividade-meio ou à instrução, adestramento e ao
emprego da Força, atividades-fim.
90
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Classe III - Combustíveis e lubrificantes:
91
gestão de material e patrimônio - u3
Os maiores volumes de materiais administrados no âmbito do
EB são os das Classes I e II, principalmente os gêneros alimen-
tícios e o fardamento.
92
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
característica do material, salvo em alguns casos, nos quais o material é tanto
utilizado nas atividades-meio como nas atividades-fim, como é a situação dos
gêneros alimentícios e do fardamento.
93
gestão de material e patrimônio - u3
• Material Classe VII (Material de Comunicações, Guerra Eletrô-
nica, Eletrônica e Informática) – O Comando de Comunicações e
Guerra Eletrônica do Exército (CComGEEx), órgão integrante do Depar-
tamento de Ciência e Tecnologia (DCT), por meio de sua Divisão Logís-
tica, é o Órgão Gestor do material Classe VII, referente aos materiais de
comunicações, de Guerra Eletrônica, Eletrônica, inclusive aos de cine,
vídeo, foto e som, e informática.
No caso do material de informática e eletrônicos utilizados nas ativida-
des-meio, referente à manutenção da vida vegetativa das OM (apoio
administrativo), ou seja, dos microcomputadores, das impressoras ou
afins, dos suprimentos de material de informática (material de proces-
samento de dados), dos aparelhos de apoio a escritórios, materiais de
áudio, vídeo e foto, a gestão fica a cargo da DGO, através do PAA.
Caso o material de informática seja relativo a microcomputadores,
impressoras e afins para cartografia, o Órgão Gestor é a Diretoria de
Serviço Geográfico (DSG), também órgão integrante do DCT.
Se os materiais de informática forem microcomputadores, impressoras
e afins para o desenvolvimento de Sistemas de Comando e Controle, os
Órgãos Gestores poderão ser o Centro Integrado de Telemática do Exér-
cito (CITEx), órgão integrante do DCT, o Centro de Desenvolvimento de
Sistemas (CDS), órgão integrante do DCT, o DSG/DCT ou o CComGEEx/
DCT, de acordo com o objeto.
Grandes Unidades Por último, se os materiais de informática forem microcomputadores,
(GU): A GU é a organização
impressoras e afins para os Sistemas Corporativos de Telemática Militar,
militar com capacidade de
atuação operacional indepen- o Órgão Gestor é CITEx/DCT.
dente, básicas para a combi- Em relação às centrais telefônicas e aos aparelhos telefônicos de carac-
nação de Armas e integradas
por unidades de combate, de terísticas civis, destinados às [Grandes Unidades (GU)] e aos [Grandes
apoio ao combate e de apoio Comandos (G Cmdo)], desde que corporativos, ou seja, para atender a
logístico. Ex: Brigadas de
Infantaria e de Cavalaria. mais de uma OM, o Órgão Gestor dos mesmos é o CITEx/DCT. Os demais
são geridos pelo CComGEEx/DCT.
94
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Material Classe IX (motomecanização e de aviação) – O órgão
Gestor dos materiais motomecanizados é a Diretoria de Material
(DMat), salvo o material utilizado nas atividades-meio, referente à ma-
nutenção da vida vegetativa das OM (apoio administrativo), que é gerido
pela Diretoria de Gestão e Orçamento (DGO), através do Programa de
Apoio Administrativo (PAA).
O Órgão Gestor do material de aviação é a Diretoria de Material de
Aviação do Exército (DMAvEx).
Entre outros cuidados, recomenda-se aos gestores que os materiais das diver-
sas classes de suprimento devem ser:
95
gestão de material e patrimônio - u3
• Estocados em lugar de fácil acesso e próximo das áreas de expedição,
tratando-se de bens com grande movimentação e afastados das áreas
de expedição se for item com pequena movimentação;
96
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2 Métodos de armazenagem dos materiais
de intendência e de subsistência
Objetivos específicos
97
gestão de material e patrimônio - u3
• A disposição dos artigos deverá obedecer à data de fabricação, sendo
que os produtos de fabricação mais antiga deverão ser posicionados
para serem distribuídos em primeiro lugar (“primeiro que entra é o pri-
meiro que sai” - PEPS) - ou primeiro que vence primeiro que sai - PVPS.
• Deverá ser realizado, no mínimo uma vez por ano, um balanço da carga
dos depósitos, aproveitando-se para contar os artigos ainda embalados
pelos fornecedores e realizar um remanejamento das pilhas.
98
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2.2 Métodos de armazenagem do material Alimento perecível:
de subsistência artigo, cuja conservação é
difícil em ambiente normal,
requerendo maiores cuidados
O material de subsistência corresponde a um conjunto de artigos que forma para se evitar a deterioriza-
a Classe I do Sistema de Classificação Militar, cabendo maior destaque aos ção, sendo que o período de
conservação pode variar de
Gêneros Alimentícios, embora haja outros itens importantes, como os mate-
72 horas a três meses, depen-
riais de copa e cozinha. dendo do material. Ex: batata,
café, cebola, ovos etc.
Os gêneros alimentícios [perecíveis] e [não perecíveis] são armazenados nos
OP, em seus armazéns frigorificados ou não, dependendo do tipo de produto,
Alimento não pere-
e nos Serviços de Aprovisionamento das OM.
cível: artigo que suporta a
armazenagem em ambientes
A armazenagem dos gêneros alimentícios deve ser feita através de métodos de normais, por período maior
armazenamento que proporcionem instalações de armazenamento e câmaras do que três meses. Ex: açúcar,
farináceos, grãos, leite em
frigoríficas em excepcionais condições sanitárias e materiais em condições de
pó, sal etc.
consumo, visando, sobretudo, a segurança alimentar, a fim de que jamais haja
comprometimento da saúde da tropa.
99
gestão de material e patrimônio - u3
• Deve-se adotar outros dispositivos para impedir a entrada de animais
e/ou insetos, como, por exemplo, o ultrassom;
100
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• As portas devem possuir boa vedação e revestimento externo com as
ferragens cromadas;
101
gestão de material e patrimônio - u3
entra é o primeiro que sai” - PEPS - ou “primeiro que vence primeiro
que sai” - PVPS;
102
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
- Sobremesas, frios e laticínios manipulados: até 8º C por 24 horas,
até 6º C por 48 horas ou até 4º C por 72 horas; e
- Maionese e misturas de maionese com outros alimentos: até 4º C
por 48 horas ou até 6º C por 24 horas.
• Quando houver necessidade de armazenar diferentes gêneros ali-
mentícios em um mesmo equipamento de refrigeração, os alimentos
prontos para o consumo devem estar dispostos nas prateleiras supe-
riores; os semi-prontos e/ou pré-preparados nas prateleiras do meio;
e os produtos crus nas prateleiras inferiores, separados entre si e dos
demais produtos.
103
gestão de material e patrimônio - u3
3 Entrada e saída de suprimentos
Objetivos específicos
Para que se proceda à entrada dos artigos nos depósitos, para serem des-
carregados e armazenados, as seguintes medidas deverão ser tomadas pelos
gestores:
105
gestão de material e patrimônio - u3
3.1.1 Trabalhos de descarga
106
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Se os produtos perecíveis cumprem os seguintes critérios de temperatu-
ra para fins de recebimento: se forem congelados, deverão apresentar
a temperatura de - 18ºC (com tolerância de até -12ºC); quando forem
resfriados, a tolerância de temperatura para recebimento deverá ser de
6º a 10º C ou conforme especificação do fabricante, e para os produtos
refrigerados, aceita-se o recebimento de até 6º C com tolerância a 7º C.
107
gestão de material e patrimônio - u3
da informação de não conformidade, solicitar, por escrito,
à empresa interessada que efetue a retirada do material
no prazo máximo de 8 (oito) dias, contados da data da
comunicação, esclarecendo que se não o fizer, incorre-
rá em multa contratual calculada sobre o valor da nota
fiscal, por dia que exceder o prazo fixado;
108
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
3.2 Saída de suprimentos
Para que se proceda a saída dos artigos dos depósitos, a fim de serem distri-
buídos, as seguintes medidas deverão ser tomadas pelos gestores para que os
materiais entrem nos depósitos:
109
gestão de material e patrimônio - u3
4 bibliografia
Referências Bibliográficas
Bibliografia complementar
111
gestão de material e patrimônio - u3
______. Normas Administrativas Relativas ao Material de Comunica-
ções Estratégicas, eletrônica, Guerra Eletrônica e Informática. Brasília:
EGGCF, 2002.
112
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
CCEAD – Coordenação Central de Educação a Distância
Coordenação Geral
Gilda Helena Bernardino de Campos
Gerente de Projetos
José Ricardo Basílio
Equipe CCEAD
Alessandra Muylaert Archer
Alexander Arturo Mera
Ana Luiza Portes
Angela de Araújo Souza
Camila Welikson
Ciléia Fiorotti
Clara Ishikawa
Eduardo Felipe dos Santos Pereira
Eduardo Quental
Frieda Marti
Gabriel Bezerra Neves
Gleilcelene Neri de Brito
Igor de Oliveira Martins
Joel dos Santos Furtado
Luiza Serpa
Luiz Claudio Galvão de Andrade
Luiz Guilherme Roland
Maria Letícia Correia Meliga
Neide Gutman
Romulo Freitas
Ronnald Machado
Simone Bernardo de Castro
Tito Ricardo de Almeida Tortori
Vivianne Elguezabal
EXÉRCITO BRASILEIRO
CHQAO
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
GESTÃO DE GESTÃO DA
MATERIAL E TECNOLOGIA
PATRIMÔNIO DA INFORMAÇÃO
GESTÃO DE
PESSOAS NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
GESTÃO DE
QUALIDADE EM SERVIÇOS
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA
ADMINISTRAÇÃO
FUNDAMENTOS PÚBLICA BRASILEIRA
DO DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO
Coordenação Didático-Pedagógica
Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Redação Pedagógica
Frieda Marti
Revisão
Camila Welikson
Projeto Gráfico
Romulo Freitas Gestão do material e do patrimônio : apostila 3 GMP /
coordenação didático-pedagógica: Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Diagramação ; redação pedagógica: Frieda Marti ; projeto gráfico: Romulo Freitas ;
Clara Ishikawa diagramação: Clara Ishikawa ; coordenação de conteudistas: Fernando
Velôzo Gomes Pedrosa ; conteudista: Ismar Santos da Cunha ; revisor
Coordenação de Conteudistas
técnico: Marcos Figueiredo ; produção: Pontifícia Universidade Católica
Fernando Velôzo Gomes Pedrosa do Rio de Janeiro ; realização: EsIE – Escola de Instrução Especializada
Conteudista [do] Exército Brasileiro. – Rio de Janeiro : PUC-Rio, CCEAD, 2014.
Unidade 5
O SISTEMA APLICATIVO DE MATERIAL DO EXÉRCITO
APRESENTAÇÃO
O Curso de Habilitação ao Quadro de Auxiliar de Oficiais (CHQAO),
conduzido pela Escola de Instrução Especializada (EsIE), visa habilitar os sub-
tenentes à ocupação de cargos e ao desempenho de funções previstas para o
Quadro Auxiliar de Oficiais.
Boa leitura!
conteudista
1. estocagem 11
1.1 Controle de material 11
1.2 princípios básicos de estocagem 13
1.2.1 classificação de estoques 13
1.2.2 controle de estoques 15
1.2.3 Princípios e técnicas de movimentação de material 13
1.2.4 Equipamentos de Estocagem 21
1.2.5 Equipamentos para Movimentação de Estoque 29
1.2.6 Segurança nas atividades de movimentação 29
e manuseio dos materiais
2. Bibliografia 31
1. introdução 35
2. Sistema de Controle Físico (SISCOFIS) 37
2.1 Principais recursos disponíveis no SISCOFIS 39
2.2 Principais vantagens do SISCOFIS 40
2.3 Estrutura do SISCOFIS 40
2.3.1 Conexão 43
2.3.2 Segurança 44
2.3.3 Acesso 44
2.4 Relação do SISCOFIS com o SIAFI e SISPATR 46
3. SISCOFIS Módulo OM 49
3.1 Implantação de materiais 50
3.1.1 Implantação de material de consumo ou permanente
adquirido no comércio 50
3.1.2 Implantação de material de consumo ou permanente 51
oriundo da cadeia de fornecimento
3.2 Formulário de conexão ao sistema 52
3.3 Preenchimento do formulário principal 52
3.3.1 Cadastramento inicial de material de consumo 55
e permanente
3.3.2 Entrada de material de consumo 55
3.3.3 Entrada de material permanente 57
4. BIBLIOGRAFIA 61
Gestão de material e patrimônio
Unidade 4
CONTROLE DE MATERIAL
1 Estocagem
Objetivos específicos
Apesar de serem, muitas ve- Esse pensamento deve ser bem dimensionado quando tratamos de Exército
zes, empregados como sendo
Brasileiro (EB), pois o just in time está intimamente ligado à venda da produção
sinônimos por muitos auto-
res, os termos armazenagem e visando lucro, que não é a atividade típica do EB. Entretanto, alguns ensinamen-
estocagem, tecnicamente são tos podem ser colhidos desse sistema e adaptados ao controle quantitativo
distintos, embora interliga-
dos. Isto é, armazenagem sig- do material utilizado pela Força Terrestre (FT), ou seja, a estocagem deve sempre
nifica guardar adequadamen- buscar a otimização do material armazenado para que se evite desperdícios ou
te os materiais em depósitos
e estocagem significa manter
faltas e, consequentemente, não haja prejuízos à operacionalidade da FT.
uma quantidade de mercado-
rias disponíveis para suprir às
demandas.
1.1 Controle de Material
O controle de todo o material no âmbito do EB, muito mais do que uma previ-
são normativa, é uma atividade imprescindível para que todas as suas Unidades
Administrativas (UA) tenham as melhores condições de realizar suas missões
com os suprimentos necessários, sob o ponto de vista qualitativo e quantitativo.
11
gestão de material e patrimônio - u4
O controle do material não é O controle do material deve ser realizado pelos Órgãos de Apoio Setorial (OAS),
realizado apenas por meio das
pelos Cmdo RM, pelos OP e pelas OM, e consiste em ações e ferramentas que
tarefas inerentes à estocagem,
ou seja, o controle do mate- garantem, por meio de registros e relatórios, a obtenção de informações preci-
rial é gênero, do qual a esto- sas referentes à identificação, existência, quantidade, localização, condições e
cagem é uma espécie.
histórico dos itens de suprimento, desde a sua primeira inclusão no patrimônio,
até a sua descarga ou desrelacionamento final, por quaisquer motivos.
De acordo com o Art 102, § 7º, das Normas Administrativas Referentes ao Supri-
mento (NARSUP), os documentos mais utilizados no controle de material são:
12
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
V. Termo de Exame e Averiguação de Material (Anexo às NARMNT);
Estocagem é a atividade da administração de material responsável pelo contro- Para obter mais informações
sobre gestão de estoques, leia
le quantitativo e pela movimentação dos materiais armazenados em quaisquer
o texto disponível em http://
espécies de depósitos existentes nas UA do EB. fateczl.edu.br/TCC/2009-1/
tcc-238.pdf .
A estocagem tem como objetivo imediato a manutenção da quantidade corre-
ta dos itens de suprimento necessários às UA, através da utilização de métodos
de controle e de princípios e técnicas de movimentação de materiais, a fim
de que haja o perfeito emprego dos recursos públicos e um elevado nível de
operacionalidade da FT.
Segundo Ballou (2006, p. 277), “gerenciar estoques é também equilibrar a Nota de Movimentação de
disponibilidade dos produtos ou serviço ao consumidor, por um lado, com Estoque (NME): é o docu-
mento utilizado para registrar
custos de abastecimento que, por outro lado, são necessários para um deter- a movimentação de estoque
minado grau dessa disponibilidade”. nos Órgãos Provedores (OP),
motivada por outros fatos que
não podem ser registrados
1.2.1 Classificação de estoques nas guias de entrada, guias de
fornecimento, guias de reco-
Os estoques podem ser classificados em cinco categorias (BALLOU, 2006), lhimento ou guias de remessa
(NARSUP, 2002).
apresentadas e descritas a seguir:
a) Estoque no Canal
13
gestão de material e patrimônio - u4
Dentro da estrutura do EB há vários exemplos de estoques no canal, como os
do Depósito de Subsistência de Santo Ângelo (DSSA), do Depósito de Sub-
sistência de Santa Maria (DSSM) e das próprias Bases Logísticas (BaLog) que
foram criadas a fim de garantir a quantidade necessária de suprimentos às
OM, tendo em vista as grandes distâncias entre os Batalhões e Depósitos de
Suprimentos e as OM apoiadas.
b) Estoque de Especulação
14
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
d) Estoque de Segurança
15
gestão de material e patrimônio - u4
• A movimentação dos itens considerados ociosos, obsoletos ou recuperáveis;
16
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Identificar a necessidade de retirada física dos itens inativos (devido à
obsolescência, à danificação ou à perda das características normais de uso
e comprovadamente inservíveis) dos depósitos subordinados a esse setor.
No tocante aos níveis de suprimento das OM, os OP podem propor aos Cmdo
RM alterações de suas quantidades, levando em conta as peculiaridades exis-
tentes e, principalmente, a necessidade da permanente renovação dos itens, a
fim de que os mesmos estejam sempre em condições de utilização.
17
gestão de material e patrimônio - u4
XLIX - Nível Máximo (Ni Max) – É a quantidade máxima
de suprimento que um comando poderá ter em seu
poder, para atender a todas as suas necessidades, visando
às operações e possíveis interrupções no fluxo de supri-
mento. Corresponde à soma do nível de estocagem com
as quantidades de suprimento a receber pelo comando
considerado, em dias de suprimento. Pode ser expresso
em quantidade de suprimento;
18
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
As principais causas da má gestão de estoques são:
19
gestão de material e patrimônio - u4
1.2.2.4 Métodos de controle dos estoques
Ordem de Fornecimento (O O controle de estoques pode ser realizado, principalmente, através de:
Forn) é o documento que
os Órgãos Gestores dos res- • Registro dos pedidos de fornecimento;
pectivos materiais e/ou os
Comandos das Regiões Mi- • Acompanhamento periódico das fichas de controle de estoques, por
litares (Cmdo RM) utilizam meio do Sistema de Controle Físico (SICOFIS);
para autorizar o OP a for-
necer determinado material • Verificação do relatório mensal de estoques, por meio do SICOFIS e
para uma Organização Mili-
tar (OM) apoiada. • Análise da solicitação de compras.
Para os itens que envolvam valores elevados ou que sejam de importância vital
para a UA, deve-se observar o intervalo de aquisição para que não ocorram
Ruptura de estoque: faltas e, consequentemente, a [ruptura do estoque].
quando a quantidade em
estoque chega a zero, após As fórmulas listadas a seguir são usadas na reposição de estoque desses tipos
consumido todo estoque de
de itens.
segurança.
20
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
demanda normal em caso de atraso na entrega da nova aquisição.
É aplicável somente aos itens indispensáveis às atividades da UA. Obtém-
-se multiplicando o consumo médio mensal por uma fração (f) do tem-
po de aquisição que deve, em princípio, variar de 0,25 de T a 0,50 de T:
E min = C x f
E max = E min + (C x I)
ou
E max = E min + Q
Pp = E min + (C x T)
Q=CxI
Um aspecto importante que muitas vezes passa despercebido dentro das UA,
21
gestão de material e patrimônio - u4
principalmente nos OP, é o fluxo dessa movimentação de materiais, mas que
se for bem administrado pode ser um fator diferencial, que gera ganhos e
redução de custos na gestão dos recursos públicos.
22
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Princípio da segurança - A produtividade aumenta conforme as condi- Unitização: agrupar
vários volumes pequenos
ções de trabalho tornam-se mais seguras. ou grandes em um único
• Princípio da mecanização (automação) - Usar equipamento de movi- volume, ou seja, tratar o total
de volumes envolvidos em
mentação mecanizada, ou automatizada, sempre que possível e viável. cada unitização como apenas
um volume.
• Princípio da seleção de equipamento - Na seleção do equipamento de
movimentação, considerar todos os aspectos do material a ser movimen-
tado, o movimento a ser realizado e o(s) método(s) a ser(em) utilizado(s).
23
gestão de material e patrimônio - u4
nos depósitos. A seguir serão descritos os principais métodos de avaliação
utilizados no gerenciamento de estoques.
a) PEPS ou FIFO
Com base nesse método, dá-se saída no custo da seguinte maneira: o pri-
meiro que entra é o primeiro que sai (PEPS) ou First In First Out (FIFO).
À medida que ocorrem as distribuições é dada baixa no estoque a partir das
primeiras entradas, o que equivaleria ao raciocínio de que primeiro são distri-
buídas as primeiras unidades compradas/recebidas, ou seja, a primeira unidade
a entrar no estoque é a primeira a ser utilizada no processo de distribuição.
b) UEPS ou LIFO
24
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Supõe-se, portanto, que o estoque final consiste nas unidades mais antigas e
é avaliado ao custo destas unidades. Segue-se que, de acordo com o método
UEPS, o custo dos itens saídos tende a refletir o custo dos itens mais recente-
mente comprados (comprados ou recebidos, e assim, os preços mais recentes).
Também permite reduzir os lucros líquidos relatados por uma importância
que, se colocada à disposição dos acionistas, poderia prejudicar as operações
futuras de uma empresa.
O método UEPS não alcança a realização do objetivo básico porque são debi-
tados contra a receita os custos mais recentes de aquisições e não o custo total
de reposição de todos os itens utilizados.
De acordo com MAEHR (2001. p. 165), “os custos unitários são calculados me-
diante combinação dos custos do estoque inicial com os custos incorridos no
período. Esse método é considerado o de mais fácil aprendizagem e de mais
fácil aplicação na prática”.
25
gestão de material e patrimônio - u4
No dia 10 de abril de 2013, foram adquiridas mais 30 (trinta) unidades,
totalizando um saldo final de 50 (cinquenta) unidades e um valor total de R$
1.300,00 (hum mil e trezentos reais). Como o método utilizado tem o objetivo
de fazer uma média do valor unitário que consta em estoque, é efetuado o
cálculo do valor total das unidades em estoque (R$ 1.300,00), dividido pela
quantidade total de unidades (50 unidades), chegando assim a um valor unitá-
rio de R$ 26,00 (vinte e seis reais).
d) Custo de Reposição
26
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Atualmente, os equipamentos mais modernos que permitem uma eficiente
estocagem do material armazenado são:
a) Paletização
b) Contêineres
27
gestão de material e patrimônio - u4
Existem os seguintes tipos de contêineres:
• Contêiner para granéis sólidos, como cereais, pós, farinhas, açúcar, etc.
c) Estante
O mezanino é uma estrutura, geralmente de aço ou ferro, ideal para ser utili-
zado no armazenamento de suprimento destinado à manutenção dos MEM,
sendo grande a sua utilidade nos OP, Arsenais de Guerra, Parques Regionais de
Manutenção e Batalhões Logísticos.
28
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
O mezanino proporciona rapidez entre o estoque e o usuário e requer pouca
mão-de-obra e pouco equipamento para sua utilização.
a) Equipamentos manuais:
• Empilhadeira mecânica;
• Elevadores;
• Guinchos;
• Guindastes;
• [trucks] industriais. Trucks: veículos pesa-
dos projetados p/ carregar
c) Equipamentos totalmente automatizados/mecanizados ou puxar cargas. Por exem-
plo, o caminhão vagão é uma
São equipamentos de manuseio controlados por computador, códigos de espécie de truck.
barras e tecnologia de escaneamento para retirada e estocagem de materiais,
como por exemplo, o RFID.
29
gestão de material e patrimônio - u4
1.2.6 Segurança nas atividades de movimentação
e manuseio dos materiais
Devem existir regras bem definidas e com ampla divulgação sobre as medi-
das de segurança adotadas em todos os depósitos do EB para a realização da
movimentação e manuseio dos suprimentos, e uma fiscalização constante para
verificação de seu cumprimento.
30
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
2 BIBLIOGRAFIA
Referências Bibliográficas
31
gestão de material e patrimônio - u4
Gestão de material e patrimônio
Unidade 5
O SISTEMA APLICATIVO DE MATERIAL DO EXÉRCITO
1 introdução
35
gestão de material e patrimônio - u5
2 Sistema de Controle Físico
(SISCOFIS)
Objetivos específicos
37
gestão de material e patrimônio - u5
Exército (SIMATEX), já disponibilizou um número significa-
tivo das funcionalidades de controle patrimonial, resolve:
• Cautela de material.
• Cadastramento de usuário;
38
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• Abertura de ficha; Boletim Adminis-
trativo: documento gerado
• Acompanhamento da movimentação de material; semanalmente, no qual são
registrados os fatos admi-
• Geração de [Boletim Administrativo (BA)]; nistrativos de uma Unidade
Gestora (UG).
• Geração de [RMA e RMB];
• Geração de inventários;
• Geração e envio do arquivo “Exporta Estoque” para o Esc Log/RM. RMA: relatório de Mo-
vimentação de Almoxarifado
d) Os Almoxarifados, Aprovisionamentos, Pelotões de Manutenção de Trans- (RMA)
RMB: relatório de Movimen-
porte e outros depósitos da OM, através de seus Chefes, cujos perfis são deno- tação de Bens
minados ALMOXARIFE_SEDE, podem realizar as seguintes ações:
e) Os Auxiliares dos chefes dessas seções cujos perfis também são denomina-
dos ALMOXARIFE_SEDE, podem realizar as seguintes ações:
• CadastramentoiInicial do material
São eles:
• Identificação patrimonial;
39
gestão de material e patrimônio - u5
• Informações em tempo real;
• Cautela de material;
• Depreciação contábil;
O SISCOFIS reduz o retrabalho nas OM, já que sem esse aplicativo seria ne-
cessário utilizar vários sistemas para realizar uma mesma tarefa, cada uma de
forma diferente, para interessados diferentes. Por exemplo, as operações de
custos, de depreciação, de controle patrimonial e de controle de fardamento,
munição, indisponibilidades etc.
40
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
4ª seç|Fisc
1ª seç Cia C Ap
2ª seç 1ª Cia
3ª seç 2ª Cia
Pel Mnt
SSSU
Tmp
Almox Aprov
Aquivo
Estoque
41
gestão de material e patrimônio - u5
Cabe ressaltar que os OP também utilizam o SISCOFIS OM, pois possuem esto-
ques internos, destinados às suas atividades, assim como as unidades.
Muitas OM, que não são OP, como por exemplo os Batalhões Logísticos (B
Log), gerenciam materiais destinados a outras OM. Isto é, administram esto-
ques de distribuição, desempenhando funções de OP. Entretanto, não podem
utilizar o SISCOFIS OM, devendo seguir a seguinte orientação da Diretoria de
Contabilidade (D Cont):
42
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Fichas); – criar uma dependência uso que represente as
OM para as quais serão distribuídos os materiais, utilizan-
do a mesma no momento da saída do material para as
respectivas OM; – a Guia de Remessa, no entanto, deverá
ser confeccionada manualmente (por meios próprios
e não pelo SISCOFIS OM), uma vez que o mesmo não
possui essa funcionalidade. – 4. Diante do acima exposto,
solicito aos Srs Ch ICFEx que orientem as UG vinculadas
que se enquadrarem no caso em comento, a adotarem
as medidas ora descritas quando necessário. – Gen Bda
PAULO CESAR SOUZA DE MIRANDA – Diretor de Contabi-
lidade (Oficio nº 019 – 2ª Seç / D Cont–CIRCULAR, B Info
nº 12, 2009, p. 20 e 21)
2.3.1 Conexão
Se por acaso ocorrer algum problema com essa transmissão, a OM deverá re-
meter seus arquivos contendo os estoques ao Esc Log/RM a fim de que retrans-
mitam essas informações ao CITEx.
43
gestão de material e patrimônio - u5
(ODS), os Comandos Militares de Área (C Mil A), RM, Divisões de Exército (DE),
Brigadas (Bda), Artilharia Divisionária (AD) e as próprias OM e OP.
Cada um desses órgãos, no seu nível de acesso, utiliza o sistema para obter
informações relativas aos materiais do Exército, no tocante ao tipo de material,
a sua existência, ao local onde se encontra, a sua situação de disponibilidade,
à quantidade prevista, à existência de faltas e aos excessos; inclusive o COTER,
que também utiliza o sistema para obter informações sobre a operacionalidade
das OM com o Sistema de Acompanhamento e Validação da Operacionalidade
das OM (SISTAVOP).
2.3.2 Segurança
2.3.3 Acesso
O SISCOFIS não é um aplicativo para ser utilizado por um único usuário. Deve
haver o envolvimento de todos os agentes da administração da OM ou dos
setores específicos dos OP, cada um exercendo as suas atribuições, mesmo que
a OM ou OP não possua uma rede de computadores, disponibilizando-se um
computador para os vários acessos.
44
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
A OM deve acessar o SISCOFIS por meio da plataforma da Intra-
net do COLOG, disponível em: <http://simatex.colog.eb.mil.br>.
Após acessar o sistema, o operador deve realizar o respectivo
download no computador da repartição.
• ADMINISTRADOR
• AUDITOR
• COMANDANTE_SEDE
• COMANDANTE_ADM
• ORDENADOR_SEDE
• ORDENADOR_ADM
• FISCAL_SEDE
• FISCAL_ADM
• AGENTE_FISCAL_SEDE_CONS
• AGENTE_FISCAL_SEDE_PERM
• AGENTE_FISCAL_ADM_CONS
• AGENTE_FISCAL_ADM_PERM
• ALMOXARIFE_SEDE
• ALMOXARIFE_ADM
• DEPENDÊNCIA_SEDE
• DEPENDÊNCIA_ADM
45
gestão de material e patrimônio - u5
a. ADMINISTRADOR – Destinado ao usuário que irá distribuir as senhas de
acesso para os outros usuários e, também, é o responsável pelo back up
do sistema. Geralmente é o usuário que tem mais conhecimento sobre o
SISCOFIS. Pode ser alguém da Fisc Adm ou da Seção de Informática.
46
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
interligação com o SIAFI, que apresenta o valor patrimonial da UG com base
na movimentação financeira, e com o SISPATR, que permite a compatibiliza-
ção dos saldos contábeis do SISCOFIS com o SIAFI de maneira que os registros
realizados em sua plataforma devem estar em perfeita consonância com os
Relatório de Movi-
registros do SIAFI e do SISPATR, a fim de que haja perfeita conciliação patrimo-
mentação de Al-
nial e aprovação das contas das UA pelos órgãos de controle interno e externo, moxarifado (RMA): É o
por meio do Relatório de Contas Mensal e da Tomada de Contas Anual respec- documento mensal que tem
por finalidade especificar as
tivamente. entradas, saídas e saldos do
material de consumo de uma
Isso significa que, para haver aprovação da gestão do material e do patrimô- UA, devendo ser confec-
nio das UG, os saldos das contas de movimento patrimonial no SIAFI devem cionado um RMA para o
estoque interno e outro RMA
estar compatibilizados com os constantes do [Relatório de Movimentação para o estoque de distribui-
de Almoxarifado (RMA)] e no [Relatório de Movimentação de Bens Móveis ção se a UA for um órgão
Provedor (OP) mensalmente.
(RMBM)], que por sua vez espelham os saldos existentes nas fichas de controle
do respectivo material no SISCOFIS.
No tocante ao SISPATR, deve-se ressaltar que esse sistema é uma ferramenta Relatório de Movi-
mentação de Bens
de controle patrimonial, que não implica em qualquer aumento de trabalho a Móveis (RMBM): É o
ser realizado nas UG na atual sistemática de controle de seu patrimônio. documento mensal que tem
por finalidade especificar as
entradas, saídas e saldos do
material permanente de uma
UA, devendo ser confec-
cionado um RMA para o
estoque interno e outro RMA
para o estoque de distribui-
ção, caso a UA seja um OP
mensalmente.
47
gestão de material e patrimônio - u5
3 SISCOFIS Módulo OM
Objetivos específicos
49
gestão de material e patrimônio - u5
3.1.1 Implantação de material de consumo ou permanente
adquirido no comércio
50
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
3.2 Formulário de conexão ao sistema
51
gestão de material e patrimônio - u5
Figura 4 – Tela inicial do SISCOFIS OM
Depois de logado, o usuário poderá realizar, de acordo com o seu perfil, todas
as operações permitidas pelo sistema, tais como:
• Cadastramento inicial;
• Cadastramento de pessoal;
• Definição de usuários;
52
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 5 – Tela inicial do SISCOFIS OM e menu Material de Consumo
Após selecionar a opção Cadastro Inicial, o sistema exibe a janela para cadastro
inicial de material permanente ou de consumo (figuras 7 e 8).
53
gestão de material e patrimônio - u5
Figura 7 – Janela para cadastro inicial de material de consumo
54
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 9 – Confirmação do lançamento de material de consumo
55
gestão de material e patrimônio - u5
c. A janela Movimentação de material de consumo e uso duradouro
é aberta (figura 12);
56
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
3.3.3 Entrada de material permanente
57
gestão de material e patrimônio - u5
Para a Fisc Adm realizar a distribuição do material permanente após a sua
entrada é necessário:
58
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 17 – Cadastro de fichas de material permanente
59
gestão de material e patrimônio - u5
4 BIBLIOGRAFIA
Referências bibliográficas
61
gestão de material e patrimônio - u5
CCEAD – Coordenação Central de Educação a Distância
Coordenação Geral
Gilda Helena Bernardino de Campos
Gerente de Projetos
José Ricardo Basílio
Equipe CCEAD
Alessandra Muylaert Archer
Alexander Arturo Mera
Ana Luiza Portes
Angela de Araújo Souza
Camila Welikson
Ciléia Fiorotti
Clara Ishikawa
Eduardo Felipe dos Santos Pereira
Eduardo Quental
Frieda Marti
Gabriel Bezerra Neves
Gleilcelene Neri de Brito
Igor de Oliveira Martins
Joel dos Santos Furtado
Luiza Serpa
Luiz Claudio Galvão de Andrade
Luiz Guilherme Roland
Maria Letícia Correia Meliga
Neide Gutman
Romulo Freitas
Ronnald Machado
Simone Bernardo de Castro
Tito Ricardo de Almeida Tortori
Vivianne Elguezabal
EXÉRCITO BRASILEIRO
CHQAO
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
GESTÃO DE GESTÃO DA
MATERIAL E TECNOLOGIA
PATRIMÔNIO DA INFORMAÇÃO
GESTÃO DE
PESSOAS NA
ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
GESTÃO DE
QUALIDADE EM SERVIÇOS
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA
E FINANCEIRA
ADMINISTRAÇÃO
FUNDAMENTOS PÚBLICA BRASILEIRA
DO DIREITO
PÚBLICO E PRIVADO
Coordenação Didático-Pedagógica
Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Redação Pedagógica
Frieda Marti
Revisão
Alessandra Muylaert Archer
Projeto Gráfico
Romulo Freitas Gestão do material e do patrimônio : apostila 4 GMP /
coordenação didático-pedagógica: Stella M. Peixoto de Azevedo Pedrosa
Diagramação ; redação pedagógica: Frieda Marti ; projeto gráfico: Romulo Freitas
Luiza Serpa ; diagramação: Luiza Serpa ; coordenação de conteudistas: Fernando
Velôzo Gomes Pedrosa ; conteudista: Ismar Santos da Cunha ; revisor
Coordenação de Conteudistas
técnico: Marcos Figueiredo ; produção: Pontifícia Universidade Católica
Fernando Velôzo Gomes Pedrosa do Rio de Janeiro ; realização: EsIE – Escola de Instrução Especializada
Conteudista [do] Exército Brasileiro. – Rio de Janeiro : PUC-Rio, CCEAD, 2014.
Boa leitura!
conteudista
1 Introdução 09
2 Material de Consumo / Permanente 11
2.1 Material de Consumo e Material Permanente no SISCOFIS OM 11
2.1.1 Criação de fichas de material de consumo 11
2.1.2 Criação de fichas de material permanente 20
2.1.3 Cadastramento inicial de material de consumo 28
2.1.4 Cadastramento inicial de material permanente 36
2.1.5 Cadastramento de saída de material de consumo 47
2.1.6 Cadastramento de saída de material permanente 52
2.1.7 Alteração de fichas de material 56
3 Consultas e Propostas 59
3.1 Catalogação para uso no SISCOFIS 59
3.2 Consulta de catálogos 61
3.2.1 Materiais que devem ser catalogados 63
3.3 Propostas no SISCOFIS 64
3.3.1 Solicitação de catalogação 65
4. Relatório 75
4.1 RMA e RMB 75
4.2 Relatório de Fichas por Conta 82
4.3 Relatório de Disponibilidade de Material Permanente 85
4.4 Relatório de Disponibilidade de Combustível 88
4.5 Relatório de Disponibilidade de Munições 89
4.6 Relatório de Situação de Material Permanente por Grupo 94
4.7 Relatório de Situação de Fardamento 97
4.8 Relatório de Situação de Estoque de Material de Consumo 99
4.9 Relatório de Material Permanente Numerado 101
5. Operação do Sistema SISCOFIS 105
5.1 Execução de inclusão em carga 105
5.1.1 Execução de inclusão em carga de material permanente 105
5.1.2 Execução de inclusão em carga de material de consumo 110
5.2 Execução de descarga de material 114
5.3 Geração de relatório de material permanente 116
5.4 Geração de relatório de material de consumo 122
6 Bibliografia 127
1 introdução
O Sistema de Controle Físico utilizado nas OM, ou seja, o SISCOFIS OM, per-
mite a realização de diversas operações referentes a todo material de consu-
mo e material permanente das Unidades Administrativas (UA), a fim de que
haja um efetivo controle dos suprimentos adquiridos ou recebidos de outros
órgãos, sejam OM, OP e, inclusive de outras entidades não pertencentes ao
Exército Brasileiro (EB).
Com isso, deve-se dispensar atenção à fiel execução dos registros no SISCOFIS,
formando operadores com elevado nível de capacitação técnico-profissional
e comprometidos com a Instituição, para que o EB continue cumprindo com
eficiência a sua destinação constitucional e correspondendo aos anseios da
sociedade brasileira.
9
gestão de material e patrimônio - u6
2 Material de Consumo/Permanente
Objetivos específicos
Para obter mais informações Todo histórico dos materiais de consumo e permanente utilizados pelas OM
e orientações atualizadas so-
deve ser registrado no SISCOFIS com muita atenção, inserindo os seus dados
bre a utilização do SISCOFIS
OM e SISCOFIS OP, consulte no momento do recebimento pelos depósitos, realizando o controle por meio
<http://simatex.colog.eb.mil. de suas respectivas fichas, geradas pelo próprio sistema, onde são lançadas as
br> (Intranet do COLOG).
suas características e as alterações necessárias, assim como as saídas no mo-
Informações importantes so-
bre o SISCOFIS podem ser en- mento de suas distribuições.
contradas em <www.7icfex.
eb.mil.br>.
11
gestão de material e patrimônio - u6
c. Clicar no botão Consultar, para verificar a existência de ficha para o res-
pectivo material (figura 1).
12
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 2 – Consulta de NEE
Fonte: SIMATEX OM 2013
13
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 4 – Cadastro de Fichas de Material de Consumo / Uso Duradouro
Fonte: SIMATEX OM 2013
14
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 5 – Janela Lista de materiais do catálogo
Fonte: SIMATEX OM 2013
15
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 7 – Resultado da pesquisa de NEE
Fonte: SIMATEX OM 2013
16
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 8 – Grupos de material de consumo
Fonte: SIMATEX OM 2013
17
gestão de material e patrimônio - u6
Para cadastrar as contas contábeis é necessário:
18
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 10 – Listar Contas
Fonte: SIMATEX OM 2013
19
gestão de material e patrimônio - u6
O campo Conta de Estoque de distribuição só é preenchido se
a OM exercer alguma atividade tipo Órgão Provedor. Não é o
caso de uma OM normal.
Em caso de material de uso A abertura de uma nova ficha de material permanente só pode ser realizada
duradouro, é necessário pre-
pelo Agente Fiscal Sede Permanente (AGENTE_FISCAL_SEDE_PERM).
encher o campo Conta de
distribuição.
Para criar uma ficha de material permanente é necessário:
Para o material de consumo
normal, deve-se preencher a. Clicar no menu Material Permanente na barra de ferramentas da pá-
apenas o campo Conta de Es-
toque Interno. gina inicial do SISCOFIS OM.
20
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 13 – Janela Cadastro de ficha de material permanente
Fonte: SIMATEX OM 2013
21
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 14 – Janela Lista de materiais do catálogo
Fonte: SIMATEX OM 2013
22
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 16 – NEE selecionado
23
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 17 – Grupos de material permanente
Fonte: SIMATEX OM 2013
24
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 18 – Cadastrar conta estoque interno
Fonte: SIMATEX OM 2013
25
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 20 – Conta ESTOQUE INTERNO selecionada
Fonte: SIMATEX OM 2013
26
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 22 – Lançamento concluído da conta BENS MOVEIS A REPARAR
Fonte: SIMATEX OM 2013
27
gestão de material e patrimônio - u6
Para concluir o lançamento de contas é necessário incluir a Conta de distri-
buição; aquela em que o material ficará distribuído nas dependências da OM.
Terminada essa operação, a ficha está pronta para se iniciar a inclusão de material.
28
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 25 – Pesquisa de ficha de material de consumo
Fonte: SIMATEX OM 2013
29
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 27 – Resultado da pesquisa
Fonte: SIMATEX OM 2013
30
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 29 – Janela Cadastro de documentos
Fonte: SIMATEX OM 2013
31
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 31 – Resultado da pesquisa
Fonte: SIMATEX OM 2013
32
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 33 – Cadastro inicial de Material de Consumo
Fonte: SIMATEX OM 2013
33
gestão de material e patrimônio - u6
• Orçamentário (antigo Fundo do Exército) – selecionar a opção
SIM, a não ser que a origem do material seja doação.
34
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 37 – Resultado da pesquisa
Fonte: SIMATEX OM 2013
35
gestão de material e patrimônio - u6
• Quantidade – preencher com atenção a quantidade do material que
está sendo cadastrado.
Para imprimir o espelho do Depois de realizado o cadastramento inicial do material, é possível realizar a
cadastro (ESPELHO DE DO- entrada do respectivo material que será descrita mais adiante.
CUMENTO DE ENTRADA),
é necessário clicar no botão
Imprimir do formulário de
2.1.4 Cadastramento inicial de material permanente
cadastro.
O cadastramento inicial de material permanente deve ser realizado sempre que
chegar material novo na OM.
36
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 39 – Cadastro de Material Permanente
Fonte: SIMATEX OM 2013
37
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 41 – Janela de pesquisa de fichas
Fonte: SIMATEX OM 2013
38
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 43 – Listagem de fichas de material permanente
Fonte: SIMATEX OM 2013
39
gestão de material e patrimônio - u6
c. Clicar no botão Consultar na janela Cadastro de documentos exibida
pelo sistema (Figura 45).
40
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 47 – Inserção da data
Fonte: SIMATEX OM 2013
41
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 49 – Cadastro inicial de material permanente
Fonte: SIMATEX OM 2013
42
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
• NEE/proposta – procurar o NEE/proposta por meio de uma pesquisa
(Figuras 51 e 52), para não haver erro no preenchimento desse campo.
43
gestão de material e patrimônio - u6
• Procedência – apesar de não ser um campo obrigatório, é bom que
seja preenchido, para se ter o máximo de informações sobre o material.
44
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 54 – Inclusão de dados de cadastramento de uma viatura
Fonte: SIMATEX OM 2013
45
gestão de material e patrimônio - u6
• Possui nr série? – selecionar opção SIM, caso o material possua nº
de série, sendo que o aplicativo abrirá uma janela para o preenchi-
mento desse número.
Se desejar visualizar e impri- Depois de realizado o cadastramento inicial do material, pode-se realizar a
mir o espelho do cadastro,
entrada do respectivo material que será descrita mais adiante.
basta clicar no botão Impri-
mir Espelho do formulário
e selecionar a opção Gerar Após essas operações, é possível passar ao cadastro dos componentes do material.
Espelho Documento de Entra-
da na janela Espelho de Do-
cumento de Entrada (figura
56 a 58).
46
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 57 – Gerar espelho de documento
Fonte: SIMATEX OM 2013
47
gestão de material e patrimônio - u6
Para se realizar o cadastramento dessa saída para uma determinada dependên-
cia é necessário:
48
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
clicando no campo Dependência, e escolhendo, em tese, o Almoxa-
rifado Depósito (ALMOX – DEP) (Figura 61).
49
gestão de material e patrimônio - u6
• Dependência - selecionar a dependência para onde o material será
distribuído, clicando nesse campo e escolhendo a repartição desejada
na janela Listar Dependências (figuras 63 e 64).
50
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Em distribuições normais na OM, a opção deve ser CONSUMO.
51
gestão de material e patrimônio - u6
2.1.6 Cadastramento de saída de material permanente
52
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
e. Preencher os campos da seguinte forma, atentando para os campos
obrigatórios em azul:
53
gestão de material e patrimônio - u6
Figura 69 – Seleção da distribuição do material
Fonte: SIMATEX OM 2013
54
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
d. Clicar na devida conta (figura 71). O material que será distribuído passa
para o lado direito do formulário (figura 72).
55
gestão de material e patrimônio - u6
• Motivo do movimento - selecionar o motivo do movimento, escolhen-
do as opções ORDEM ou SOLICITAÇÃO (Figura 73).
56
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 74 – Página Inicial SISCOFIS OM (material de consumo)
Fonte: SIMATEX OM 2013
57
gestão de material e patrimônio - u6
• Para material permanente – a janela Cadastro de fichas de material
permanente [Modo Ateração] (Figura 77).
58
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
3 Consultas e Propostas
Objetivos específicos
59
gestão de material e patrimônio - u6
e encontra-se em fase de implantação uma agência no Centro de Comunicações
e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX) e outra na Diretoria de Serviços Geo-
gráficos (DSG), ambas subordinadas ao Departamento de Ciência e Tecnologia
(DCT); uma no Departamento de Engenharia e Construção (DEC) e outra na Dire-
toria de Saúde (DSau), Subordinada ao Departamento Geral do Pessoal (DGP).
IPC Nº sequencial
NSN/NEE Grupo-classe
NIIN (código da classe; nome da Classe)
O NSN indica que o material foi catalogado por determinado país signatário,
conforme os padrões e exigências da Organização do Tratado do Atlântico
Norte (OTAN). Por exemplo, se foi o Brasil o país responsável pela catalogação
do material, os dígitos referentes ao IPC serão 1 e 9 (19). Entretanto, se o ma-
terial estiver catalogado apenas no Sistema de Catalogação do Exército (SIS-
CATEX) é atribuído ao mesmo um NEE, e não um NSN, com o IPC preenchido
com o código BR. Após a substituição do SICATEX pelo aplicativo SGDCP, o IPC
do NEE será substituído pela sigla EB.
60
CURSO DE HABILITAÇÃO AO QUADRO AUXILIAR DE OFICIAIS
e não venham a ser incluídos em linha de fornecimento
pelas agências de catalogação; e
É importante ressaltar que para um único NEE pode haver vários fabricantes, O EB possui 653 Organiza-
ções Militares (OM), que po-
cada um com o seu respectivo part number, que é o código pelo qual o fabri-
dem ser autônomas, semiau-
cante identifica o seu material, dentre os fabricados por ele. tônomas e vinculadas, sendo
que, desse total, 418 são Uni-
Quando um material não consta no catálogo do SISCOFIS, a OM deverá gerar dades Gestoras (UG).
um código denominado proposta, que deve ser composto pelo Código da OM Cada OM possui um núme-
ro que a identifica dentro da
(CODOM), somado a um número sequencial. estrutura do EB, denominado
Código de OM (CODOM) e
Cada uma das 653 OM do EM possui um código denominado CODOM cada UG possui um número
composto de 06 dígitos. Por exemplo, a Academia Militar das Agulhas Negras denominado Código de UG
(CODUG), que a individua-
(AMAN) possui o CODOM 000109. liza no âmbito da gestão or-
çamentária, financeira e patri-
monial, sendo OM autônoma.
As 135 OM restantes são se-
3.2 Consulta de catálogos miautônomas ou vinculadas.
Ex: Cia DQBN (vinculada à
O Catálogo de suprimento ou o Catálogo de empresas podem ser pes- EsIE),
quisados no Sistema SICATEX, acessado pelo link existente no site do SIMATEX, Isso significa que nem toda
OM é uma UG ou UA, porém
conforme figura 78. todas UG e UA são OM.
61
gestão de material e patrimônio - u6
Para pesquisar o Catálogo de suprimento ou o Catálogo de empresas, é neces-
sário selecionar a opção Pesquisa existente em cada um desses títulos, confor-
me figura 79.
• Nome Padrão: Ex: rádio. Se desejar consultar todos os itens que pos-
suem em qualquer parte de sua descrição a denominação rádio, deve-se
digitar antes e depois do nome o sinal %. Ex: %rádio%.
62
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Não utilizar til (~) ou cedilha (ç).
• Dados Complementares
• Características Técnicas
63
gestão de material e patrimônio - u6
3.3 Propostas no SISCOFIS
São exemplos de materiais que não são gerenciados pelo EB e, por isso, não
precisam de solicitação de catalogação: mesas, computadores (exceto os
pertencentes a algum sistema), cadeira, armário, ar condicionado, geladeira,
fogão (exceto o de campanha), etc.
• Solicitar a catalogação e
64
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
A OM deverá proceder uma verificação em suas fichas sempre que houver uma
atualização de catálogo para substituir esses NEE.
• Viaturas administrativas e
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gestão de material e patrimônio - u6
As informações técnicas do item são: manual do usuário, o manual técnico,
catálogos e quaisquer outros documentos que possam auxiliar na catalogação.
O Almoxarife pode até consultar uma proposta, mas o cadastro só pode ser reali-
zado pelo AGENTE FISC_ SEDE_ PERM ou pelo AGENTE FISC_ SEDE_ CONS.
Figura 82 -
Fonte: SIMATEX OM 2013
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
b. Selecionar a opção Materiais. O sistema exibe a janela Cadastro de
material (Material catalogado/Propostas de material) com opções
para consulta ou inclusão de proposta de material (Figura 83).
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gestão de material e patrimônio - u6
d. Inicialmente, são mostrados os números de propostas. Os números de
propostas apresentam 11 (onze dígitos), sendo menores do que os NEE
(figura 85).
e. Clicar nos botões Alterar ou Excluir (Figura 86) para alterar ou excluir
uma proposta depois de selecionada e aberta.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Para incluir uma proposta, o usuário deve:
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gestão de material e patrimônio - u6
Essas informações são muito importantes, pois aparecem na re-
lação de material carga, complementando o nome do material.
Essa informação irá ajudar a localizar essa proposta na hora de ser transforma-
da em um NEE.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 87 – Inclusão de fabricante.
Fonte: SIMATEX OM 2013
Após a inclusão da proposta, ela já pode ser utilizada para inclusão do material.
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gestão de material e patrimônio - u6
Para consultar e incluir proposta de empresas no SISCOFIS é necessário:
É possível consultar uma empresa já cadastrada (figura 90) ou incluir uma nova
proposta de empresa (figura 91).
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Figura 90 – Consulta de proposta de empresa
Fonte: SIMATEX OM 2013
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gestão de material e patrimônio - u6
• Preencher o CGC/CNPJ com o número do CNPJ da empresa retirado
da nota fiscal;
• Caso opte pelo Não, essa proposta não poderá ser utilizada no ca-
dastro inicial do material. Deve-se lançar Sim.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
4 Relatório
Objetivo específico
• RMA e RMB;
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gestão de material e patrimônio - u6
o Relatório Geral de Movimentação (RGM) apresenta todas as contas do
RMA e do RMBM, sendo muito útil para a conferência do SIAFI.
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Figura 93 – Gerar contas
Fonte: SIMATEX OM 2013
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gestão de material e patrimônio - u6
Figura 95 – Seleção de contas
Fonte: SIMATEX OM 2013
e. Clicar em [P] para visualizar o extrato das contas selecionadas (figura 96).
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
b. Em seguida, o usuário deve clicar mais uma vez em [P], confirmando
apenas as contas do RMA que desejar. O sistema exibe na área inferior
do formulário já apresentado as contas relativas ao RMA.
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gestão de material e patrimônio - u6
Para gerar o RBMB (figura 99) é necessário seguir todas as instruções anterio-
res, com suas entradas e saídas no período.
b. Clicar em [P].
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Caso seja necessário modificar em que relatório aparece uma determinada
conta (em RMA ou RMBM) é preciso:
c. Clicar em Consultar.
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gestão de material e patrimônio - u6
Figura 103 – Detalhes da conta selecionada
Fonte: SIMATEX OM 2013
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 105 – Relatório de Fichas por Conta
Fonte: SIMATEX OM 2013
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gestão de material e patrimônio - u6
Figura 107 – Seleção da conta para gerar relatório
Fonte: SIMATEX OM 2013
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Figura 109 – Relatório de Fichas por Contas
Fonte: SIMATEX OM 2013
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gestão de material e patrimônio - u6
Figura 110 – Janela Relatório de Disponibilidade de Material Permanente
Fonte: SIMATEX OM 2013
Figura 111 – Exibição dos dados selecionados de acordo com o tipo de relatório
Fonte: SIMATEX OM 2013
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
d. Clicar em Imprimir relatório e selecionar Visualizar (figuras 112 e
113) para visualizar o Relatório de Disponibilidade de Material
Permanente (figura 114).
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gestão de material e patrimônio - u6
Figura 114 – Relatório de Disponibilidade de Material Permanente
Fonte: SIMATEX OM 2013
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
b. Selecionar o Tipo de relatório:
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gestão de material e patrimônio - u6
Para gerar o relatório de munições, o responsável pelas munições da OM deverá:
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Figura 118 – Relatório de disponibilidade de munição
Fonte: SIMATEX OM 2013
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gestão de material e patrimônio - u6
Figura 119 – Imprimir relatório
Fonte: SIMATEX OM 2013
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 121 – Relatório de Disponibilidade de Munição
Fonte: SIMATEX OM 2013
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gestão de material e patrimônio - u6
A alteração da situação de disponibilidade de munição é feita
no momento da movimentação do material e o motivo da indis-
ponibilidade é preenchido no cadastro inicial de cada material.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
O Grupo de cada material foi informado quando do preenchi-
mento da ficha do material.
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gestão de material e patrimônio - u6
Figura 125 – Seleção de opção de saída
Fonte: SIMATEX OM 2013
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
4.7 Relatório de Situação de Fardamento
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gestão de material e patrimônio - u6
Figura 128 – Gerar Relatório de Situação de Fardamento
Fonte: SIMATEX OM 2013
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4.8 Relatório de Situação de Estoque
de Material de Consumo
O item MOVIMENTAÇÕES, da
Para emitir o Relatório de Situação de Estoque de Material de Consumo o primeira parte do relatório,
refere-se ao ano selecionado
usuário deve: no formulário, que pode não
a. Clicar na aba Relatório de Situação de Estoque de Material de ser o ano vigente.
O item EXISTÊNCIA, do rela-
Consumo. O sistema exibe a janela com o mesmo nome (figura 131).
tório, refere-se sempre à situ-
b. Selecionar, por meio das opções de filtro, as informações desejadas. ação atual, ou seja, a do ano
vigente, mesmo que se tenha
preenchido no campo Ano
As opções de filtro são:
do formulário outro ano di-
Campo Situação de Estocagem - NÃO ESPECIFICADO, ACIMA DO ferente do atual.
ESTOQUE MÁXIMO, ABAIXO DO ESTOQUE MÍNIMO e EM FALTA;
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gestão de material e patrimônio - u6
c. Clicar em Gerar relatório. O sistema exibe a janela Opções de saída
para que o usuário possa selecionar se deseja imprimir, visualizar ou criar
um arquivo do Relatório de Situação de Estoque de Material de Consu-
mo solicitado (figura 132 e 133).
100
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
O campo Período para pesquisa de consumo permite a seleção de datas
inicial e final. O relatório exibe, dentro desse período, qual a quantidade de
material consumida.
101
gestão de material e patrimônio - u6
As opções de filtro são:
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 136 – Opções de saída
Fonte: SIMATEX OM 2013
103
gestão de material e patrimônio - u6
5 Operação do Sistema SISCOFIS
Objetivo específico
Nos subitens seguintes será descrito como realizar a inclusão em carga e a des-
carga de material e como gerar relatórios de material permanente e de consumo.
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gestão de material e patrimônio - u6
Figura 138 - Movimentar Material
Fonte: SIMATEX OM 2013
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 140 – Lista de materiais já cadastrados
Fonte: SIMATEX OM 2013
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gestão de material e patrimônio - u6
• Clicar no botão [I] para movimentar o material selecionado. Após essa
operação, o sistema exibe a janela Contas previstas. Selecionar a conta
para a qual o material será inserido (ESTOQUE INTERNO ou BENS
MÓVEIS A REPARAR) (figura 142). Depois da confirmação, o material
selecionado vai para o quadro da direita do formulário (figura 143).
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Figura 144 – Motivos para movimentos de material
Fonte: SIMATEX OM 2013
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gestão de material e patrimônio - u6
Figura 145 -
Fonte: SIMATEX OM 2013
Figura 146 -
Fonte: SIMATEX OM 2013
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
O sistema exibe a janela Movimentação de material de consumo e uso
duradouro (figura 147).
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gestão de material e patrimônio - u6
• Dependência – clicar nesse campo para definir para qual dependência
o material deverá dar entrada, a fim de que fique armazenado até a sua
distribuição. O sistema exibe a janela Listar Dependências para que
seja realizada a devida escolha (figura 149). Em regra, é necessário sele-
cionar ALMOXARIFADO – DEPÓSITO. Entretanto, é possível selecionar
quaisquer outros depósitos da OM.
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 151 – Conta selecionada no campo direito da janela
Fonte: SIMATEX OM 2013
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gestão de material e patrimônio - u6
interessante que essa data seja coincidente com o SIAFI, ou seja, o mo-
vimento no SISCOFIS deve ser realizado no mesmo dia da apropriação
da Nota Fiscal ou da Guia no SIAFI. Deve haver um acompanhamento
diário, para que esses dois sistemas estejam compatíveis.
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Figura 154 – Movimentação de material permanente
Fonte: SIMATEX OM 2013
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gestão de material e patrimônio - u6
5.3 Geração de relatório de material permanente
116
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 157 – Relação Material Carga
Fonte: SIMATEX OM 2013
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gestão de material e patrimônio - u6
Figura 159 – Listar Dependências
Fonte: SIMATEX OM 2013
118
Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 161 – Opções de Saída
Fonte: SIMATEX OM 2013
Para se gerar uma relação detalhada (figura 163) o usuário deve seguir os pas-
sos descritos anteriormente. Entretanto, deve selecionar Detalhada no campo
Tipo de relação material carga. Os itens da relação são exibidos separa-
damente, cada um com registro distinto, inclusive com a sua marca, modelo,
número de série e respectivos componentes.
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gestão de material e patrimônio - u6
Figura 163 – Relação detalhada de material carga
Fonte: SIMATEX OM 2013
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 165 – Listar Dependências
Fonte: SIMATEX OM 2013
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gestão de material e patrimônio - u6
Figura 167 – Seleção de militar já cadastrado
Fonte: SIMATEX OM 2013
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 169 – Relatórios de Consumo
Fonte: SIMATEX OM 2013
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gestão de material e patrimônio - u6
Se o objetivo for gerar o relatório de saída de material de
consumo de uma dependência, ao se clicar em Dependência o
aplicativo exibe o formulário Listar Dependências, que permite
a escolha da dependência desejada (figura 171).
f. Selecionar as fichas:
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
Figura 173 – Materiais selecionados para pesquisa estatística
Fonte: SIMATEX OM 2013
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Figura 175 – Opções de Saída
Fonte: SIMATEX OM 2013
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Curso de Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais
6 Bibliografia
Bibliografia complementar
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CCEAD – Coordenação Central de Educação a Distância
Coordenação Geral
Gilda Helena Bernardino de Campos
Gerente de Projetos
José Ricardo Basílio
Equipe CCEAD
Alessandra Muylaert Archer
Alexander Arturo Mera
Ana Luiza Portes
Angela de Araújo Souza
Camila Welikson
Ciléia Fiorotti
Clara Ishikawa
Eduardo Felipe dos Santos Pereira
Eduardo Quental
Frieda Marti
Gabriel Bezerra Neves
Gleilcelene Neri de Brito
Igor de Oliveira Martins
Joel dos Santos Furtado
Luiza Serpa
Luiz Claudio Galvão de Andrade
Luiz Guilherme Roland
Maria Letícia Correia Meliga
Neide Gutman
Romulo Freitas
Ronnald Machado
Simone Bernardo de Castro
Tito Ricardo de Almeida Tortori
Vivianne Elguezabal
EXÉRCITO BRASILEIRO