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UNIVERSIDADE TIRADENTES – UNIT

CLEVER DE SANTANA ROSA

DIEGO GOMES GALRAO

EDUARDO BITENCOURT VIEIRA

ELLÊM RAYSSA DA SILVA CLAUDINO

ANTENAS

ARACAJU SE

2022
CLEVER DE SANTANA ROSA

DIEGO GOMES GALRAO

EDUARDO BITENCOURT VIEIRA

ELLÊM RAYSSA DA SILVA CLAUDINO

ANTENAS

Procedimento experimental apresentado à


disciplina Sistemas de Comunicação
e Telecomunicações, sob orientação
do professor Rodrigues dos Santos.

Aracaju, Maio de 2022.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO …………………………………………………..………………...04
2. OBJETIVOS …………………………………………………………………….…05
2.1 Objetivo Geral …………………………………………………………….….05
2.2 Objetivos Específicos ………………………………………………………05
3. REFERENCIAL TEÓRICO …………………………………………………..…..06
4. TIPOS DE ANTENAS ……………………………………………………….……07
4.1 Antenas de Rádio ………………………………………………………...….08
4.2 Antenas de TV …………………………………………………………….….10
4.3 Antenas de Internet ………………………………………………………....13
4.4 Antenas 5G …………………………………………………………………...21
5. CONCLUSÃO …………………………………………………………………...…22
6. BIBLIOGRAFIA …………………………………………………………………..23
1. INTRODUÇÃO

Na comunicação pela atmosfera, alterações na onda eletromagnética são causadas,


principalmente, por reflexões na superfície terrestre, refrações devido à não
homogeneidade do meio, atenuação causadas pela absorção dos vários
componentes da atmosfera e por bloqueio parcial da onda, difrações por obstáculo
ou pela própria curvatura da terra, variações na amplitude causadas por múltiplos
percursos de propagação, entre outros fatores [2].
Nas proximidades do transmissor, pode-se desconsiderar a contribuição da onda
celeste. À medida que a distância aumenta, a amplitude da onda de superfície vai
diminuindo e a da onda celeste vai tornando-se maior. Em determinada região pode
ocorrer a contribuição das duas ondas. Nesta região, as distâncias percorridas por
elas são diferentes e a resultante é encontrada a partir de uma soma fasorial, uma
vez que os campos chegam com fases diferentes. Com isto, pode resultar em uma
distorção no sinal recuperado após a demodulação [2].
Um sistema de comunicação simples é formado pelos seguintes blocos: Fonte,
transmissor, canal, receptor, destino como mostrado da Figura 1. O transmissor e o
receptor podem ser muito complexos, como no caso dos sistemas de comunicações
digitais.

Figura 1: Diagrama de blocos de um sistema de comunicação.


2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Abordar sobre o tema antenas e apresentar seus diferentes aspectos.

2.2 Objetivos Específicos

● Definir as principais características;


● Apresentar diversos tipos de antenas;
● Trazer Vantagens e Desvantagens
● Demonstrar Aplicações;
3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1. Eletromagnetismo

É o ramo da física que estuda unificadamente os fenômenos da eletricidade e do


magnetismo. Esta teoria baseia-se no conceito de campo eletromagnético, a
interação conjunta entre os campos elétrico e magnético. Tal interação é regida
pelas quatro equações de Maxwell. O campo magnético é resultado do movimento
de cargas elétricas, ou seja, é resultado de corrente elétrica. De maneira
semelhante, a variação de um campo elétrico gera um campo magnético. As ondas
eletromagnéticas são compostas de um campo elétrico e um campo magnético que
oscilam perpendicularmente entre si, e que viajam a uma velocidade da Luz, no
vácuo e, portanto, não precisam de um meio para se propagar [10].
Todas as ondas são, portanto, formadas devido à junção de quatro pontos: a
velocidade, a frequência, o comprimento e a sua amplitude, como mostra a Figura 2.
A primeira, ou seja, a velocidade, pode ser prevista de acordo com o seu meio,
porque é a partir dele que saberemos o quão rápido será propagada.A sua
frequência, portanto, é medida em hertz (Hz) e diz respeito ao tempo que a onda
leva para realizar sua oscilação. Com isso temos o comprimento da onda, que nada
mais é que o espaço que ela leva para cumprir sua oscilação total. Por fim, sua
amplitude está diretamente relacionada com a quantidade de energia necessária
para a criação das ondas e o quanto elas são capazes de transportar [6].

Figura 2: Características da onda.


4. TIPOS DE ANTENAS

Antena é um dispositivo para a radiação ou a recepção de ondas de rádio [8-9], ou


seja, é uma estrutura que é capaz de transmitir e receber sinais utilizando-se do
ambiente como sendo o meio transmissor. Dessa forma, não há necessidade do uso
de linhas de transmissão e guias de onda. Para se entender o funcionamento de
uma antena, é necessário primeiro entender o mecanismo da radiação, o que pode
ser feito por meio das equações de Maxwell. Em seguida, pode-se caracterizar
determinada antena através de seus parâmetros, que darão uma descrição
completa do desempenho da estrutura. Ao se desenvolver as equações de Maxwell,
surgem problemas cuja solução analítica é difícil ou impossível, então é necessário
o uso de métodos numéricos para a caracterização de antenas. Assim, é necessário
modelar a antena para a utilização de um método numérico computacional.

Figura 3: Tipos de antenas.

O modelamento de uma antena permite determinar parâmetros como ganho no


plano de azimute e de elevação, para saber, por exemplo, se a antena será capaz
de fornecer a potência desejada ao receptor. Muitos fatores externos à antena têm
influência e devem ser levados em conta nesse modelo. Como exemplo, alguns
parâmetros da antena podem variar de acordo com a distância que a antena se
encontra do solo. Os métodos convencionais de análise, em sua maioria, não são
capazes de analisar uma antena posicionada muito próxima ao solo, quando
comparado ao comprimento de onda. As antenas em HF, faixa de frequência de
interesse neste trabalho, devem ser modeladas considerando esse fator, pois quase
sempre o solo terá um efeito muito significativo sobre elas [2]

4.1 Antenas de Rádio

Antena de rádio FM; Normalmente usam-se antenas do tipo anel, as quais


operam na faixa de radiofrequência de 30 a 300 MHz. Na rádio FM (Frequência
Modulada), altera-se a frequência das ondas eletromagnéticas emitidas. As ondas
são enviadas até a antena de formato parabólico por cabo coaxial, e em seguida
estas ondas são emitidas para outra antena que deve ser estrategicamente
posicionada para que se encontre o local adequado de posicionamento para que ela
apresente uma cobertura de sinal de qualidade. [1]

Figura - 4: Suporte autoportante e antenas FM

Antenas AM; Nas antenas de transmissão de rádio AM a frequência é de


535 KHz a 1.7 MHz. A antena de rádio do tipo AM constitui-se de uma grande
estrutura, possuindo três aspectos básicos, o mastro ou torre, que tem como
suporte uma base isolante; o solo, pois é nele que existem os fios de transmissão
das informações; e os estais que suportam a torre em pé, neles existem isoladores
de porcelana. Os estais são dispostos em intervalos equivalentes, simétricos. A
torre de sustentação da antena é a própria antena, é usado esse tipo de antena
para AM, pois as ondas são médias. Os fios devem estar dispostos de forma
simétrica.
A rádio AM é mais antiga do que a FM. As primeiras transmissões de rádio
aconteceram em 1906 e a alocação de frequências para a rádio AM ocorreu nos
anos 1920. Nesta época, as rádios e a capacidade dos equipamentos eletrônicos
eram muito limitadas, por isso a rádio AM só captava baixas frequências.
Nas estações de rádio AM usa-se a amplitude modulada para codificar informações.
Na amplitude modulada, a amplitude da onda senoidal (sua voltagem pico-a-pico)
muda. Por exemplo, a onda senoidal produzida pela voz da pessoa é colocada
sobre a onda senoidal do transmissor para variar sua amplitude. A maneira de
modular a voz do radialista nessa onda portadora é variar a amplitude da onda seno
do transmissor. Numa estação AM grande um amplificador amplifica o sinal para
algo perto de 50 mil watts. Então a antena envia as ondas do rádio para o espaço.
[1]
Figura - 5: Antena de rádio AM isoladores em seus estais
4.2 Antenas de TV

As antenas de tv são estruturas utilizadas para receber e transmitir sinais


eletromagnéticos nas frequências UHF e VHF que trabalham nas frequências de 30
a 300 Mhz e 300 Mhz a 3 Ghz respectivamente.
Tendo os seus tipos mais utilizados: Yagi - Uda, Log – Periódica, Painel Dipolo
DMO/ DOC, Painel Dipolo Cruzado ,Painel H (Duplo Delta), Superturnstile
(Batwing), Parabólicas e Slot.
Sendo:

Yagi-uda uma antena direcional utilizada para a captação de rádio, radares e até
mesmo wifi. Utilizada nas frequências de 3 a 3000 MHz.

Figura 6: Antena Yagi-uda.

Elas são constituídas por um dipolo dobrado e por um refletor que está atrás do
dipolo e o diretor que se situa a frente do dipolo.

Log-periódica também uma antena direcional feita para operar em amplas


frequências, podendo se dizer que seria uma evolução da Yagi-uda que combinou
um Yagi para recepção UHF na frente de um LPDA maior para VHF.

Figura 7: Antena Log-periódica.


Elas são feitas com diversos elementos em sua estrutura como dipolo de meia
onda, cada um consistindo de um par de hastes de metal, posicionadas ao longo de
uma lança de suporte ao longo do eixo da antena.

Painel Dipolo sendo uma antena direcional que pode operar nas faixas UHF e VHF,
essas antenas geralmente são feitas com finalidade de atender a necessidade de
emissoras com potência máxima de até 1 Kw.

Figura 8: Antena Painel Dipolo.

Este painel é construído com 4 dipolos de onda completa, feito em aço galvanizado
e alimentações em latão prateado e possuindo um balum.

Painel H ou duplo delta Uma antena direcional criada no intuito de trabalhar em


média e alta potência VHF, normalmente sendo utilizados para arranjos mais
elaborados.

Figura 9: Antena Painel H ou dipolo delta.


Constituída de um elemento radiante e o refletor em forma de grade que são
facilmente detectáveis.

Superturnstile ou batwing Antena conhecida por sua forma geométrica


semelhante a uma borboleta antena criada com finalidade de otimização de arranjos
omnidirecionais.

Figura 10: Antena Superturnstile ou batwing.

Parabólicas utilizadas e conhecidas por todo o mundo, uma antena refletora


comumente utilizada como repetidoras e receptoras de sinal UHF digital.

Figura 11: Antena Parabólica

De forma geométrica tal qual um parabolóide de revolução, para que os feixes


paralelos de radiação se concentrem no seu foco.

Slot antena versátil e econômica construída para a transmissão de sinais nas faixas
VHF UHF dentro de uma gama de níveis de potência, sendo uma das que mais tem
aplicações.
Figura 12: Antena Slot

Constituídas basicamente de uma cavidade de RF com geometria e dimensões


adequadas à ressonância e conformação de diagramas de radiação especificados.

4.3 Antenas de Internet

Antena via satélite

A internet via satélite é um tipo de conexão que não utiliza cabos e não depende de
estruturas físicas como a fibra óptica, por exemplo. Sua transmissão é feita através
de um satélite, de maneira bidirecional, recebendo e enviando dados. Essa
tecnologia nasceu da necessidade de atender às demandas dos usuários de
internet ao redor do mundo, que vivem em áreas mais afastadas, onde a banda
larga e o cabeamento ainda não chegaram. Por não precisar de fios e uma grande
estrutura terrestre, a internet via satélite é boa, e considerada ideal para quem mora
afastado de grandes cidades, em áreas rurais ou litorâneas.
Assim como qualquer serviço banda larga, a internet via satélite também precisa de
algum aparelho na residência do usuário para poder converter o sinal da internet em
dados que o computador possa interpretar. A diferença é que ao utilizar banda larga
através de satélite, você necessita de dois modems (ao invés de apenas um) e
claro, de uma mini antena parabólica [4].
Figura 13: Antena de internet via satélite.

Para a conexão existir, a operadora envia o sinal para o satélite que está fixo na
órbita da terra e, então, o satélite recebe informações da operadora e repassa as
informações novamente ao servidor. Porém, a internet via satélite, pode sofrer
interferências de poluição, chuva e outros fenômenos climáticos, que podem
comprometer a qualidade do sinal. Além disso, ela funciona por franquia de dados,
ou seja, você tem um limite para usar e ao ultrapassá-lo, a velocidade é reduzida ou
cortada [4].
A banda larga via satélite funciona de maneira muito semelhante à ADSL comum.
No entanto, ao invés dos dados passarem por um caminho muito longo, cheio de
cabos, eles são acessados com uma velocidade muito maior visto que o satélite tem
uma conexão direta com a antena que o usuário tem em casa [5].
Figura 14: Modelo básico de como funciona a internet via satélite.

Vantagens da internet via satélite

● Não precisa de cabos: é uma conexão simples, com a informação sendo


transmitida via antena instalada na sua casa e o satélite que fica fixo na
órbita da terra;

● Ideal para quem mora em cidades rurais ou afastadas dos grandes centros:
por não depender de uma estrutura cabeada, que ainda não alcança todo o
país, a internet via satélite é boa opção, por poder ser utilizada de qualquer
lugar;

● Boa velocidade: com uma transmissão bidirecional, ou seja, enviando e


recebendo dados, a internet via satélite é boa para uso doméstico, download
e upload, acessar redes sociais, ver filmes e séries.
Desvantagens da internet via satélite

● Mais caro que as opções mais populares: o valor pode chegar a ser mais
caro que as opções convencionais;

● A conexão oscila de acordo com a condição do tempo: por ter informações


enviadas da antena para o satélite, interferências como fortes chuvas podem
comprometer o sinal;

● Depende da franquia de dados: a conexão via satélite funciona da mesma


maneira que um plano de celular pré-pago, ao acabar os dados contratados
no pacote, a internet terá a velocidade reduzida .

A internet via satélite não se popularizou por diversos motivos. Dentre eles está o
problema do preço, o qual é exorbitante perto dos serviços de internet comum.
Outro grande defeito dessa tecnologia é que qualquer objeto que passe na frente de
sua antena, ou até mesmo quando vai chover, você não consegue mais acessar a
internet.Enfim, há vários motivos para não aderir essa tecnologia, visto que agora há
até a banda larga através da tecnologia 3G que funciona de maneira semelhante,
mas com uma velocidade muito maior [5].

Antena de roteador

Um roteador é um dispositivo que provê a comunicação entre duas ou mais LAN’s,


gerencia o tráfego de uma rede local e controla o acesso aos seus dados, de acordo
com as determinações do administrador da rede. O roteador pode ser uma máquina
dedicada, sendo um equipamento de rede específico para funções de roteamento;
ou pode ser também um software instalado em um computador.
Normalmente, o melhor jeito de posicionar a antena externa é deixando-a reta para
cima, o que fará com que o sinal se espalhe de forma horizontal. Mas se o objetivo é
fazer com que o Wi-Fi chegue em diferentes andares, o ideal é deixar a antena
deitada – assim, as ondas serão disseminadas verticalmente.
As antenas dos roteadores são omnidirecionais ( distribuem sinal para todos os
lados), porém, como é uma onda de rádio, há a tendência de circular para frente e
para baixo. Ou seja, ela não se espalha de maneira uniforme para todos os
sentidos. Além disso, paredes e aparelhos eletrônicos podem atrapalhar a
circulação do Wi- Fi. Por isso, é importante saber o que prejudica e o que ajuda o
sinal transmitido pelo roteador [6].

Figura 15: Roteador

A antena propaga o sinal mais fortemente na direção perpendicular. Isso significa


que, na maior parte das vezes, o ideal é deixá-la reta para cima, com o sinal indo na
horizontal. Isso porque os dispositivos receptores, notebook, celular, smart TV –
normalmente ficam no mesmo plano do roteador. Se você mora em uma casa com
dois andares e não tem repetidor, o ideal é fazer o oposto: colocar a antena deitada.
Assim, o sinal Wi-Fi vai se propagar mais forte para cima e para baixo, pegando os
dois níveis. Se o seu roteador tem mais de uma antena, você ainda pode deixar
uma na vertical e outra na horizontal. Essa dica é interessante para quem mora em
casa com mais de um andar, mas tem muitos dispositivos no mesmo plano do
roteador. Assim, você garante boa propagação de sinal no nível em que há mais
aparelhos, ao mesmo tempo em que impulsiona ondas de Wi-Fi para o outro andar
[7].
Vantagens

● conectar mais dispositivos e gerenciar melhor um número maior de


conexões;
● Velocidade e Simples Instalação;
● Baixo custo.

Desvantagens

● Segurança
● Qualidade de Serviço;
● Interferência.

Antena de internet via rádio

A internet via rádio funciona através das ondas de radiofrequência que carregam o
sinal até o computador. Assim como o rádio comum, precisa de torres de
transmissão e antenas para recepção do sinal. Como as ondas de rádio são
presentes na natureza, a instalação de torres e antenas deve ser feita com muito
cuidado. Não pode haver nenhum obstáculo obstruindo o sinal entre as torres e
antenas. Então não pode haver nenhum prédio por perto. Até mesmo uma
montanha pode trazer interferência ao sinal. Por isso as torres de transmissão são
colocadas nos pontos mais altos [8].
Se você mora em algum lugar remoto ou rural e sem acesso à internet banda larga
à cabo ou fibra óptica, você também pode verificar o sinal de internet via satélite e a
disponibilidade de internet discada na sua região [8].
A internet via rádio consiste na recepção e transmissão de uma conexão banda
larga wireless a partir de um link de internet. Que pode ser adquirido pelo provedor
com uma operadora de telecomunicações ou comprando a conexão de um provedor
já existente. Ou seja, sendo conectado a um roteador de borda e equipamentos de
rádio com frequências licenciadas [9].
Figura 16: Antena de Internet via rádio.

O provedor, após ter adquirido o link de internet, distribui o sinal para seus clientes
onde o serviço será oferecido dentro do perímetro atendido, podendo utilizar sites
de retransmissão nos quais você instala pontos de acesso sem fio para seus
clientes receberem a conexão. Para fazer a distribuição desse link de internet, o
provedor monta uma rede de distribuição através de switches. Na qual a central do
provedor recebe o link por meio do roteador de borda, por exemplo. Assim, se faz
um link PTP (Point to Point) com um rádio, interligando assim o link de internet da
sua central com um link ponto a ponto por meio de um rádio que ofereça a
capacidade necessária de banda para atender a demanda de sua torre [9].
Entre os principais equipamentos utilizados para distribuir o sinal estão: Dispositivos
de rede Access Point, Antenas, Cabo RGC, Pig Tail, Caixa Hermética com Protetor,
Régua, Tomadas e Ventilação. O que influencia no alcance de uma antena de
internet via rádio, é o valor de ganho dBi da antena que possibilita alcançar variadas
distâncias, de 1.000 metros (1km) a 4.000 metros (4km), por exemplo. Assim,
quanto menor o ganho da antena menor será a distância recomendada entre
emissor de sinal e o receptor [9].
Com o uso de um conjunto de antenas e um projeto adequado que considera a
visada, pontos de acesso, repetidoras, quantidade de clientes e região a ser
atendida, a conexão pode cobrir uma grande área com qualidade de conexão [9].

Vantagens da internet via rádio

● Conexão de internet ilimitada e 24h por dia;


● Bom custo-benefício: preços competitivos para acesso à internet;
● Não é conectado à uma linha telefônica, o que barateia ainda mais o serviço;
● Maior alcance de Rede do que outros tipos de internet;
● Boa velocidade de internet.

Desvantagens da internet via rádio


● Probabilidade de má qualidade na instalação;
● Problema de estabilidade no sinal, com interferências em caso de mau
tempo;
● Custo alto do serviço de instalação.
4.4 Antenas 5G

As antenas 5G fazem parte de uma tendência de transformação digital nas


empresas e na sociedade como um todo, contribuindo para encurtar ainda mais
algumas distâncias e transformar o cenário da tecnologia em comunicação de uma
vez por todas. [12]
Com a evolução da tecnologia foi possível estender a velocidade máxima e a média
e velocidade em MB/s de acordo com a tabela 1.

Tabela 1 : velocidade em MB/s nas gerações de banda larga

Tabela 1 : velocidade em MB/s nas gerações de banda larga

Conforme o passar das gerações é notório que há uma relevância muito alta no
acréscimo da velocidade em MB/s, de forma que o aumento da 2 geração para a 3
geração foi de 124%, da terceira para a 3+ um aumento de 107%, porém da 4
geração plus para a quinta geração esse aumento foi de 1000%.
Ou seja, o avanço entre as bandas larga foi de fundamental importância para um
desenvolvimento do IOT.
As antenas 5G, ao contrário das redes tradicionais, são pequenas e podem ser
instaladas em uma grande variedade de lugares, como as fachadas de prédios, os
semáforos, placas e, claro, também as estruturas especialmente designadas para
este fim. Isso quer dizer que as antenas da tecnologia 5G são mais fáceis de serem
implementadas em áreas de baixa densidade populacional, como os ambientes
rurais, acarretando uma grande revolução na conectividade.
O papel do 5G é aumentar a capacidade de tráfego de dados, oferecer uma
conexão mais rápida e alta, mesmo com um maior número de pessoas conectadas.
5. CONCLUSÃO

Conforme o apresentado, foi possível observar o funcionamento e utilização de


diversos tipos de antenas mostrando os lados positivos e negativos de cada uma
assim nos elucidando a melhor ocasião para o uso de cada uma
Também foi possível notar a importância de cada uma em seus respectivos
aspectos.
6. BIBLIOGRAFIA

[ 1 ] Portal do Professor - IDENTIFICANDO OS TIPOS DE ANTENAS (mec.gov.br)

[2] 2013_IsraelFrankeSilva_PauloHenriqueDuartedeMoura.pdf (unb.br)

[3] Internet via satélite é boa? Confira guia completo (zelas.com.br)

[4] Banda Larga via satélite - TecMundo

[5] Saiba como posicionar a antena e em qual local da casa colocar o roteador Wi-Fi
- Notícias (clicrbs.com.br)

[6] Ondas eletromagnéticas - O que são, tipos, características e como calcular


(conhecimentocientifico.com)

[7] Como posicionar antena do roteador corretamente para melhorar o Wi-Fi |


Roteadores | TechTudo

[8] Internet via Rádio: o que é, como funciona e vale a pena?


(portaldeplanos.com.br)

[9] Internet via rádio e o envio do sinal por antenas - Wi2Be

[10] Ondas Mecânicas e Eletromagnéticas - Vamos Estudar Física


(vamosestudarfisica.com)

[11] Conheça 7 modelos diferentes de antenas - (blog.elsys.com.br)

[12] Total de antes no Brasil aumenta em 61% com o 5G (www.poder360.com.br)

[13]Antenas 5G: o que é, avanços e homologação na Anatel (master.org.br)

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